Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINHDOESG 01/06/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes fazem fila quilométrica para conseguir cartão do SUS, em Aparecida de Goiânia
• Mulher de 27 anos morre com suspeita de gripe H1N1, em Porangatu, região norte de Goiás
• Moradores continuam procurando vacina, mesmo com fim de campanha em Itumbiara, em Goiás
• Psiquiatra e escritor Augusto Cury fala sobre a Teoria da Inteligência Multifocal
• Tumores em ratos e camundongos continuam a crescer durante teste com pílula do câncer
• Em 6 anos, 6,5 mil vítimas de estupro


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Pacientes fazem fila quilométrica para conseguir cartão do SUS, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pacientes-fazem-fila-quilometrica-para-conseguir-cartao-do-sus-em-aparecida-de-goiania/5062662/
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Mulher de 27 anos morre com suspeita de gripe H1N1, em Porangatu, região norte de Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mulher-de-27-anos-morre-com-suspeita-de-gripe-h1n1-em-porangatu-regiao-norte-de-goias/5062595/
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Moradores continuam procurando vacina, mesmo com fim de campanha em Itumbiara, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/moradores-continuam-procurando-vacina-mesmo-com-fim-de-campanha-em-itumbiara-em-goias/5062594/
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Psiquiatra e escritor Augusto Cury fala sobre a Teoria da Inteligência Multifocal
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/psiquiatra-e-escritor-augusto-cury-fala-sobre-a-teoria-da-inteligencia-multifocal/5062593/

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O POPULAR

Tumores em ratos e camundongos continuam a crescer durante teste com pílula do câncer

A esperança no potencial terapêutico da fosfoetanolamina, a suposta "pílula do câncer", sofreu um novo revés em testes patrocinados pelo governo federal. Camundongos e ratos com câncer que receberam doses da substância não tiveram nenhuma melhora – os tumores presentes no organismo dos animais continuaram a crescer.
Divulgados no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), os resultados se somam a outros indícios de que a "fosfo", como é chamada, talvez não tenha bom desempenho contra o câncer. Em avaliações anteriores, conduzidas a pedido do ministério e divulgadas em março deste ano, especialistas apontaram que a pílula, desenvolvida e produzida na USP de São Carlos, teria baixo grau de pureza e não seria capaz de matar células tumorais em ensaios in vitro (ou seja, no tubo de ensaio). O único resultado positivo das análises até agora foi a indicação de que a fosfoetanolamina não seria tóxica.
Tais dados foram contestados com veemência pelos pesquisadores que trabalham com a substância, liderados pelo químico Gilberto Chierice.
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Em 6 anos, 6,5 mil vítimas de estupro

Atendimento na rede pública de saúde se restringe a Goiânia. Casos são subnotificados
Elas querem estancar a sangria do estupro. No corpo e na alma. Gritar por socorro. Vencer o silêncio. Sair da subnotificação, latente. Uma por uma. São 6.517 vítimas do crime atendidas em redes públicas de saúde em Goiás, desde 2009. Em todo o Estado, no entanto, elas só encontram atendimento especializado em dois hospitais, ambos em Goiânia.
Na triagem, classificação com cor vermelha. O atendimento prioritário, porém, nem sempre existe na prática. Castiga, sobretudo, as vítimas que moram no interior. Com 246 municípios, Goiás só oferece assistência especializada às vítimas no Hospital Materno Infantil (HMI), ligado à Secretaria Estadual de Saúde (SES), e na Maternidade Dona Iris, administrado pela Prefeitura. Dilaceradas, cerca de 30% das pacientes desistem de acompanhamento depois de verificarem que o estupro não provocou gravidez, segundo o HMI. Entre as mulheres que ficaram grávidas depois de violentadas, 63 pediram autorização para aborto. A cada 10 vítimas que procuram atendimento em Goiás, 8 são do sexo feminino e 2, do sexo masculino, de acordo com dados oficiais. A SES considera que muito mais pessoas já sofreram estupro e, conforme ressalta, as estatísticas estão longe de representar a realidade.
As estatísticas divergem entre os próprios órgãos do governo. Enquanto levantamento da Saúde registra 806 casos em 2015, a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) mostra estatística em seu site com apenas 459, no mesmo período, baseando-se apenas em ocorrências policiais.

63 vítimas de estupro pedem aborto em hospital em Goiânia

O Hospital Materno Infantil (HMI), referência no atendimento a gestantes em Goiânia, fez 43 abortos em vítimas de estupro, entre 2009 e maio de 2016. O total representa 68% dos 63 pedidos de interrupção de gravidez registrados, no período, por mulheres que atestaram a gestação como consequência do crime. A informação é da enfermeira e advogada Rita Leal, diretora do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social (OS) que administra a unidade de saúde.
A especialista explica que os casos de negativa ocorrem após ser comprovada a incompatibilidade entre a idade gestacional e a data do estupro. Se a mulher for casada e tiver dúvida se o filho é do marido ou do estuprador, o hospital também faz um exame de DNA em até 14 semanas, usando o líquido amniótico. “Até 20 semanas pode fazer a interrupção, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde (MS), porque é menos agressivo.”
Se a equipe médica constatar que a gravidez decorre de estupro e está de acordo com as regras do MS, não é necessária decisão judicial para realizar o aborto. “Não é interrupção legal da gravidez”, explica Rita, ressaltando que, nessas situações, o procedimento independe de autorização do juiz.
Diretor jurídico do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Robson Azevedo lamenta os casos de estupro. “Nada justifica tamanha violência bruta que remonta a outros tempos. O médico, como participante do contexto social, tem a obrigação profissional e humana de garantir suporte às vítimas e aos familiares delas”, diz.
A presidente da Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), Ana Lúcia Amorim Boaventura, entende que a vítima de estupro que engravida e decide abortar sofre uma dor em dobro. “Essa vítima passa por duas situações que são bem difíceis de lidar e bastante complicadas, física e psicologicamente”, afirma. “A mulher vítima de estupro tem direito ao abortamento, porque não é fácil ter filho indesejado e fruto da violência”, acrescenta.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação