Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/06/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospital que cobrava por partos feitos pelo SUS é multado em R$ 165 mil, em Goiânia
Paciente de câncer se casa no leito do hospital
Médico que agrediu casal de lésbicas diz que vai processar vítimas

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Hospital que cobrava por partos feitos pelo SUS é multado em R$ 165 mil, em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/hospital-que-cobrava-por-partos-feitos-pelo-sus-e-multado-em-r-165-mil-em-goiania/5099812/

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O POPULAR
Paciente de câncer se casa no leito do hospital
Mulher com leucemia e câncer de pulmão está em tratamento no Hospital das Clínicas há 1 ano e 6 meses. Hoje ela se casa com companheiro dos últimos 8 anos
Maria Oneide de Sousa Pereira com Dário Brito: relacionamento começou após colegas da orquestra dizerem à aposentada que músico gostava dela

Rosana Melo

O sonho de oficializar o casamento com o músico Dário Brito Gonçalves, de 55 anos, será concretizado para a orientadora pedagógica aposentada Maria Oneide de Sousa Pereira, de 56, internada há um ano e meio no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) A cerimônia religiosa, com direito a pequena recepção, acontece às 10h30 no saguão do hospital, e o casamento civil, pouco depois, às 15 horas, também no hospital, sem muitos convidados.
Maria Oneide veio de Barra do Garças, no Mato Grosso, com o Dário, em dezembro de 2014, quando teve o diagnóstico de leucemia e câncer nos pulmões. “Viemos com uma malinha para passar poucos dias, mas o diagnóstico foi de uma doença grave”, contou Maria Oneide.
As idas e vindas dela no hospital para o tratamento do câncer fizeram com que ela ficasse amiga de várias pessoas do corpo de enfermagem. Foi com uma enfermeira chamada Elen que ela desabafou. Por ser evangélica, da Assembleia de Deus, queria ser batizada, mas para isso, deveria casar-se com Dário, sonho que ela achava impossível.
A história foi repassada para outros enfermeiros que se mobilizaram para realizar o sonho da paciente que hoje recebe tratamento paliativo, que dá suporte ao paciente para que viva o mais ativamente possível e sem dor, até a morte. “A maior surpresa da minha vida foi essa, a de me casar com meu amor. Com o casamento poderei ser batizada também”, diz a aposentada. O batismo está marcado para o dia 25, também no Hospital das Clínicas.
Música uniu casal
Dário Brito Gonçalves é conhecido por Abrão no meio musical. Toca arpa. Durante anos, ele e Maria Oneide de Sousa Pereira fizeram parte da Orquestra de Violeiros do Vale do Araguaia. Participavam com os outros músicos de shows em aniversário de cidades, solenidades públicas, em exposições agropecuárias e em várias inaugurações.
Os dois estavam separados e viviam sozinhos. Cada um tem três filhos, mas eles não convivem com o casal, nem entre si. Os filhos do primeiro casamento de Maria Oneide são casados, cada um tem três filhos e moram no Mato Grosso. Dois filhos adolescentes de Dário moram em Barra do Garças e o mais velho, que já é casado, em Brasília (DF).
“Os colegas da orquestra diziam que ele gostava de mim e eu não acreditava. Achava que era só amizade. Depois, fui notando que ele realmente tinha interesse por mim, mas ainda não sabia se ele me amava. Começamos a viajar juntos e a namorar. Ele sempre foi muito zeloso comigo. Ele queria ter casado antes, mas não tivemos a oportunidade”, revelou Maria Oneide.
Segundo ela, Dário é o companheiro de todas as horas nos últimos oito anos, quando resolveram morar juntos. “Foi o amor pela música que nos uniu”, contou Dário, que não saiu mais do lado da companheira.
SOLIDARIEDADE DE ENFERMEIROS
Foi a partir da ação dos profissionais de enfermagem do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) que houve uma mobilização para a organização do casamento da paciente Maria Oneide e Dário. "Nós, profissionais de enfermagem, trabalhamos diretamente com o paciente o tempo todo. Realizar o sonho dessa paciente partiu do corpo de enfermagem da Clínica Cirúrgica do HC", contou o professor Marcos André de Matos, da Faculdade de Enfermagem da UFG.
Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, pessoal administrativo, voluntariado e assistência espiritual preparou a festa para o casal. Foram doadas as roupas dos noivos, as alianças, decoração do hall de entrada do hospital e a recepção rápida que acontece após o casamento religioso. Um pastor evangélico fará a cerimônia, que deve ser rápida. Um juiz de paz vai ao hospital às 15 horas para fazer o casamento civil. Por causa da saúde da noiva, a cerimônia deve ocorrer na enfermaria 8 da Clínica Médica, no segundo andar do Hospital das Clínicas, onde ela está internada. Familiares de outros pacientes foram convidados para o evento.

Solidariedade de enfermeiros

Foi a partir da ação dos profissionais de enfermagem do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) que houve uma mobilização para a organização do casamento da paciente Maria Oneide e Dário. "Nós, profissionais de enfermagem, trabalhamos diretamente com o paciente o tempo todo. Realizar o sonho dessa paciente partiu do corpo de enfermagem da Clínica Cirúrgica do HC", contou o professor Marcos André de Matos, da Faculdade de Enfermagem da UFG. Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, pessoal administrativo, voluntariado e assistência espiritual preparou a festa para o casal. Foram doadas as roupas dos noivos, as alianças, decoração do hall de entrada do hospital e a recepção rápida que acontece após o casamento religioso. Um pastor evangélico fará a cerimônia, que deve ser rápida. Um juiz de paz vai ao hospital às 15 horas para fazer o casamento civil. Por causa da saúde da noiva, a cerimônia deve ocorrer na enfermaria 8 da Clínica Médica, no segundo andar do Hospital das Clínicas, onde ela está internada. Familiares de outros pacientes foram convidados para o evento.
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JORNAL OPÇÃO

Médico que agrediu casal de lésbicas diz que vai processar vítimas

Por Larissa Quixabeira

Depois de dizer que “gays tem que morrer”, Ricardo Dourado afirma que foi ele quem sofreu agressão e que entrará na Justiça contra casal pela divulgação de vídeo
Um vídeo postado no Facebook pela estudante Angélica Santana, 27 anos, mostra o momento em que um homem, identificado como Ricardo Dourado, médico pneumologista em Goiânia, discute com a Angélica e a namorada, a turismóloga Giovana Alves, de 36 anos.
Protagonista da polêmica, Ricardo Dourado disse em entrevista ao Jornal Opção que já contratou um advogado que estuda o caso e entrará na justiça contra o casal. “Agressão foi o que ela fez comigo, me expondo nacionalmente com uma coisa ridícula dessas, usando meu nome como médico colocando uma foto da minha família. Eu posso sofrer agressão de homossexuais na rua”.
Relacionados
O caso ganhou repercussão na mídia depois que o Jornal Opção publicou uma matéria com os vídeos publicados por Angélica no Facebook. “Não fui agressivo hora nenhuma, tirando aquela parte que eu falei sem querer”, disse Dourado, se referindo ao momento do vídeo em que diz que “Gay, veado, tem que matar essa desgraça”.
Dourado disse ainda que elas responderão criminalmente por terem mentido. “Elas disseram que eu mexi com elas, que fui agressivo e que estava armado. Não é verdade. O que houve, foi simplesmente uma discussão de ideias, ninguém se exaltou. Só que ela começou a me agredir e falar um monte de besteiras”.
O vídeo mostra que o médico chama os homossexuais de “aberrações” e fala para a vítima “ir atrás de um homem”. “O mundo não é para isso. As aberrações… Esquece isso. Vai atrás de um homem bom para você e casa, vai ter filho. Isso é o normal. Vocês querem o anormal? Vocês vão lutar… No dia que você pular no rio você nada contra a correnteza.”
Quando questionado o que exatamente elas teriam dito de ofensivo, Dourado respondeu apenas que “isso não interessa. O que interessa é que eu não sou homofóbico”. Ele também se recusou a responder se tinha bebido no dia em que o vídeo foi gravado.
Ricardo Dourado defende que não é nem nunca foi homofóbico, “só não acho certo essa exposição em público”. O médico diz ter se sentido agredido pois “estava em local público, poderia estar com a minha filha menor de idade e isso não é certo. Simplesmente expus o meu posicionamento. Na minha opinião, lugar público não é lugar para ficar se beijando e se pegando”.
Em relato no Facebook, Angélica Santana contou que elas não estavam se beijando e lembrou que, mesmo se estivessem, isso não justificaria a atitude. “Não fui eu quem me expus, não fui. Não estava aos beijos, poderia estar, mas não estava. Apenas foi dito: ‘não encosta nela, ela não quer nada com você’. Poucas palavras, porém suficientes para desabrochar um homofóbico”, escreveu.
Ao Jornal Opção, Dourado contou ainda que não é a primeira vez que teve problemas com casais homossexuais. “Já tive outro aborrecimento parecido, quando estava em uma pousada e tinha um casal homossexual se pegando na piscina, na frente da minha filha que é menor de idade. Isso eu me sinto agredido, desrespeitado. A pessoa faz uma coisa na sua frente para te desrespeitar e você vai aceitar? Opinião cada um tem a sua e as pessoas tem que respeitar”, disse.

Secretaria Municipal de Direitos Humanos repudia ataque homofóbico de médico

Por Bruna Aidar
Órgão emitiu nota criticando homem que agrediu verbalmente casal de lésbicas em posto de Goiânia e marcou ato contra LGBTfobia e em memória das vítimas de Orlando
Depois que veio a público um vídeo em que renomado médico goiano agride verbalmente um casal de lésbicas em um posto de Goiânia, divulgado em primeira mão pelo Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas emitiu nota repudiando o episódio. Segundo o comunicado, a Assessoria Especial LGBT está acompanhando o caso e se disponibiliza para dar apoio ao casal.
O vídeo foi publicado por uma das mulheres agredidas por ele, Angélica Santana, de 27 anos. Ele resolveu insultá-las depois de, segundo conta a vítima, ter oferecido bebidas e começado a tocar em uma das mulheres da mesa e receber como resposta um pedido para que ele não as incomodasse. Frente à recusa, o homem começa a dizer que homossexuais são “aberrações” e que “tem que matar essa desgraça”.
Além de se posicionar contrária à posição do médico, a secretaria também convida para um ato no próximo domingo (19/6), à partir das 17 horas, na Rua 3 com a Avenida Goiás, no Setor Central. Mais que protestar contra a LGBTfobia, o evento também lembrará as vítimas do massacre do último domingo (12) em uma boate gay em Orlando (EUA), que terminou com 50 pessoas mortas.
A nota também ressalta a luta para que a discriminação contra LGBTs. “A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas e a Assessoria Especial LGBT entendem que o Congresso Nacional precisa fazer sua parte, criminalizando a violência sofrida pela população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Brasil”.
O titular da pasta é o ex-prefeito Pedro Wilson (PT).

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação