ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Neurologista tira dúvidas de como não ter dificuldades na hora de dormir
Artigo – Cirurgia plástica em luto
Erro médico provoca sequelas e disparada de processos na Justiça
Hospital universitário de GO recebe R$ 3,3 milhões
Presidente da Associação de Psiquiatria visita Credeq
Ministro da Saúde pede desculpa após dizer que homens trabalham mais
Jornada de Psiquiatria, com o Dr. Mateus Diniz
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Neurologista tira dúvidas de como não ter dificuldades na hora de dormir
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/neurologista-tira-duvidas-de-como-nao-ter-dificuldades-na-hora-de-dormir/5235640/
Esteticista sofre com insônia, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/esteticista-sofre-com-insonia-em-goiania/5235972/
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O POPULAR
Artigo – Cirurgia plástica em luto
É muito justo e natural dizer que a cirurgia plástica mundial está de luto!!! Não é nenhum exagero dizer que o Professor Ivo Pitanguy ombreia, sem qualquer exagero, com nomes como Gillies, Tessier, Skoog, Millard, Converse, Mc Craw, Cronin, Illouz…Trata-se, sem dúvida, de um dos maiores nomes da cirurgia plástica, de todos os tempos!!! Suas contribuições não se limitam somente aos aspectos técnicos da especialidade, como nas operações da mama e tantas outras, mas também na doutrina… na alma e na essência da verdadeira cirurgia plástica, sua grande importância para o ser, individualmente falando e para a comunidade em geral.
O professor Pitanguy conseguiu, certamente como nenhum dos seus pares, e nisto ele foi insuperável, mostrar toda a nobreza, a beleza, a arte e a elegância e, porque não dizer, o charme da cirurgia plástica, sem nunca perder de vista a sua inserção na ciência médica e uma profunda compaixão com o drama humano, em sua condição de ser perecível.
Todos nós, cirurgiões plásticos, devemos cultuar, todos os dias, uma enorme gratidão ao Professor Pitanguy, lembrando sempre dos seus exemplos, de uma elegância culta, mas sempre simples e sensata! Um homem sábio, leve e generoso, que sabia medir e ponderar, como poucos, tudo o que dizia, ensinando com encanto e sem machucar a ninguém.
Neste momento pelo qual passa a cirurgia plástica brasileira (e mundial), a simples menção de seu nome deve inspirar respeito e recolocação, especialmente naqueles que, com atrevimento e ousadia, tentam usurpar e apropriar-se de maneira indébita, do patrimônio construído por nomes geniais da cirurgia plástica mundial, como o de Ivo Pitanguy – motivo de merecido orgulho para o Brasil e o mundo. Descanse em paz, Professor!
Luiz Humberto Garcia de Souza é cirurgião plástico e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Goiás (SBCP-GO)
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FOLHA DE S.PAULO
Erro médico provoca sequelas e disparada de processos na Justiça
O que a aposentada Marina Souza, 86, buscava era uma cirurgia plástica corriqueira para a retirada do excesso de pele nas pálpebras. Mas ela acabou indo para casa com sequelas irreparáveis nas mucosas do nariz e nos lábios -hoje tem que respirar apenas de boca aberta.
Era para eu sair [do hospital] no mesmo dia e tive que ficar mais de uma semana [internada] , conta Marina, que teve seu rosto queimado por um aparelho na operação.
A aposentada foi vítima de um problema que desperta cada vez mais queixas na Justiça e no setor de saúde.
Nos últimos anos, houve crescimento de processos e reclamações por erros médicos identificado pela Folha em pelo menos três esferas diferentes -no Tribunal de Justiça de São Paulo, no Superior Tribunal de Justiça e no Conselho Regional de Medicina.
Os casos que vão ao STJ após recurso em instância inferior subiram 82% de 2010 a 2015, ano com 474 ações. Em 2016, já são 351 até julho.
No TJ paulista, os processos por erros médicos subiram 19% no ano passado em relação a 2014 -e já beiram quatro por dia. No Cremesp, que analisa eventuais sanções aos médicos, a alta foi de 22%.
No caso da aposentada Marina, a Justiça determinou uma indenização de R$ 20 mil.
Os erros médicos são atribuídos por especialistas a uma série de fatores -que vão da formação deficiente em faculdades à falta de fiscalização em procedimentos feitos por clínicas e hospitais.
Especialistas atribuem esse aumento de reclamações e processos à maior exposição do assunto, que incentiva vítimas a buscarem reparações.
GRAVIDEZ E MORTE
Uma ação que chegou ao STJ, em Brasília, foi resultado da morte de Aparecida Kuriyama, em 1998, aos 34 anos, após hemorragia interna.
Ela teve gravidez ectópica -quando um óvulo fecundado se implanta fora do útero, sem chances de sobrevivência. Correndo risco de vida, teve que fazer tratamento com medicamento usado para quimioterapia. A dose aplicada, no entanto, foi excessiva. Aparecida deixou seu marido e um filho, Diogo Kuriyama, com 6 anos na época.
Depois do reconhecimento do erro médico, houve acordo inicial com a maternidade para que fosse paga uma indenização de R$ 20 mil ao pai e igual valor ao garoto, que só receberia a quantia ao completar 18 anos.
O processo foi reaberto após a Promotoria considerar o valor insuficiente. Em fase final no STJ, Diogo reivindica agora mais de 50 vezes a indenização original.
Amor de mãe dinheiro nenhum paga , afirma ele, que completa 24 anos neste domingo (14) e trabalha como cabeleireiro em São Paulo.
Se ela estivesse viva, eu estaria me formando na faculdade. Queria estudar medicina. Não tive minha mãe para me criar , diz.
Neste Dia dos Pais, a filha dele, Isabella, também faz aniversário, de dois anos. É uma data bem gostosa para mim. Mas seria mais gostosa se a avó estivesse aqui para comemorar com a neta.
NEGLIGÊNCIA
Antigamente tinha-se a ideia de que qualquer coisa que ocorresse seria uma fatalidade. Em muitos casos, houve imperícia ou negligência , afirma Alexandre Jubran, advogado de um escritório especializado em saúde.
Ademar Gomes, presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de SP, diz haver maior procura da população por seus direitos . [O erro] não deveria ser considerado culposo [sem intenção], mas como dolo eventual [quando se assume um risco], por causa da imprudência.
SEGURANÇA
Para minimizar os erros que deixam sequelas em pacientes, profissionais da área defendem medidas que incluem ações básicas de higiene, avaliação de estudantes de medicina e certificações e protocolos comparados aos de pilotos de avião.
Segundo Aline Yuri Chibana, presidente da Fundação para Segurança do Paciente, erros médicos costumam ser resultado de várias falhas no atendimento médico. A acreditação das instituições e a adoção de checklists melhoram os processos nos hospitais. É preciso trabalhar mais a cultura de segurança e sair da cultura punitiva.
Como exemplo, ela cita um simples lavar de mãos, não apenas da equipe médica, mas mesmo de visitantes, ou a identificação de pacientes, para evitar, por exemplo, a troca de medicamentos.
São medidas extremamente simples, mas de grande impacto , diz Chibana, que é diretora de qualidade do hospital A. C. Camargo.
A Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) tem trabalhado para capacitar os estabelecimentos a obter um selo de qualidade da ONA (Organização Nacional de Acreditação). Para conseguir a certificação, os estabelecimentos têm que adotar uma série de protocolos de gestão de qualidade.
Para Yussif Ali Mere Júnior, presidente da Fehoesp, trata-se de processo semelhante ao adotado por pilotos de avião. Antes de fazer a decolagem o piloto checa e recheca tudo. Se tiver algo falhando, você sabe qual é o risco.
Em 2013, a Anvisa publicou uma resolução determinando que todos os serviços de saúde no país estabelecessem núcleos de segurança do paciente, com planos que determinassem ações de gestão de risco. Foram estipulados quatro meses para que todos os 8.500 estabelecimentos cadastrados se adequassem. Até julho, apenas 1.277 haviam criado seus núcleos.
Tanto Chibana quanto Ali Mere concordam que uma avaliação dos recém-formados em medicina ajudaria a evitar erros. Mas deve ir muito além do que se faz na OAB. Não pode ser um exame só escrito, tem que ser prático , diz Ali Mere. Proposta do tipo chegou a ser feita pelo Ministério da Educação, mas está sendo revista na gestão Temer (PMDB).
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Segundo resolução da Anvisa
> Identificar, monitorar e comunicar riscos de forma sistmática
> Implementar protocolos do Ministério da Saúde
> Promover a segurança em cirurgias e prescrições de medicamentos
> Identificar o paciente
> Higienizar as mãos
> Tomar medidas para prevenir quedas de pacientes
> Estimular a participação do paciente e dos familiares no atendimento
Fontes: STJ, TJSP, Cremesp e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária (14/09/16)
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BLOG BOA VIDA ONLINE
Jornada de Psiquiatria, com o Dr. Mateus Diniz
A XXII Jornada Centro-Oeste de Psiquiatria e III Jornada Goiana de Psiquiatria já faz parte do calendário dos especialistas nacionais. Esta edição foi especial, em comemoração aos 50 anos da Associação Psiquiátrica de Goiás (APG).
Os eventos, realizados na sede do CREMEGO, trouxeram muitas novidades, com palestrantes de renome nacional e internacional. Profissionais de diferentes áreas de formação falaram sobre temas, como depressão, suicídio, esquizofrenia, transtorno bipolar, psicoterapias, psiquiatria infantil, genética, forense, emergência, transtornos alimentares, sono, neurociência dentre outros.
O Boa Vida Online traz uma entrevista exclusiva com o Psiquiatra e Presidente da APG, Dr. Mateus Diniz. Confira:
Boa Vida Online – Este ano, as jornadas comemoram uma data importante para a psiquiatria em Goiás. O que tivemos de novidades?
Dr. Mateus Diniz – Foi a oportunidade de comemorar e de desfrutar de uma oportunidade única de aprendizado e de atualização da Psiquiatria, a partir da multidisciplinaren nossos convidados. Além dos debates, cursos e mesas-redondas, tivemos a entrega do primeiro Prêmio Salomão Rodrigues Filho de Psiquiatria. O homenageado foi foi o Dr. Abrão Marcos da Silva, um goiano que contribui de forma susbstancial com a Psiquiatria brasileira e goiana. Nós tivemos convidados renomados nacionalmente e internacionalmente e vários temas com abordagem multidisciplinar, como a filósofa Fabiana Rassi, que abordou com maestria a discussão sobre “Suicídio Sob o Olhar da Filosofia”.
Outros exemplos foram os debates sobre depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, entre outros assuntos, em que foram abordados com profissionais de áreas diversas, falando sobre intervenções psicoterápicas, medicamentosas, terapia ocupacional. Por isso, reforço que esse evento foi marcante para todos profissionais da saúde mental.
Boa Vida Online – Esse é o seu último ano, como presidente da AGP. O sucesso dessa Jornada, fecha com chave de ouro a sua gestão?
Dr. Mateus Diniz – Sim, ainda estamos finalizando nosso encontro e já tenha a sensação é de dever cumprido. Conseguimos realizar diversas ações e promover um evento tão amplo e tão importante para a psiquiatria em Goiás, com o maior número de inscritos de todos os anos e com participantes de renome nacional. Agradeço a todos os participantes e colaboradores! Tudo foi perfeito!
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DIÁRIO DA MANHÃ
Hospital universitário de GO recebe R$ 3,3 milhões
Recurso é destinado ao Hospital das Clínicas de Goiás, que complementa os atendimentos ambulatoriais e hospitalares da rede local pelo SUS
O Ministério da Saúde liberou R$ 3,3 milhões destinados a Goiás. O recurso liberado no final de julho é d ircdonado aocusteio tios serviços ambulatoriais e de internações agilizados no Hospital das Clínicas de Goiás que presta atendimentos peloSistema Único de Saúde (SUS) no estada tara todo o Brasil foram destinados RS 137 milhões a 55 hospitais.
O novo montante repassado integra o Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade (Teto MAC), principal rubrica decusteio do Ministério da Saúde, repassada de forma automática e regular. O Teto MAC é o responsável pelo pagamento de procedimentos como consultas, exames. internações c cirurgias.
Os valores repassados correspondem sétima parecia de pagamento do ano a esses estabelecimentos. Com a soma dos novos repasses, já são mais de R$910 milhões em recursos federais empregados no custeio dos hospitais universitários de todo o país neste ano Além do Teto MAC aos hospitais universitários, o Ministério da Saúde destina ainda aporte?« financeiros por meio do lYogni-ma Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários liderais (REHUF). Neste ano já foram mais de R$2:«) milhões. Estados e municípios também podem empregar recursos próprios para custear os procedimentos, assim como as universidades gestoras de cada unidade de ensino.
O ministro da Saúde. Ricardo Kanos, destaca que os repasses para os Hospitais universitários são um compromisso federal para a manutenção e expansão dos atendimentos à população "O Ministério da Saúde tem atenção e cuidado hospital com os Hospitais de ensine», pois sabe que eles são complementares às redes hospitalares e ambulatoriais locais e. em «alguns municípios, são a principal oferta desses serviços", avalia. (14/08/16)
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GOIÁS AGORA
Presidente da Associação de Psiquiatria visita Credeq
O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, e o conselheiro Federal de Medicina, Salomão Rodrigues Filho, visitaram nesta sexta-feira, dia 12, o Credeq Professor Jamil Issy, em Aparecida de Goiânia. A visita foi de apresentação do centro ao presidente da Associação, que veio a Goiânia participar da 12ª Jornada de Psiquiatria do Cremego (Conselho Regional de Medicina de Goiás).
O diretor técnico do Credeq, Tiago Oliveira, apresentou a unidade, que foi inaugurada há pouco mais de um mês e conta com 30 pacientes, todos homens. Enquanto conhecia as dependências da unidade, Antônio Geraldo ouviu detalhes sobre o projeto terapêutico e teve a oportunidade de conversar, ainda que rapidamente, com alguns pacientes e com a musicoterapeuta Fabrícia Santana.
Ao final da visita, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria disse que o Credeq é um modelo para o Brasil, baseado em ciência e sensibilidade social. "Aqui se coloca em prática o que determinam os estudos científicos e é importante que seja entendido e valorizado". Ele avaliou que a proposta terapêutica não deixa o paciente desamparado em nenhum momento e ainda contempla as famílias, uma vez que preserva os vínculos sociais.
Sobre a política de saúde mental vigente no País, ele entende que não se trata de uma política de Estado e sim uma política de governo, permeada de ideologia. O Credeq vai na contramão dessa realidade e se apresenta como uma alternativa no enfrentamento ao uso de álcool e drogas. Uma alternativa excelente, no entendimento de Antônio Silva."Esse serviço tem que ser dominado pela comunidade, para não permitir que acabe. Isso aqui é muito importante", finaliza.
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JORNAL OPÇÃO
Ministro da Saúde pede desculpa após dizer que homens trabalham mais
Por Marcelo Gouveia
O ministro da Saúde do governo interino de Michel Temer (PMDB), Ricardo Barros (PP), emitiu nota, nesta sexta-feira (12/8), se desculpando por uma declaração polêmica que ganhou a imprensa e as redes sociais na última quinta (11).
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Em entrevista coletiva, Barros afirmou que os homens trabalham mais que as mulheres e, por isso, procuram menos atendimento médico. A afirmação foi feita durante evento de lançamento de uma campanha do Ministério da Saúde para sensibilizar a população masculina quanto aos cuidados de sua saúde.
No comunicado, o ministro diz que foi mal interpretado. Segundo ele, sua fala não fazia referência à jornada de trabalho, mas ao número de homens no mercado de trabalho. “Conhecendo o quanto as mulheres trabalham, eu jamais diria que os homens trabalham mais que as mulheres. Quero deixar claro que eu me referia ao número de homens no mercado de trabalho, que ainda é maior”, explica.
“As mulheres, além de trabalhar fora, tem as tarefas de casa, cuidam da família e ainda arrumam tempo para cuidar da saúde. A campanha que lançamos quer espelhar esse exemplo das mulheres”, acrescenta o ministro na nota.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação