Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21/10/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Mães denunciam que médico se recusou a atender crianças em hospital de Itumbiara
Caiado acelera curso de medicina
SBCP-GO lança campanha “Cirurgia Plástica é com cirurgião plástico”
Anvisa proíbe fabricação de medicamento para pacientes com glaucoma
Saúde lança ação nacional de combate à sífilis
Receitas médicas devem ser digitais ou com letra legível, prevê projeto
Mães dizem que médico se negou a atender crianças e abandonou plantão

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Mães denunciam que médico se recusou a atender crianças em hospital de Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/maes-denunciam-que-medico-se-recusou-a-atender-criancas-em-hospital-de-itumbiara/5389730/

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DIÁRIO DA MANHÃ

Caiado acelera curso de medicina
https://impresso.dm.com.br/edicao/20161021/pagina/5

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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE

SBCP-GO lança campanha “Cirurgia Plástica é com cirurgião plástico”

O objetivo da campanha institucional é orientar a sociedade que beleza e saúde são coisas sérias e que cirurgia plástica deve ser feita por cirurgiões plásticos
Por Rosane Cunha, de Goiânia
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO) lançou uma campanha para orientar a população sobre a importância de realizar cirurgias estéticas e reparadoras com cirurgiões plásticos.
A campanha, que tem como tema “Cirurgia Plástica é com cirurgião plástico”, quer mostrar às pessoas que beleza e saúde são coisas sérias e que tanto os procedimentos cirúrgicos quanto os minimamente invasivos exigem cuidados e devem ser realizados por profissionais habilitados, pois qualquer falha pode comprometer os resultados almejados e, principalmente, a saúde e segurança do paciente.
A nova campanha institucional da SBCP-GO inclui a veiculação e anúncios em painéis de LED, triedros e mídia indoor, além das mídias sociais. Em junho, a SBCP-GO havia lançado outra campanha educativa para orientar o público sobre os riscos da realização de “consultas” via Facebook e WhatsApp, da disseminação nas redes sociais de informações sem comprovação científica e para enfatizar a importância de uma boa consulta médica antes da opção pela cirurgia plástica.
A cirurgia plástica é uma especialidade médica que tem em seu patrimônio científico e intelectual a criação, desenvolvimento/aperfeiçoamento de mais de 98% de todas as técnicas e tratamentos dentro da sua área de atuação. Para obter o título de especialista, o médico precisar cursar, além dos seis anos do curso de medicina, mais cinco anos de especialização em cirurgia geral e em cirurgia plástica. O profissional também deve estar inscrito no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e é importante que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
O presidente da SBCP-GO, Luiz Humberto Garcia de Souza, recorda que um levantamento feito pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) revelou que em apenas 2% dos processos relacionados a cirurgias plásticas, em tramitação no órgão, os médicos denunciados eram de fato cirurgiões plásticos. Os 98% restantes eram especialistas em outras áreas da medicina ou médicos sem qualquer especialidade.
Esse índice, segundo ele, reforça a importância da realização de cirurgia plástica com cirurgiões plásticos, um cuidado que se torna ainda mais necessário e urgente nos dias atuais, quando profissionais não médicos também estão se propondo a realizar procedimentos da área da cirurgia plástica.
Atualmente, há 232 cirurgiões plásticos inscritos no Cremego, sendo que 176 deles atuam em Goiânia, onde são realizadas cerca de 25 mil cirurgias plásticas a cada ano. Para saber se um médico é especialista em Cirurgia Plástica, basta consultar o site do Cremego ou o da SBCP.
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HOJE

Anvisa proíbe fabricação de medicamento para pacientes com glaucoma

Órgão proibiu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso em todo o território nacional do medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em resolução publicada hoje (20) no Diário Oficial da União, proibiu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso em todo o território nacional do medicamento Glucosamina Condroitina cápsulas. O medicamento é indicado por pacientes com glaucoma.

De acordo com a resolução, a medida é de interesse sanitário, pois a sua fabricação é por empresa desconhecida que não consta do cadastro da Anvisa.
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Saúde lança ação nacional de combate à sífilis

O foco é detectar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar tanto a gestante como o parceiro para imediato tratamento com penicilina

O Ministério da Saúde lançou ontem (20) uma ação nacional de combate à sífilis. A proposta é mobilizar gestores e profissionais de saúde sobre a importância da detecção e do tratamento da doença durante o pré-natal. O anúncio foi feito durante reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas).

Na ocasião, o governo federal e 19 associações e conselhos de saúde assinaram uma carta compromisso estabelecendo ações estratégicas para a redução da sífilis congênita no país com prazo previsto de um ano. O foco é detectar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar tanto a gestante como o parceiro para imediato tratamento com penicilina.

De acordo com o ministério, a estratégia prevê, entre outros aspectos: o incentivo à realização do pré-natal precoce no primeiro trimestre da gestação; a ampliação do diagnóstico por meio de testes rápidos; o tratamento oportuno para a gestante e seu parceiro; e o incentivo à administração de penicilina benzatina (único medicamento seguro e eficaz na prevenção da sífilis congênita).

Campanha

Ainda durante a reunião, a pasta apresentou campanha publicitária a ser veiculada em mídias sociais chamando atenção para ações de prevenção à sífilis. “Nosso objetivo é reunir a sociedade no esforço de combate à sífilis. Assim, poderemos incentivar a testarem principalmente as grávidas para evitar a transmissão vertical da doença. Trazemos soluções factíveis no compromisso que assinamos hoje”, avaliou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Detecção

A detecção da sífilis, de acordo com o ministério, é feita atualmente no Brasil por meio de testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). No caso das gestantes, a indicação da realização do teste rápido ocorre já na primeira consulta do pré-natal – daí a importância de conscientizar mães e parceiros a iniciar o acompanhamento no primeiro trimestre da gravidez.

“Um grande desafio é o início precoce, já que culturalmente as mulheres tendem a procurar o médico apenas quando a barriga aparece, o que diminui as chances de cura da sífilis para a mãe e facilita a transmissão da doença para o bebê”, disse a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken.

Manual

Outra ação lançada pela pasta durante o evento trata do Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis, que tem como objetivo orientar e subsidiar profissionais de saúde da atenção básica na realização da testagem para a doença. O material apresenta fluxogramas para o diagnóstico seguro da infecção, permitindo que profissionais e serviços de saúde selecionem o que mais se adequa à sua realidade local.

Boletim epidemiológico

No Brasil, todos os tipos de sífilis são de notificação obrigatória há pelo menos cinco anos. Dados do último boletim epidemiológico, referentes aos anos de 2014 e 2015, indicam que a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%; a sífilis em gestantes, de 20,9%; e a sífilis congênita, de 19%.

Em 2015, foram notificados 65.878 casos de sífilis adquirida no país. No mesmo período, a taxa de detecção foi de 42,7 casos para cada 100 mil habitantes, sendo a maioria em homens – 136.835 casos (60,1%). No período de 2010 a junho de 2016, foi registrado um total de 227.663 casos de sífilis adquirida.

Entre gestantes, em 2015, a taxa de detecção da sífilis foi de 11,2 casos para cada mil nascidos vivos, considerando um total de 33.365 casos da doença. Já de janeiro de 2005 a junho de 2016, foram notificados 169.546 casos. Com relação à sífilis congênita (em bebês), em 2015, foram registrados 19.228 casos – uma taxa de incidência de 6,5 para cada mil nascidos vivos.

Acesso à penicilina

Apesar de reconhecida na Assembleia Mundial da Saúde como essencial para o controle da transmissão vertical da sífilis, a penicilina benzatina apresenta, desde 2014, um quadro de desabastecimento em diversos países devido à falta de matéria-prima para a produção.

Este ano, o governo brasileiro, em caráter emergencial, adquiriu 2,7 milhões de frascos do medicamento, com prioridade na prescrição para grávidas e seus parceiros. Numa tentativa de assegurar o tratamento às grávidas, a pasta publicou a Resolução nº 3161/2011 permitindo que a administração da droga seja feita também por equipes de enfermagem.
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PORTAL G1/GOIÁS
Receitas médicas devem ser digitais ou com letra legível, prevê projeto

Objetivo é evitar que caligrafia ruim resulte na venda de remédios errados.
População aprova medida em Goiânia; Cremego diz que medida é ineficaz.
Um projeto aprovado na Câmera de Vereadores de Goiânia prevê que as receitas médicas precisam ser digitadas ou escritas em letras legíveis. O objetivo é evitar que sejam vendidas medicações erradas devido às caligrafias ruins e, assim, garantir que os pacientes consigam entender como devem tomar os remédios. Farmacêuticos e clientes ouvidos pelo G1 Goiásapoiam medida. Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) diz que a lei é ineficaz.
O vereador Welington Peixoto (PMDB), autor do projeto, disse que teve a ideia durante visita a bairros da capital. “A cada 15 dias passo em vários setores com um gabinete itinerante, fazendo atendimentos médicos, e a população reclamava das letras dos médicos, que não conseguiam entender nada. Apresentei o projeto de lei, que encontrou muita resistência, ficou dois anos tramitando”, disse.
A medida também exige que sejam colocadas informações completas sobre os medicamentos, o paciente, o profissional que o atendeu, endereço e telefone dos dois, forma de uso e dosagem do produto. Para o parlamentar, a medida vai ajudar as pessoas a entender como devem tomar o medicamento e também evitar que sejam vendidos remédios por engano. “Às vezes, o farmacêutico está acostumado com a letra de um médico, acha que é um medicamento, mas na realidade é outro, e isso pode ser muito prejudicial”, contou.
Além disso, Peixoto contou que vai lutar para que sejam dadas condições para que os médicos da rede pública consigam fazer as receitas de maneira digital. O objetivo é cobrar da administração municipal que sejam instalados computadores nos postos de saúde com impressoras.
Em caso de descumprimento, o projeto aprovado prevê multa e até cassação do alvará da clínica onde o profissional atua.

Em nota, o Cremego considera o projeto ineficaz, pois o Código de Ética Médica já proíbe a prescrição de forma ilegível, também exigindo a identificação do médico e seu número de registro do Conselho Regional de Medicina nas receitas. Entre as sanções estão desde a advertência até a cassação do exercício profissional.
Com relação à crítica do conselho, o vereador rebate: “Pode criticar, mas é um alerta de que é preciso mudar esse comportamento. É também um alerta para a população poder cobrar do médico uma receita mais legível”.
Agora, o projeto espera a sanção do prefeito Paulo Garcia (PT).
Aprovação
Nas farmácias, os farmacêuticos e clientes ouvidos pelo G1 elogiaram a medida. “Eu acho ótimo, porque em muitas receitas você lê e não entende nada. O médico fala na hora, mas você esquece e fica com medo quando chega à farmácia de pegar algum remédio errado. E isso pode ser fatal. Não entendo por que fazem esses rabiscos. Nem se por de cabeça pra baixo dá para ler”, disse a aposentada Juslei Macedo, de 65 anos.
O farmacêutico Maurício Alves Sobrinho trabalha na área há mais de 20 anos e diz já ter visto muitas letras ruins. “Já mandei paciente voltar ao médico e pedir outra receita porque eu não consegui entender o remédio que estava prescrito”, conta.
Ele relata que o projeto vai ajudar muito os farmacêuticos, que criaram até um grupo em um aplicativo de mensagens para se unir com o objetivo de decifrar caligrafias muito complicadas. “Tem gente que tira uma foto da receita, posta e pede ajuda para entender o que está escrito”, explica.
Além de aprovar o projeto do vereador, Maurício ainda aponta outra solução para o problema de receitas ilegíveis e até mesmo falsas. “Tinha que ter um sistema em que os médicos digitassem a prescrição, o CPF do paciente, salvasse e eu, aqui na farmácia, pudesse digitar o CPF do paciente e já ver todos os dados, o remédio que precisa, a dosagem”, sugeriu.
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Mães dizem que médico se negou a atender crianças e abandonou plantão

Mulher conta que filho estava com febre alta, mas foi ignorado pelo pediatra.
Polícia Civil apura o que aconteceu em hospital municipal de Itumbiara.

Mães denunciam que um pediatra se recusou a atender crianças no Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara, no sul goiano. Uma delas afirma que o filho de 10 anos estava com febre alta, dor de cabeça, vomitando e, mesmo assim, não foi avaliado pelo profissional durante o plantão. A Polícia Civil investiga o caso.
“O médico se recusou a atender o pessoal que estava lá. Foi embora, meu menino estava com 39,5°C de febre. Ele passou, a enfermeira chamou, pediu para ele olhar o menino. Ele falou que não ia atender, que não precisava daquilo lá e simplesmente foi embora, pegou a mala dele e foi embora”, declarou a mulher que não quer se identificar.
Outra paciente que também não conseguiu atendimento registrou boletim de ocorrência contra o médico Evandro Ribeiro. O delegado regional de Itumbiara, Giuliane Nascimento, apura o caso.
“Já aconteceram outras [denúncias], mas, como em todos os casos, a Polícia Civil tem muita prudência ao investigar esse tipo de ocorrência porque temos que averiguar o que levou o profissional da saúde efetivamente a deixar o seu posto de trabalho, se foi de forma justificada ou injustificada”, disse.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que vai se reunir para analisar qual decisão será tomada em relação ao médico. Procurado pela reportagem da TV Anhanguera, o pediatra preferiu não se pronunciar sobre a reclamação das pacientes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação