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DESTAQUES
Criança depende de ajuda para fazer cirurgia na visão, em Goiânia
MP arquiva inquérito sobre supostas irregularidades na gestão do Credeq
Mulher que morreu após endoscopia no DF teve lesão no fígado, diz laudo
IMLs em todo o país sofrem com carência de pessoal e equipamentos, diz CFM
Câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil
Vacina contra a dengue é indicada para quem já teve a doença
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Criança depende de ajuda para fazer cirurgia na visão, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/crianca-depende-de-ajuda-para-fazer-cirurgia-na-visao-em-goiania/5417027/
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A REDAÇÃO
MP arquiva inquérito sobre supostas irregularidades na gestão do Credeq
Goiânia – O Ministério Público de Goiás arquivou o inquérito civil público que investigava supostas irregularidades no repasse e no volume de recursos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) à Organização Social Associação Comunidade Luz da Vida, responsável por gerir e operar o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (CREDEQ), em Aparecida de Goiânia. O MP questionava o fato do empreendimento público receber recursos apesar de não estar funcionamento.
As investigações concluíram por “inexistência de elementos de informação que indiquem indícios de conduta ímproba". O inquérito foi instaurado em junho deste ano pelo promotor Fernando Aurvalle Krebs, da 57ª Promotoria de Justiça de Goiânia. De acordo com Krebs à época, a SES teria repassado o valor de R$ 7.780.581,05 à OS Luz da Vida para pagamento de serviços que não teriam sido prestados.
O MP determinou o arquivamento do procedimento alegando que todos os procedimentos administrativos e financeiros adotados tanto pela SES, quanto a Associação Comunidade Luz da Vida estão em conformidade com a legislação.
Para embasar as suspeitas, a Promotoria de Patrimônio Público, considerou informações do Portal Goiás Transparente, a partir de 2014, quando a OS receberia valores da SES, por meio do Fundo Estadual de Saúde (FES). Os levantamentos evidenciaram transferências de R$ 1.773.105,38 em 2014, de R$ 3.402.385,60 em 2015 e de R$ 2.075,96 até 5 de junho de 2016.
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PORTAL G1/DF
Mulher que morreu após endoscopia no DF teve lesão no fígado, diz laudo
Outros exames vão constatar se morte tem relação com procedimento. Método injeta gás em paciente; caso é investigado pela polícia e pelo CRM.
A mulher que morreu após uma endoscopia em uma clínica do Sudoeste, no Distrito Federal, no último dia 19, teve uma hemorragia provocada por uma lesão no fígado, aponta o laudo do Instituto Médico Legal (IML). Os peritos aguardam outros exames para indicar se essa foi a causa da morte e se o problema ocorreu durante o procedimento.
Jaqueline Ferreira de Almeida, de 32 anos, se submeteu a uma técnica que injeta uma substância no estômago de pacientes que já se submeteram à cirurgia bariátrica mas voltaram a ganhar peso. O procedimento é feito em ambulatório e costuma ter recuperação rápida.
"Na verdade o laudo mostra que houve no minimo imperícia, negligência, imprudência com grave erro medico e aponta também situações onde a causa mortis da Jaqueline poderia ter sido identificada a tempo de um socorro eficaz", afirma o advogado da família, Renato Borges Rezende.
Jaqueline era casada e tinha uma filha de 1 ano. Segundo o marido dela, Valderi Brito, a paciente ficou 12 horas na clínica até ser transferida para uma emergência de hospital. Ela morreu horas depois.
"Não tomaram atitude nenhuma com relação ao que estava acontecendo. As pessoas ligavam umas para as outras. Eu, totalmente leigo, só olhava e confiava que tava tudo bem."
A família chegou a questionar o médico, Lucas Seixas, sobre possíveis erros durante o procedimento. Segundo Brito, a resposta foi de que a paciente não expelia o gás injetado.
A reportagem da TV Globo não conseguiu contato com o médico no consultório nem no celular dele. Anteriormente, ele disse que fez tudo o que estava ao alcance.
O marido afirma que os exames da mulher estavam em dia. A gente quer esclarecimentos, buscar o que realmente aconteceu. Por que se demorou a dar um atendimento, uma atenção maior ao caso dela?
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), que investiga a morte. O Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) também apura o que houve. A direção do conselho não se pronunciou, alegando sigilo na apuração. A Justiça analisa a morte de outra paciente do mesmo médico, em situação semelhante.
Ligação gravada
O marido de Jaqueline disse que questionou o médico enquanto Jaqueline ainda estava na UTI. No telefonema, gravado pela família, Seixas afirma que só descobriu um rompimento no intestino da paciente quando chegou ao centro cirúrgico.
O intestino ficou tao distendido, tão distendida a barriga assim, que aquele ponto, naquele ponto não aguentou e [faz um som para indicar o rompimento], para aliviar […] Eu acho que estava muito distendido, todinho, e possivelmente deve ter rompido do final da tarde para cá. […] Eu só esperei ressuscitar e fui para o centro cirúrgico. Não sabia onde era. Mas sabia que tinha um problema , consta no áudio.
Me desculpe, eu não queria que isso fosse assim não. Queria que ela estivesse hoje com você, sua filha. Eu vou fazer o possível. Mas assim, eu não posso fazer mais do que eu tenho conhecimento. Estou arrasado, arrasado , afirma Seixas em outra parte da ligação. Naquele momento, Jaqueline ainda estava viva.
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PORTAL EBC
IMLs em todo o país sofrem com carência de pessoal e equipamentos, diz CFM
Os institutos médico-legais (IMLs) funcionam atualmente em todos os estados brasileiros e somam mais de 381 unidades no país – 35 nas capitais, 29 em regiões metropolitanas e 317 no interior. Os números, entretanto, não significam acesso de qualidade da população a esse tipo de serviço, segundo levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e obtido com exclusividade pela Agência Brasil .
O diagnóstico apresentado pelo órgão inclui pontos que chamam a atenção, como a carência de pessoal, de equipamentos mínimos e também de ponta e de capacitação. O levantamento constatou ainda a falta de diversos serviços. Nas unidades de criminalística das capitais, por exemplo, os piores déficits se concentram nos serviços de psicopatologia (ausentes em 70%), psicologia (ausentes em 59%) e radiologia (ausentes em 52%).
Em entrevista à Agência Brasil , a especialista em Medicina Legal e Perícia Médica, membro da câmara técnica do CFMdedicada ao tema, Rosylane Mercês Rocha, lembrou que o IMLs são responsáveis por realizar exames periciais em cadáveres de indivíduos que morreram vítimas de algum tipo de violência e também em pessoas vivas vinculadas a um registro de ocorrência junto à polícia civil, sejam elas vítimas ou acusadas.
"O que mais chama atenção no estudo é a necessidade de pessoal, ou seja, a contratação de concurso público para ampliar as equipes de perito. Há também a parte tecnológica e a necessidade de se investir em aparelhos e, claro, na capacitação para o manuseio desses aparelhos e de novas tecnologias", explicou.
Interiorização
Rosylane destacou que o acesso a serviços de IML não está interiorizado no Brasil e que o país carece de mais unidades em praticamente todos os estados para prestar atendimento adequado. O estudo mostra que o Amazonas, apesar do tamanho, conta com apenas um IML, localizado na capital, Manaus. Acre, Alagoas e Maranhão também integram a lista de estados onde há o que ela chama de vazio de serviços .
"Algumas unidades são excelentes, como o IML de Fortaleza. Mas essa não é a realidade do país, que é caótica. Não há a mínima condição de trabalho, como câmara frigorífica que seja adequada à manutenção de corpos. No Rio de Janeiro, em junho deste ano, funcionários do IML tiveram que transportar corpos para Caxias e Novas Iguaçu porque a câmara estava quebrada e não tinham onde colocar os cadáveres. Isso é muito básico dentro do serviço .
Serviços
A especialista lembrou que os resultados de provas periciais auxiliam as polícias de todo o país a desvendar crimes e mortes violentas. Para ela, os IMLs prestam um grande serviço para a população, seja sob o aspecto legal, social e também epidemiológico. "É uma área de capital importância, mas que precisa de investimento em pessoal, compra de equipamentos como aparelhos para estudo genético, tomógrafos e para ressonância. Isso além de uma série de insumos, reagentes e material cirúrgico para realização de necrópsia", concluiu.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Câncer de próstata mata um homem a cada 40 minutos no Brasil
Mais de 61 mil novos casos desta espécie de tumor devem ser registrados no País em 2016, segundo Instituto Nacional do Câncer
A edição deste ano da campanha Novembro Azul vai ampliar sua abordagem – com o mote "De novembro a novembro azul – movimento permanente pela saúde integral do homem", a ação vai orientar sobre o câncer de próstata e também alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde.
Criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A proposta do instituto este ano é, com a campanha já consolidada no Brasil, passar a alertar sobre os cuidados com a saúdeintegral do homem, mobilizando a população masculina para que se torne protagonista de sua história e responsável por sua própria qualidade de vida, em diferentes fases da vida.
Atividades
Durante o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.
Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.
Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as seguintes hashtags: #novembroazul #denovembroanovembroazul #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no portal do Instituto Lado a Lado pela Vida.
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O HOJE
Vacina contra a dengue é indicada para quem já teve a doença
Infectologista explica como e para quem funciona a vacina que age na prevenção contra a dengue
ELISAMA XIMENES
As campanhas contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são focos nos Estados que ocupam o Cerrado. A dengue, por sua incidência maior, é a principal combatida, e o surgimento de uma vacina que previna o seu contágio vem a calhar. A vacina chegou ao Laboratório Atalaia em agosto deste ano. O instrumento de imunização contra a doença, no entanto, funciona para quem já pegou o vírus uma vez. Dessa maneira, ela funciona para evitar que o paciente tenha complicações maiores, em um segundo contágio, além de prevenir um novo aparecimento da doença.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a incidência de dengue no Brasil aumentou 30 vezes nos últimos 50 anos. De acordo com as estimativas do órgão, 50 milhões de casos da doença e 2,5 bilhões de mortes, em decorrência dessa infecção, são esperados por ano. Nos três primeiros meses do ano, 143.731 suspeitas da doença foram notificadas no Estado de Goiás. Ainda, de acordo com os dados, 65.684 dos casos foram confirmados.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, a incidência da doença aumentou em 18,4%. Em 2015, o estado bateu recorde de notificações, totalizando 182 mil registros, 91 mil casos confirmados e 76 mortes.
De acordo com a médica e infectologista Kelly Oliveira, do Laboratório Atalaia, a vacina é produzida com o vírus atenuado para estimular a produção de anticorpos.
"Além disso, essa medicação protege o corpo contra os quatro tipos da doença. Vale lembrar que todas as quatro variações estão em circulação no Brasil, portanto podese contrair a doença até quatro vezes", explica a médica.
A prioridade da criação da vacina para quem já teve a doença uma vez justifica-se no fato de que o segundo contágio pode causar um quadro mais grave à saúde do indivíduo. "Em casos avançados, pode resultar na dengue hemorrágica, aumentando o risco de morte", informa a infectologista.
A vacina é composta por três doses, que devem ser aplicadas a cada seis meses. Apesar de o processo de imunização já se iniciar a partir da primeira dose, a médica reforça que a eficácia se dá, de fato, somente após a terceira dose. "É indicado que se continue a prevenção costumeira ao mosquito, com o uso de repelentes, por exemplo, mesmo para aqueles que já estão vacinados", reforça Kelly. Ela lembra que, apesar de a vacina prevenir o contágio da dengue, o Aedes aegypti ainda pode transmitir a zika e a chikungunya.
A vacina é recomendada para pessoas com idade entre 9 e 45 anos. Entretanto ela é restrita para gestantes, mulheres que estão amamentando e pessoas com doenças imunológicas. As últimas ocorrem quando o sistema imunológico, responsável por proteger o organismo de infecções, não funciona corretamente ou é debilitado, deixando a pessoa mais suscetível à contração de doenças.
Assim, como a vacina funciona com um vírus atenuado, o organismo dessa pessoa não daria conta de combatê-lo da maneira esperada, e poderia ocasionar em um novo aparecimento da doença e não na sua prevenção.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação