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DESTAQUES
Com mais gente e menos recursos, saúde pública terá ano desafiador
Crer precisa de doações e voluntários para ajudar no atendimento, em GO
Ministério lança publicações com exemplos bem-sucedidos em assistência à saúde
Uso do metacril afetou 17 mil pessoas, diz pesquisa
Dezembro tem cor laranja para conscientizar sobre câncer de pele
FOLHA ON-LINE
Com mais gente e menos recursos, saúde pública terá ano desafiador
Cláudia Collucci
Diante de um cenário de crise econômica e de perda de postos de trabalho formais, um dos grandes desafios para o SUS (Sistema Único de Saúde) nos próximos anos será o seu financiamento e a sua sustentabilidade. Em 2016, quase 2 milhões de brasileiros perderam seus planos de saúde e passaram a utilizar a já abarrotada rede pública.
E há um temor adicional de que a Proposta de Emenda à Constituição que limita o aumento dos gastos federais por até 20 anos, aprovada na última terça (13), reduza ainda mais os recursos da saúde.
O texto restringe o crescimento das despesas do governo federal à inflação do ano anterior. Ocorre que a inflação do setor é, tradicionalmente, o dobro do índice oficial. Soma-se a isso o fato de que o sistema público de saúde é cronicamente subfinanciado.
Apenas 48% das despesas totais com saúde no Brasil são públicas. O restante (52%) é gasto privado, das famílias e das empresas. Na Inglaterra, que também tem um sistema de saúde universal, 85% do total é público.
Entidades do setor alertam que em 2017 estarão em risco programas já implantados, como a estruturação das redes de atenção à saúde prioritárias (cegonha, saúde mental, atenção às urgências e emergências, às doenças crônicas e às pessoas com deficiência). O governo federal nega.
Com mais gente e menos recursos, estão previstas mais filas de espera para exames e consultas, mais superlotação nas emergências, mais escassez de recursos nas unidades de saúde, mais falta de leitos.
Fora a questão do financiamento, o SUS já sofre o impacto da mudança demográfica e, consequentemente, do aumento de doenças crônicas, que demandam mais gastos.
Em 20 anos, o número de idosos deve quase dobrar, passando dos atuais de 24,9 milhões para 48,9 milhões de habitante. A população com 80 anos ou mais aumentará em mais de 150% –para 8,8 milhões.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) projeta que, em 2030, as principais causas de mortalidade no mundo não serão mais as doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares, e sim o câncer, que tem um custo de tratamento altíssimo.
Além das doenças crônicas, o país vê aumentar sua carga de doenças infecciosas. Está em curso uma nova epidemia de sífilis, que parecia coisa do passado.
O Brasil também deve entrar em 2017 com um novo recorde de arboviroses. Até setembro, casos de dengue, zika e chikungunya somavam 1,86 milhão. Pelas projeções mais conservadoras, o ano será encerrado com mais de 2 milhões de casos.
Muita gente torce para que 2016 acabe logo. Mas, na saúde pública, não há sinal algum de que dias melhores virão em 2017.
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PORTAL G1/GOIÁS
Crer precisa de doações e voluntários para ajudar no atendimento, em GO
Referência no país, unidade atende pessoas com quatro tipos de deficiência. Entre itens necessários estão fraldas geriátricas e cadeiras de rodas.
Com o intuito de ajudar os quase dois mil pacientes atendidos diariamente, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, mantém uma área específica para o cadastro de voluntários e recebimento de doações. O hospital é referência no tratamento de pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual.
De acordo com a responsável pelo setor, Márcia Nunes, os itens mais necessários são fraldas descartáveis geriátricas, alimentos não perecíveis, roupas, calçados e brinquedos. Tudo é guardado em um depósito, separado e distribuído conforme a necessidade.
O G1 Goiás publica este mês uma série de reportagens sobre como ajudar instituições de caridade de Goiás.
Além disso, também podem ser doados equipamentos usados na recuperação dos pacientes, como cadeiras de rodas, muletas e andadores. A unidade empresta esses materiais em regime de comodato para os pacientes que seguem o tratamento em casa.
Márcia também coordena os voluntários. Atualmente nós temos 83 pessoas cadastradas. Elas passam por um treinamento e são direcionadas para as mais diversas áreas. São 4 horas de trabalho uma vez por semana , explica.
A encarregada destaca ainda que o trabalho tem cunho apenas de levar solidariedade aos pacientes. Podem ser voluntários pessoas de 18 a 85 anos. Não aceitamos, por exemplo, estudantes que precisam de horas complementares. Aqui é um trabalho de harmonização pelo simples prazer de ajudar , salienta.
Paciente e voluntária
Há 8 anos, a dona de casa Marcélia Fernandes, de 47, chegou ao Crer para se recuperar de um acidente de carro que vitimou o namorado e uma amiga. Ela sofreu uma lesão na coluna e ficou paraplégica. As idas diárias ao hospital para frequentar a academia e a arteterapia fizeram crescer a vontade de ajudar outras pessoas em situação semelhante.
Por isso, em 2012, ela se transformou em voluntária. Atualmente, cuida da sala de espera ampliada, disponível principalmente a pacientes que chegam do interior do estado e às vezes precisam passar o dia na unidade. O local conta com berços para crianças, várias cadeiras e uma cozinha, onde são servidos lanches para os pacientes.
Comecei trazendo um bolo, um cafezinho e fui gostando. Muitas pessoas aqui precisam de ajuda, não têm o que comer. É bom vir também porque me ajuda a não ficar lamentando em casa e para ajudar a manter a cabeça ativa , diz.
Marcélia mora com um filho, de 22 anos, próximo do hospital. No Crer, ela também aprendeu a fazer artesanato, cuja algumas peças são vendidas por ela para ajudar no orçamento de casa.
Estrutura
Inaugurado em 2002 e localizado no Setor Negrão de Lima, o Crer possui mais de 33 mil m² de área construída. São 136 leitos de internação – com capacidade para dois pacientes cada -, 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de oito salas cirúrgicas e sete locais para terapias.
Em 14 anos de atividades, o hospital já realizou mais de 12,6 milhões de procedimentos e 983 mil consultas. Ao todo, 1,4 mil funcionários trabalham no local, que atende exclusivamente via Sistema Único de Saúde (SUS).
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer)O que doar: fraldas descartáveis geriátricas, alimentos não perecíveis, roupas, calçados, brinquedos, cadeiras de rodas, andadores e muletas. Endereço: Avenida Vereador José Monteiro, nº 1.655, Setor Negrão de LimaInformações: (62) 3232-3232
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministério lança publicações com exemplos bem-sucedidos em assistência à saúde
São 11 livros que reúnem as melhores evidências científicas sobre problemas de saúde. Ano que vem, está prevista nova coletânea, com edital de R$ 500 mil
Gestores públicos do país terão à disposição uma série de publicações que incluem a descrição de um problema de saúde, opções viáveis para resolver os problemas e estratégias para a implementação dessas opções. Trata-se do I Volume de sínteses de evidências para políticas de saúde, uma coletânea que reúne 11 livros que abordam a prática clínica, gestão dos serviços e sistemas de saúde e formulação de políticas públicas, em linguagem dirigida aos gestores de saúde. São temas como falciforme; tuberculose entre população em situação de rua; hipertensão; cardiopatias congênitas; controle do diabetes; mortalidade perinatal. Os livros, são resultados da primeira chamada pública EVIPNet Brasil, que ocorreu em 2014. Uma segunda chamada será realizada no próximo ano em projetos de políticas informadas por evidências.
No edital de 2014 foram disponibilizados R$ 400 mil para projetos que contribuíssem para o fortalecimento do SUS e a integração entre a pesquisa e a tomada de decisão em saúde. Ao todo, foram selecionados 10 grupos de trabalho. Entre os temas em destaque: melhorando o cuidado de adolescentes com doença falciforme; adesão ao tratamento de tuberculose pela população em situação de rua e promovendo o desenvolvimento na primeira infância.
Para 2017, o segundo edital prevê R$ 500 mil para elaboração de sínteses que contribuam para a implementação e monitoramento de políticas nos diferentes níveis da organização pública de saúde. O anúncio foi feito, pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman durante a abertura nesta terça-feira, (13), do I Encontro Nacional da Rede para Políticas Informadas por Evidências, EVIPNet Brasil, em Brasília. As inscrições estarão disponíveis na internet de 23 de janeiro a 24 de fevereiro. Edital disponível em brasil.evipnet.org.
A Rede para Políticas Informadas por Evidências (Evidence- Informed Policy Network – EVIPNet) é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em conjunto com representações regionais e Ministérios da Saúde dos países membros. No Brasil, a rede é coordenada pela Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. Atualmente, o Brasil é o país que mais produz sínteses informadas por evidências no Mundo dentro da rede.
PRÊMIO – Ainda durante o I Encontro Nacional da Rede para Políticas Informadas por Evidências, EVIPNet Brasil, em Brasília, ocorreu a cerimônia de entrega da 15ªEdição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2016. O Prêmio tem como objetivo reconhecer o mérito científico dos pesquisadores, e a iniciativa amplia a divulgação dos resultados das pesquisas, favorecendo sua incorporação pelos serviços públicos de saúde.
Criado em 2002, esta edição premiou 20 pesquisadores divididos entre as seguintes categorias: trabalho publicado; tese de doutorado; dissertação de mestrado e monografia de especialização ou residência. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman entregou a premiação aos primeiros lugares de cada categoria, que receberam entre R$ 15 e R$ 50 mil, dependendo da categoria.
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AGÊNCIA ESTADO
Uso do metacril afetou 17 mil pessoas, diz pesquisa
Usado como modelador facial e corporal, produto provocou deformidades e outras complicações, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Muito utilizado para preenchimento e modelagem facial e corporal, o polimetilmetacrilato (pMmA), também conhecido como metacril ou bio-plastia, provocou deformidades e complicações em cerca de 17 mil pacientes de todo o País, segundo pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBPC-SP) e obtida pelo Estado.
Essa é a estimativa do número de pacientes que precisaram recorrer a cirurgiões plásticos a fim de corrigir sequelas deixadas pelo produto no período de um ano, entre maio de 2015 e de 2016, conforme a pesquisa feita pela SBPC-SP com 300 especialistas brasileiros.
O PMMA é um produto sintético composto por microesferas de acrílico aplicado por meio de cânulas, sob anestesia
local. Os riscos do uso do produto ganharam atenção no final de 2014, quando a modelo An-dressa Urach foi internada em estado grave com uma infecção nos glúteos e coxas causada pelo uso de metacril e hidrogel, outro produto usado para preenchimento corporal.
"Como é formado por mi-croesferas, o PMMA se espalha pelo tecido da região após ser aplicado e, por ser um corpo estranho, costuma causar uma reação que produz nódulos e deformidades. O problema maior é que o quadro é quase insolúvel porque, para extrair o produto, é preciso retirar tecido sadio em volta. É como tentar tirar cola aplicada sobre uma esponja", diz Luis Henrique Ishida, presidente da SBCP-SP.
Ele relata que, além de ser usado como modelador para glú-teos e coxas, o produto tem sido aplicado no rosto para o preenchimento de rugas. "Quando ocorrem complicações, são necessárias pelo menos duas cirurgias para tentar minimizar o problema, mas a região não volta a ser como era. Além disso, há pessoas que podem ter infecções graves ou reações alérgicas que precisarão ser tratadas com corticoides para o resto da vida", diz o especialista, que pede que a substância seja banida para fins estéticos. "Ela começou a ser usada para corrigir deformidades de pacientes HIV positivos. Mesmo nesses casos os resultados não são os melhores."
Barato. Médicos dizem que a opção pelo metacril ganhou adeptos pelo custo inferior a outros procedimentos estéticos. Enquanto uma sessão de aplicação de ácido hialurônico custa R$ 2 mil, a de PMMA vale cerca
de R$ 900 e nem sempre é feita por médicos. Na internet, é possível encontrar clínicas de estética, consultórios odontológicos e até salões de beleza oferecendo o procedimento.
A psicóloga Dulcinéa Ferraz, de 50 anos, foi uma das vítimas do uso do polimetilmetacrilato. Em 2010, ela procurou uma clínica de São José dos Campos,
onde mora, para fazer o preenchimento de uma ruga profunda acima da boca. A médica indicou a bioplastia para a marca de expressão e também para dar volume aos lábios. "Em nenhum momento ela me explicou que havia riscos."
Dois anos depois, Dulcinéa passou a notar um inchaço e o aparecimento de feridas e nódulos na boca. "Eu parecia um índio botocudo tamanho o inchaço da minha boca. Fiz duas cirurgias, tomei medicamentos, mas dava uma melhorada e depois voltava. Minha autoestima deixou de existir, não queria mais sair de casa." Em 2015, a psicóloga fez uma plástica para a retirada de parte do produto. "Não saiu tudo, mas estou melhor."
Anvisa alerta para uso indiscriminado
• Questionada sobre a regulamentação do uso do polimetilmetacrilato no País, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, para fins estéticos, tanto a procedência do produto quanto a capacitação do profissional devem ser observados pelos pacientes. "A orientação do paciente deve ser completa, de modo a permitir sua livre escolha de submeter-se, ou não, ao procedimento. Os estabelecimentos devem possuir condições hígidas e ser devidamente equipados", informou a agência. O uso do produto em procedimentos reparadores, como para pacientes com lipodistrofia causada pelo tratamento contra o HIV, deve ser feito em unidades de SAÚDE credenciadas..
• Manifestações
"O Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica já se manifestaram sobre o assunto, condenando sua utilização indiscriminada."
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AGÊNCIA BRASIL
Dezembro tem cor laranja para conscientizar sobre câncer de pele
Paula Laboissière
Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove a campanha Dezembro Laranja. Diante da chegada do verão, a proposta é conscientizar a população sobre a necessidade do combate e prevenção do câncer de pele.
Para participar, basta acessar o site da campanha e compartilhar o conteúdo nas redes sociais, utilizando as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol. Também é possível alterar a foto de perfil no Facebook e no Twitter usando o aplicativo da campanha.
De acordo com a Sociedade de Dermatologia, o diagnóstico precoce do câncer de pele é fundamental para o sucesso do tratamento. A campanha reforça, portanto, a necessidade das chamadas atitudes fotoprotetoras de fácil execução no dia a dia do brasileiro.
Monumentos iluminados
Diversos pontos turísticos e monumentos em todo o país ganharam iluminação especial com a cor da campanha em pontos centrais das cidades no intuito de reforçar que o câncer da pele pode ser prevenido.
No Rio de Janeiro, o Bondinho Pão de Açúcar foi o primeiro monumento a abraçar a causa. No último dia 1º, além de se “vestir” de laranja, o local recebeu artistas, médicos e outros convidados para o lançamento da campanha, que contou com a presença da bateria da Escola de Samba Portela.
O Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, a Pinacoteca Benedicto Calixto, em São Paulo, a Ponte Newton Navarro, no Rio Grande do Norte e o estádio Beira Rio, no Rio Grande do Sul também se uniram no combate ao câncer da pele durante o Dezembro Laranja.
Super Protetor
O mascote Super Protetor é a estrela de um desenho animado lançado pela SBD para disseminar o Dezembro Laranja de forma descontraída e consciente a adultos e crianças. Ele tem como armas de proteção capa, óculos escuros e protetor solar, além de um relógio para avisá-lo qual o melhor horário para tomar banho de sol.
O desenho aborda situações do cotidiano e reforça a necessidade de fotoproteção no dia a dia, principalmente entre crianças e adolescentes. A entidade alerta que os efeitos nocivos do sol estão diretamente relacionados a intensidade da exposição solar desde a infância, sendo cumulativos e irreversíveis.
Cenário
Em 2016, a SBD, junto com o DataFolha, divulgou pesquisa inédita que imprime a radiografia do hábito de exposição solar do brasileiro. O estudo traz dados considerados alarmantes pelos dermatologistas:
– 106 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer – 70% da população acima de 16 anos
– 63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia
– 6 milhões de brasileiros adultos (mais de 4% da população) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago
Dados do Instituto Nacional de Câncer estimam que, em 2016, foram contabilizados cerca de 176 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos de câncer registrados no país são os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama.
Já a Organização Mundial da Saúde prevê que, no ano 2030, haverá no mundo 27 milhões de casos novos de câncer, com 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação