Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21 a 24/04/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Começa vacinação contra a gripe para idosos em Goiânia
Artigo – Especialidades médicas
Vagas não acompanham leitos
Caiado pede a médicos em formação maior participação na política
Médico é preso acusado de abusar sexualmente de pacientes dentro de consultório
Goiana é considerada pela Time uma das maiores personalidades globais
Justiça inocenta médica acusada de matar pacientes em UTI de hospital de Curitiba
Médica inocentada por mortes em UTI receberá indenização milionária de hospital
Ouvidoria da ANS divulga o seu Relatório de Atividades em 2016


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Começa vacinação contra a gripe para idosos em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/comeca-vacinacao-contra-a-gripe-para-idosos-em-goiania/5821659/
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O POPULAR

Artigo – Especialidades médicas

Em uma volta rápida por Goiânia e outras cidades ou em qualquer acesso à internet. logo nos deparamos com uma grande e crescente oferta de cursos de pós-graduação na área da saúde e, especificamente, na área médica. Ministrados por diversas instituições, os cursos propõem a formação médica em áreas, como cardiologia, pediatria, clínica médica e tantas outras.
E é neste ponto que chamamos a atenção da classe médica. Ninguém nega a importância da qualificação, da atualização e da educação continuada dos médicos. Longe disso. Na área da saúde, a educação continuada se faz extremamente necessária.
O que é preciso deixar claro a todos os médicos e também à população que busca os serviços destes profissionais é que a conclusão de curso de pós-graduação não confere ao aluno o título de especialista na área. Ou seja: o certificado emitido por um curso de pós-graduação lato sensunão dá ao médico o direito de registrar-se em um Conselho Regional de Medicina (CRM) como especialista nem em área de atuação de uma especialidade.
Assim, o médico que conclui esses cursos não poderá divulgar que é especialista ou que está habilitado em uma determinada área de atuação. A divulgação da conclusão das pós-graduações também não deve nem pode ser feita de forma que induza o paciente a acreditar que o médico tem especialidade na área.
Em medicina, a conquista do título de especialista passa pelo cumprimento de requisitos, como a conclusão de residência médica credenciada e a aprovação em provas de título. Os cursos de pós-graduação lato sensu são exclusivamente de qualificação acadêmica e não profissional. Indevidamente, algumas empresas que oferecem esses cursos associam a pós-graduação à qualificação do profissional como especialista, uma propaganda enganosa à qual os médicos precisam estar atentos.
A população também precisa estar atenta ao buscar um especialista e verificar se a especialidade anunciada figura no rol definido pela Resolução CFM Nº 2.149/2016, que homologa a relação das 54 especialidades e 57 áreas de atuação médicas reconhecidas pela Comissão Mista de Especialidades.
Medicina estética, ortomolecular e outras que possam ser apresentadas como novidades e diferenciais do profissional não fazem parte desta lista. Uma forma de a população saber se a especialidade é reconhecida e se o médico é habilitado é verificar se o profissional tem o registro no CRM, o que pode ser consultado nos sites dos Conselhos.

Leonardo Mariano Reis – Presidente do Conselho Regional de Medicinado Estado de Goiás (Cremego)
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Vagas não acompanham leitos

Enquanto a capacidade dos hospitais da rede estadual aumentou 90,8% de 2012 a 2016, oferta para a Central de Regulação de Goiânia cresceu apenas 29,9%, segundo dados das secretarias
0 aumento do número de leitos nos hospitais da rede estadual não resultou em crescimento na oferta de vagas para a Central de Regulação da capital, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Enquanto a quantidade de leitos cresceu 90,8% de 2012 a 2016, período em que os hospitais estaduais passaram a ser geridos por organizações sociais, a oferta de vagas subiu 29,9%.
Segundo o coordenador técnico do Complexo de Regulação da SES, Genésio Pereira, os leitos que não parecem no espelho da Central de Regulação do município não estão ociosos. Eles estão sendo ocupados por pessoas que recorrem aos hospitais diretamente e, como as unidades são da categoria porta aberta, eles ocupam os leitos sem passar pela regulação. "Apesar de depois entrarem no sistema", informa o coordenador.
De acordo com Pereira, dos leitos que foram acrescidos às unidades nos últimos anos, principalmente nos hospitais de urgências – o Hugo teve um crescimento de mais de 50% no numero de vagas e o Hugol aumentou sua capacidade em 200% de 2015 para 2016 – muitos ainda não foram habilitados no Ministério da Saúde e por isso não estão disponíveis para regulação. Segundo ele, o processo de habilitação no ministério está lento por falta de dotação orçamentária; ou seja, o governo federal não tem recurso para pagar pelos novos leitos e a habilitação só pode ser feita se houver dotação orçamentária. "Por isso não podemos disponibilizar para o sistema", informa o coordenador.
Mas é justamente nos hospitais de urgências que ocorre a maior defasagem entre capacidade e oferta de leitos. Dos 377 leitos do Hugo, apenas 267 estão disponíveis no sistema de regulação do município; no Hugol a diferença é ainda maior, apenas 149 dos 645 estavam relacionados no sistema em 2016. Nas demais unidades, a oferta de vagas é mais próxima da capacidade do hospital. O HGG, de acordo com os dados, ocupou todas as vagas em 2016,231 das 234. Da mesma forma o HDT, que tem 113 leitos e ofertou 110. Já o Hospital Materno Infantil tem uma defasagem grande também; das 177,131 estão disponíveis para a regulação.
O custo da internação dos leitos não habilitados pelo Ministério da Saúde e que não parecem no sistema de regulação municipal é pago pelo Estado, segundo o coordenador. Ele garante que a rede hospitalar estadual supera a meta de ocupação de leitos preconizada pelo ministério; mais de 85% nas UTIs e de 20% a 25% nos demais leitos.
Mais oferta em UTIs para o sistema
O sistema de regulação de Goiânia recebeu 93 novas vagas de UTIs de 2012 a 2016, segundo dados da Central de Regulação da SMS. Eram 124 leitos e, em 2016, passaram para 217. O crescimento é resultado do aumento de 20 novos leitos de UTI no Hugo, que ocorreu no ano passado, e o crescimento de 31 novos leitos no HGG, registrado em 2015 e 2016. Só o Hugol, que começou a funcionar em 2015, somou 43 novos leitos de UTI ao sistema. O Hospital Materno Infantil perdeu uma UTI nesse período.
Já os leitos obstétricos permaneceram em 2016 no mesmo patamar que se encontravam em 2012. Eram 42 vagas e atualmente também são 42 leitos disponíveis para essa especialidade. Os leitos pediátricos aumentaram em dez leitos com a entrada do Hugol no sistema, que dispõe de dez vagas. Já o leito cirúrgico teve um acréscimo de 75 vagas, sendo que 60 estão no Hugol.
Segundo o coordenador do Complexo de Regulação da SES, Genésio Pereira, as unidades de saúde da rede estadual são construídas em estruturas muito antigas que não permitem a expansão. Ele dá exemplo do Hospital Materno Infantil, cujo prédio só permite dois andares e não há áreas contíguas disponíveis para a expansão nem vertical nem horizontal. "Diante disso, estamos investindo na melhoria do atendimento", afirma o coordenador.
Quando há possibilidade, como ocorreu no Hospital de Urgência de Anápolis (Huana), o Estado vem promovendo a expansão, afirma Pereira. De 2012 a 2016 o número de leitos do Huana subiu de 84 para 106.
Em sentido contrário, o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) teve sua capacidade reduzida de 109 para 96 leitos.
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A REDAÇÃO
Caiado pede a médicos em formação maior participação na política

O senador Ronaldo Caiado (DEM) participou em Goiânia da abertura do 2º Congresso Goiano de Escolas Médicas (Cesmed) e 1º Congresso Goiano de Estudantes de Medicina (Cgmed). Na ocasião, o goiano destacou que a valorização da saúde e da profissão de médico no Brasil passa pela necessidade de os estudantes e profissionais se envolverem mais ativamente nas decisões políticas.
Ao lado do deputado federal Henrique Mandetta (DEM), do presidente do Conselho Federal de Medicina (CRF), Carlos Vital, e do ex-presidente do Cremego, Salomão Rodrigues, o senador falou aos estudantes dos desafios que enfrentarão ao ingressarem na profissão.
A saúde no Brasil tem sido vítima de constantes agressões, com uma rede sucateada, falta de leitos médicos e campanhas difamatórias. Fico feliz de ver que estudantes como os de hoje estão se abrindo para discutir política em seus congressos para mudar sua realidade no futuro e não ficar à mercê de decisões políticas ideológicas , explicou.
Para o parlamentar, a única via de mudanças profundas na área da saúde é a maior participação da classe no Congresso Nacional. O que faltava na Medicina eram médicos exercitando a cidadania e se conscientizando da necessidade de eleger seus representantes. Vamos definir a política a partir de agora , convidou.
O médico Salomão Rodrigues elencou as diversas agressões sofridas pela classe nos últimos anos, como mudanças no Ato Médico, os programas Mais Médicos e Mais Especialistas e a abertura indiscriminada de escolas de Medicina. Só vejo um caminho para mudar esse quadro: participação política , decretou.
Ao remontar as bases filosóficas da Medicina e o seu histórico, o deputado Mandetta também ressaltou a importância do engajamento da classe. Antes ninguém se atentava para esta necessidade. Nunca participamos no período da redemocratização de qualquer atividade que não fosse classista. O resultado é esse que vimos nos últimos anos , afirmou.
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JORNAL OPÇÃO

Médico é preso acusado de abusar sexualmente de pacientes dentro de consultório

Por Larissa Quixabeira

Vítimas registraram ocorrência policial após sofrerem constrangimentos e abusos durante exame clínico para retirada de carteira de motorista

A Polícia Civil do Estado de Goiás prendeu nesta sexta-feira (21/4) o médico suspeito de violação sexual dentro de consultório médico, em Valparaíso, entorno do Distrito Federal. Ao menos duas vítimas denunciaram o profissional, que teve a prisão preventiva cumprida pela Delegacia da Mulher (Deam) da Delegacia Regional de Valparaíso. A Polícia Civil não divulgou o nome do suspeito.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Ísis Leal, as vítimas F.R.M (20 anos) e C.M.P (43 anos) foram ao consultório do médico para fazer exames de retirada e renovação de CNH e relataram que, durante a consulta, foram tocadas de forma libidinosa pelo médico.
As vítimas relataram carinhos na cintura, massagem no pescoço, toque nos seios, entre outros constrangimentos. O médico teria afirmado que poderia tocá-las daquela forma em razão de sua profissão, sob o argumento de que se tratava de um exame geral.
Indignadas com a situação, as vítimas registraram ocorrência policial. A delegada Ísis Leal solicita que possíveis demais vítimas procurem a Deam de Valparaíso ou entrem em contato por meio dos telefones (61) 3629-8246 ou 197.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Goiana é considerada pela Time uma das maiores personalidades globais
Médica Celina Turchi descobriu a relação entre a microcefalia e o vírus da zika

Um fato raro para a ciência brasileira: a médica brasileira Celina Turchi, natural de Goiânia, especialista em doenças infecciosas da Fiocruz Pernambuco, foi eleita uma das personalidades mais importantes do mundo em 2017 pela revista americana “Time”. A escolha ocorreu nesta quinta-feira, 21.
Em 2016, ela já tinha sido escolhida como uma das dez cientistas mais importantes de 2016 pela revista “Nature” devido à pesquisa que descobriu a relação entre a microcefalia e o vírus da zika.
A cientista é irmã de Maria Zaira Turchi, presidente da Fundação de Amparo e Pesquisa de Goiás (Fapeg),
Celina se formou na  Universidade Federal de Goiás (UFG) e defendeu mestrado na London School of Hygiene & Tropical Medicine. O doutorado foi apresentado na USP.
A cientista goiana entrou na lista como “pioneira” ao lado de outro brasileiro – o jogador Neymar, atacante do Barcelona.
A listagem indica também o papa Francisco, o presidente americano Donald Trump, o líder russo Vladimir Putin, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.
Celina é apresentada no ranking pelo médico americano Tom Frieden, ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
A médica é descrita como “apaixonada, motivada e um modelo do tipo de liderança global e de colaboração necessárias para a proteção da saúde humana”.
Celina comparou junto à sua equipe  a relação do vírus zika com a microcefalia.
Sua ação contrariou parte da comunidade médica, que não acreditava em sua tese.
A médica goiana formou então uma força-tarefa de epidemiologistas, especialistas em doenças infecciosas, pediatras, neurologistas e biólogos especializados em reprodução e conseguiu provar sua hipótese.
“Nem no meu pior pesadelo eu imaginei uma epidemia de microcefalia em bebês”, disse a pesquisadora em entrevista à “Nature”.
A pesquisadora disse que o contato dentro da rede de especialistas formada por ela permitiu produzir evidências suficientes para ligar a infecção por zika e a doença no primeiro trimestre da gravidez.
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O GLOBO
Justiça inocenta médica acusada de matar pacientes em UTI de hospital de Curitiba

Médica ainda ganhou indenização no valor de R$ 4 milhões da Justiça do Trabalho

RIO – A médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de provocar mortes de pacientes que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba, foi inocentada pela Justiça, nesta quinta-feira. A decisão foi dada pelo juiz Daniel Surdi Avellar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba. Virgínia foi presa em 2013, junto com outros sete funcionários da UTI. Ela chefiava o setor.
Em uma rede social, o advogado da médica, Elias Mattar Assad, comemorou a decisão da Justiça.
Caso desafio: Absolvida a médica Virgínia Helena do Hospital Evangélico de Curitiba! Importância do direito de defesa. Sem ele não há Justiça e sem Justiça não há democracia nem estado de direito! Neste caso criminal, os que menos sabiam foram os que mais acusaram! JUSTIÇA! , escreveu.
A médica e sete pessoas da equipe foram acusadas de terem abreviado a vida de oito pacientes para que leitos da unidade fossem liberados. Além da inocência, a defesa da médica sustentou a tese de que não havia provas da existência de qualquer fato criminoso. A tese foi acolhida e, segundo a defesa, o magistrado julgou improcedente/inadmissível a denúncia, absolveu sumariamente e impronunciou a médica entendendo que o processo deve ser encerrado, sem necessidade de julgamento popular .
Ainda de acordo com nota divulgada pela defesa da profissional de saúde, o Conselho Regional de Medicina também inocentou Virgínia. Além da vitória na decisão, a médica ganhou uma indenização na Justiça do Trabalho no valor de R$ 4 milhões, que terá que ser pago pelo hospital.
Além de Virgínia Souza, foram inocentados Edison Anselmo da Silva Junior, Maria Israela Cortez Boccato, Patricia Cristina Goveia, Anderson de Freitas e Lais da Rosa Groff.
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GAZETA WEB

Médica inocentada por mortes em UTI receberá indenização milionária de hospital
Hospital Evangélico foi condenado na Justiça do Trabalho a pagar R$ 4 milhões à médica Virgínia Soares de Souza

Hospital Evangélico de Curitiba foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 4 milhões à médica Virgínia Soares de Souza, que foi inocentada em primeira instância da acusação de matar pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ação trabalhista foi movida porque ela deixou de trabalhar no hospital, logo que saiu da cadeia, após cumprir prisão em caráter preventivo, quando as denúncias foram feitas pela polícia.
Embora Virgínia tenha vencido o processo em primeira instância, ela ainda não recebeu os valores, pois o hospital recorreu da decisão.
De acordo com o advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad, Virgínia nunca mais atuou como médica. Ele acredita que ela jamais voltará a atender pacientes. Não creio que ela volte pelas conversas que tivemos. Eu gostaria que o que restou dela voltasse , afirmou.
Virgínia trabalhou por 25 anos no Hospital Evangélico. Em 2013, ela chefiava uma das UTIs do hospital. Naquele ano, a média e mais sete colegas foram presos, devido às suspeitas de que eles atuariam para antecipar a morte de pacientes internados no hospital. Um dos objetivos, segundo a denúncia, era a liberação de vagas para novos pacientes. Segundo as investigações, as mortes sob suspeita aconteceram entre 2006 e 2013.
Inocência
Na sexta-feira (20), o juiz Daniel Surdi Avellar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, decidiu inocentar Virgínia e os colegas das acusações feitas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). O magistrado considerou que as provas apresentadas pelos promotores não eram conclusivas quanto a culpa dos réus. Avellar disse ainda que as testemunhas de acusação se mostraram confusas e deram depoimentos contraditórios e nebulosos. Com a decisão, eles não devem ser levados ao Júri Popular.
O MP-PR, porém, contesta a avaliação do juiz e diz que vai recorrer. Nós queremos efetivamente, por meio do recurso, demonstrar que esse caso deve ser julgado pela sociedade. Porque casos graves aconteceram lá, nós temos absoluta certeza disso, e que houve sim antecipação das mortes , afirmou o promotor Paulo Lima.
Caso o Tribunal de Justiça aceite o recurso da promotoria, os oito citados nas investigações ainda podem responder pelos supostos crimes pelos quais foram acusados. A decisão, contudo, caberá aos desembargadores que vão analisar o caso em segunda instância.
Assad, no entanto, está confiante de que conseguirá manter a decisão em primeira instância. Neste caso, o Conselho Regional de Medicina, por suas câmaras técnicas, analisou cada linha de todos os prontuários e chegou à conclusão de que ela apenas praticou a incompreendida medicina intensiva. As pessoas que morreram naquela UTI morreram. Morreram dos efeitos deletérios de suas próprias doenças , afirmou o advogado.
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PORTAL SEGS.COM.BR

Ouvidoria da ANS divulga o seu Relatório de Atividades em 2016

A Ouvidoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou o seu Relatório de Atividades 2016 em cumprimento ao rol de atribuições a que está comprometida, como disposto no Decreto nº 3.327/2000 e na Resolução Regimental nº 1/2017. Ao longo de 2016, a Ouvidoria da ANS recebeu 8.338 manifestações de beneficiários de planos de saúde e da sociedade em geral, confirmando sua missão de representar o cidadão e garantir que as manifestações sobre os serviços prestados pela agência reguladora sejam apreciadas de forma independente e imparcial.

Do total de demandas recebidas, 8.139 foram pertinentes à ANS. Praticamente a totalidade (8.094) foi finalizada dentro do exercício 2016, e as restantes (45) se encontram em análise para finalização este ano. Com isso, a Ouvidoria da ANS atingiu um índice de resolubilidade de 99,4%.

Análise das demandas

As demandas recebidas pelos canais da Ouvidoria com temática pertinente à ANS são classificadas em “Não Propriamente de Ouvidoria” e “Próprias de Ouvidoria”, integrando a última categoria apenas as demandas que se relacionam com o desempenho e o processo de trabalho da ANS.

O ano de 2016 contou com 6.443 demandas “Não Propriamente de Ouvidoria” e 1.696 “Próprias de Ouvidoria”. A significativa diferença é motivada pelo grande número de manifestações de beneficiários de planos de saúde em face de suas respectivas operadoras, cujo canal apropriado de atendimento na ANS é a Central de Atendimento (Disque ANS, Formulário Eletrônico e atendimento presencial nos Núcleos da Agência), e não a Ouvidoria.

Em relação aos temas das manifestações “Próprias de Ouvidoria”, os atendimentos prestados pela ANS (Disque ANS, Fale com a ANS, Portal ANS, Notificação de Intermediação Preliminar – NIP, Atendimento dos núcleos e DiopeResponde) foram os mais demandados, com 35,3% do total; seguidos de manifestações sobre os seguintes temas: administrativos (23,2%), rol de procedimentos (10,3%), reajuste (9,2%), sistemas da ANS (4,8%) e outros com menor percentual de ocorrência.

Vale destacar que os consumidores foram os maiores demandantes da Ouvidoria da ANS em 2016 (80%), seguidos pelas operadoras de planos de saúde (13%). Reclamação é o tipo de manifestação mais frequente (73%), seguida por consulta (16%), elogio (6%) e sugestão (5%). O tempo médio para resposta foi de 3,5 dias, cumprindo as etapas necessárias a cada demanda: cadastro; análise e triagem pela Ouvidoria; envio à área técnica quando necessário; análise e produção de resposta; retorno à Ouvidoria; análise da resposta dada pela área técnica; e formalização da resposta ao demandante.

Pesquisa de Satisfação

Visando estimular a participação social e incrementar o acompanhamento e controle sobre a qualidade de seus serviços, desde 2015 a Ouvidoria da ANS realiza a Pesquisa de Satisfação com os seus usuários. Todas as respostas conclusivas emitidas pela equipe da Ouvidoria contêm um link de acesso para participação voluntária à pesquisa. Dessa forma, ao receber a resposta o usuário tem a oportunidade de avaliar o seu grau de satisfação com o atendimento recebido. A análise do último ano contou com dados de 206 questionários de um universo de 7.574 demandas recebidas e concluídas no período de 10 meses do ano de 2016.

A qualidade da resposta da Ouvidoria foi avaliada por meio de quatro atributos: tempo (agilidade na obtenção da resposta), clareza (facilidade de compreensão do texto), conteúdo (fundamento teórico) e resultado (atendimento à expectativa), classificados em “Ótimo”, “Bom”, “Regular” e “Ruim”.

Apesar de o tempo de resposta às demandas ter sido um atributo bem avaliado, a Ouvidoria, por meio da Diretoria Colegiada da ANS, publicou em 1° de dezembro de 2016 a Resolução Administrativa n° 65, que estabelece, entre outros pontos, prazo máximo de resposta das áreas técnicas à Ouvidoria (15 dias), bem como da própria Ouvidoria ao demandante (20 dias), a fim de tornar mais célere a resposta aos usuários.

Demais atividades da Ouvidoria da ANS em 2016

Fechamento do ciclo anual do Relatório Estatístico e Analítico de Atividades das Ouvidorias – REA Ouvidorias 2016 (ano base 2015), para acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas pelas Ouvidorias das operadoras de planos de saúde.

Pesquisa sobre a Ouvidoria Interna, que teve como objetivo conhecer as razões da baixa utilização do canal pelo corpo funcional da ANS. Essa pesquisa resultou na criação de sala reservada para o atendimento pessoal, preservando a privacidade dos participantes.

Mudanças no formulário de entrada das manifestações de Ouvidoria no portal da ANS para que o demandante não tenha dúvidas sobre o canal correto para registrar a sua manifestação. Essa ação teve como subsídio o elevado número de demandas não pertinentes à Ouvidoria, ou seja, demandas de primeira instância que devem ser dirigidas à Central de Atendimento (Disque ANS, Formulário Eletrônico e atendimento presencial nos Núcleos da Agência).

A Ouvidoria da ANS é a área que possibilita a interlocução entre a instituição e o cidadão. As manifestações recebidas, sejam elas de reclamação, denúncia, consulta, elogio ou sugestão, permitem à Agência aprimorar os seus processos de trabalho, bem como promover a melhoria da qualidade e efetividade do atendimento aos seus demandantes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação