ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Demora na realização de exames causa preocupação em pais de crianças internadas
Síndrome mão-pé-boca atinge crianças de até 5 anos e pessoas com baixa imunidade
Pais reclamam de falta de pediatras para atenderem nos Cais de Goiânia
Paciente é algemada e detida por guardas civis em UPA de Goiânia; vídeo
Cooperados da Unimed Palmas elegem nova diretoria
Doentes com H1N1 à espera de leito na UTI
A verdade sobre a venda do Hospital Lúcio Rebelo
Artigo – Saúde mental: vamos avançar mais
Leonardo Vilela recebe Comenda do Mérito Médico, do governo federal
T1 NOTÍCIAS/TOCANTINS
Cooperados da Unimed Palmas elegem nova diretoria
Na noite desta terça-feira, 27, os cooperados da Unimed Palmas elegeram a nova diretoria. Permanece como presidente Ricardo do Val Souto, como diretor Financeiro e de Mercado, Jorge Mendes; e como diretor Administrativo e Técnico Científico assume, pela primeira vez, Maurício Thomas Kawai Costa.
"Nós conseguimos a estabilidade financeira da cooperativa, recuperamos a credibilidade junto aos cooperados e beneficiários. Nos tornamos mais profissionais e, hoje, a Unimed Palmas é uma das cooperativas mais bem avaliadas", enfatizou o presidente.
Como desafio para os próximos quatro anos de gestão a nova diretoria pretende construir um novo hospital, que atenda às demandas crescentes da Unimed Palmas bem como pacientes particulares e de outros convênios de Palmas e região. Durante o evento o médico Nemésio Tomasella foi homenageado pelos 19 anos dedicados à cooperativa.
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TV ANHANGUERA/TOCANTINS
Demora na realização de exames causa preocupação em pais de crianças internadas
http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-2edicao/videos/t/araguaina/v/demora-na-realizacao-de-exames-causa-preocupacao-em-pais-de-criancas-internadas/6615292/
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Síndrome mão-pé-boca atinge crianças de até 5 anos e pessoas com baixa imunidade
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/sindrome-mao-pe-boca-atinge-criancas-de-ate-5-anos-e-pessoas-com-baixa-imunidade/6619960/
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Pais reclamam de falta de pediatras para atenderem nos Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pais-reclamam-de-falta-de-pediatras-para-atenderem-nos-cais-de-goiania/6619754/
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Paciente é algemada e detida por guardas civis em UPA de Goiânia; vídeo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/paciente-e-algemada-e-detida-por-guardas-civis-em-upa-de-goiania-video/6619422/
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O POPULAR
Doentes com H1N1 à espera de leito na UTI
VILA SAO COTTOLENGO Mesmo com a 12ª morte de paciente, unidade diz que dois internos que estão em estado grave aguardam liberação de vagas. SES vai montar comitê para apurar óbitos
Dois pacientes da Vila São Cottolengo, em Trindade, com diagnóstico confirmado para Influenza A/H1N1 estão na fila por um leito de Unidade de Terapia intensiva (UTI) de Goiânia, conforme informações da entidade. Eles estariam na fila pelo menos desde a última segunda feira (26). No sábado (24), morreu uma paciente na instituição que aguardava vaga em UTI desde a quarta-feira da semana passada, dia 21. Ela estava isolada e em estado grave.
Até agora, de 12 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Vila, houve a confirmação de que dois foram em decorrência da H1N1. Em Lrês casos, todos os tipos de Influenza e vírus respiratórios foram descartados. Já em relação às primeiras sete mortes, não houve a coleta de material para exame por parte da SES. Coordenadora de doenças imunopreveníveis, respiratórias e hepatites da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), ligada à SES, Gláucia Gama explicou que até então a Vila não havia re passado à pasta a situação.
Nesses casos, análise de outros dados, como prontuários médicos, serão necessários para identificar a causa. Para isso, um comitê está sendo formado, segundo Gláucia, para investigar os 10 óbitos em que não houve confirmação de influenza ou vírus respiratório. Conforme explicou, mesmo com o exame negativo, poderia ser Influenza. "Mas isso é uma suposição. É o comitê que vai avaliar isso."
A superintendente pontuou que houve outros diagnósticos na Vila, como dengue. De acordo com ela, um dos pacientes que faleceu, por exemplo, estava com obstrução intestinal. Gláucia frisa que não sabe se essa foi a causa da morte, mas explica que havia diversas situações no local. "Não tem como vincular os casos todos à H1N1. Tinha pacientes lá com outras patologias", afirmou. De acordo com ela, o comitê a ser formado irá avaliar e identificar as causas das mortes. Até agora, em todo o Estado, foram as duas mortes na Vila e 31 casos de SRAG por influenza ou vírus respiratório confirmados.
Em relação aos dois pacientes, a assessoria da Vila informou que não poderia repassar os nomes para que fosse possível requisitar as informações junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, que faz a regulação das vagas. A secretaria, por sua vez, informou que para a precisão da pesquisa e para evitar equívocos, os dados dos pacientes são fundamentais. A pasta afirmou que o que sabe dizer é que cinco pacientes de Trindade aguardavam uma vaga.
Vacinas para influenza chegam na rede privada
As vacinas contra as influenzas A/H1N1, H3N2 e B chegaram ontem para a rede privada de Goiânia, segundo a médica infectologista Christiane Kobal. De acordo com ela, as unidades privadas adquirem vacinas no exterior, por isso chega antes do que para a rede pública.
Conforme a médica, a vacina chamada de quadrivalente, que possui um ganho um pouco maior do que a outra, deve chegar no final de semana. Ambas, segundo Cristiane, são equivalentes em relação à H1N1.
O governo federal anunciou que a campanha de vacinação contra Influenza começa no dia 16 de abril. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás disse que buscou junto ao Ministério da Saúde que a campanha em Goiás fosse antecipada, mas o cronograma se mantém para abril.
A médica, que orienta que lo-dos devem se vacinar, diz que para ela não existe distinção entre grupos, de idosos a crianças, quando se fala no risco de doença grave por Influenza A. "Pode acontecer com qualquer pessoa, e a única forma de evitar é pela vacina", disse.
Christiane Kobal pontua que para este ano espera maior circulação do vírus H1N1, uma vez que já existe um número grande de casos, e ainda não chegou o inverno. A infectologista explica que estas doenças são cíclicas. N o ano passado foram poucos casos, mas em 2016 a quantidade foi elevada (veja quadro).
"Acredito que estamos tendo mais casos do que os notificados"
A médica infectologista Christiane Kobal diz acreditar que neste ano haverá mais casos de ocorrências graves causados por Influenza A, tanto H1N1 quando H3N2. "Começamos a ver mais casos nos últimos 90 dias, e ainda não é inverno", disse. De acordo com a médica, nos atendimentos diários ela percebe um aumento significativo de casos confirmados, com pacientes inclusive em Unidades de Terapia Intensiva (UTl). Christiane explica que na rede privada são feitos também exames para confirmar a presença da influenza, mas às vezes o hospital não repassa a notificação à Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás. "Eu acredito que estamos tendo muito mais casos do que os notificados na secretaria, até porque muitos não são reportados a ela", disse.
Em 2016, houve epidemia de H1N1 em Goiás, com 369 notificações e nenhum caso de H3N2. Já no ano seguinte foram somente três casos de H1N1 e 67 de H3N2. "A impressão que eu tenho é que neste ano vamos ter uma epidemia maior de H1N1."
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DIÁRIO DA MANHÃ
A verdade sobre a venda do Hospital Lúcio Rebelo
Grupo paulista repudia acusações feitas em série de matérias publicadas pelo DM sobre a negociação de compra e venda do antigo Hospital Lúcio Rebelo
Por força de decisão judicial proferida pelo juiz Jair Xavier Ferro, da 10ª Vara Cível de Goiânia-GO, no bojo da Ação de Direito de Resposta autuada sob o nº 5459747.47.2017.8.09.0051 ajuizada por Hospital Adonai Ltda em desfavor de Unigraf – Unidas Gráfica e Editora Ltda (Diário da Manhã), damos cumprimento à medida deferida, para assegurar a publicação do direito de resposta em relação a uma série de reportagens publicadas pelo DM. Nesta edição especificamente, sobre a matéria veiculada na data de 09/11/17 intitulada Negócio mal fechado.
A propósito da matéria Negócio mal fechado, veiculada pelo jornal Diário da Manhã em 09/11/17, a Assessoria de Imprensa do Hospital Adonai esclarece:
"Recebemos com surpresa e indignação as diversas matérias veiculadas seguidamente pelo DM de cunho unilateral, que trata sobre a negociação de compra e venda do antigo Hospital Lúcio Rebelo, que está sob nova direção e denominação: Hospital Adonai.
O conteúdo das reportagens atinge diretamente a nova administração e agride a reputação do hospital, sob a alegação de que o grupo empresarial paulista estaria dando um "golpe" no médico Percival Xavier Rebelo Filho, ex-dono da unidade de saúde. O que não é verdade. São denúncias vazias e sem nenhum respaldo com a realidade. O Hospital Adonai condena a publicação desse tipo de matéria, que, na ocasião, apresentou acusações sem provas embasadas na versão de apenas um dos lados e repudia qualquer insinuação que venha macular a lisura e a honestidade de seus compradores. Qualquer menção, nesse sentido, configura grave infração e deverá ser remediada através das vias judiciais adequadas.
Em referência à reportagem "Negócio mal fechado", com grande destaque de capa, o jornalista não se ateve a ouvir os novos compradores, se amparando apenas nas alegações de Percival, sem ao menos ter conversado com a nova diretoria para confirmar a veracidade dos fatos e, ainda assim, tapou os olhos aos esclarecimentos prestados pela assessoria jurídica do hospital, por meio de correspondência.
A nova direção declara que nunca houve e nem haverá golpe, como alardeou a série de reportagens. As acusações usadas por Percival para desqualificar o grupo paulista são infundadas e demonstram ciúme e arrependimento do antigo dono, após verificar que o hospital voltou a funcionar.
DOS FATOS
É sabido que o Hospital Lúcio Rebelo, agora Adonai, é referência em áreas específicas como cardiologia e tratamento intensivo. Consta que a má gestão gerou um grave problema financeiro, que levou o hospital à beira da falência. Visando evitar o mal maior, ele foi colocado à venda por Percival Xavier Rebelo. Após as negociações, em comum acordo, o contrato foi assinado em setembro de 2017 por Percival e Marcela Aparecida Teixeira da Silva, representante legal de um grupo empresarial de São Paulo. A venda equivale a mais de R$ 83 milhões. O acordo prevê o pagamento parcelado. A primeira foi paga, entretanto, Percival truncou o processo, já que, arrependido, entrou na Justiça para reaver o negócio e como está inadimplente e sofre arresto de qualquer recurso que seja depositado em sua conta, se negou a informar dados de outra conta para que os demais depósitos fossem realizados (estratégia usada maliciosamente já que arrependido, desistiu do negócio). Fato esse que foi comunicado extrajudicialmente e anexado aos autos do processo. Ainda assim, mesmo usando de má-fé, Percival tem seus direitos amparados pela lei, pois o contrato prevê multa de 10% em caso de atraso.
DE VOLTA AOS TRILHOS
Pouco tempo depois de a nova administração assumir o hospital, a unidade de saúde que estava quase falida, tomou fôlego. Um choque de gestão, aliado à auditoria financeira, além de readequações tanto na estrutura física quanto humana, garantiram o retorno dos atendimentos e internações.
Mais de R$ 62 milhões foram gastos pela atual administração no pagamento de dívidas tributárias, bancárias, com fornecedores e até com os profissionais da unidade, que estavam há mais de seis meses sem salário, comprovando assim a idoneidade de Marcela Aparecida, no sentido de cumprir tudo o que foi acordado no contrato, já que ela está honrando com todos os compromissos e quitando as dívidas, seja por negociação, assunção ou transferência.
JUSTIÇA
Após a série de ataques feita por Percival e seu nítido arrependimento em ter vendido o hospital, a nova administração, visando a proteção dos interesses de ambas as partes, achou por bem resolver as questões contratuais na Justiça, já que o contrato possui cláusulas impossíveis de serem cumpridas pelo grupo paulista, tendo em vista que Percival não cumpriu com o acordo firmado.
Percival exigiu que os compradores assumissem a dívida de três imóveis de luxo em Goiânia, mas ele mesmo esqueceu que estes foram consolidados pelo banco credor no mês de junho, e o contrato foi assinado em setembro. Uma auditoria está sendo realizada para resolver o problema.
ARREPENDIMENTO E NEGLIGÊNCIA
A nova diretoria do Hospital Adonai considera negligente a publicação das cinco reportagens sem ouvir a outra versão dos fatos. No texto, Percival acusa a compradora titular, ou seja, Marcela Aparecida da Silva, de ser "laranja" de José Idinei Demico. Consta que Demico é um executivo perito em reestruturação de empresas e foi contratado por Marcela Aparecida para aplicar um plano de gestão de mudança, reestruturação e remodelação do hospital. Prova de sua competência é que o Hospital Adonai está atendendo normalmente e segue em ampla evolução.
O que se observa é que Percival, mesmo tendo seus direitos garantidos por lei, e após ter concordado com todos os termos no contrato, arrependeu-se do negócio, e começou a atacar de forma ardilosa, por meio deste impresso, os novos compradores. Com invenções mirabolantes, dizendo que foi vítima de uma armação, Percival atirou para todos os lados. Até mesmo a diretora geral na época, Wendy Dias do Amaral, considerada por ele mesmo de suma confiança, foi acusada de ter ajudado no tal "golpe" e ainda de ser a responsável pela decadência do hospital. Ora, se ele era o dono e ela apenas a diretora, todas as decisões tomadas e documentos assinados no ato da negociação foram feitos por ele mesmo, o que a exime de qualquer responsabilidade;
Na mesma impressão, Percival alega que Marcela Aparecida possui casa no Programa Minha Casa, Minha Vida, o que não é verdade.
Por fim, em ato de desespero, ao ver que não podia mais rescindir o contrato de venda do hospital, o ex-dono, aliado ao jornalista do DM, atacou José Demico chamando-o de estelionatário e com dezenas de ações penais, as quais nem mesmo o executivo nunca teve ciência.
Por esses e outros motivos, tanto Percival quanto seu advogado Neiron Cruvinel e o jornalista Hélmiton Prateado respondem por queixa crime junto à 12ª Vara Criminal desta comarca, processo por calúnia e difamação que acarretaram prejuízos moral e financeiro à nova administração.
DIRETOR TÉCNICO
Conforme estabelecido em contrato, dr. Percival Xavier continua como diretor técnico do Hospital Adonai, apesar da nova administração não concordar com o comportamento do profissional. Percival não vem cumprindo com os horários e nem compromissos estabelecidos, comprometendo assim a rotina médica e administrativa incumbidas a ele.
COMPROMISSO
O Hospital Adonai, bem como toda a sua diretoria, mais uma vez repudia as matérias veiculadas pelo jornal Diário da Manhã e reafirma seu compromisso em continuar promovendo excelência em atendimentos e qualidade no processo de gestão. O resultado está na melhoria contínua de suas atividades, infraestrutura e incorporação de novas tecnologias. Deixamos aqui nosso mais sincero pedido de desculpa a todos os nossos pacientes, amigos e parceiros pelo ocorrido, enfatizando que nada do que foi publicado anteriormente é verídico e reiterando ainda que o Hospital Adonai não pratica e nem praticará nenhum ato ilegal. Alegar qualquer coisa nesse sentido merece impugnação e repúdio".
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CORREIO BRAZILIENSE
Artigo – Saúde mental: vamos avançar mais
A construção de uma rede de assistência segura e humanizada às pessoas com transtornos mentais é um processo contínuo. Foram muitas as conquistas alcançadas até aqui, mas o Brasil pode avançar mais. Após meses de debate, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne o Ministério da Saúde, estados e municípios, anunciou uma série de medidas para fortalecer esse atendimento no SUS. A iniciativa reafirma o compromisso com os progressos das últimas décadas e, principalmente, enfrenta os desafios já conhecidos por gestores, especialistas e familiares. Vamos cuidar para que todos os pacientes, dos casos menos complexos aos mais graves, tenham acesso a tratamento efetivo.
Para expandir e qualificar a Rede de Atenção Psicossocial, serão destinados pelo governo federal adicional de R$ 320 milhões por ano, totalizando R$ 1,6 bilhão. As ações foram construídas conjuntamente e pactuadas na CIT após debates com representantes dos estados e municípios, responsáveis por acompanhar lá na ponta o atendimento. Mais de 60 entidades, inclusive o Conselho Federal de Medicina, a Associação Brasileira de Psiquiatria e outras associações, muitas delas formadas por pacientes e familiares, conhecedores da realidade da rede de saúde mental do Brasil, manifestaram apoio às medidas.
Um dos principais pilares é a expansão das residências terapêuticas, serviços voltados a reinserção social dos pacientes e fundamentais para a desospitalização dos que moram em hospitais psiquiátricos. Foram liberados recursos para custeio de 92 unidades em 2017 e mais 200 para este ano, além da ampliação de mais 83 Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) e unidades de acolhimento, essenciais para a oferta de tratamento em serviços de base comunitária.
Outro ponto é levar o poder público às áreas de maior risco e promover o atendimento mais próximo do cidadão: será criada nova modalidade de Caps para funcionar 24 horas perto das cracolândias e 100 equipes especializadas para atuar integrada às unidades básicas de saúde, na prestação de serviços ambulatoriais.
Também estamos enfrentando um grave problema: a falta de leitos e atendimento qualificado nos hospitais. De imediato, o Ministério da Saúde passará a financiar mais 140 leitos em hospitais gerais e, a partir de agora, nesses estabelecimentos será exigida a presença de uma equipe multiprofissional em enfermarias especializadas. É importante destacar que está vedada a ampliação e criação de leitos em hospitais psiquiátricos, sendo que, após nove anos, o valor pago a essas unidades será atualizado, medida que visa garantir o atendimento adequado com internações breves indicadas apenas em casos agudos.
Sobre as comunidades terapêuticas, de apoio à recuperação de usuários de drogas, será criado um grupo interministerial, com Justiça, Trabalho e Desenvolvimento Social, para estabelecer critérios para o funcionamento e financiamento dessas unidades. Precisamos construir um consenso sobre o assunto e garantir o acompanhamento público dos serviços aos pacientes e às famílias que recorrem a essas instituições.
Todas as medidas atendem a anseios de movimentos sociais, aos desafios enfrentados diariamente por profissionais e às necessidades apontadas em um diagnóstico inédito feito pelo Ministério da Saúde. Entre as inconsistências identificadas estão serviços inexistentes recebendo financiamento, subnotificação nos registros de atendimento, baixa ocupação de leitos em hospitais gerais (cerca de 15%) e pacientes que já faleceram e recebiam benefícios do Programa De Volta Para Casa. Tanto que, junto com as ações de expansão e qualificação, vamos aprimorar o monitoramento e acompanhamento da política, bem como estabelecer diretrizes e protocolos de assistência.
Assim, as novas ações ocorrem em defesa do SUS, do cidadão e de seu direito a atendimento efetivo, humano e de qualidade em saúde mental. O SUS vai continuar privilegiando a oferta de tratamento em serviços de base comunitária, não haverá retrocesso, mas o aprimoramento do modelo. Tenho certeza de que, com essas medidas, avançaremos na reinserção social do indivíduo com transtorno mental, para que ele retorne ao convívio da família.
Ricardo Barros – ministro da Saúde e Quirino Cordeiro Junior – coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas
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A REDAÇÃO
Leonardo Vilela recebe Comenda do Mérito Médico, do governo federal
Secretário goiano defendeu recursos para o SUS |
Goiânia – O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, foi um dos médicos agraciados com a Comenda do Mérito Médico, criada em 1950, para contemplar profissionais da medicina que se destacam em suas áreas de atuação. A comenda foi entregue pelo presidente da República, Michel Temer, pelo ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social e Agrário, pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, e pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que se despediu do ministério nesta terça-feira (27/3).
Barros pontuou avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) como melhorias de gestão no sistema de compras e na assistência farmacêutica. Ele acentuou que um contingente de 70% da população de todo o País é atendido pelo SUS.
Homenagens
Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz, (Fiocruz) e Rogério Abdala, diretor de Gestão e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, receberam a comenda no grau Grã-Cruz, concedida pós mortem também ao cirurgião Ivo Pitanguy, representado por sua filha Gisela Pitanguy. Também receberam esse grau de honraria o ministro Osmar Terra que é médico, e o deputado federal Carlos Marato, médico e professor.
Na qualidade de grande oficial da comenda de Mérito Médico, Leonardo Vilela fez o agradecimento em nome dos médicos agraciados, lembrando do trabalho desses profissionais no Sistema Único de Saúde, dedicando-se incansavelmente na tarefa de salvar vidas em todo o País. “Como bem lembrou o ministro Barros são 70% de mais de 200 milhões de brasileiros dependentes da saúde pública. O SUS precisa se avançar na gestão em todas os níveis e também precisa de mais recursos”, pontuou no discurso.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação