ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Médico é preso suspeito de tocar paciente de forma imprópria em Cais de Goiânia
Médico do Exército morto em Goiás será enterrado no Tocantins
Pesquisa aponta que exames de mamografia podem ter erros por erro no uso do equipamento
Reunião define estratégias para solucionar problemas do Hugo, em Goiânia
Saúde anuncia medidas para Hugo
Jovem denuncia que médicos deixaram uma broca no braço dela durante cirurgia em Goiânia
Falta de medicamentos no Cais Amendoeiras é alvo de denúncia
Pacientes denunciam sujeira e falta de médicos no Hospital de Trindade
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Médico é preso suspeito de tocar paciente de forma imprópria em Cais de Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2018/10/16/medico-e-preso-suspeito-de-importunacao-sexual-contra-paciente-durante-consulta-em-goiania.ghtml
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Médico do Exército morto em Goiás será enterrado no Tocantins
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/10/16/videos-bom-dia-goias-de-terca-feira-16-de-outubro.ghtml
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Pesquisa aponta que exames de mamografia podem ter erros por erro no uso do equipamento
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/10/16/videos-bom-dia-goias-de-terca-feira-16-de-outubro.ghtml
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Reunião define estratégias para solucionar problemas do Hugo, em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/10/16/videos-bom-dia-goias-de-terca-feira-16-de-outubro.ghtml
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Jovem denuncia que médicos deixaram uma broca no braço dela durante cirurgia em Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/10/16/videos-bom-dia-goias-de-terca-feira-16-de-outubro.ghtml
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O POPULAR
Saúde anuncia medidas para Hugo
Hospital passará a ser monitorado por comissão de servidores da secretaria e gastos do dinheiro repassado serão focados na aquisição de medicamentos e pagamentos de salários
Enfermeiros fizeram um protesto ontem à noite, na porta do Hugo, por causa do atraso no salário deste mês (Foto: Sebastião Nogueira)
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) se comprometeu ontem, durante reunião no Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), a adotar medidas em caráter imediato para reverter a crise vivenciada pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Uma comissão formada por servidores efetivos do órgão será criada para fiscalizar e monitorar o funcionamento da unidade e garantir que a aplicação da verba repassada à organização social que administra o hospital, a Gerir, seja aplicara em questões prioritárias, como o reabastecimento das farmácias, com medicamentos e insumos que estão em falta, e o pagamento do salário dos trabalhadores.
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, foi quem apresentou as medidas ao procurador chefe da república em Goiás, Ailton Benedito. Ele deixou o prédio do MPF-GO sem falar com a imprensa, mas Ailton esclareceu que as ações devem ser aplicadas de imediato, já que a situação crítica do Hugo persiste. Ontem, em nova auditoria no local, os auditores do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) voltaram a encontrar farmácias desabastecidas e com falta de itens básicos, como antibióticos e luvas.
Desde o último dia 24 de setembro, o Hugo funciona mediante termo de interdição aplicado pelo Ministério do Trabalho. Um plano de contingenciamento, apresentado pela própria SES-GO em conjunto com o corpo técnico da Gerir, previu a redução de entradas de novos pacientes, restringindo-se apenas aos casos que se enquadram no perfil de atendimento da unidade. Um dos objetivos, por exemplo, era reduzir a taxa de ocupação nas unidades de internação do hospital que estava acima dos 95% para no máximo 85%. Isto, porém, não teria sido cumprido, desde então, porque o encaminhamento de pacientes fora do perfil estabelecido continuou ocorrendo.
"Isso (o plano) está sendo descumprido. O que foi deliberado agora é que isso tem de ser rigorosamente cumprido. Não é justificável que o Hugo, como um hospital de alta complexidade, receba pacientes de média e baixa complexidade", afirma Ailton Benedito. A presença de uma comissão da SES-GO dentro do Hugo seria, também, segundo ele, para assegurar o cumprimento dessa regra de encaminhamento. "Casos que passam pela regulação, que equivalem a cerca de 50% da demanda, devem seguir rigorosamente o perfil da unidade. Pacientes que podem ser atendidos em Cais, postos de saúde e outros devem recebidos por essas unidades e não podem ingressar no hospital", explica o procurador.
Essa foi a segunda vez que representantes da SES-GO participaram de reunião no MPF-GO, em menos de um mês, para discutir a situação do hospital. Na semana passada, Ailton Benedito requereu via ação civil pública que a Justiça determine liminarmente o bloqueio de R$ 27,5 milhões dos cofres do Estado para serem repassados à secretaria e, então, revertidos para custeio das dívidas do hospital. Ontem ele informou que a ação está conclusa, aguardando o julgamento e apreciação do juiz. Enquanto isso não ocorre, apesar do aceno positivo dado ontem pelo secretário de Saúde, ainda não existe uma garantia de quando a dívida será quitada.
Protesto
Ontem, no início da noite, servidores do hospital, principalmente enfermeiros, fizeram um protesto na porta da unidade por não terem recebido o salário deste mês, ainda. Conforme dados do Portal da Transparência do Estado, a dívida com a OS que administra o Hugo já é de R$ 37 milhões. Da semana passada para cá, o Estado teria feito um repasse de cerca de R$ 1 milhão para a aquisição de medicamentos.
Regulação diz que não foi avisada
O Complexo Regulador de Goiânia, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), diz que continuou enviando pacientes ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) porque não teria sido avisado oficialmente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO)da aplicação do plano de contingenciamento, que deveria ter sido adotado a partir do dia 26 de setembro. A única coisa que chegou, e isso ocorreu ontem, foi a decisão administrativa do Ministério do Trabalho que proíbe o hospital de receber novos pacientes.
A auditora do trabalho Jacqueline Carrijo foi quem fez a notificação. Ontem, após o término da reunião que ocorreu no Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), ela explicou que a decisão estabelece que novos pacientes não podem ser encaminhados pela regulação enquanto o cenário de desabastecimento das farmácias do Hugo persistir. "Hoje não tem condição alguma de receber novos pacientes, mas diante do acertado hoje na reunião, voltando à normalidade, novos pacientes poderão ser recebidos", disse.
A Regulação argumenta que no artigo 7.2 da decisão levada ontem pelo Ministério do Trabalho é explícito que a SES-GO atue imediatamente junto às equipes de regulação por meio da articulação e encaminhamento de pacientes aos demais serviços da rede SUS. "O Complexo continuará cumprindo com o dever legal de regular, já que cabe ao Estado definir outras alternativas (hospitais) para que sejam feitos os encaminhamentos dos pacientes que serão enviados ao hospital, já que foi a SES quem "deu causa" à situação apontada pelo Ministério do Trabalho ao não realizar os repasses para a unidade", diz o texto da nota enviada à reportagem pela SMS.
O Complexo Regulador alega que o Hugo em nenhum momento entrou em contato com a SMS para discutir sobre a redução ou alternativas de regulação de pacientes. O plano de contingência, diz a SMS, foi discutido apenas entre o Hugo e SES-GO. A Procuradoria Geral do Estado (PGE), que ficou encarregada de responder sobre essa questão em específico, informou que está tomando todas as medidas cabíveis e pertinentes, inclusive extrajudiciais, para manter o funcionamento do Hugo e discutir os limites da interdição. A orientação da procuradoria é para que o hospital continue em funcionamento. "A PGE reitera ter ciência da importância do hospital para a comunidade e está fazendo o possível para solucionar o caso com a agilidade necessária", diz a nota.
A SMS diz que pediu oficialmente à SES-GO informações sobre a situação do Hugo, mas ainda não recebeu nenhum posicionamento.
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JORNAL OPÇÃO
Falta de medicamentos no Cais Amendoeiras é alvo de denúncia
Por Elisama Ximenes
Promotor tem feito inspeções em unidades de saúde de Goiânia
O promotor Vinicius Jacarandá Maciel, do Ministério Público de Goiás, constatou constante falta de medicamentos e insumos no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Amendoeiras, no Parque das Amendoeiras, em Goiânia. O promotor tem feito inspeções em unidades de saúde da capital.
As unidades inspecionadas são aquelas sobre as quais há procedimentos na 88ª Promotoria de Justiça. Ele vistoriou o Centro de Saúde Vila Boa no fim de setembro e, na quarta-feira, visitou o Cais Amendoeiras.
Lá ele encontrou alguns cômodos com pintura velha, instalação elétrica precária, banheiros danificados, móveis antigos e danificados e poucos aparelhos de ar condicionado funcionando. Constatou-se ainda que há constante falta de medicamentos, assim como de alguns insumos. Embora o prédio, que é um edifício antigo, esteja com uma estrutura geral boa, ao ver do promotor.
A vistoria ao Centro de Saúde Vila Boa também mostrou algumas irregularidades; entre elas, a falta de adequação de acessibilidade dos banheiros, a necessidade da aquisição de alguns equipamentos e, também, de providências relativas à implementação de uma farmácia, para a dispensação de medicamentos, além da melhoria da segurança da unidade.
Tal qual a unidade do Parque Amendoeiras, o centro de saúde também possui boa estrutura física em geral. Esse aspecto deve-se a uma pequena reforma feita com recursos obtidos pela própria comunidade, segundo informações do Ministério Público.
Secretaria de Saúde
O promotor deve apresentar relatórios detalhados sobre as vistorias em reunião que ainda vai ser agendada com a secretária Municipal de Saúde Fátima Mrué. O Ministério Público aguarda o fim das vistorias para agendar o encontro, que tem o objetivo de apresentar as irregularidades e cobrar as devidas providências.
Ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que as vistorias feitas pelo promotor Vinícius Jacarandá estão sendo acompanhadas por uma equipe da SMS. “O trabalho em parceria tem o objetivo de apresentar as melhorias já realizadas nas unidades de saúde. As observações apontadas pelo promotor também serão avaliadas e, se for necessário, novas adequações serão feitas”, afirmou a secretaria, em nota.
De acordo com o promotor, a finalidade dessa ação é averiguar a adequação dessas unidades de saúde quanto a aspectos de infraestrutura, insumos, medicamentos e corpo clínico.
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MAIS GOIÁS
Pacientes denunciam sujeira e falta de médicos no Hospital de Trindade
Funcionários da limpeza e médicos entraram em greve por falta de pagamento. Pacientes e familiares relatam muito lixo e até baratas no local
Fabricio Moretti*
Durante o feriado prolongado, pacientes e servidores do Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin), em Trindade, denunciaram falta de limpeza e de médicos. De acordo com a Organização Social (OS) Gerir, instituição responsável pela administração da casa de saúde, houve uma paralisação de profissionais.
Dos 21 funcionários da limpeza, de uma empresa terceirizada, somente quatro estavam trabalhando na unidade. Servidores da Gerir interviram na situação e retiraram sacos de lixo do hospital, porém não foram alocados em recipientes próprios para lixo hospitalar. Com o Hutrin nesta situação, a maior preocupação é o risco de infecção dos internos.
Cestos de lixo transbordando, lençóis sujos, moscas, vômito no chão e baratas foram vistas na unidade foram registrados. Familiares de pacientes precisaram levar roupa de cama de suas casas e denunciam falta de materiais, inclusive material de limpeza, copos descartáveis e até o papel necessário para realizar check-ins. Usuários demonstram sua revolta nas redes sociais. Em publicação, um internauta relatou que uma “policial fardada lavou o banheiro por não aguentar o mal cheiro”.
Em Setembro, o Materno Infantil em Goiânia passou por situação semelhante. À época uma funcionária relatou ao Mais Goiás que “a limpeza do local só foi feita depois de noticiarem o caso. Pagaram as funcionárias da limpeza no outro dia. Esse elas estavam ameaçando entrar em greve de novo porque dia 11 ainda não tinham recebido, mas aí pagaram”.
Falta de médicos
Os médicos do hospital aderiram à paralisação por falta de pagamento desde o mês de agosto, e alguns não estão fazendo plantão. Os pacientes que chegam no hospital estariam sendo recebidos com base em seu estado de saúde: somente casos de extrema urgência são atendidos. Casos menos graves estariam sendo encaminhados para outra unidade de saúde em Trindade.
No Portal da Transparência, site para consulta de informações sobre como o dinheiro público é utilizado e assuntos relacionados à gestão pública, no mês de agosto somente a metade do valor foi pago à O. Em setembro não consta nenhum repasse. A dívida do governo do Estado soma mais de R$ 3 milhões pelos serviços prestados no Hutrin.
Em nota enviada ao Mais Goiás às 17h40, o instituto Gerir disse que “tem realizado o pagamento de seus colaboradores e fornecedores e tomado todas as medidas possíveis para garantir o atendimento aos pacientes. Para isto, contudo, depende dos repasses integrais de recursos do Estado que ficaram pendentes para regularização das atividades na unidade”. No texto, a OS afirmou ainda que todos os serviços do Hutrin estão funcionando dentro da normalidade.
Leia a nota do Instituto Gerir na íntegra:
O Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) informa que todos os serviços da unidade estão funcionando dentro da normalidade. Negociamos com fornecedores, colaboradores e terceirizados a regularização, ainda hoje, das atividades. Com base nos repasses da verba estadual, realizamos o pagamento dos colaboradores e fornecedores, e tomado todas as medidas possíveis para garantir o atendimento aos pacientes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação