Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/11/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES


Hugo e Hutrin começam a ser geridos por novas organizações sociais, em Goiás
União para salvar hospital
Estabilidade motivou substituta de cubano
Venda de remédios em supermercados divide opiniões em audiência pública na Câmara
Plano de saúde
“Trabalho será árduo, mas positivo”, diz presidente de nova OS que assume HUGO

 

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Hugo e Hutrin começam a ser geridos por novas organizações sociais, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/hugo-e-hutrin-comecam-a-ser-geridos-por-novas-organizacoes-sociais-em-goias/7191089/
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O POPULAR

Estabilidade motivou substituta de cubano

A médica Alessandra Gomide Barbosa, de 27 anos, iniciou nesta terça-feira (27) no Programa Mais Médicos. Em seu primeiro dia, atendeu cerca de 20 pacientes que procuraram a Unidade Básica de Atendimento (UBS) do Bairro Independência Mansões, em Aparecida de Goiânia. Para ela, a escolha do programa se deu, principalmente, pela estabilidade que ele representa.
"O Mais Médicos te dá a oportunidade de atuar por pelo menos 3 anos na unidade", explica. "E dentre o que outras unidades estão oferecendo, a remuneração é melhor e a carga horária menor", diz. Alessandra não vê a saída dos médicos cubanos como um problema e sim uma oportunidade para os brasileiros atuarem. "É a oportunidade de retomar uma vaga que é nossa", afirma. "Nós temos capacidade em número e em competência para suprir essa carência sem, necessariamente, precisar trazer profissionais de fora."
Sobre o primeiro dia, Alessandra, que tem dois anos de formada, confessa que ficou "um pouco perdida" até entender o trâmite da UBS. "Mas todo mundo esteve muito disposto em sanar minhas dúvidas e os pacientes me receberam muito bem". Moradora de Goiânia, ela não precisou mudar de endereço, pois a distância da sua casa, no Setor Bueno, até o novo trabalho, na cidade vizinha, é de apenas 20 quilômetros.
Alessandra, que só atuou como autônoma até o momento, afirma ter plena certeza que os médicos brasileiros conseguirão preencher as vagas e fazer com que todos os municípios sejam contemplados. "Estamos dispostos a cuidar da nossa população", garante.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira que os novos profissionais dos Mais Médicos, em substituição aos cubanos, já estavam trabalhando em 118 cidades do País. Seis delas são em Goiás. Além de Aparecida de Goiânia, os selecionados começaram a trabalhar nas unidades de Catalão, Cidade Ocidental, Crixás, Morrinhos e Valparaíso de Goiás.
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União para salvar hospital
Unidade Oncológica de Anápolis ganha abraço simbólico. Pacientes e voluntários temem fechamento do local e se mobilizam para viabilizar adequação a novas regras
Um abraço nesta terça-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, na Unidade Oncológica Mauá Cavalcante Sávio, de Anápolis, ligada à Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), marcou simbolicamente o início da campanha para a construção na cidade do segundo hospital da instituição. Inaugurada há 24 anos, a unidade, que é conhecida como uma filial do Hospital Araújo Jorge, de Goiânia, até hoje não possui leitos, apesar de se situar num raio de influência de mais de 70 municípios pactuados, envolvendo cerca de 1,3 milhão de pessoas. A mobilização revelou o temor de pacientes e voluntariado de fechamento do espaço de saúde.
Com o apoio da sociedade civil, diretores e grupos de voluntários desencadearam a campanha para construir o hospital com o objetivo de se adequar à portaria 874/2013, do Ministério da Saúde. A norma exige que tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde só pode ser realizado em estabelecimentos habilitados junto à pasta como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom) ou como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), como é o caso do Hospital Araújo Jorge, na capital.
Embora tenha uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, odontólogos, psicólogos e fonoaudiólogos, o atendimento é feito apenas durante o dia. Além de consultas, a unidade realiza diagnóstico e tratamento de quimioterapia e radioterapia. Em 2011 o Ministério da Saúde passou a exigir que instituições que oferecem quimioterapia precisam ter vínculos com hospitais que possam garantir suporte de centro cirúrgico, pronto-socorro e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Desde então convênios foram firmados com o Hospital Evangélico Goiano (HEG), com a Santa Casa de Misericórdia, ambos Unacoms, e com o Instituto Onco-Hematológico de Anápolis (IOHA).
Outra norma colocou na berlinda o Ambulatório Mauá Cavalcante, que atende em média 8 mil pessoas por mês. Em 2014, nova portaria do MS definiu que os serviços de quimioterapia deveriam ser incorporados às Unacoms. O HEG, da Fundação James Fanstone, que não possuia uma central de quimioterapia e terceirizava os serviços na unidade de oncologia da ACCG, teve de construir a sua para não ser descredenciado do SUS abrindo uma crise no Mauá Cavalcante. Diretor clínico do ambulatório, João Beltrão disse ao POPULAR que a unidade tem dificuldade financeira e precisa do fluxo de pacientes para se manter. "Os pacientes que deveriam vir para cá estão sendo direcionados para o HEG. O problema do câncer aqui em Anápolis é complexo. O ideal é que juntos criemos uma solução".
O atendimento oncológico em Anápolis provocou um amplo debate em Anápolis nos últimos dias. O prefeito Roberto Naves entrou na discussão e afirmou que há uma questionamento do corpo clínico de que a regulação está sendo feita para oncologistas clínicos e não para os cirúrgicos, direcionamento que, segundo ele, é feito no município de origem. O assunto será debatido nos próximos dias. Depois de se encontrar com a direção da ACCG, Roberto Naves disse que está procurando uma solução para manter em funcionamento a unidade oncológica até que o hospital seja construído e ela possa ser elevada à categoria de Unacom.
Determinação
Presidente da Fundação James Fanstone, Ernei de Pina diz que é um defensor da unidade oncológica Mauá Cavalcante e sabe de sua importância. "A única coisa que fizemos foi cumprir uma determinação do Ministério da Saúde". Para Ernei nenhuma medida foi tomada de forma precipitada e que a ACCG sabia dos riscos que corria. "É uma crônica anunciada há quatro anos". A ACCG informou que a adequação às normas do SUS sobre tratamento de câncer não foram realizadas por falta de recursos financeiros e em decorrência da crise enfrentada pela instituição desde 2012.

Entraves para tratamento da doença
Valber Barreto, o presidente da Associação dos Voluntários de Anápolis no Apoio às Pessoas com Câncer (Avapec), entidade criada no ano passado em meio à crise iminente do Mauá Cavalcante, está preocupado com a demora entre o diagnóstico e o tratamento. A Avapec fez um levantamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Anápolis e elencou os problemas que acabam influenciando na regulação.

A cabeleireira Marilda Monteiro Vieira que vem lidando com o câncer desde 1999 sabe o que isso significa. "Estou com metástase e aguardando há dois meses uma ressonância. É um descaso com a população". Mayra Lopes, que fez radioterapia na unidade e se integrou ao grupo Elas Contra o Câncer, enfatiza que a regulação está provocando mortes. "O câncer não espera".
Para Valber, que se transformou num ativista após perder uma filha para o câncer, as duas Unacoms de Anápolis não conseguem atender a demanda, o que está provocando atraso nos atendimentos. Ele é uma das pessoas que encabeça o movimento para agilizar a construção do hospital oncológico público que já conta com a participação de instituições expressivas como Câmara de Dirigentes Lojistas, Associação Comercial e Industrial, Rotary, Loja Maçônica e até a Base Aérea de Anápolis. O primeiro jantar dançante para arrecadar recursos está marcado para o dia 7 de dezembro no CEU da OAB, de Anápolis.
A ACCG já tinha feito um projeto de construção do hospital que não avançou por falta de recursos. Apresentado ao MS com previsão de 45 leitos ele terá de ser modificado para 69. Diante da crise o que a Avapec fez, conforme Valber, foi uma provocação. "Esse tipo de hospital só se mantém com investimento da sociedade civil. Vamos abrir uma conta bancária para a construção e um conselho vai acompanhar como será investido o dinheiro". A proposta é que o hospital ganhe uma unidade pediátrica, cuja demanda é hoje totalmente encaminhada para o Hospital Araújo Jorge, em Goiânia.
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AGÊNCIA CÂMARA

Venda de remédios em supermercados divide opiniões em audiência pública na Câmara

Profissionais de saúde e empresários se mobilizaram diante do projeto de lei (PL 9482/18) que permite supermercados e outros estabelecimentos comerciais venderem remédios que não precisam de receita. Em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (27), os debatedores lembraram que não é a primeira vez que o Congresso discute o tema.
Marcio Milan, da Associação Brasileira de Supermercados, mencionou que, em 1995, por meio de uma liminar, o comércio foi autorizado a vender os medicamentos isentos de prescrição médica, chamados tecnicamente de MIPs. Durante o período em que os supermercados comercializaram os MIPs, houve uma drástica redução nos preços, com destaque para analgésicos e antitérmicos, cuja queda chegou a 35%.
Os empresários afirmaram que, se aprovada a proposta, o acesso do consumidor aos remédios vai aumentar: são 82 mil farmácias em todo o país e um milhão de pontos de vendas no comércio; 5% dos municípios brasileiros não têm farmácias e 17% contam só com um estabelecimento.
O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter João, reclamou que o foco do debate era econômico. Ele apresentou dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que apontam três casos de intoxicação de medicamentos por hora no país. Alessandro Dessimoni, da Associação de Atacadistas, rebateu.
Se a preocupação é tão grande com a intoxicação, que as farmácias sejam proibidas de vender pela internet – porque não tem nenhuma orientação de nenhum farmacêutico -, que se proíba vender pelo telefone e que também se coloque o MIP atrás do balcão. Aí sim nós vamos ter a orientação efetiva de um farmacêutico na compra do MIP , sugeriu Dessimoni, que deu exemplos de países onde outros estabelecimentos, além das farmácias, podem vender medicamentos.
Mas a representante do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Rocha, salientou a importância de se ter um farmacêutico por perto para orientar o consumidor inclusive a procurar um médico – a presença deles é obrigatória nas farmácias, mas o novo projeto não estende a obrigatoriedade para outros estabelecimentos.
Todas as vezes que a gente pensar em uma febre, em uma cefaleia, em uma dor abdominal, algo que parece muito inocente, pode não ser. E a partir do momento em que a gente faz uma medicação, a gente vai mascarar um diagnóstico que o médico pode fazer.
Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) chamou a atenção para outra possível consequência da aprovação do projeto: o aumento da automedicação. Cassiano Correr informou que quem se automedica corre um risco 28% maior de sofrer efeitos adversos dos remédios.
No Brasil, 14,6 % dos atendimentos de pronto-socorro são devidos a problemas com medicamentos. Isso gera, segundo dados do Datasus de 2017, algo na ordem de 4,8 milhões de atendimentos de urgência ligados a mau uso de medicamentos, o que dá 9 atendimentos em prontos-socorros por minuto , afirmou.
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), também é o relator do projeto. Ele disse que pretende apresentar seu parecer na próxima semana.
Eu, como médico, mais do que nunca tenho que pensar nas pessoas, nos pacientes, naqueles que serão usuários desse sistema. Então, procuramos construir o melhor relatório possível nesse sentido, com segurança, com cautela, com muita responsabilidade , disse o relator.
Durante a audiência pública, a representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Andrea Takara, acrescentou que o projeto não considera que o manuseio e a conservação de medicamentos requerem cuidados especiais. O projeto está sendo analisado pelo corpo técnico da Agência e a diretoria deve se posicionar oficialmente sobre o tema nos próximos dias.
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VALOR ECONÔMICO

Plano de saúde

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que é abusiva a cláusula de plano de saúde que limite qualquer procedimento médico, fisioterápico ou hospitalar prescrito para doenças cobertas nos contratos de assistência à saúde, firmados antes ou depois da Lei 9.656/98 (REsp 1349647). Os ministros da 4ª Turma reafirmaram jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e entenderam que, embora a Lei dos Planos de Saúde não retroaja aos contratos celebrados antes de sua vigência, é possível aferir abuso com base nas disposições do Código de Defesa do Consumidor (CDC). No caso, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública contra empresas de plano de saúde visando declarar a nulidade das cláusulas restritivas, além de condená-las a não mais limitar procedimentos contratados. O MPF ainda pediu a divulgação do afastamento de tais restrições aos respectivos contratados e compensação por danos morais. O juízo federal julgou procedentes os pedidos, com exceção dos danos morais, e a sentença foi mantida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região.
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JORNAL OPÇÃO

“Trabalho será árduo, mas positivo”, diz presidente de nova OS que assume HUGO

Por Nathan Sampaio

Coletiva foi feita no Hospital de Urgências nesta terça-feira (27). Hutrin também passa a ser gerido por outra Organização Social

A partir desta terça-feira (27/11) as OSs Instituto Haver e o Instituto CEM, assumiram, respectivamente, a gerência do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz  (Hugo) e do Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin) e, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) as unidades já funcionam em plena normalidade. As informações foram repassadas depois que o secretário da pasta, Leonardo Vilela, participou nessa manhã, de reunião com a diretoria da OS que passa a gerir o Hugo. Os centros médicos eram de responsabilidade, até então, pelo Instituto Gerir.
Leonardo Vilela destacou que, mesmo no período de transição, nenhum paciente em estado grave, no perfil de urgência e emergência, deixou de ser atendido no Hugo. “Nossa expectativa é que, de hoje em diante, possamos voltar ao nosso estado de normalidade, ou seja, um hospital que é acreditado ONA 1, que é referência em Goiás, no Centro-Oeste, esse é nosso objetivo”, falou.
O presidente do Instituto Haver, Yuri Vasconcelos Pinheiro, destacou que, durante o processo de mudança, houve importante contribuição da SES na manutenção dos serviços. “Algumas questões pontuais foram resolvidas a contento, e agora, com a manutenção do quadro de colaboradores, de pessoas da diretoria, com larga experiência, e com a vinda de outras pessoas com experiência em gestão pública, o trabalho será árduo, mas, certamente, positivo”, avaliou.
Além disso, durante a coletivo promovida no hospital, Yuri afirmou que o compromisso do instituto é garantir ao público que tenha segurança no seu atendimento. “Estamos entrando neste momento tumultuado de transição de governo, mas nosso compromisso é com o povo, com as pessoas”, declarou.
A Comissão Especial de Fiscalização e Acompanhamento do Hugo continua na unidade até sexta-feira (30), contribuindo no repasse de informações para o Instituto Haver. A nova direção do Hugo é composta pelo diretor técnico, Dr. Romeu Sussumu Kuabara; pelo diretor administrativo, Dr. Adilson Usier, e pelo diretor geral, Dr. Ricardo Furtado, que já estava à frente da unidade.
Ricardo, inclusive, afirmou que o Hugo mantém seu atendimento em “cem por cento”. “Os pacientes que eram atendidos, com risco iminente de morte, serão atendidos normalmente” afirmou, completando que, sobre a falta de insumos, o “processo de compra já foi restabelecido” e que irá voltar à normalidade em breve.
Hutrin
O superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças da SES, Lucas de Paula Silva, e a superintendente de Controle, Avaliação e Gerenciamento das Unidades de Saúde da SES, Ana Lívia Soares, participaram de reunião nessa manhã, com representantes do Instituto CEM. A unidade também está com suas atividades em pleno funcionamento.
Repasses
As metas e os valores do contrato com as novas OSs continuam os mesmos contratualizados com a Gerir. Para o Hugo o valor é de cerca de R$ 20 milhões mensais, e para o Hutrin, de R$ 2,2 milhões mensais. A previsão é de que os primeiros repasses sejam efetuados na primeira quinzena de dezembro.
Gerir
Vale lembrar que o Instituto Gerir, alega ter chegado ao fim do contrato com uma dívida de mais de R$ 50 milhões e que exigiu pagamento de R$ 21 milhões, que a administração do Estado se recusou a pagar por “descumprimento de metas por parte da OS”.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) disse, em resposta, que a Gerir “recebeu repasses suficientes para manter a normalidade do atendimento no Hugo até esta terça-feira (27)”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação