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DESTAQUES
Moradores reclamam de falta de atendimento médico em UBS de Aparecida de Goiânia
Dono de clínica investigada por elo em fraudes do Imas nega participação em esquema
Prestadores de serviço criticam proposta de Iris para parcelar dívidas em 24 meses e desconto de 30%
Exclusivo: Médico investigado em fraudes do Imas diz que não sabia da dimensão das irregularidades
Hospital Municipal de Aparecida implanta segunda fase de funcionamento
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Moradores reclamam de falta de atendimento médico em UBS de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/moradores-reclamam-de-falta-de-atendimento-medico-em-ubs-de-aparecida-de-goiania/7412739/
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Dono de clínica investigada por elo em fraudes do Imas nega participação em esquema
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/dono-de-clinica-investigada-por-elo-em-fraudes-do-imas-nega-participacao-em-esquema/7412904/
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JORNAL OPÇÃO
Prestadores de serviço criticam proposta de Iris para parcelar dívidas em 24 meses e desconto de 30%
Por Lívia Barbosa
Credores da saúde dizem que a proposta do prefeito é uma espécie de “calote institucionalizado”
Credores reagem ao projeto de Lei Complementar encaminhado pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), à Câmara de Goiânia solicitando a autorização para que o poder executivo renegocie o pagamento da dívida pública decorrente de despesas empenhadas e liquidadas até 31 de dezembro de 2017.
O texto que está em tramitação na Casa, mas ainda não foi a plenário, determina que a negociação dar-se-á por meio de adesão, na qual os credores assumem concordar com parcelamento em 24 meses além de desconto pecuniário de 30% sobre o valor original da dívida do município. Assim, a quitação da nova dívida passa a ser realizada em parcelas iguais e sucessivas, vencíveis até dezembro de 2020.
O vice-presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue Antônio César Teixeira (Sindilabs) falou ao Jornal Opção sobre a proposta que, para a categoria, seria uma espécie de “calote institucionalizado”. Ele explicou que a prefeitura apropriou-se de recursos provenientes de contribuições mensais dos servidores e coparticipações, no caso do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), e de recursos federais, em relação ao débito da Secretaria Municipal de Saúde, para agora tentar emplacar um desconto de 30% e parcelamento com a categoria.
“Esse projeto engloba todas as áreas e posso falar que, pelo menos na Saúde, são inúmeras injustiças com os credores. Por exemplo, grande parte da receita do Imas vem da contribuição mensal dos usuários e coparticipação pagas pelos funcionários e dependentes. Esses valores já foram recolhidos pela prefeitura, deixaram de ser repassados aos credores e agora vem o prefeito e pede um desconto? Cadê esse recurso?”, questiona Antônio César.
O vice-presidente do Sindilabs disse ainda que o ex-presidente do Imas, Sebastião Peixoto, teria declarado que o prefeito à época, Paulo Garcia, deixou um débito com os prestadores do Imas de R$20 milhões. Ao longo desses dois anos, o instituto teria quitado R$ 16 milhões porém de forma nada isonômica, “beneficiando os amigos do rei”.
“Enquanto alguns selecionados receberam 100% da dívida, outros não receberam nada até ao momento. Teria que ter sido pago o mesmo percentual a todos. Esses prestadores que não receberam, agora foram surpreendidos com a possibilidade de levarem o calote em 30% do total devido e ainda receberão os 70% parcelado”, denuncia.
Em relação à Secretaria Municipal de Saúde, o representante da categoria afirma que foi pago apenas a metade do valor das faturas, com verba do Ministério da Saúde. Neste caso, ele pontua que a prefeitura novamente se apropriou da verba federal para, em seguida, tentar se livrar de 30% dos débitos, dando um calote nos prestadores.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia que, até o momento, não se posicionou sobre o assunto.
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Exclusivo: Médico investigado em fraudes do Imas diz que não sabia da dimensão das irregularidades
Por Elisama Ximenes
Ele garantiu à reportagem que sua clínica não faz parte do esquema e disse que há a possibilidade de suas assinaturas terem sido falsificadas
Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o médico Glaydson Jerônimo da Silva, que é investigado pelo Ministério Público de Goiás, na Operação Fatura Final, por esquema fraudulento no Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), disse que não sabia da dimensão das irregularidades cometidas pelo também médico Carlos Bahia.
Bahia, ex-diretor do Imas, sublocava um espaço na clínica de Glaydson. “Em junho do ano passado nós soubemos que havia a possibilidade do meu colega estar envolvido em atos ilícitos, então logo eu pedi que ele saísse”, disse.
“Mas eu nunca imaginei que tivesse a dimensão que foi revelada pelo Ministério Público, tampouco sabia que ele havia utilizado o meu nome”, contou. Segundo Glaydson, nos autos da investigação consta que Bahia pode ter falsificado suas assinaturas em documentos fraudulentos.
“Minha clínica não faz parte disso, há indícios de fraudes em documentos que envolvem meu nome, mas já esclareci isso com o MP e, por isso, fui liberado”, explicou. O médico foi preso na quinta-feira, 21, quando houve deflagração da operação, mas foi liberado na sexta,22, após prestar depoimento no Gaeco.
“Ficou concluído que eu não participei de nada, minha clínica existe há muitos anos aqui em Goiânia, é uma empresa que presta serviço relevante para a sociedade, eu apanhei demais nesses últimos dias por uma história do passado, em que não tenho envolvimento. A gente nunca sabe se o sublocatário é de boa ou má fé”, finalizou.
Glaydson é proprietário da clínica Amice, que sublocava espaço para a Urgembrás, empresa de fachada de Carlos Bahia. A Amice não tinha contrato com o Imas e o médico afirma que era apenas sublocadora para a outra. Em 2017 ele foi exonerado do cargo de superintendente de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde.
As investigações apontam que ele requisitava exames para a Urgembrás, mesmo sabendo que ela não existia, supostamente, atuando nas duas empresas. Ele, no entanto, afirma que nunca fez parte disso e que as mesmas investigações acusam possibilidade de falsificação de suas assinaturas. Bahia ainda está preso, mesmo após depor no MP na tarde desta segunda, 25.
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Hospital Municipal de Aparecida implanta segunda fase de funcionamento
Por Lívia Barbosa
Unidade realiza atendimento de emergência, cirurgias, enfermaria, UTI adulta e exames
O prefeito Gustavo Mendanha (MDB) e o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, concederam entrevista nesta terça-feira, 26, sobre o início da nova etapa de funcionamento do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP).
Neste mês de fevereiro entraram em funcionamento na unidade, 60 leitos de enfermaria clínica, 20 leitos de UTI adulta, 20 leitos de urgência, duas salas cirúrgicas, laboratório clínico, radiologia, ultrassonografia, endoscopia e exames de diagnóstico. O acesso ao atendimento é feito por meio de encaminhamento da Central de Regulação.
“Um município da envergadura de Aparecida tem muitas demandas e não deixamos de priorizar vidas. Temos investido bastante para avançar muito e chegar ao final do ano com a certeza de que transformamos a saúde em nossa cidade”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.
Devido ao tamanho e complexidade da obra, a unidade está sendo implantada por etapas. “Hoje estamos dando saúde ao povo de Aparecida e também outros municípios. Essa é uma das unidades mais modernas do Brasil e Aparecida vai na contramão do país com essa unidade de vanguarda”, diz o prefeito.
De acordo com o secretário da Saúde, Alessandro Magalhães, já foram realizadas 130 internações em leitos de UTI e enfermaria, 560 diárias de internações, 1097 consultas e 306 exames. A unidade completa a rede de urgência e emergência do município, pontuou.
“Antes as pessoas tinham que sair de Aparecida e ir à Goiânia para serem atendidas. Agora, nós garantimos a nossa independência “, comemorou o prefeito.
HMAP
O Hospital Municipal de Aparecida tem 230 leitos, sendo 30 UTI´s, 20 leitos destinados à urgência e 180 apartamentos. A unidade abrigará os primeiros leitos de internação pediátrica da cidade. A expectativa é de que com o funcionamento do Hospital as filas de acesso à cirurgia no município sejam reduzidas, bem como o tempo de espera para liberação de vaga de UTI.
No local, serão realizados cerca de 1,2 mil atendimentos de urgência e emergência, mais de 900 internações, 11 mil atendimentos ambulatoriais e 25 mil exames, todos os meses. Serão oferecidas ainda cirurgia geral, pediátrica, ortopédica, cardíaca e urológica.
Próximas etapas
Em julho de 2019 serão abertos mais 30 leitos de clínica médica, 30 de pediatria, 10 de UTI pediátrica, ressonância magnética e tomografia entram em funcionamento. No mês de dezembro começam a funcionar mais 60 leitos de clínica cirúrgica e oito salas cirúrgicas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação