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DESTAQUES
Secretária de Saúde de Goiânia é convocada para dar explicações sobre falta de pediatras
Cremego abre inscrições para Curso Integrado de Eletrocardiografia
Nos 100 dias de gestão, Governo tenta desafogar unidades de Saúde
Campanha de vacinação contra gripe começa com baixa procura na capital
TV ANHANGUERA
Secretária de Saúde de Goiânia é convocada para dar explicações sobre falta de pediatras
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/secretaria-de-saude-de-goiania-e-convocada-para-dar-explicacoes-sobre-falta-de-pediatras/7528670/
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CREMEGO
Cremego abre inscrições para Curso Integrado de Eletrocardiografia
Com a promoção do Cremego em parceria com a Sociedade Goiana de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Clínica Médica – Regional Goiás, começa no dia 2 de maio, em Goiânia, o Curso Integrado de Eletrocardiografia. Aberto a médicos, residentes e a acadêmicos de medicina, o curso terá sete aulas e será ministrado no auditório do Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos) nos dias 2, 9, 16, 21 e 30 de maio e 6 e 11 de junho, a partir das 19 horas.
O curso vai abordar temas, como bases eletrocardiográficas, o eletrocardiograma normal, eletrocardiograma nas arritmias e no marcapasso, bloqueio de ramo direito e de ramo esquerdo, hemibloqueios e coronariopatias.
As vagas são limitadas e as inscrições são gratuitas. Para se inscrever, basta acessar o link e preencher o formulário: https://forms.gle/nWL2VFJbCJwZD3XL6
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JORNAL OPÇÃO
Nos 100 dias de gestão, Governo tenta desafogar unidades de Saúde
Por Francisco Costa
Apesar de previsão de economia anual de quase R$ 50 milhões, precariedade em hospitais, para quem atende e quem é atendido, ainda é apontada
Nesta quarta-feira, 10, a gestão estadual completa 100 dias de governo. Nesse período, a administração, por meio de sua assessoria, indica que o segmento da Saúde tem sido sustentado no tripé da regionalização, regulação e eficiência operacional das unidades de saúde.
Em nota, foi destacado que as metas “incluem estruturar sistema de vagas (regulação), ampliar ofertas de serviços no interior (regionalização da saúde) e reduzir custos com aumento da produtividade na rede própria de hospitais do Estado.
Conforme o governo de Goiás, esses 100 dias indicam uma previsão de economia por mês de R$ 514.865,56, em Recursos Humanos; além de R$ 3 milhões em decorrência da renovação do contrato com Idtech, que faz a gestão do HGG; e R$ 625.000 em contratos de limpeza, combustível, diárias, telefone e outros, em um total de R$ 4.139.865,56. No ano, a expectativa é que se economize quase R$ 50 milhões.
Hospital Materno Infantil
Em seu primeiro dia como governador, Ronaldo Caiado esteve no Hospital Materno Infantil (HMI) e no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Na ocasião, ele declarou que a situação do HMI era preocupante.
“Viemos, porque o colega Zacharias Calil me informou que o diretor do Materno Infantil o comunicou que não havia mais como suportar o hospital aberto a partir de amanhã [dia 2 de janeiro] pela falta do básico. O único de referência na área em Goiás, já com incapacidade de absorver novos pacientes, cirurgias canceladas e filas enormes. É um quadro caótico, assistimos vidas de crianças que estão correndo alto risco”, disse à época.
Também naquela ocasião, foi ressaltado, pela direção, que havia médicos com mais de três meses de salário atrasado, dívida imediata de R$ 2 milhões com fornecedores de insumos e o rombo ultrapassa os R$ 65 milhões.
In loco
O Jornal Opção realizou uma série de visitas ao HMI na última semana, às vésperas dos 100 dias desde a ida de Caiado. Na semana anterior, a instituição foi alvo de notícias, quando uma criança morreu na fila de espera.
A reportagem, então, verificou que ainda havia variações nos atendimentos, com casos de até 4 horas de espera e outros mais rápidos, de 40 minutos. Algumas situações chamaram a atenção do veículo de comunicação, como um marido que lutava com seguranças, enquanto sua mulher grávida passava mal. A situação foi filmada pela equipe de reportagem.
O homem, que só disse o primeiro nome, João, afirmou que sua esposa grávida estava internada há dois dias e que fora maltratada, que não recebia atendimentos. Ele confessou que ameaçou partir para a briga se ela não fosse atendida e o fez.
À época, a assessoria do HMI explicou que a paciente S.C.O. deu entrada na unidade com 35 semanas de gravidez e foi devidamente assistida e acompanhada por equipe multiprofissional. Porém, horas depois ela saiu e recusou a conclusão do tratamento e o acompanhamento necessário para o desenvolvimento fetal.
“O esposo da paciente, visivelmente agitado, adentrou a recepção da unidade, aos gritos de que invadiria o Pronto Socorro da Mulher com o intuito de obter mais esclarecimentos sobre as condições de saúde da esposa. Em total estado de descontrole, agrediu verbalmente as recepcionistas, derrubou os separadores de ambiente da recepção, assustou os pacientes e acompanhantes que aguardavam atendimento na recepção, agrediu fisicamente um vigilante, o que resultou na necessidade de ser contido com o intuito de que a sua ação não acarretasse mais danos à estrutura física do hospital, pacientes e colaboradores”.
Também no HMI, uma mãe relatou não terem ajudado sua filha de 3 anos, cujo intestino sai pelo reto. A comunicação disse a menina foi devidamente atendida pelo médico e feito o procedimento indicado para o quadro da paciente e, posteriormente, recebeu alta e foi encaminhada para acompanhamento ambulatorial, uma vez que deverá ser submetida a cirurgia eletiva.
Precariedade
Na última sexta-feira, 5, um funcionário que não quis ser identificado denunciou, por meio de imagens, a situação precária para os terceirizados do HMI. Ele revelou déficit na alimentação e de espaço para comer, além de danos estruturais na unidade.
Sobre o exposto, o Instituto de Gestão e Humanização, que é a Organização Social que gere o HMI, respondeu que a OS não tem responsabilidade sobre o tratamento dado aos funcionários terceirizados e quem fornece os equipamentos, como o frigobar, e alimentação é a empresa que os contratou. O IGH também disse que o problema das infiltrações já está sendo resolvido, e que foi ocasionado pelo período de reformas combinado à chuva
Desafogamento do Materno
Porém, conforme a assessoria, foram tomadas, no decorrer desses mais de três meses, uma série de medidas para desafogar o atendimento no HMI.
Foram elas: ativação de mais dez leitos de UTI pediátrica e cerca de 40 de enfermaria no Hugol a partir do dia 12 de abril de forma imediata; parceria com o município de Aparecida de Goiânia para abrir dez leitos de UTI pediátrica e 30 leitos de enfermaria pediátrica no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, a curto prazo; ampliação de leitos de UTI neonatal no HMI, após 60 dias; cirurgias cardíaco-pediátricas (no Hugol); ampliação de partos (Hutrin), em curto prazo; construção de nova unidade aos moldes do HMI, a longo prazo; além de R$ 335 mil direcionados ao Materno Infantil para compra de medicamentos, por meio de leilão de carros de luxos da administração estadual. E, ainda, entrega de 15 novos berços aquecidos e dez incubadoras para o HMI, no valor de R$ 452 mil.
Hugol
Já no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), além das baixas reservas do estoque do banco de sangue, houve também protestos por salários reduzidos.
Entre as reclamações, estão a retirada da assiduidade e o triênio, na folha, além da diminuição da insalubridade. Também foram denunciadas a perda do plano de saúde e creche das mães, além da exposição de uniformes em situação precária.
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer) passou por uma situação quase idêntica, no mesmo dia. A Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), Organização Social (OS) responsável pela administração da unidade de saúde que administra a unidade e também atua no Hugol, ao lado da Secretaria Estadual de Saúde (SES), emitiu uma nota, na ocasião.
“A Agir, na gestão do Crer desde 2002 sempre se empenhou em proporcionar aos seus colaboradores condições diferenciadas de trabalho. Contudo, as sucessivas crises financeiras pelas quais o País tem passado impactou sobremaneira os governos estaduais, inclusive Goiás. Essa situação, de conhecimento geral, levou os governos a ajustar seus orçamentos. As OSS, na condição de gestoras de serviços públicos têm seus recursos financeiros definidos nos contratos de gestão, que estabelecem os valores a serem aplicados nas unidades de saúde, determinando os percentuais de desembolso com pessoal, atendimentos de saúde e custeio geral da unidade”.
Em nota, ainda se pontuou, que estão “sem expectativas de melhoria no cenário econômico. A Agir na condição de destinatária de recursos públicos tem o dever legal de garantir a sua aplicação prioritária no objeto do contrato de gestão, isto é, a assistência de qualidade aos usuários do SUS que buscam nas unidades por ela administradas o socorro à saúde”.
Outras ações dos 100 dias
Outro pontos enumerados pela gestão Caiado foram a adesão ao Programa de Compliance Público; definição de detalhes do novo serviço aeromédico, com economia prevista de mais de 50% em relação aos serviços hoje prestados; previsão de implantação do Serviço de Transplantes Cardíacos no HGG para 2019; e auditoria de todos os contratos da SES-GO, inclusive com OSs, para fiscalizar o cumprimento de protocolos e de metas pré-estabelecidas.
Sobre essas auditorias, ressalta-se a renovação do contrato com a OS que administra o Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) com redução do valor mensal global em 18% e incremento no número de saídas cirúrgicas em 62% e de consultas ambulatoriais em 57%.
Ainda conforme a governo estadual, foi implementado o Sistema de Dispensação de Medicamentos Especializados da Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa para Jataí, bem como medicamentos para dez cidades da Regional de Saúde Sudoeste II. Será, ainda, inaugurado, até junho, ao menos três Policlínicas no interior de Goiás. “Projeto de regionalização é implantar, até o fim da atual gestão, 17 Policlínicas no Estado”, informa a comunicação.
Também foram realizados, conforme a nota da assessoria, repasses em dia para as organizações sociais: cerca de R$ 10 milhões em janeiro; mais de R$ 100 milhões em fevereiro; e aproximadamente R$ 100 milhões em março. E houve, ainda, recursos repassados em valor superior a R$ 26 milhões da contrapartida estadual aos municípios goianos.
Tem mais
Foi esclarecido pela gestão a protocolização de pedido no Ministério da Saúde de aporte extraordinário de recurso de Média e Alta Complexidade no valor de R$ 220.823.289,55; conseguida a aprovação em CIB da incorporação de cerca de R$ 50 milhões anuais ao teto de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar (MAC), advindos de serviços prestados em 2018 e não informados pelos municípios de Goiânia e Anápolis ao Ministério da Saúde (MS); e visitas técnicas a 41 equipamentos de saúde. Destes, 25 unidades de saúde em 13 cidades do interior de Goiás; nove unidades de saúde na Bahia, Barretos e Santa Catarina; e sete unidades de saúde em Goiânia.
Houve, ainda segundo o texto oficial, a intensificação de combate ao Aedes aegypti nos municípios goianos, com vistas à prevenção e conscientização da população e diminuição da infestação do mosquito nos imóveis em Goiás. “Ao comparar o mesmo período, o índice passou de 2,05%, no ano passado, para 1,78%, em 2019”, foi divulgado ao Jornal Opção.
Por fim, a administração estadual, por meio da SES, informou que todas as 246 cidades do Estado aderiram ao Programa Saúde na Escola, com alcance de 73.9161 alunos de 2.634 unidades de ensino. “Uma parceria dos Ministérios da Educação e Saúde”. Houve também a recepção e acolhimento de 184 profissionais de saúde para programas de residência em unidades da secretaria estadual de Saúde: 49 programas de residência, 30 especialidades médicas e nove para residentes multiprofissionais.
“Entre os maiores desafios está superar o cenário encontrado pela atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) que se deparou com dívidas multimilionárias, com atrasos de mais de 12 meses dos repasses da contrapartida estadual aos municípios, com as Organizações Sociais (OSs) que realizam a gestão dos hospitais estaduais, com os fornecedores de medicamentos, com contratos de manutenção, suprimentos e obras. A antiga administração também deixou obras paralisadas, incluindo hospitais regionais”, citou, ainda, a nota oficial do governo.
Sindsaúde
A presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves também fez a sua avaliação dos 100 dias. Para ela, não houve nenhuma mudança.
“Caiado até agora não dialogou com a categoria, nem ao menos para propor um caminho para Saúde”, afirmou ela, que acredita na importância do gestor já ter feito isso. Além disso, a sindicalista afirma que só em um momento os representantes da classe estiveram com o secretário Ismael Alexandrino Júnior.
“Falamos com o secretário uma única vez, sem retorno de nenhuma pauta. O próximo encontro será no dia 29 de abril”, adiantou Flaviana.
Para ela, é perceptível que ainda não houve melhoras para o povo (nem para quem atende e nem para quem busca atendimento). Ela afirma que os hospitais ainda enfrentam dificuldades em manter os atendimentos e que há sobrecarga. “O que a gente espera é que esse cenário mude para que possamos ampliar o diálogo, no sentido de construir uma saúde melhor. Por enquanto, nada impactou”, finalizou.
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Campanha de vacinação contra gripe começa com baixa procura na capital
Por Lívia Barbosa
Meta é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve início na manhã desta quarta-feira, 10, em todo o país. Em Goiânia, a procura ainda é baixa em comparação aos anos anteriores quando grandes filas se formaram nas primeiras horas do dia.
Um dos fatores apontados por funcionários Centro Municipal de Vacinação, localizado ao lado do Cais Pedro Ludovico, em frente ao estádio Hailé Pinheiro, é o escalonamento feito pelo Ministério da Saúde que retirou os idosos do grupo prioritário nesta primeira etapa de vacinação.
Desta quarta-feira, 10, até o próximo dia 18, serão vacinadas as gestantes e crianças. De 22 à 26 de abril, será a vez dos trabalhadores de saúde. De 29/4 à 3 de maio os idosos poderão se vacinar. O Dia “D” da campanha acontece no dia 4 de maio.
A Soraia veio trazer o filho Benjamim, de 8 meses, logo no primeiro dia com medo das filas. “No ano passado eu estava grávida e as filas estavam enormes então fiquei com medo e vim bem cedo. Está vazio, mas melhor não arriscar”, afirmou.
Nesta primeira fase, serão priorizadas crianças com idade entre 1 ano e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha, segundo o ministério, foi feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.
A partir de 20 de maio todo o público-alvo da campanha poderá receber a dose, incluindo trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, de acordo com o ministério, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da gripe. A meta é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.
A doença
A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação