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DESTAQUES
João de Deus segue internado em Goiânia mesmo após fim do prazo estipulado pela Justiça
Idoso aguarda há quase 50 dias por vaga para fazer cirurgia de urgência em Goiânia
Justiça prorroga prazo para que João de Deus fique em hospital de Goiânia
Ahpaceg apresenta ao Ipasgo projetos de parceria para melhorar a assistência médico-hospitalar em Goiás
Médicos discutem com parlamentares atualização da tabela do SUS
CFM anuncia novo Código de Ética Médica, que estabelece limites, compromissos e direitos para médicos e pacientes
Entrevista | Leonardo Reis – “Houve um desmonte da estrutura de assistência pediátrica em Goiânia”
TV ANHANGUERA
João de Deus segue internado em Goiânia mesmo após fim do prazo estipulado pela Justiça
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2019/04/22/joao-de-deus-segue-internado-em-goiania-mesmo-apos-fim-do-prazo-estipulado-pela-justica.ghtml
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Idoso aguarda há quase 50 dias por vaga para fazer cirurgia de urgência em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idoso-aguarda-ha-quase-50-dias-por-vaga-para-fazer-cirurgia-de-urgencia-em-goiania/7559154/
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PORTAL G1/GOIÁS
Justiça prorroga prazo para que João de Deus fique em hospital de Goiânia
Médicos dizem que médium está em tratamento e tomando antibiótico venoso por mais cinco dias. Após dez dias, defesa terá que apresentar novo laudo sobre quadro clínico.
Por Vitor Santana, G1 GO
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) prorrogou por mais dez dias o prazo para que o médium João de Deus fique internado no Instituto Neurológico de Goiânia. Segundo os médicos, o paciente precisa continuar na unidadede saúde porque “está em tratamento de pneumonia com a previsão de usar antibiótico venoso por mais cinco dias”, conforme nota divulgada pelo hospital.
João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro. Ele é acusado de abusos sexuais durante atendimentos espirituais em Abadiânia. O réu sempre negou os crimes. No dia 22 de março ele foi transferido do Complexo Prisional para o hospital, onde segue internado desde então.
No pedido feito à Justiça, o advogado Alberto Toron, que representa o médium, afirma que a demora na hospitalização do paciente “piorou significativamente seu quadro de saúde, que atualmente é bastante grave, sendo certo que não há condições para seu retorno ao Centro de Custódia”.
Além disso, a defesa apresentou um boletim médico no qual consta que não há previsão de alta hospitalar e que ele está em tratamento com antibiótico venoso.
Com isso, o ministro Nefi Cordeiro prorrogou o prazo para que ele continue no hospital por mais dez dias. Ao final do prazo, os médicos precisarão apresentar uma previsão de alta do hospital e informações sobre o estado de saúde de João de Deus.
Aneurisma
A transferência para o hospital foi motivada por um laudo emitido por Las Casas Júnior no qual constava que João de Deus tinha um aneurisma no abdômen. O cardiologista salientou que, em caso de rompimento, o médium corria risco de morrer.
O paciente foi alocado em um quarto isolado do hospital. O local tem 20 m², uma antessala, televisão, frigobar, banheiro privativo e ar condicionado.
Durante o período de sua internação, João de Deus é monitorado o tempo todo por uma escolta policial. O hospital informou que ele só pode ser atendido por médicas e enfermeiras se elas estiverem acompanhadas.
Pedidos de habeas corpus
A defesa de João de Deus vem tentando a soltura dele ou a transferência para prisão domiciliar. O médium teve habeas corpus negado em caráter liminar no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e no STJ.
A corte especial do TJ-GO concedeu habeas corpus ao médium na denúncia por coação de testemunhas, mas ele não foi liberado porque tem outros dois mandados de prisão contra ele. O mesmo foi concedido ao filho dele, Sandro Teixeira, que responde à mesma acusação e foi solto.
Ações na Justiça
João de Deus já virou réu três vezes por violação sexual e estupro de vulnerável. A mulher dele, Ana Keyla Teixeira, também foi denunciada no crime envolvendo os armamentos, e o filho, Sandro Teixeira, por intimidação das testemunhas.
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AHPACEG
Ahpaceg apresenta ao Ipasgo projetos de parceria para melhorar a assistência médico-hospitalar em Goiás
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, os vice-presidentes ustavo Suzin Clemente e Gustavo Gabriel Rassi, o diretor de Contratos e Convênios, Valney Luís da Rocha, e o representante do associado Hospital Evangélico Goiano, Ernei de Oliveira Pina, reuniram-se nesta segunda-feira, 22 de abril, com o presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Sílvio Fernandes Filho. No encontro realizado na sede do Ipasgo e considerado muito produtivo pelo presidente da Ahpaceg, os representantes da Associação apresentaram ao Ipasgo projetos voltados para a melhoria da assistência prestada aos beneficiários do Instituto.
Os projetos, que já começam a ser colocados em prática pela Ahpaceg e outra grande compradora de serviços dos hospitais associados, englobam o aperfeiçoamento do processo de regulação de pacientes e da aquisição de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), por exemplo. As propostas apresentadas à presidência do Ipasgo incluem também o chamado DRG (Diagnosis Related Groups), um sistema de gestão dos serviços de saúde com foco na segurança do paciente, na resolutividade do atendimento e na qualidade assistencial-hospitalar.
“A Ahpaceg tem investido nesses processos visando à melhoria da assistência prestada pelos hospitais associados e fomos oferecer essas soluções ao Ipasgo”, disse o presidente da Associação, Haikal Helou, se referindo aos projetos que começam a ser implantados e que já têm resultado, por exemplo, em maior controle da regulação e maior agilidade no encaminhamento de pacientes aos hospitais. “Foi uma reunião muito positiva na qual discutimos parcerias e formas de viabilizar a melhoria da assistência médico-hospitalar prestada pelo Ipasgo”, disse.
O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, disse que o objetivo da nova gestão é fortalecer o diálogo e a transparência com os prestadores de serviço. “Nosso propósito é melhorar cada vez mais os atendimentos de saúde aos nossos usuários. Para isso, o Ipasgo aposta na eficiência e transparência dos atos, bem como no acompanhamento das demandas dos usuários e também da rede credenciada”.
Segundo ele, o Ipasgo passa por um período de saneamento das contas. Em janeiro deste ano, o novo governo encontrou a gestão do instituto com um déficit de R$ 10,5 milhões por mês e quase quatro meses de atraso com a rede credenciada. “Por ordem do nosso governador Ronaldo Caiado, estamos saneando as contas públicas, pagando as dívidas deixadas pela gestão passada, reduzindo gastos e usando os recursos públicos com transparência. Já avançamos. Em dois meses, pagamos todas as contas em atraso com os prestadores de serviço e economizamos cerca de R$ 35 milhões com a revisão parcial dos contratos. Vamos colocar a casa em ordem e modernizar os atendimentos de saúde”, afirmou Sílvio Fernandes.
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AGÊNCA BRASIL
Médicos discutem com parlamentares atualização da tabela do SUS
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (23) a atualização e a modernização da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa tabela é o principal meio de referência financeira para todos os serviços públicos de saúde.
"Sua desatualização vem gerando graves e irreparáveis problemas pois, por conta dos valores precários pagos a serviços e procedimentos, cada vez mais aumenta a dificuldade para se encontrar instituições, profissionais e técnicos capacitados que aceitem prestar os referidos serviços aos usuários do sistema", afirma o deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que pediu a realização do debate.
O parlamentar ressalta ainda que é preciso atualizar, não apenas os valores pagos por serviços e procedimentos, mas também os dispositivos que estão obsoletos.
Debatedores
Foram convidados para debater o assunto com os parlamentares:
– o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Guimarães Junqueira ;
– o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Moura Vilela;
– o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Moisés Cohen;
– o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital Tavares Correia Lima;e
– o presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Breno de Figueiredo Monteiro.
Participação popular
A audiência será realizada a partir das 14h30, no plenário 7. O evento será transmitido ao vivo pela internet. Os interessados poderão enviar perguntas, críticas e sugestões aos convidados.
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MAXPRESS
CFM anuncia novo Código de Ética Médica, que estabelece limites, compromissos e direitos para médicos e pacientes
O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentará na próxima terça-feira (23), às 10h30, os destaques do novo Código de Ética Médica. A versão, que atualiza um conjunto de princípios e estabelece limites, compromissos e direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão, entra em vigor no dia 30 de abril. Além de apresentar o processo de elaboração, na ocasião o presidente do CFM, Carlos Vital, estará à disposição da imprensa tratar das mudanças propostas pelo regulamento e seu impacto na saúde dos brasileiros.
Para os pacientes, o novo Código de Ética Médica aborda o respeito a sua autonomia, inclusive na fase da terminalidade da vida; a preservação do sigilo na relação entre médico e paciente; a criação de normas de proteção de sujeitos participantes em pesquisa vulneráveis; e a obrigação da elaboração e entrega do sumário de alta ao paciente, quando solicitado.
Entre os itens de destaque para os médicos estão seus direitos a exercer a medicina sem ser discriminado, a recusar-se a exercer a profissão em instituição onde as condições de trabalho não sejam dignas e a recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.
Três anos de discussão – Essa é a etapa final de um processo de quase três anos de discussões e análises que atualizaram a versão anterior que vigorava desde abril de 2010 (Resolução CFM Nº 1.931/2009). Os debates, que foram abertos à participação de toda a categoria médica permitiram modernizar o texto anterior, incorporando artigos que contemplam mudanças decorrentes de avanços científicos e tecnológicos, assim como novos contextos na relação em sociedade.
O processo de consulta pública foi aberto em julho de 2016 para que médicos e entidades organizadas da sociedade civil pudessem expressar suas opiniões e sugestões. Foram realizados 671 cadastros e encaminhadas 1.434 propostas até março de 2017. As sugestões recebidas puderam indicar alteração, inclusão ou exclusão de texto do código em vigor.
Elaboração – O trabalho foi coordenado pelo CFM e contou com a participação dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), conselheiros, representantes de entidades e consultores especialistas das áreas de Bioética, Filosofia, Ética Médica e Direito, entre outras, os quais formaram a Comissão Nacional e as Comissões Estaduais de Revisão. Foram promovidos, além das reuniões de trabalho locais e nacionais, três encontros regionais e três nacionais para debater e deliberar sobre exclusão, alteração e adição de itens ao texto vigente.
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