Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/05/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES


Tomógrafo e outros equipamentos estão encaixotados há mais de 1 ano, em Palmeiras de Goiás
Priscilla Tejota encaminha ao MP denuncia de precariedade na Maternidade Nascer Cidadão
O hospital mais barato do mundo está na Índia – e dá lucro
Gastos da União com judicialização da Saúde cresceram 4.600% em dez anos
Custo de plano de saúde empresarial deve subir 4 vezes mais que inflação


TV ANHANGUERA

Tomógrafo e outros equipamentos estão encaixotados há mais de 1 ano, em Palmeiras de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/tomografo-e-outros-equipamentos-estao-encaixotados-ha-mais-de-1-ano-em-palmeiras-de-goias/7633150/

…………..

CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA

Priscilla Tejota encaminha ao MP denuncia de precariedade na Maternidade Nascer Cidadão

Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Goiânia, a vereadora Priscilla Tejota (PSD) encaminhou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) um relatório de diligências realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) na Maternidade Nascer Cidadão, localizada na região noroeste da capital, contendo denúncias sobre a precariedade do atendimento à população e das condições de trabalho dos médicos.
O documento aponta denúncias de superlotação, falta de medicamentos, de insumos básicos, más de condições de trabalho dos profissionais, entre outras deficiências. "Mais uma vez o que temos visto só reforça o descaso dos gestores da saúde pública em Goiânia", afirmou Priscilla.
A partir da situação exposta pelo Cremego, a parlamentar conduziu a demanda ao Centro de Apoio Operacional da Saúde (CAOSAÚDE) do MP-GO para apuração dos fatos e para que providências sejam tomadas. "Diante do desserviço que vem sendo prestado à população, vou continuar cobrando providências para que o goianiense tenha acesso a um serviço digno e para que os profissionais da saúde tenham condições de trabalho apropriadas para exercer com eficácia o atendimento", disse.
…………….

BRASIL JOURNAL

O hospital mais barato do mundo está na Índia – e dá lucro

Num setor contaminado por todo tipo de ineficiências mundo afora, uma rede de hospitais indiana conseguiu o praticamente impossível: oferecer cirurgias e tratamentos extremamente baratos – e dar lucro. Fundada pelo médico pessoal de Madre Teresa de Calcutá, a Narayana Health faz uma cirurgia de ponte de safena por apenas 2% do valor cobrado pela média dos hospitais americanos. Uma cirurgia para tromboembolismo pulmonar, que pode custar mais de US$ 200 mil nos Estados Unidos, sai por menos de US$ 10 mil na rede. A Narayana passa o bisturi em todo tipo de custo e cuida dos hospitais quase como uma linha de produção. Os tubos de transporte de sangue são reutilizados; os aparelhos de ressonância e tomografia trocados apenas quando param de funcionar (e não no vencimento da validade); e os materiais hospitalares são comprados do fornecedor mais barato do mercado. Mais: a rede coloca – literalmente – os familiares dos pacientes para trabalhar. Procedimentos simples, como a troca de curativos ou cuidados higiênicos, são feitos por acompanhantes, liberando tempo para as enfermeiras tratarem um número maior de pacientes em atividades nas quais são cruciais.

O grande diferencial, no entanto, está na produtividade de seus médicos, que fazem seis vezes mais cirurgias por ano que a média dos americanos. Isso é possível por que a Narayana implementou um esquema diferente para as cirurgias: os cirurgiões mais experientes – e que custam mais caro – entram em cena apenas para completar a parte mais complexa dos procedimentos. O restante é feito por médicos residentes ou enfermeiras mais experientes.

A ideia por trás do conceito, chamado de upskilling , é fazer com que todos trabalhem apenas no topo de sua qualificação. "Nossas margens por cada cirurgia são pequenas [já que os preços são baixos], mas como fazemos muitas por dia, conseguimos um bom resultado", um dos médicos resumiu à Bloomberg Businessweek . Apesar de as práticas parecerem pouco ortodoxas à primeira vista, os resultados falam por si. A taxa de mortalidade é menor que a média americana em alguns procedimentos – o que leva a questionar se as práticas adotadas mundo afora de fato são necessárias ou mais fruto do lobby das empresas do setor e de incentivos desalinhados entre hospitais, convênios médicos e governos.

Na cirurgia de bypass coronário, apenas 1,4% dos pacientes da Narayana morrem 30 dias depois da operação, frente a uma média de 1,9% nos Estados Unidos, segundo o Commonwealth Fund. A rede tem resultados melhores também no tratamento de ataque cardíaco e na substituição de válvulas. A Narayana foi fundada em 2001 por Devi Shetty, um cardiologista que já realizou mais de 15 mil cirurgias – incluindo uma operação de emergência em Madre Teresa de Calcutá, de quem se tornou médico pessoal. A convivência com a missionária deu impulso para que ele tentasse resolver um dos problemas que mais lhe afligia: enquanto 2,5 milhões de indianos precisavam de cirurgia cardíaca, apenas 90 mil operações do tipo eram realizadas por ano no país. A Índia é um dos países mais carentes no acesso à saúde. Menos de 25% da população tem acesso ao serviço (seja ele público ou privado) e mais de 60% tem que arcar com os custos de forma particular, uma das maiores taxas do mundo. "As empresas japonesas reinventaram a fabricação de carros. É exatamente isso que estamos fazendo na saúde", disse ele numa entrevista ao The Wall Street Journal .

"O que o setor precisa é de inovação nos processos, e não nos produtos." De um único hospital, a rede cresceu para 50 unidades e mais de 7 mil leitos. Conquistou investidores como J.P. Morgan e o fundo de desenvolvimento do Reino Unido, o CDC, além de um aporte minoritário do Asian Growth Capital, uma firma de private equity sediada em Cingapura. A empresa abriu capital na Bolsa de Mumbai no começo de 2016, numa operação totalmente secundária que deu saída a alguns investidores e disparou logo na estreia, chegando a ser avaliada em mais de US$ 1 bilhão no primeiro dia. Hoje, negocia próxima ao preço do IPO, e o valor de mercado é de cerca de US$ 650 milhões (boa parte da redução no market cap é efeito cambial). Desde que abriu capital, a empresa não deu um prejuízo.

Nos nove primeiros meses do ano fiscal de 2019 (que se encerrou agora em março), a companhia teve um lucro de cerca de US$ 4 milhões. Agora, a ambição de Shetty é mundial. "Estamos tentando produzir um piloto [de um hospital ultrabarato] que poderia ser seguido pelo resto do mundo", Shetty disse à Businessweek . "Em 10 anos, a Índia vai se tornar o primeiro país a dissociar a saúde da riqueza. Vamos provar que a riqueza de uma nação não tem nada a ver com a qualidade da saúdeque seus cidadãos desfrutam . No seu país de origem, o médico vai ter que aprender a ser ainda mais econômico. O governo lançou um programa de assistência médica cuja meta é dar cobertura gratuita a 500 milhões de indianos. O programa funcionará em parceria com as redes privadas. O problema: os preços são tão baixos que, por enquanto, não valem a pena nem para a Narayana.
………………..

ÉPOCA

Gastos da União com judicialização da Saúde cresceram 4.600% em dez anos

STF julga hoje se governo deve arcar com remédios de alto custo por ordem judicial
A Advocacia-Geral da União aponta que, de 2007 a 2018, os gastos da União com a judicialização da saúde cresceram 4.600%. Hoje o plenário do STF julgará casos que decidirão se a União deve arcar com remédios de alto custo, por determinação judicial.
Esses processos são de repercussão geral, ou seja, o que a corte decidir sobre eles deve ser seguido pelos tribunais de todo o país.
O governo federal teve de pagar R$ 5,2 bilhões em processos que pacientes moveram na Justiça para obter remédios e outros itens do atendimento de saúde. O dado consta de apresentação interna da AGU no começo do ano, e cita números da coordenação de compras do Ministério da Saúde.
A escalada nas despesas do governo federal com a judicialização da saúde é clara: em 2007, a União teve de pagar R$ 23 milhões. Em 2018, a cifra foi de R$ 1,1 bilhão.
STF vai julgar se poder público deve pagar por remédios de alto custo Decano marca
…………….

UOL

Custo de plano de saúde empresarial deve subir 4 vezes mais que inflação

Os custos com planos de saúde corporativos (contratados pelas empresas para seus funcionários) no Brasil neste ano devem subir quatro vezes mais que a inflação e ficar bem à frente de outros países. Segundo levantamento da empresa de seguros e avaliação de riscos Aon, a alta média no Brasil deve ser de 17%. Isso representa quase o triplo da China (6%) e do Canadá (6%), por exemplo.
Não significa que o seu plano vá necessariamente aumentar os 17%. O percentual exato varia de caso a caso, porque as empresas costumam absorver parte dos custos, mas um reajuste sempre é repassado aos funcionários. Outra opção é sua empresa trocar de plano e manter os valores originais ou dar um aumento menor.
A elevação de preços estimada pela Aon no Brasil é superior à de países como China (6%), Índia (9%), Rússia (11%), Estados Unidos (6,5%), Canadá (6%), Reino Unido (6%), Alemanha (5%) e México (13%), entre outros, aponta o estudo. Na América Latina e Caribe, o Brasil deve ser superado apenas por Argentina (25%) e Venezuela (100.000%).
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) disse que a taxa projetada pela Aon para o Brasil está dentro das expectativas da entidade.
Quatro vezes mais que a inflação
O aumento de custos no Brasil previsto no estudo é mais de quatro vezes superior à inflação prevista para este ano (4,04% pelo IPCA, segundo o mais recente Boletim Focus do Banco Central).
Nos últimos três anos, a alta foi de 52,9% (em 2016, 16,7%; em 2017, 17,2%; e em 2018, 19%), bem acima dos 14,8% da inflação nesse mesmo período.
Alta deve ser repassada a funcionários
Nos últimos dois anos, mais da metade das empresas começou a repassar parte desse aumento para seus funcionários, segundo Rafaella Matioli, diretora de Consultoria de Benefícios da Aon Brasil. Outra tendência que começa a crescer entre as empresas é cobrar uma parcela fixa para cada um dos dependentes de seus empregados.
"Os planos de saúde no Brasil passaram de uma atividade apenas suplementar para quase 100% de atendimento privado, porque a saúde pública não atende mais à demanda. É praticamente o contrário do que ocorre em países europeus, por exemplo", disse.
Segundo a Aon, os aumentos nos planos são "tecnicamente necessários para lidar com a inflação estimada nos preços, com os avanços tecnológicos na área médica, com os padrões de utilização dos planos e com transferência do custo de programas sociais para seguros privados, incluindo planos patrocinados por empresas em cada país analisado".
Marcos Novaes, economista-chefe da Abramge, afirmou que as empresas costumam absorver boa parte dos aumentos, mas também negociam alternativas com as operadoras de planos de saúde. Entre elas, estão mudanças no produto e/ou alcance do atendimento (uma espécie de "rebaixamento" nos planos) e a criação de consultórios dentro das empresas para programas de prevenção.
Planos de saúde são 2º maior custo
Na grande maioria dos casos, os planos de saúde corporativos respondem pelo segundo maior custo dentro das empresas, atrás apenas da folha de pagamento dos colaboradores.
Segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), o mercado de planos de saúde médico-hospitalares encerrou o primeiro trimestre deste ano com 47,1 milhões de usuários. Desse universo, 80,5% são de planos coletivos (empresarial e por adesão) e 19,2% têm plano individual ou familiar. O restante 0,3% não é informado.
Empresas culpam uso excessivo de recursos
Rafaella, da Aon, disse que um dos principais e maiores fatores que têm pesado no aumento dos custos nos planos de saúde no Brasil é o uso excessivo de recursos (internações, consultas, terapias, procedimentos e exames, entre outros) que poderiam ser evitados.
Segundo a Abramge, o Brasil é campeão do mundo em ressonância magnética. "Por ano, são feitas aqui 130 para cada mil beneficiários. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), são 52 para cada mil", afirmou Novaes.
Na avaliação dele, esses números mostram os excessos que existem em procedimentos que podiam ser evitados. Uma redução nisso permitiria reajustes menores nos planos de saúde corporativos.
……………………

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação