Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/11/19


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Polícia deve concluir inquérito da morte de jovem que teria sido estuprada em UTI de GO
Nota de Esclarecimento – Cobrança de Contribuições/Simego
Força-tarefa analisa laudos para concluir inquérito de morte de jovem estuprada em UTI, diz delegado
Associações médicas tentam barrar reinclusão de cubanos no Mais Médicos
ANS divulga números de setembro do setor de planos de saúde
7 motivos para melhorar a saúde dos colaboradores com um time de atenção primária

TV ANHANGUERA

Polícia deve concluir inquérito da morte de jovem que teria sido estuprada em UTI de GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/policia-deve-concluir-inquerito-da-morte-de-jovem-que-teria-sido-estuprada-em-uti-de-go/8062054/
………………

 

CREMEGO

Nota de Esclarecimento – Cobrança de Contribuições/Simego

A respeito de cobranças de contribuições relacionadas ao Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que vêm sendo encaminhadas aos médicos goianos, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) esclarece que:

O Cremego não tem qualquer vínculo com essas cobranças;

A regularidade da inscrição do médico no Cremego independe de sua filiação sindical ou do pagamento ou não de contribuições devidas ao Simego;

Para esclarecimentos sobre a cobrança destas contribuições, orientamos os médicos a entrarem em contato com o Simego: (62) 3223-3943 / contato@simego.com.br.
……………

MAIS GOIÁS

Força-tarefa analisa laudos para concluir inquérito de morte de jovem estuprada em UTI, diz delegado
Susy Nogueira morreu após passar dez dias internada na UTI do Hospital Goiânia Leste. Inquérito já havia sido revertido ao Judiciário, mas retornou à PC para anexar novas informações
________________________________________
A força-tarefa montada para investigar a morte da jovem Susy Nogueira Cavalcante, de 21 anos, aguarda a análise de laudos para a conclusão do inquérito. Ela morreu após passar dez dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Goiânia Leste (HGL). O coordenador da investigação, Washington da Conceição, destaca que a demora na finalização das investigações foi devido ao volume de material colhido.
Segundo ele, o inquérito chegou a ser remetido ao Judiciário, mas retornou para anexo de mais informações. Para isso, o delegado solicitou a prorrogação do prazo da Justiça, que foi deferido. Com isso, foram concedidos mais 90 dias para a conclusão do caso.
O investigador destaca que, até o momento, o inquérito conta com 400 páginas. Mais de 60 depoimentos foram colhidos. “Foi muito trabalho. Só para ter noção, do hospital foram 53 pessoas ouvidas. Agora, vamos analisar detalhamento os três laudos cadavéricos para saber realmente de quem é a responsabilidade da morte da garota”, destaca.
O delegado afirma que 30 dias já se passaram do novo prazo concedido pela Justiça. Com isso, a expectativa é que em até duas semanas o inquérito seja finalizado.
Relembre o caso
A estudante deu entrada na unidade hospitalar no último 16 de maio após apresentar um crise convulsiva. Ela teve que ficar internada e, segundo a titular da Delegacia Estadual de Proteção à Mulher (Deam), Paula Meotti, foi estuprada naquele mesmo dia. O suspeito do crime é o técnico de enfermagem Ildson Custódio Bastos, de 41 anos. Ele está preso preventivamente desde que se apresentou de forma espontânea à delegacia, mas nega o crime.
Em coletiva de imprensa, o pai da jovem questionou a atuação da Polícia Civil diante do caso. Ele destaca que foi avisado do estupro no momento do velório da filha. Para ele, a delegada poderia ter feito alguma coisa para impedir que o pior acontecesse no dia em que recebeu a denúncia. “Ela estava documentada, era só ir e resolver a situação da minha filha. Era só solicitar uma transferência de hospital e comunicar os familiares do ocorrido”, questionou o policial aposentado.
Paula Meotti rebateu as acusações e declarou que fez tudo o que estava ao alcance da corporação. E mais: que não tem autoridade para retirar nenhum paciente do hospital. “O próprio hospital nos procurou para relatar o ocorrido. Eu não posso me responsabilizar pela morte da filha dele. Eu cumpri com minhas obrigações como delegada de investigação de autoria e materialidade e representei pela prisão preventiva do suspeito. Quanto à internação da vítima, cabia ao pai decidir em transferi-la de unidade”, comentou a delegada.
Diversos amigos e familiares protestaram, em junho deste ano, na porta da unidade para cobrar justiça pela morte da estudante. No local, os manifestantes levaram cartazes e cantaram várias músicas religiosas para lembrar a morte da garota. Esse foi o segundo ato em prol da memória de Suzy. Em 30 de maio, estudantes de arquitetura se reuniram no Teatro de Arena da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) – instituição que a jovem estudava – para lembrar o caso.
Um força-tarefa foi criada e um novo inquérito aberto para descobrir a causa da morte da vítima. A possibilidade de uma nova exumação do corpo foi descartada pelo delegado Wellington da Conceição, do 9° Distrito Policial de Goiânia. Réu pelo crime de estupro, o técnico de enfermagem chegou a prestar depoimento ao delegado, mas preferiu ficar em silêncio durante a oitiva. Após o caso, um projeto de lei, que leva o nome da vítima, tramita da Assembleia Legislativa que visa a obrigatoriedade de instalação de câmeras de segurança dentro de UTIs de hospitais públicos e particulares.
…………………

FOLHA DE S.PAULO

Associações médicas tentam barrar reinclusão de cubanos no Mais Médicos

Grupo cria plataforma para pressionar parlamentares a não aprovar mudanças em medida provisória
Diante da perspectiva de votação da medida provisória que cria uma nova versão do Mais Médicos , representantes de entidades médicas têm reforçado a pressão junto ao governo e Congresso contra a reinclusão de cubanos no programa. O grupo também tenta derrubar outras mudanças na proposta.
A possibilidade de retorno da atuação dos profissionais cubanos foi incluída em setembro por parlamentares em ajustes no texto da medida que cria o Médicos pelo Brasil .
A ideia, sugerida em relatório do senador Confúcio Moura (MDB-RO) e aprovada em comissão mista da Câmara e do Senado, é permitir que cerca de 1.700 cubanos que ficaram no Brasil possam atuar no programa antigo por até dois anos. Nesse período, eles seriam submetidos a provas de revalidação do diploma, condição para que, passado esse prazo, possam continuar a atuar no país.
Em nota divulgada nesta terça-feira (5), entidades como a Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina dizem que as mudanças na proposta representam um atentado à segurança do atendimento médico à população, permitindo que ele seja realizado por pessoas que não comprovaram conhecimento técnico e o domínio de habilidades e atitudes para exercer a profissão no Brasil.
Parlamentares, porém, afirmam que a medida visa atender a uma questão humanitária diante das dificuldades enfrentadas pelos médicos. Também afirmam que há postos não ocupados que poderiam ser preenchidos por esses profissionais.
A previsão é que a proposta seja analisada em plenário da Câmara dos Deputados nesta semana. Em seguida, o texto segue para o Senado.
A situação tem gerado uma queda de braço entre parlamentares, governo e entidades médicas. Na tentativa de reverter as mudanças, médicos têm organizado uma ofensiva para pressionar parlamentares a derrubar emendas feitas na medida provisória e voltar ao texto original.
Nos últimos dias, o Conselho Federal de Medicina chegou a criar uma plataforma que permite que médicos enviem emails a parlamentares de cada estado contra a proposta. Em uma semana, cerca de 50 mil médicos acessaram o sistema, diz o CFM.
O grupo também tem intensificado a pressão junto a membros do governo. Em outubro, entidades tiveram uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para pedir que a mudança seja vetada. Nesta terça, também estava prevista uma reunião com o ministro da secretaria de governo, Luiz Ramos.
Entre os pontos polêmicos, além do retorno da atuação dos cubanos, está a inclusão de uma emenda que permite que municípios façam consórcios para contratar médicos por conta própria por meio do Mais Médicos.
O autor da medida, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), diz que a proposta visa facilitar a contratação de profissionais caso o novo programa não supra a necessidade de atendimento da população. Neste caso, diz, cidades poderiam fazer editais para contratar profissionais. Segundo ele, a prioridade a brasileiros seria preservada.
Já para as entidades médicas, ao permitir consórcios com apoio de organizações internacionais e editais no Mais Médicos, a medida abre novo espaço para atuação de profissionais sem validação do diploma.
"Existe uma tendência a dizer que somos corporativos. Não é questão de mercado, mas de segurança da população", afirma o presidente do CFM, Mauro Ribeiro.
Ele afirma ser a favor de dar apoio a médicos cubanos que permaneceram no Brasil, mas sem que haja permissão para atuarem antes da revalidação do diploma.
Nos últimos meses, deputados chegaram a discutir a possibilidade de que médicos cubanos atuassem apenas como auxiliares dos brasileiros. A proposta, porém, não chegou a ser formalizada.
Para o deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB), que foi presidente da comissão mista que analisou a medida provisória em setembro, a reinclusão dos cubanos é uma medida justa e temporária", diz. "Se não passarem no Revalida, é 'game over' para eles", afirma.
Questionado pela Folha , o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que irá respeitar a decisão do Congresso. Mas faz críticas à possibilidade de reinclusão dos cubanos. "É um raciocínio imediatista", diz ele, que atribui a proposta à proximidade das eleições municipais.
Outro ponto que gera preocupação entre médicos são mudanças que alteram regras do Revalida , nome dado ao exame de revalidação do diploma para médicos estrangeiros. A proposta que segue para análise do plenário da Câmara prevê aplicação de até duas provas por ano e possibilidade de incluir faculdades privadas nesse processo.
Em nota divulgada nesta terça, entidades dizem que a medida deixa o processo vulnerável a esquemas de venda de vagas, fraudes contra o Fies e outras irregularidades .
Nos preocupa essa flexibilização em relação à revalidação dos títulos , diz Ribeiro, do CFM. Não somos contra brasileiros e estrangeiros formados no exterior virem para o Brasil, desde que façam testes.
Já parlamentares têm alegado que a medida segue proposta já apresentada pelo Ministério da Educação de mudanças no exame.
Em meio às polêmicas, a criação do Médicos pelo Brasil, foco inicial da medida provisória, tem ficado em segundo plano nos debates no Congresso. Ainda assim, o governo diz que a expectativa é aprovar a medida até novembro deste ano.
Com isso, as primeiras seleções do novo programa seriam realizadas em 2020. A previsão é que ele contemple até 18 mil vagas, a maioria em municípios de difícil acesso e no Norte e Nordeste.
………………….

ANS

ANS divulga números de setembro do setor de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atualizou nesta terça-feira (05/11) os dados do setor de planos de saúde, disponibilizando os números relativos ao mês de setembro. A consulta pode ser feita por meio da Sala de Situação, ferramenta disponível no portal da ANS.
Nesse mês, o setor contabilizou, em todo o país, 47.105.097 beneficiários em planos de assistência médica e 25.386.843 em planos exclusivamente odontológicos.
Crescimento em 12 estados
Entre setembro de 2018 e setembro de 2019, houve aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 12 estados, sendo Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo os líderes em números absolutos. Na segmentação odontológica, 23 estados e o DF registraram crescimento.
A ANS ressalta que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
………………….

SAÚDE WEB

7 motivos para melhorar a saúde dos colaboradores com um time de atenção primária

"Se você não arrumar tempo para cuidar da saúde, um dia terá que arrumar tempo para cuidar da doença". Essa é uma expressão comum no contexto da saúde e, quando a utilizamos no ambiente corporativo, podemos dizer que se os gestores de uma empresa não priorizarem a saúde dos seus colaboradores, acabarão lidando com os com afastamentos, absenteísmo, doenças relacionadas ao trabalho e aumento nos gastos da empresa relacionado à saúde. De acordo com Pfeffer, esses gastos estão ligados ao baixo rendimento, faltas, licenças médicas e pedidos de demissão, considerando que é muito mais caro manter funcionários doentes do que fornecer melhores condições para prevenir o estresse e outras doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. Se uma empresa deseja se manter saudável, é essencial que incorpore uma política de cuidado eficaz para promover a saúde dos colaboradores e evitar adoecimento futuro.
Uma estratégia de sucesso para promover uma cultura de cuidado é o serviço de Atenção Primária à Saúde (APS) no ambiente corporativo. Empresas que se preocupam com a saúde dos colaboradores e que visam sua saúde financeira estão investindo no segmento de APS porque, além de promover saúde e prevenir doenças dos colaboradores, realiza o cuidado adequado das pessoas com doenças crônicas, evitando possíveis complicações. Segundo o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, o investimento que realizaram com unidades de APS reduziu a busca por consultas médicas e internações em 20% e houve maior eficácia nos cuidados prestados. O Hospital Sírio-Libanês também concentrou seus esforços na promoção da atenção primária à saúde no ambiente de trabalho e percebeu de 80 a 85% de resolutividade dos problemas de saúde dos seus colaboradores.
Descubra abaixo 7 motivos pelos quais os times de atenção primária à saúde são tão resolutivos no ambiente corporativo.
1) O time de atenção primária no ambiente corporativo facilita o acesso dos colaboradores à saúde e possibilita um cuidado diferenciado
Oferecer uma equipe de atenção primária no ambiente de trabalho facilita o acesso à saúde, traz comodidade ao colaborador e reduz as idas a prontos-socorros e especialistas. O beneficiário tem contato direto com seu time de saúde, que conhece o seu histórico, sempre que houver uma necessidade. O resultado é um cuidado individualizado, diagnósticos assertivos e um acompanhamento de saúde eficaz. Aos poucos, com a construção de vínculo, o time de APS torna-se o primeiro contato: a referência para o usuário em relação a sua saúde. Esse cuidado personalizado gera mudanças na qualidade da saúde dos colaboradores e em seus estilos de vida, reduzindo a frustração com serviços de saúde e os convencendo de que buscar cuidado não precisa ser inconveniente.
2) Cuidado de saúde integral e exclusivo para a pessoa ao longo da vida
O cuidado integral é um dos grandes diferenciais que a equipe de APS proporciona. A pessoa não é vista como um número, não é separada por problemas, por especialidades ou por doenças; ela é vista por inteiro. E por ser um acompanhamento que acontece ao longo da vida, o time considera toda história da pessoa, tem acesso ao seu prontuário completo, possibilitando um diagnóstico acurado e respostas satisfatórias às necessidades de saúde. Esse tipo de cuidado vem em contraste ao que acontece muitas vezes em atendimentos pontuais de prontos-socorros ou com especialistas. O time visa a integralidade do cuidado, ou seja, atende a pessoa contemplando aspectos biológicos, psicológicos e sociais, além de realizar ações para promover saúde, prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Com o acompanhamento contínuo, a equipe consegue avaliar os resultados de saúde, planejar e alcançar metas, tanto no aspecto individual quanto no coletivo.
3) Facilidade e resolutividade das necessidades de saúde dos colaboradores
A equipe de APS consegue resolver mais que 80% dos problemas de saúde da população e, quando incorporada no ambiente corporativo, pode aumentar significativamente a satisfação dos colaboradores pela facilidade de acesso à saúde, pelo cuidado diferenciado e pela alta resolutividade das suas necessidades. As principais medidas para aumento da resolutividade da APS são: (i) solicitação de exames pelo médico de família, sem necessidade de encaminhamento; (ii) tratamento de problemas de saúde mais comuns; (iii) realização de pequenos procedimentos como: cauterização de verrugas, inserção de DIU, escleroterapia, consultas de pré-natal, etc.; (iv) realização de ações de promoção à saúde e prevenção de doenças.
4) Prevenção do estresse no ambiente corporativo
Uma crise de esgotamento tem afetado a saúde mental dos colaboradores e, de acordo com o 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade de 2017, os afastamentos relacionados a transtornos mentais e trabalho foram a terceira causa de incapacidade no período de 2012 a 2016, representando 9% das concessões de auxílio-doença no período. Para as empresas, isso também significa um aumento nos gastos com saúde. A equipe de atenção primária à saúde no ambiente corporativo promove o autocuidado com o objetivo de instrumentalizar as pessoas na redução de picos de estresse ou ansiedade, além de sua relação e satisfação com o trabalho. A promoção de estratégias para enfrentamento do estresse e de hábitos de vida saudáveis reduz riscos sociais, ambientais e melhora a qualidade da saúde das pessoas.
5) Melhora índices de absenteísmo, turnover e afastamentos nas empresas
O time de saúde identifica as características da população atendida por meio de indicadores assistenciais e, com isso, consegue apoiar o RH na gestão da saúde dos colaboradores. Através de ações assertivas, personalizadas, de impacto individual e coletivo, o time cuida da saúde dos beneficiários de maneira integral. Colaboradores mais felizes e mais saudáveis faltam menos ao trabalho e passam por menos agravamentos de doenças que levam a afastamentos. Além disso, a colaboradores que sentem-se mais cuidados pelas suas empresas estão menos inclinados a trocar de emprego, reduzindo o turnover.
6) Realiza a coordenação do cuidado
A saúde das pessoas depende de diversas variáveis, como: as suas condições de vida e trabalho, o acesso à renda, à educação, à atividades de lazer, à alimentação saudável, à moradia, etc. A equipe de APS avalia e considera todos esses determinantes para prestar um cuidado de maneira resolutiva. A coordenação do cuidado faz parte dos grandes diferenciais desse time, acompanhando a necessidade de cada pessoa. Essa ferramenta estabelece a frequência de contato que o time deve manter com o usuário para que seja possível promover saúde de forma assertiva e resolutiva, evitando que a pessoa fique desassistida.
Essa coordenação do cuidado, quando feita de maneira adequada, com prontuário eletrônico, tende a aumentar a resolutividade, pois pode evitar filas de espera desnecessárias, priorizando o atendimento das pessoas de acordo com a necessidade e a gravidade, além de contribuir com a continuidade dos cuidados em saúde com base no registro das informações clínicas pelos profissionais de APS.
7) Realiza o monitoramento da saúde populacional
O time de APS monitora a saúde dos colaboradores da empresa, estabelece a avaliação da prioridade clínica para fornecer o acesso adequado e possui fluxos e protocolos estabelecidos para garantir que o beneficiário esteja dentro do percurso terapêutico ideal para a sua idade e necessidades de saúde. Alguns exemplos são programas de rastreamento de câncer de colo de útero, de mama, de intestino (colorretal), doenças infectocontagiosas, etc. Uma das funções da APS é responsabilizar-se por todo ciclo de cuidado para que o usuário saiba o que fazer e como cuidar de sua saúde de maneira eficaz, sem se sentir desassistido, como por exemplo, quando procurar um especialista ou um pronto-socorro.
O monitoramento da saúde das pessoas acontece também após a avaliação de indicadores de qualidade assistenciais robustos, permitindo que a empresa possua informações de como atuar de forma assertiva na melhoria da qualidade da saúde dos seus colaboradores, sem ferir o sigilo dos dados de saúde.

Referências bibliográficas
Atenção Primária Integral à Saúde – Indicadores para avaliação Rio de Janeiro Abril 2011

Sobre a autora
Raquel Sakamoto é enfermeira especialista em atenção primária à saúde na Cuidas, startup que leva equipe médica de atenção primária para as empresas.
……………

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação