Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/02/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Médico morre após acidente entre caminhonete e carreta na BR-153
Chapa UniMais é eleita para a diretoria da Unimed
Centro de Operações em Goiás realiza reunião sobre Coronavírus
"O SUS já opera no limite"
Artigo – Incorporar soluções de suporte à decisão clínica pode fazer a diferença
Amil versus Bradesco Saúde: um cai, outro sobe
Associação questiona na Justiça reajuste de 12,54% de planos da Geap Saúde
Número de usuários de plano de saúde cai pelo 5º ano consecutivo
Grupo Bradesco Seguros registra crescimento no lucro líquido de 16.6% em 2019
SulAmérica lança plano de saúde em parceria com Dr. Consulta com preço popular
Planos de saúde ficaram 88% mais caro em dez anos, alta maior que da inflação
Prefeitura e Judiciário se unem para agilizar demandas na área da Saúde

O HOJE

Médico morre após acidente entre caminhonete e carreta na BR-153

Na carreta, foi verificado que o disco de tacógrafo marcava, no momento do impacto, a velocidade de 25 km/h, e que a força foi tão grande que “arrastou” o veículo pesado por cerca de 2 metros à frente

Eduardo Marques
Um médico morreu na manhã desta quinta-feira (06) em uma colisão traseira, na BR-153, km 663, em Goiatuba, a cerca de 170 quilômetros de Goiânia.
João Carlos Nunes Costa, de 37 anos, trabalhava como clínico geral no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e era natural de Prata, Minas Gerais.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima que conduzia uma caminhonete seguia no sentido Itumbiara – Goiânia quando colidiu seu veículo na traseira de uma carreta. Com o impacto o homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Na carreta, foi verificado que o disco de tacógrafo marcava, no momento do impacto, a velocidade de 25 km/h, e que a força foi tão grande que “arrastou” o veículo pesado por cerca de 2 metros à frente.
A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Técnico Científica realizam levantamentos preliminares para definir as causas do acidentes.
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JORNAL OPÇÃO

Chapa UniMais é eleita para a diretoria da Unimed

Por Eduardo Pinheiro

Sérgio Baiocchi encabeça a chapa UniMais que venceu as eleições nesta quinta-feira, 6
Em eleições acirradas, realizadas durante esta quinta-feira, 6, a chapa UniMais foi eleita para a diretoria da Unimed Goiânia. O grupo, de oposição à atual diretoria, venceu a chapa da situação, a Unimédicos, formada a partir do nome do atual presidente Breno Álvares Faria.
A chapa vencedora é encabeçada pelo médico Sérgio Baiocchi Carneiro. Pesquisas internas mostravam, antes mesmo da votação, que a chapa sairia vencedora. Ainda durante as votações no decorrer da tarde, o médico conversou com o Jornal Opção e manifestou a boa expectativa.  “Houve uma grande manifestação para nós. Achamos que é parte da renovação que representamos”, disse Baiocchi.
O médico esteve na sede do Conselho Regional de Medicina (Cremego) para fazer corpo-a-corpo com os membros da Unimed que foram ao local para votar. “Somos um grupo restrito, de aproximadamente 2 mil pessoas, mas é preciso estar junto para conseguir voto a voto”, avaliou.
Resultado
A eleição para o Conselho Administrativo da Unimed deu a chapa UniMais 1.059 votos, contra 1.022 da Unimédicos. O Conselho Fiscal foi vencido pelo grupo de Baiocchi por 1.017 votos, ante 1.005 da chapa de Breno Álvares.
A apuração dos votos foi finalizada por volta das 20h30 da noite desta quinta-feira, 6.
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Centro de Operações em Goiás realiza reunião sobre Coronavírus

Por Luiz Phillipe Araújo

Encontros semanais do grupo formado para tratar sobre o novo vírus discute e troca informações para preparação do Estado

A Escola de Saúde de Goiás recebeu na quarta-feira, 5, o segundo encontro dos integrantes do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para o Novo Coronavírus (COE-nCov). O Objetivo do grupo de integrantes de diversas áreas da saúde do Estado é compartilhar informações e monitorar ações para apoiar a tomada de decisões em relação ao Coronavírus.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), os membros avaliam o contexto e o cenário de todas as providências que devem ser tomadas no território goiano.
“Definimos um plano de contingência mais detalhado, os integrantes agora terão o compromisso de dar respostas no que se refere às suas competências e de fazer ajustes que foram considerados necessários”, explicou o superintendente de Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Sandro Rodrigues.
Quarentena em Anápolis
No encontro, a repatriação de brasileiros vindos da China também foi discutido. Conforme destacado pelo superintendente, todos os que embarcarão na sexta-feira, 7, rumo à Base Aérea de Anápolis não apresentam sintomas da doença.
“As pessoas que vão chegar estão sadias e ficarão em período de observação para que se verifique se elas desenvolverão algum sintoma, sendo, assim, encaminhadas ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília”, explicou.
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CARTA CAPITAL

"O SUS já opera no limite"

A NOVA AMEAÇA APENAS SE SOMA AOS GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE NO PAlS. DIZ RIVALDO VENÂNCIO. DA FIOCRUZ
O novo coronavírus representa uma ameaça potencial, mas o Brasil não deve descuidar dos "problemas reais", alerta Rivaldo Venâncio, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz. "Não vamos deixar de ter dengue, chikungunya ou sarampo porque estão aparecendo novas infecções respiratórias", comenta o especialista, a prever uma sobrecarga no SUS, caso a epidemia atinja o País. "Há gravíssimos problemas em várias regiões metropolitanas, nas redes de atenção primária, especializada e hospitalar. É natural supor que a chegada deste novo vírus agravaria ainda mais o quadro."
CartaCapital: O novo coronavírus ameaça o Brasil? Rivaldo Venâncio: Estamos diante de um fato novo em termos de saúde pública mundial. Identificou-se a mutação desse vírus na Ásia, o que resultou em manifestações clínicas mais intensas nos infectados. A China tem 1,4 bilhão de habitantes e é o principal parceiro comercial do Brasil. Diante desse intercâmbio, a probabilidade de um indivíduo, seja ele chinês ou não, trazer o coronavírus para cá é razoável. Por ser uma variação nova, não temos anticorpos para lidar com ela. Toda a população brasileira é, em tese, suscetível à infecção. Então é possível, sim, que o vírus chegue ao Brasil, mas não temos como avaliar a dimensão do impacto, ao menos por enquanto.
CC: Porquê?
RV: Em 2003 e 2004, acreditávamos que a Sars chegaria com força ao Brasil, mas, felizmente, não tivemos uma epidemia por aqui. Agora é a mesma situação. Pode ser que o surto seja contido no território chinês. Se o vírus chegar por aqui, seria um problema localizado? Ou uma epidemia de grandes proporções, como ocorreu com a H1N1 em 2009? Hoje, não temos elementos concretos para afirmar ou para descartar essas hipóteses.
CC: De certa forma, o Brasil acabou favorecido pela distância da China e pela sazonalidade, não?
RV: É verdade, estamos no verão. Com a chegada do inverno, teremos um ambiente mais propício para as infecções respiratórias, a exemplo do que ocorreu com o H1N1, que se alastrou no Brasil no fim de maio, começo de junho de 2009. Ou seja, o coronavírus pode chegar antes, mas a elevação do número de casos é mais provável nos meses frios e úmidos, sobretudo no Sul e Sudeste.
CC: Estamos preparados para lidar com esse problema? RV: Tenho repetido o seguinte: o coronavírus é uma ameaça potencial para o Brasil, mas temos problemas reais para lidar no momento. No ano passado, tivemos mais de 1,5 milhão de casos notificados de dengue, que resultaram em mais de 700 mortes. Tivemos quase 130 mil casos de chikungunya, sem falar de outros surtos recentes, como a febre amarela e o sarampo, com a agravante de que esta última enfermidade pode ser prevenida com vacinas, mas temos uma cobertura vacinai deficiente. Há problemas crônicos que enfrentamos há décadas. A cada ano, mais de 100 mil brasileiros morrem no trânsito ou em decorrência da violência urbana.
CC: Sim, e o SUS segue sobrecarregado e subfinanciado. 0 que poderia representar uma nova epidemia neste cenário?
RV: O coronavírus não substituirá qualquer das enfermidades existentes. Na verdade, ele vai se somar a elas. Não vamos deixar de ter dengue, chikungunya ou sarampo porque estão aparecendo novas infecções respiratórias. Há gravíssimos problemas em várias regiões metropolitanas, nas redes de atenção primária, especializada e hospitalar. E natural supor que a chegada deste novo vírus agravaria ainda mais o quadro. Apesar disso, temos uma rede pública de laboratórios com capacidade de fazer diagnóstico em larga escala, e provou isso durante a pandemia de H1N1 e mesmo nos surtos de dengue e chikungunya. O sistema de Vigilância em Saúde está bem estruturado. O gargalo está no acesso à rede assistencial, ambulatorial e hospitalar. Hoje, muitos pacientes com dengue esperam duas, três horas para ser atendidos nos pronto-socorros e desistem, voltam para casa. Quando retornam, a doença já se agravou.
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IT FORUM

Artigo – Incorporar soluções de suporte à decisão clínica pode fazer a diferença

Em épocas de internet of things (IoT), inteligência artificial, realidade aumentada, big data, fica meio difícil imaginar nossas vidas sem a presença da tecnologia. No ecossistema da saúde não é diferente. Ela está aí, por todos os lados, não somente nos equipamentos médicos hospitalares, na gestão das instituições de saúde, como também para ser usada no atendimento clínico, no beira do leito, no cuidado com o paciente.
Mas, será que os profissionais da saúde tiram o máximo de proveito de tudo o que foi criado para facilitar o seu dia a dia? Porque há dificuldades em adotar efetivamente as tecnologias, como a de suporte à decisão clínica no fluxo de trabalho?
Não é que os profissionais de saúde sejam resistentes à tecnologia, como normalmente se dizem por aí. É só pensar e ver como alguns avanços tecnológicos caíram nosso gosto com uma velocidade impressionante. Temos exemplos clássicos, como a radiografia, que menos de dois anos depois de sua descoberta por Wilhelm Röntgen, em 1896, já havia transformado a radiologia em uma especialidade reconhecida ao redor do mundo e o uso universal dos raios X um protagonista no diagnóstico médico.
Mais recentemente, tivemos a tomografia computadorizada e assim existem muitos outros. Por outro lado, tecnologias como o prontuário eletrônico do paciente (PEP) e as soluções de suporte à decisão clínica nem sempre são bem recebidas ou até rejeitadas pelos profissionais de saúde! Qual seria a razão dessa disparidade?
A resposta não é simples, de forma alguma, mas basicamente está relacionada à maneira como novas tecnologias são integradas ao fluxo de trabalho e às práticas assistenciais de saúde. Ou seja, se ela é realmente útil para aperfeiçoar, incrementar, ou até revolucionar a prática clínica.
Além disso, tem outros pontos que merecem ser citados.

1.Falta recursos financeiros e infraestrutura para adoção de tecnologias e soluções de suporte à decisão clínica.
Segundo o Datasus, o departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS), o profissional de saúde tem dificuldade de registrar a informação adequadamente por não ter equipamentos suficientes. Atualmente, na atenção básica são 40 mil UBS [Unidades Básicas de Saúde]. Desse total, pouco mais de 50% têm um sistema de informação e conseguem informatizar sua rotina, sendo a situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste.

2. Aderir uma nova tecnologia requer mudança brusca de cultura e de comportamento.
Olhando para esse aspecto, não é difícil entender a resistência, afinal estamos falando de um profissional que trabalhou a vida toda com papel, caneta, prescreveu milhares de vezes usando seu receituário, folheou livros e teses científicas em bibliotecas, ter que usar um sistema eletrônico. E ainda ter que aprender a usar esse sistema que se conectar outros se conecta com os outros passos para cuidado integral do paciente.

3. Não familiaridade com a tecnologia, mesmo que ela dê suporte à decisão clínica.
Embora isso aconteça em menor escala, é preciso ser realista que mesmo na era do digital, ainda exista quem não esteja familiarizado ou mesmo que não goste de lidar com a tecnologia e aí entra o item abaixo.

4. Falta tempo
Só de imaginar em ter que aprender mais uma "coisa" nova ou de incorporar mais uma ação durante o atendimento, o profissional já fica de cabelo em pé. Além disso, incorporar novas práticas no cuidado é difícil em ambientes de alta pressão. Estamos falando de profissionais com elevadas cargas de trabalho e responsabilidades tremendas.
No entanto, é precisa ter clara a ideia que promover o workflow revolution e integrar a tecnologia e as soluções de suporte à decisão clínica no fluxo de trabalho do profissional da saúde é algo extremamente importante quando pensamos em redução da variabilidade do cuidado – ou variabilidade clínica, como é conhecida por alguns, para obter a efetividade clínica, especialmente em um país do tamanho do Brasil, que soma 210 milhões de pessoas com acessos muito divergentes à rede de saúde. É preciso sair do estático e deixar tudo muito dinâmico.
A ideia é que, sem precisar sair do seu contexto diário, o profissional encontre e acesse o mais rápido possível, informações sobre medicamentos, patologias, diagnósticos, tratamentos, procedimentos, etc., seja durante uma consulta ou em uma visita ao leito do paciente. E o que é melhor, de uma forma capaz de apoiar as decisões e ações do profissional de saúde.
A inteligência artificial embargada nas soluções de suporte à decisão clínica também pode ajudar muito: ela é capaz de pegar um volume imenso de dados, reconhecer padrões e gerar algoritmos que podem tanto auxiliar médicos no atendimento diário quanto revelar o cenário da saúde de uma região. Esse tipo de tecnologia ajuda a traçar o melhor caminho a ser seguido no diagnóstico e tratamento do paciente, auxiliando os médicos a realizarem um atendimento personalizado e mais seguro.
A boa notícia é que esta tendência de incorporar a tecnologia e os recursos de suporte à decisão clinica no fluxo de trabalho começa a ser reafirmada pelas entusiastas no assunto e por novas gerações de profissionais da saúde, que estão cada vez mais alinhados com os avanços. Integrar a tecnologia à realidade desses profissionais, à rotina de seu dia a dia, é algo que não acontecerá de uma hora para a outra; porém já é um caminho sem volta – e que certamente trará novos caminhos antes inimagináveis.

*Nayara Gerez é enfermeira e especialista em Customer Success da Wolters Kluwer Health no Brasil
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O GLOBO

Amil versus Bradesco Saúde: um cai, outro sobe

O setor de planos de saúde caiu ligeiramente em 2019 contra 2018. Uma queda de 0,1% dos beneficiários com planos.
Entre as empresas líderes, quando se olha sob o ponto de vista do número de beneficiários, Amil e Bradesco Saúde apresentam resultados opostos, de acordo com dados da ANS.
A Amil terminou 2019 com 3,099 milhões de inscritos nos seus planos de assistência médica. O menor número de 2019 em janeiro, eram 3,575 milhões de usuários.
Já o Bradesco Saúde fechou o ano melhor do que iniciou: possuía 3,4 milhões de clientes em dezembro contra 3,3 milhões em janeiro.
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Associação questiona na Justiça reajuste de 12,54% de planos da Geap Saúde

RIO – A Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e Seguridade Social (Anasps) entrou na Justiça contra o reajuste de 12,54% aplicado pela Geap Autogestão em Saúde que oferece a maior rede de assistência aos servidores públicos federais. O aumento começou a valer para todos os planos a partir de fevereiro. A ação civil pública foi ajuizada na 22ª Vara Cível de Brasília (DF).
Paulo César, vice-presidente executivo da Anasps, lembrou que não é a primeira vez que a entidade questiona o percentual do reajuste. A associação que representa 50 mil servidores tem conseguido redução do índice para seus associados por determinação da Justiça. A Anasps quer, para 2020, um percentual de aumento de 4,30%.
Em 2016, tentaram aplicar um aumento de 37,55%. Conseguimos 20% para os nossos associados. Em 2017, queriam reajustar (o plano) em 23,44%. Conseguimos 21%. Em 2019, não acionamos (a Geap) judicialmente porque (o índice) ficou em 9,76% disse.
O vice-presidente contou que, a cada reajuste que a Geap aplica, há uma evasão de servidores, que migram para outros planos ou ficam sem, inflando ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Geap já teve 700 mil servidores. Hoje, tem 390 mil. A gente calcula que, depois desse aumento, uns 90 mil devem sair, porque não há servidor, que não recebe reajuste há três anos, que suporte esses constantes reajustes abusivos. A própria ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) tem previsão de (aumento de outros planos de saúde para) 7,30%.
Procurada, a Geap informou, em nota, que não tem conhecimento da ação.
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Número de usuários de plano de saúde cai pelo 5º ano consecutivo

Em 2019, o setor fechou com 47,03 milhões de beneficiários contra 47,1 milhões em 2018
Rio Pelo quinto ano consecutivo, o número de usuários de plano de saúde no Brasil registrou queda, segundo um balanço divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 2019, o setor fechou com 47,03 milhões de beneficiários contra 47,1 milhões em 2018, de acordo com dados da ANS. Percentualmente, uma queda de 0,1%.
Em dezembro de 2014, foi alcançado o pico do número de brasileiros que tinham algum plano de assistência no país: 50.531.748
Embora o número total de clientes tenha registrado queda, as modalidades de planos coletivos por adesão e empresariais registraram alta, encerrando o ano com 6.157.319 e 31.754.560, respectivamente.
A queda, no entanto, foi referente aos planos individuais. A modalidade, que tem regras mais rígidas para assegurar os beneficiários, encerrou o ano com 9.033.912, ante 9.112.501 em 2018.
Para a advogada Renata Vilhena Silva, especializada em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados, o número de usuários nos planos coletivos segue crescendo, porque as operadoras deixaram de comercializar os planos individuais. Ela lembra que a falta de regulamentação nos contratos coletivos por adesão ou empresariais permanece como principal.
A queda no número de usuários reflete a situação econômica do país. A recuperação dependerá do aquecimento no mercado de trabalho. Desde 2014, mais de três milhões de pessoas deixaram de contribuir com o sistema privado também por causa dos reajustes excessivos das mensalidades, avaliou Renata.
Segundo a ANS, houve aumento na quantidade de beneficiários em planos de assistência médica em 11 estados, sendo Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro os líderes em números absolutos na comparação dezembro de 2019 com mesmo período do ano anterior. Na segmentação odontológica, 24 estados e o Distrito Federal registraram aumento no número de beneficiários. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os estados que registraram os maiores aumentos em relação ao mesmo período do ano anterior.
O segmento exclusivamente odontológico manteve trajetória de crescimento, contabilizando 26.024.494 usuários – expansão de 1.739.649 em relação a dezembro de 2018.
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MONITOR MERCANTIL

Grupo Bradesco Seguros registra crescimento no lucro líquido de 16.6% em 2019

E atinge R$ 7,5 bilhões. ROAE foi de 23,5%. Patrimônio Líquido registrou crescimento de 16,8%. Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização cresceu 12,7%. Resultado Financeiro atingiu 10,9% em 2019. Todos os indicadores de desempenho da companhia apresentaram melhora.
O Grupo Bradesco Seguros, líder do mercado nacional de seguros com atuação multilinha e presença em todas as regiões do país, apresentou lucro líquido de R$ 7,5 bilhões em 2019, nos segmentos de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar Aberta.
Esse resultado, que representa expansão de 16,6% em relação ao obtido em 2018, foi influenciado, entre outros fatores, pelo crescimento do Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, de 12,7% no ano, atingindo R$ 14,8 bilhões – em função do desempenho do faturamento e da evolução de 10,9% do Resultado Financeiro – , somado à redução das Outras Despesas Administrativas em 6%.
O patrimônio líquido registrou crescimento de 16,8%, e o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio foi de 23,5%.
Todos os índices de desempenho do Grupo apresentaram evolução favorável no conceito anual, com destaque para os Índices de Sinistralidade, que registrou recuo de 0,5 ponto percentual, e Combinado, que atingiu sua melhor marca anual em mais de dez anos: 83,3%.
"São números que refletem um momento muito especial vivido pela companhia. Estamos evoluindo, de forma gradual, de uma estratégia tradicionalmente centrada na distribuição de produtos para uma visão com foco total na jornada do cliente, a partir de um amplo movimento de transformação digital, que envolve não apenas tecnologia, mas também mudança na maneira de pensar. O objetivo é oferecer processos mais simples, intuitivos e digitais para o nosso cliente", destaca o presidente do Grupo Bradesco Seguros, Vinicius Albernaz.
Como fruto desse processo, a venda de produtos por meio dos canais digitais aumentou 82% em 2019 em relação ao ano anterior. Foi atingida a marca de cerca de quatro milhões de downloads do aplicativo da Bradesco Seguros e mais de um milhão de itens comercializados por esses canais. Em Saúde, 40% do reembolso já é realizado por meio digital. Em Auto, 64% das vistorias de sinistro e 16% dos pedidos de assistência já são digitais.
Complementando as principais informações da companhia, as Provisões Técnicas cresceram 6,2% na comparação com 2018, atingindo cerca de R$ 275 bilhões – correspondentes a aproximadamente 24% do total do mercado segurador – e os Ativos Financeiros, 7,1%, para R$ 307 bilhões. Outro dado relevante foi o valor pago em indenizações e benefícios, de R$ 33 bilhões, o que corresponde a cerca de R$ 130 milhões por dia útil.
Os resultados refletem o compromisso do Grupo Bradesco Seguros com a busca por eficiência administrativa e excelência no atendimento, além da contínua evolução de seu modelo de atuação multirramo e multicanal, com presença em todo o país, visando a entregar soluções completas de proteção a seus clientes, em seus diferentes ciclos de vida.
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VALOR INVESTE

SulAmérica lança plano de saúde em parceria com Dr. Consulta com preço popular

O convênio está disponível para moradores de São Paulo e tem preços populares
A seguradora SulAmérica lançou, em parceria com a startup Dr. Consulta, o plano de saúde "Direto Sampa", para clientes paulistanos. Nesse convênio, os segurados poderão ir a qualquer clínica do Dr. Consulta, além do Hospital Alemão Oswaldo Cruz unidade Vergueiro. O plano veio como um "produto de entrada", com preços mais baixos que os demais oferecidos pela empresa.
"A ideia é a gente conseguir dar a qualidade assistencial do Dr. Consulta e do Oswaldo Cruz a um preço mais acessível", afirma Marcelo Fonseca, diretor de Novos Negócios do Dr. Consulta.
A companhia funciona como uma rede de clínicas populares, com 55 centros de atendimento e o valor médio de R$ 100 por consulta. Fonseca afirma que, no Dr. Consulta, todos os atendimentos acontecem em até 24 horas e a ideia é levar a mesma agilidade para os clientes do plano.
Os valores do plano partem de R$ 192 por vida. Os beneficiários também terão acesso a procedimentos em instituições como Hospital Infantil Sabará, Hospital CEMA e Hospital GRAACC.
O plano deve ser desenhado no modelo de coparticipação, onde o segurado pode pagar uma porcentagem das consultas e procedimentos.
Por enquanto, ele será lançado apenas no modelo corporativo, para empresas com mais de 30 colaboradores. "Mas estamos estudando reduzir para companhias menores", afirma Fonseca.
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Planos de saúde ficaram 88% mais caro em dez anos, alta maior que da inflação

De acordo com índice, em dez anos os reajustes superaram em 11 pontos percentuais a inflação do período
O núcleo de pesquisas do Procon-SP, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, constatou que o reajuste dos planos de saúde foram bem maiores que a inflação nos últimos dez anos. Os dados comparam preços dentro do índice de Custo de Vida (ICV) do Dieese.
No ICV são levados em consideração preços de alimentação, habitação, equipamentos domésticos, transporte, vestuário, educação e leitura, saúde, recreação, despesas pessoais. O índice, como um todo, teve alta de preços de 77,32% na última década.
A mensalidade dos planos de saúde superaram esse aumento e subiram 88,33%, uma diferença de 11 pontos percentuais. Ainda segundo o Procon, se comparado à inflação IPC-SP da Fipe, que foi de 69, 34% no período, a variação foi de 20 pontos percentuais.
Startups oferecem alternativa mais barata do que planos de saúde. Vale a pena?SulAmérica lança plano de saúde em parceria com Dr. Consulta com preço popular
Preço dispara com idade do usuário
Pela plataforma na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Procon comparou preços de plano e percebeu variação enorme dos reajustes por idade do usuário. Isso é comum porque quanto mais velho maior, mais frágil a saúde e maiores as chances de o plano ter de arcar com tratamentos caros.
Numa das simulações, o órgão apurou que um plano familiar/individual. Teria mensalidade de R$ 1.598,42 para a primeira faixa etária de até 18 anos e de R$ 9.589 para a última faixa etária, para pessoas com 59 anos ou mais.
"Em consonância com decisões judiciais, o Procon-SPconsidera que independentemente da data de assinatura e do tipo de contrato, o consumidor que completar 60 anos não poderá ter seu plano reajustado pelo critério de mudança por faixa etária", comunica o órgão, em nota.
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PREFEITURA/GOIÂNIA

Prefeitura e Judiciário se unem para agilizar demandas na área da Saúde
Com o funcionamento do Cejusc-Saúde, a expectativa é agilizar as demandas do cidadão

O Prefeito Iris Rezende, o presidente do Tribunal de Justiça desembargador Walter Carlos Lemes, e a Superintendente de Regulação e Políticas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Andreia Alcântara, assinaram nesta quinta-feira (06/02) o convênio de cooperação técnica para a conciliação das demandas de judicialização da Saúde no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Saúde (Cejusc- Saúde). 
Por meio da parceria, o judiciário irá oferecer a estrutura do Cejusc da Saúde, prestar apoio e orientação técnica, além da homologação dos acordos nas fases processual, pré-processual e extrajudicial. Em contrapartida, o executivo municipal indicará um procurador do município para coordenação e acompanhamento dos processos, além de disponibilizar servidores que vão atuar na unidade.
O principal objetivo do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Saúde é dar um parecer ágil para que a demanda do cidadão seja resolvida sem a necessidade de processo judicial em casos como solicitação de medicamentos, vagas de internações e tratamentos e cirurgias. As demandas que já estão judicializadas também serão levadas ao Cejusc na tentativa da conciliação prévia que possa minimizar custos, tempo e principalmente o sofrimento do cidadão que aguarda uma solução.
O prefeito Iris Rezende afirmou que é de suma importância a união de todos os poderes para atender as demandas da população. “Nosso foco é acolher o cidadão e atender a necessidade dele e quando unimos forças e ideias que se complementam, as soluções se tornam mais fáceis”.
“O Usuário que vier buscar uma solução para o problema dele terá uma resposta mais rápida do poder judiciário”- explicou o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes.
Segundo o coordenador-geral do Cejusc- Saúde, juiz André Reis Lacerda, a meta é reduzir em 30% os processos nesta área. “A gente acredita que criar essa cultura da conciliação, além da maior organização do estado e município nas licitações e na regulação, é fundamental para que essa meta seja alcançada”.
Em 2019, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu aproximadamente 300 mandados e ofícios, em 2018 foram pouco mais de 400. “O Cejusc-Saúde vem fazer a mediação para que a gestão e o paciente entrem em consenso e o serviço de saúde seja ofertado sem a necessidade de judicialização ou tenha uma solução mais célere nos conflitos judiciais e isso é bom para todos”, afirmou a Superintendente de Regulação da SMS Andreia  Alcântara.
Todas as informações sobre o Cejusc-Saúde podem ser obtidas no site do Tribunal de Justiça de Goiás no link: https://www.tjgo.jus.br/index.php/conciliacao-mediacao/cejusc-s/cejusc-da-saude
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação