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DESTAQUES
Coronavírus: leitos de UTI para suspeitos da doença se esgotam na rede privada em Goiás – Jornal O Popular
Rede privada não possui mais leitos de UTI para casos suspeitos de covid-19 em Goiânia
Goiás bate recorde de casos em um dia e ultrapassa 2 mil infectados pelo coronavírus
Christiane do Valle assume presidência da Federação dos Hospitais de Goiás
Covid-19: Goiás registra 203 novos casos e 5 mortes em 24 horas
Paciente internado há mais de 200 dias no Hugo recebe alta com homenagem de profissionais
Goiás possui taxa de 59,65% de leitos de UTI destinados à Covid-19 ocupados
O POPULAR
Coronavírus: leitos de UTI para suspeitos da doença se esgotam na rede privada em Goiás – Jornal O Popular
https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/coronav%C3%ADrus-leitos-de-uti-para-suspeitos-da-doen%C3%A7a-se-esgotam-na-rede-privada-em-goi%C3%A1s-1.2056171
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MAIS GOIÁS
Rede privada não possui mais leitos de UTI para casos suspeitos de covid-19 em Goiânia
Segundo presidente da Associação de Hospitais Privados, ainda há vagas para pacientes já confirmados da doença, embora os leitos disponíveis sejam poucos no momento
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Jessica Santos
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Segundo a Associação dos Hospitais Privados, rede particular não possui mais leitos de UTI para casos suspeitos de covid-19 em Goiânia (Foto: divulgação)
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Em sete dias, a rede privada de hospitais de Goiânia se viu completamente modificada no quesito internação por covid-19 e casos suspeitos da doença. No dia 13 de maio, a Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) afirmou que 80% dos leitos de UTI estavam desocupados. Nesta quarta-feira (20), porém, os hospitais particulares da capital não possuíam mais nenhum leito disponível para pacientes suspeitos de infecção do novo coronavírus.
O presidente da Associação, Haikal Helou, explicou ao Mais Goiás que a rede privada possui, atualmente, três tipos de UTI. O primeiro tipo é destinado a pacientes usuais com casos de infarto e AVC, por exemplo. Para estes usuários, não há problemas e as unidades da capital ainda possuem vagas.
O segundo tipo de UTI tem como pacientes pessoas já diagnosticadas com a covid-19. De acordo com Haikal, para este tipo de atendimento ainda há vagas, embora sejam poucas. O problema maior refere-se às UTIs utilizadas para atender pacientes com suspeita da doença. Para tais casos, a rede privada não possui nenhuma vaga desde as 16h desta quarta (20).
Pico de covid-19 em Goiânia
Haikal afirma que, nos últimos dias, houve aumento progressivo de casos do novo coronavírus nos hospitais privados na capital. “Tivemos um aumento exponencial. A curva mais preocupante parece ter chegado em Goiânia. Queríamos evitar, mas infelizmente chegou”, disse.
De acordo com ele, nas últimas 4 semanas, a média de atendimento era de 50 pacientes suspeitos de infecção do coronavírus. Agora, porém, são cerca de 70 pessoas em busca de atendimento nas unidades privadas. Somente nas últimas 24h, foram registradas 3 mortes pela covid-19 em hospitais particulares.
“A rede privada possuía leitos suficientes para um período pré-pandêmico. Nossa preocupação era justamente essa de crescente dos casos. Está um pouco cedo para dizer que há um colapso, mas os sinais são ruins e as próximas 48h serão complicadas. Vamos torcer para o melhor”, afirmou.
Ainda segundo Haikal, o que os hospitais podem fazer no momento é aumentar a assistência dentro das possibilidades de cada unidade. “É um momento de dificuldade de aquisição de equipamentos. É difícil, inclusive, conseguir profissionais para suprir a demanda”, ressaltou ao dizer que 14 profissionais foram afastados em um único hospital com suspeita de covid-19.
Doação continua
Haikal disse, ainda, que a doação de equipamentos da Associação para o Hospital de Porangatu vai continuar. Na próxima sexta-feira (22), uma equipe da rede privada vai até a unidade de saúde para levantar as necessidades humanas e de equipamentos. A expectativa é que a doação ocorra já na próxima semana.
“A doação vai se manter porque é um compromisso que fizemos com a população. Nada vai mudar neste sentido”, frisou.
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Goiás bate recorde de casos em um dia e ultrapassa 2 mil infectados pelo coronavírus
Foram confirmados 203 casos de Covid-19 em 24 horas e o total chegou a 2.049. Número de mortes é de 78
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O estado de Goiás registrou 203 casos de infecção pelo coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Esse foi o maior registro de casos em um único dia desde o início do monitoramento da doença. Com os números desta quarta-feira (20), o total chegou a 2.049. Existem também 16.094 casos suspeitos e outros 6.081 foram descartados.
Foram registrados também cinco óbitos de ontem para hoje e o número total chegou a 78. Além disso, 28 mortes ainda são investigadas, enquanto outras 181 foram descartadas.
Os dados da SES mostram ainda que a Covid-19 já chegou a 91 cidades do estado. Outras 116 possuem casos suspeitos em investigação. Até o momento, foram registrados óbitos em 26 municípios. Em outros seis existem mortes sendo investigadas pelas autoridades de saúde.
Coronavírus e faixa etária
A doença continua infectando mais as pessoas entre 30 e 39 anos. Até o momento, 506 casos foram registrados nesta faixa etária, o que representa 24,69% das confirmações. Em segundo lugar vem as pessoas com idade entre 40 e 49 anos, com 461 casos (22,49%).
Já as idades menos atingidas pela doença são as crianças e os adolescentes. As duas faixas etárias com menos casos confirmados são a de 10 a 14 anos (26 casos) e de 15 a 19 anos (39 casos).
Com relação aos óbitos, a faixa etária mais atingida é a de 70 a 79 anos, com 24 mortes, o que representa 30,76% dos registros. Em seguida vem as pessoas que tem entre 60 e 69 anos, com 19 mortes (24,35%). As idades nas quais foram registrados menos óbitos são a de 20 a 29 anos (1 caso) e, empatadas, as de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos (4 casos cada).
Gênero
Até o momento, a doença tem atingido homens e mulheres de forma equilibrada, com 50,8% dos casos confirmados no sexo feminino e 49,2% no sexo masculino. Nos óbitos, entretanto, a maioria dos registros são homens (66,7%).
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REDAÇÃO
Christiane do Valle assume presidência da Federação dos Hospitais de Goiás
Goiânia – Christiane Maria do Valle Santos, que já preside o federado Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO), assumiu também a presidência da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (20/5) após reunião.
"A mudança na diretoria foi necessária após a aprovação do pedido de renúncia do então presidente Carlos Alberto Ximenes, apresentado em caráter irrevogável e irretratável no dia 11 deste mês", informou a Federação.
Christiane do Valle, que já ocupava a vice-presidência da Fehoesg, assume o novo cargo com o compromisso de renovar a entidade e ampliar a representatividade dos sindicatos federados e do setor de saúde privado em Goiás.
“Estamos vivendo um momento de mudanças que afetam as empresas de saúde e precisamos de uma atuação forte e dinâmica de nossas entidades representativas”, diz a nova presidente, ressaltando que vai trabalhar em conjunto com os sindicatos federados e com a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), além de buscar parcerias com órgãos públicos e privados que possam contribuir para fortalecer e incrementar o crescimento do setor de saúde.
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Covid-19: Goiás registra 203 novos casos e 5 mortes em 24 horas
Estado soma 78 óbitos pela doença
Adriana Marinelli
Goiânia – Boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (20/5) aponta que Goiás teve 203 novos casos e cinco mortes por covid-19 em 24 horas. Com isso, o Estado soma 2.049 confirmações e 78 óbitos.
Há ainda 16.094 casos suspeitos em investigação. Outros 6.081 já foram descartados. No Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) há 138 amostras em análise.
Além das 78 mortes confirmadas por covid-19 em Goiás até o momento, há 28 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 181 mortes suspeitas nos municípios goianos.
O total de pessoas curadas no Estado não foi informado.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Paciente internado há mais de 200 dias no Hugo recebe alta com homenagem de profissionais
”Eu achei que não sairia vivo daqui, mas tive essas meninas (profissionais), que me ajudaram e apoiaram”, disse o homem, na saída
Luciano Linhares Borges, de 35 anos, foi admitido no Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdomiro Cruz (Hugo) no dia 16 de outubro de 2019 e sai depois de 217 dias internado. O quadro do paciente era de úlcera na pele, tetraplegia, e depressão grave. O paciente era resistente ao tratamento, mas com o trabalho do departamento de psicologia ele cedeu e admitiu as intervenções.
Luciano recebeu alta hoje, 20, e a saúde dele do hospital foi marcada por um corredor de colaboradores que se emocionaram com a trajetória dele. Sob aplausos e músicas, o paciente revelou que, ao chegar, não acreditava que fosse sair vivo. “Até pedi para minha mãe ir embora porque eu não sabia se iria sair daqui. Hoje eu sou gratidão a essa equipe, desde os médicos, as enfermeiras, as técnicas e as meninas da limpeza”, disse, emocionado.
Luciano agradeceu a equipe pela homenagem e pelo tratamento nesse período de internação. “Nem acredito que esse tanto de gente se reuniu para essa homenagem. Hoje é realmente um momento de festa. Já passei por muitas internações, mas depois de essa, eu posso dizer com toda certeza: nunca tive um atendimento como esse que recebi aqui no Hugo”.
“Só posso dizer que o meu sentimento agora é gratidão à toda equipe assistencial, por tudo o que fazem, ao abrir mão de vocês mesmas para tratar os outros. Sem vocês eu não estaria voltando para a minha casa hoje”, completa.
Para a coordenadora de Relacionamento e Ouvidoria do Hugo, Ariana Leonel, a felicidade em viver esse momento marcou toda a equipe. “Todos ficam torcendo pelo paciente e neste período o afeto é criado. Nós nos sentimos muito felizes em todos os casos que são bem sucedidos, e quando um paciente demanda mais tempo de internação, com tamanhas complexidades durante a evolução do caso, nos dá orgulho em dizer um até breve”, conta.
Luciano Linhares ainda continua paciente do Hugo. Ele agora passa a fazer as consultas periódicas e eletivas, em ambulatório. O paciente recebe alta para ir para casa, mas toda a família recebeu os contatos para, caso necessite, ligar para o hospital.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás possui taxa de 59,65% de leitos de UTI destinados à Covid-19 ocupados
Por Eduardo Pinheiro
Na rede estadual, são 57 leitos implantados destinados exclusivamente ao tratamento de pacientes do coronavírus. Em Goiânia, outros 37 são dedicados à doença
A rede estadual possui taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 59,65% na tarde desta quarta-feira, 20. São leitos voltados exclusivamente para o tratamento de Covid-19, doença causada pelo coronavírus, em Goiás.
Ao todo, a rede estadual possui 57 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19 implantados. São eles, 13 no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), quatro no Hospital de Urgências de Anápolis e 40 no Hospital de Campanha, instalado no Hospital do Servidor, em Aparecida de Goiânia.
A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é que haja a abertura de mais leitos de UTI ainda essa semana em Luziânia.
No entanto, o número de leitos de UTI disponíveis no estado não é absoluto. Já que há também os leitos dedicados às redes municipais.
Goiânia
Em Goiânia, o Hospital das Clínicas (HC) e a Maternidade Municipal Célia Câmara também dedicam leitos exclusivos para o tratamento da Covid-19. No HC, são nove, dos quais, na tarde desta quarta-feira, cinco estavam ocupados. Na Maternidade Municipal, são 28, dos quais 24 ocupados.
A taxa de ocupação total de leitos de UTI, incluindo neonatal e infantil e não dedicados, é de 88,5%. Quando se conta apenas os exclusivos para Covid-19, a taxa é 78,37%.
Isso não quer dizer que haja pacientes de Covid-19 na rede pública somente nesses hospitais ou leitos. Pacientes com outras comorbidades podem ser internados em outras unidades, mas em leitos isolados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação