ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Saúde de Goiânia atinge 88% de ocupação nos leitos de UTI para covid-19
Caiado convoca reunião sobre covid-19 com prefeitos para segunda-feira (29)
Câmara de Goiânia cria CEI para apurar número de leitos para Covid-19 e valores de UTIs da rede privada para rede pública
Em Goiás, mais de 1.500 profissionais da saúde foram contaminados com Covid-19
“A Covid extrapolou aquilo que pensávamos”, diz diretor de hospital que teve áudio vazado no Whatsapp
Covid-19: Goiás registra 25 óbitos em menos de 24h
Hospital particular está sem leito de UTI, em Goiânia
Hospitais de Goiânia estão com problemas de estoque de anestésicos e sedativos
Conselho denuncia problema de falta de anestésicos em hospitais
Anápolis confirma 40 novos casos de Covid em 24h
Com aumento de casos de Covid, Aparecida de Goiânia reorganiza medidas de escalonamento
A REDAÇÃO
Saúde de Goiânia atinge 88% de ocupação nos leitos de UTI para covid-19
Lotação de enfermarias chega a 75%
Goiânia – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia divulgou que, até esta quinta-feira (25/6), a rede de hospitais da capital dispõe de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 130 de enfermaria para o tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Segundo a SMS, a taxa de ocupação das vagas na rede municipal é de 88% em leitos de UTI e 75% em enfermarias.
Ao todo, cinco unidades hospitalares foram destinadas ao tratamento de pacientes da covid-19 na capital. São eles o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara; Hospital das Clínicas; Hospital Jacob Jacuri; Gastro Salustiano Hospital; e Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
……………..
Caiado convoca reunião sobre covid-19 com prefeitos para segunda-feira (29)
Goiânia – O governador Ronaldo Caiado marcou para segunda-feira (29/6) uma nova reunião com prefeitos e representantes dos poderes legislativo e judiciário. A pauta será o avanço da covid-19 em Goiás. "Estamos entrando nos piores dias", alertou sobre a pandemia.
Segundo Caiado, o Estado deve enfrentar a maior crise de disseminação do novo coronavírus entre julho e agosto. Diante disso, é preciso criar estratégias de atuação "para salvar vidas".
A convocação da reunião com prefeitos foi anunciada por ele na manhã desta quinta-feira (25/6), durante apresentação de inquérito da Polícia Civil sobre investigações envolvendo o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda.
……………..
PORTAL G1
Câmara de Goiânia cria CEI para apurar número de leitos para Covid-19 e valores de UTIs da rede privada para rede pública
Vereadores também querem levantar se há cirurgias eletivas sendo feitas na rede particular. Segundo parlamentares, proposta é colher dados sobre real oferta de vagas na capital.
Por Vanessa Martins, G1 GO
A Câmara Municipal de Goiânia criou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar a disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) a pacientes da Covid-19 na capital. Conforme o requerimento que institui a medida, a proposta é cobrar dados sobre as vagas na rede particular, se alguma está sendo usada para procedimentos eletivos e o valor cobrado para elas serem disponibilizadas a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme publicação no site da Câmara, o presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota), denunciou que viu que os preços cobrados nessas contratações de leitos passaram de cerca de R$ 1,8 mil para até R$ 6 mil e defendeu que os valores devem ser apurados. A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) contesta esses números.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que "precisaria fazer um incentivo financeiro para o cenário de pandemia". Segundo órgão, foi autorizado um complemento local à tabela do SUS.
A pasta informou que, antes da pandemia, pagava em torno de R$ 1,1 mil por leito de UTI. Atualmente, o leito custa cerca de R$ 3 mil.
A SMS detalhou que houve aumento de 125% no número de leitos para tratamento de Covid-19 desde o dia 30 de maio. Também de acordo com a secretaria, há 230 leitos para tratamento exclusivo de pacientes com Covid-19, sendo 100 de UTI e 130 de enfermaria – as taxas de ocupação estão em 84% e 82%, respectivamente.
A Ahpaceg informou, por meio de nota, que "já repassou à Câmara dos Vereadores de Goiânia não só as informações solicitadas sobre a oferta e ocupação de leitos na capital, como também os do interior do Estado".
Também de acordo com o comunicado, "apesar da procura por parte de secretários de Saúde do estado e municipais, os hospitais associados não ofertaram novos leitos ao setor público, pois os leitos disponíveis na rede Ahpaceg já estavam comprometidos, contratados para atendimento de pacientes da saúde suplementar".
A rede informou ainda que, ao todo, possui em torno de 1,6 mil leitos, dos quais 1,2 mil são de enfermaria ou apartamentos e 400 de UTI. Do total, 156 vagas de enfermaria e 131 de UTI são exclusivos para tratamento da Covid-19, informou a Ahpaceg.
Segundo o parlamentar Paulo Dhaer (PMN), autor da sugestão, a comissão daria melhores condições à Casa de apurar essas informações e cobrar soluções durante a pandemia.
“Temos que avaliar o que está acontecendo e a CEI nos dá ferramentas importantes de convocação, investigação para termos esses dados fidedignos. Vejo na iniciativa privada a saída para solucionar os problemas e ampliar esses leitos. […] As pessoas estão morrendo. Então, temos que ter uma rede ampla de UTIs, dar condições aos donos de UTIs de aumentar a oferta de leitos”, disse.
Contrário à medida, o vereador Andrey Azeredo (MDB) argumentou que criar a comissão é uma atitude desnecessária, que não gera resultado efetivo. Segundo ele, o momento é de concentrar esforços no combate à doença e ser preciso nas ações.
“Pode ser imoral, mas não ilegal e vamos gastar tempo, energia, ansiedade, tumulto até encerrar esse período e provavelmente sem efeito concreto. Não há o que motive esse esforço para CEI. Até porque estamos no meio de uma pandemia. Como serão feitas as diligências em hospitais se temos contaminação até na Câmara, que está fechada? É incoerente”, argumentou.
Lotação
O portal que informa os leitos disponíveis para o SUS na rede municipal de Saúde da capital apontava oito vagas em UTIs para pacientes da Covid-19 por volta de 11h20 desta quinta-feira. Do total, seis são do Hospital Maternidade Célia Câmara e duas no Hospital Gastro Salusitano.
Houve períodos durante a pandemia que todos os leitos do SUS na rede municipal estavam lotados. Sendo que, nesta época, apenas um hospital particular oferecia leitos exclusivos para tratamento de pacientes com coronavírus. Atualmente, a tabela mostra dois privados e dois públicos.
O boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) mostrava que Goiânia tem mais de 5,8 mil casos confirmados da doença.
…………………………
JORNAL OPÇÃO
Em Goiás, mais de 1.500 profissionais da saúde foram contaminados com Covid-19
Por Fernanda Santos
Dentre todos os 20.116 casos confirmados até o momento de Covid-19 em Goiás, levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) aponta que 7,6% deles são profissionais que atuam no enfrentamento da doença. Com 384 óbitos ocasionados pelo novo coronavírus e 51.507 suspeitos, o Estado vê 1.523 de seus profissionais de saúde contaminados, dentre os quais oito vieram à óbito.
Na capital, 14% dos registros de infectados pela Covid-19 atuam na área da saúde, dentre os quais, 31% são técnicos em enfermagem, 22% são médicos, 15% enfermeiros e o restante atuam em outras áreas dos hospitais. Em números palpáveis, os registros somam 880 profissionais contaminados apenas em Goiânia.
Em conversa com o presidente do Sindicato dos Profissionais da Saúde do Estado de Goiás (SindSaúde), Ricardo Manzi, para ele, os dados levantados pela SES-GO não apresentam a realidade das contaminações dos profissionais, já que não há uma testagem massiva deste segmento.
“Não temos a real situação dos contaminados entre funcionários da saúde, até porque fizeram pouca testagem entre esses profissionais na área pública e privada. Inclusive, já é uma cobrança, desde o início, do Sindsaúde, inclusive judicialmente, que se garanta a testagem de todos os profissionais de saúde. Assim, teríamos condições de ter efetivamente dados concretos em relação às contaminações”, avaliou.
“Os profissionais da saúde não estão sendo testados continuamente, só os trabalhadores que apresentam sintomas clínicos para a covid-19. O Sindsaúde enviou inúmeros ofícios para SES e SMS solicitando a testes contínuos para trabalhadores da saúde, inclusive para os assintomático”, explica.
Ele critica a exclusão das entidades sindicais dos debates por parte das administrações estaduais e municipais. “Não conseguimos garantir a representação dos trabalhadores no Comitê de Operações Estratégicas (COE), que tem representação até de segmentos empresariais, mas não tem representação de trabalhadores da saúde. Não dão direito à voz dos trabalhadores. Isso me preocupa muito”, apontou.
“Criamos até um Comitê Intersindical de Defesa dos Trabalhadores de Saúde no Enfrentamento à Pandemia e tentamos oficialmente dialogar com o Estado e município de Goiânia e não conseguimos”, disse ao Jornal Opção.
Entretanto, o Sindsaúde continua lutando para tentar proteger os profissionais que atuam no enfrentamento da pandemia dentro dos hospitais. “Estamos visitando as unidades, dialogando com os trabalhadores e trabalhadoras, orientando sobre seus direitos em relação a questão do afastamento dos grupos de risco, equipamentos de proteção individual, entre outros”, informou o presidente.
“Notificamos todas as denúncias que recebemos por meio do canal de denúncias no Ministério Público do Trabalho, Ministério Público de Goiás. Conferimos êxito em uma ação obrigando a garantia dos EPIs e afastamento dos grupos de risco e estamos aguardando a garantia de testagem de todos os profissionais de saúde. São diversas ações, desde ações para os trabalhadores em seus locais de trabalho até ações judiciais para garantir a segurança e as medidas de proteção aos trabalhadores”, acrescentou Manzi.
…………………………
“A Covid extrapolou aquilo que pensávamos”, diz diretor de hospital que teve áudio vazado no Whatsapp
Por Fernanda Santos
Ao Jornal Opção, Hugo Frota, diretor do Hospital São Francisco, afirmou que unidade está com 95% dos leitos destinados para coronavírus ocupado e que situação provavelmente é a mesma em outros hospitais da capital
Um áudio vazado no Whatsapp revelou a preocupação de um diretor de um tradicional hospital de Goiânia em relação ao aumento no número de casos da Covid-19 nas últimas semanas. O diretor seria Hugo Frota, que comanda o Hospital São Francisco. Ao Jornal Opção, o gestor da unidade de saúde admitiu que enviou a mensagem, mas disse que havia endereçado ao grupo da Associação de Fazendeiros do Vale do Araguaia, no qual é presidente. Para sua surpresa, a mensagem acabou disseminada para milhares de desconhecidos.
“Pensei que a mensagem ficaria limitada ao grupo”, contou. De acordo com ele, o Hospital São Francisco tem acompanhado, nos últimos 90 dias, os desdobramentos da pandemia causada pelo novo coronavírus. “Após a abertura do comércio, começamos a observar o aumento dos casos de Covid-19 aqui no hospital”, disse.
“Tínhamos destinado à Covid-19, um número de leitos que correspondia à metade dos leitos de UTI do Hospital São Francisco. Tinha deixado a outra metade para atendimento de outras patologias existentes que o hospital recebe. Fizemos também uma separação de 30 leitos de enfermaria e apartamento para os casos de Covid-19 fora da UTI”, explica Hugo Frota.
“O que aconteceu? A média de preenchimento diário desses leitos cresceu progressivamente, e foi aumentando não só aqui como também em outros hospitais em Goiânia. Se você procurar pela Ahpaceg, vai verificar as estatísticas todo dia aumentando”, apontou. “Agora, na última semana, o aumento foi muito geométrico. Semana passada, estávamos com 80% desses leitos destinados ao coronavírus preenchidos. Fomos para 90% e hoje ficou em 95% preenchidos neste hospital”, afirmou o diretor.
“Não sei se por causa da procura que temos no ambulatório ou se nos outros hospitais aconteceu a mesma coisa. O que notamos foi que no Pronto Socorro do hospital, a incidência de Covid-19 aumentou muito. Temos cerca de 25 casos de Covid-19 no ambulatório do hospital por dia”, relatou Hugo. “Tivemos seis médicos contaminados e mais de 30 funcionários, enfermeiras, principalmente as que trabalham na UTI, contaminadas.”
De acordo com o diretor do hospital, da forma como foi estabelecida a abertura do comércio, ele acredita que em breve exigirá um novo isolamento social. “Eu fiquei apavorado por causa do aumento que teve essa semana passada. Da mesma maneira como ocorreu aqui no hospital, provavelmente nos outros hospitais também aumentaram”, indicou.
“Vamos entrar em um espaço que não temos nenhum paradigma para seguir. A situação que vamos entrar nesses próximos 20 ou 30 dias a gente não sabe o que vai acontecer. Qualquer indivíduo que chegar e dizer ‘achatamos a curva’, está fazendo mera especulação. Não há nada científico que possa mostrar pra gente o que vai acontecer nos próximos dias”, comentou.
“Com uma liberação mais intensa do comércio, acho que vai piorar mais ainda. Isso aí é meu receio. Meus médicos estão se contaminando, minhas enfermeiras. Temos mais de 30 funcionários contaminados. Dos seis médicos, um está grave. Por um acaso, é meu cunhado. Não sei qual a solução para isso. Temos encontrado uma dificuldade muito grande para encontrar uma solução para isso”, apontou.
“Coloquei em um grupo restrito, mas essa é a verdade”, ressaltou Hugo. “Temos condições de triplicar a quantidade de leitos para Covid-19, mas aí eu teria que parar totalmente com as outras atividades. Vamos ter que parar com atendimento a pacientes com câncer, pacientes de todo tipo de patologia. Esse é meu receio”, falou o diretor.
“A Covid extrapolou aquilo que pensávamos. A necessidade de leitos de UTI na cidade de Goiânia já era deficiente. Se você tiver uma estatística de quantos leitos existem por habitante no Japão, nos Estados Unidos, Canadá ou Alemanha, vamos ficar completamente desmoralizados pela falta de leitos que já temos, independente do Covid-19”, apontou.
“O que essa doença está colocando à prova para nós? Que o número de leitos no Brasil é insuficiente em caso de catástrofe, guerra, epidemia como está tendo. Todo mundo tinha medo disso acontecer e aconteceu. O cruel é que talvez resolvam parcialmente esses problemas e daqui um ano repita a mesma epidemia ou outro vírus e nada foi feito. O mais alarmante é que já tinha um fim anunciado. Participei de vários eventos em que já falavam que isso poderia acontecer e nada foi feito.”
…………………….
Covid-19: Goiás registra 25 óbitos em menos de 24h
Por Lívia Barbosa
Estado tem 20.579 casos confirmados e total de 409 mortes pelo novo coronavírus
O estado de Goiás atingiu, na manhã desta sexta-feira, 26, um total de 20.579 casos confirmados de Covid-19, um aumento de 72 casos desde a divulgação do último boletim na noite de ontem.
No total, são 409 óbitos confirmados, 25 a mais que o dia anterior. Outros 42 óbitos seguem em investigação e 407 foram descartados.
O número de casos suspeitos saltou de 50.507 para 52.584, um aumento de mais de dois mil casos em menos de 24h. No total, já foram descartados 26.811 casos em todo o Estado.
……………………
TV ANHANGUERA
Hospital particular está sem leito de UTI, em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/8652911/programa/
………………………..
Hospitais de Goiânia estão com problemas de estoque de anestésicos e sedativos
https://globoplay.globo.com/v/8652833/programa/
……………………….
Conselho denuncia problema de falta de anestésicos em hospitais
https://globoplay.globo.com/v/8652838/programa/
…………………….
Anápolis confirma 40 novos casos de Covid em 24h
https://globoplay.globo.com/v/8653897/programa/
…………………….
Com aumento de casos de Covid, Aparecida de Goiânia reorganiza medidas de escalonamento
https://globoplay.globo.com/v/8653763/programa/
……………………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação