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DESTAQUES
Mesmo após receberem respiradores, prefeituras deixam de instalar
Médicos recuperados da Covid-19 doam plasma para ajudar a tratar casos da doença
Notre Dame anuncia a compra da mineira Climepe por R$ 168 milhões
Prefeito de Itajaí sugere uso retal de ozônio contra Covid
O que esperar da legislação para telemedicina?
Auxiliares de limpeza contam rotina em hospital durante pandemia
Ministério da Saúde financiará pesquisas em terapias avançadas
Covid-19: Goiás registra 3.433 novos casos e 75 mortes em 24 horas
Número de jovens com Covid-19 no mundo triplica em 5 meses, diz OMS
Opas confirma que mensagens pessimistas da OMS é somente para alertar a população
TV ANHANGUERA
Mesmo após receberem respiradores, prefeituras deixam de instalar
https://globoplay.globo.com/v/8751684/programa/
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Médicos recuperados da Covid-19 doam plasma para ajudar a tratar casos da doença
https://globoplay.globo.com/v/8751749/programa/
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PORTAL UOL
Notre Dame anuncia a compra da mineira Climepe por R$ 168 milhões
A Notre Dame Intermédica informou na noite desta terça-feira, 4, um acordo de intenção de compra e venda para a aquisição da Climepe Total. O valor do negócio é R$ 168 milhões, e será pago na data do fechamento, ajustado pelo caixa/endividamento líquido a ser apurado.
A Climepe é uma operadora de saúde verticalizada, fundada há 25 anos em Poços de Caldas. Sua atuação abrange a região Sul do Estado de Minas Gerais. Em 2019, a empresa registrou faturamento líquido consolidado de R$ 74,4 milhões, com sinistralidade caixa de 73% e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 10 milhões (margem de 13,6%).
A empresa possui uma carteira com 33 mil beneficiários de saúde (81% corporativo/adesão) e 6 mil beneficiários dental. Entre os ativos da Climepe, estão o maior e mais moderno hospital na região (inaugurado em 2016) com 119 leitos (sendo 16 de UTI), e uma unidade especializada em procedimentos de baixa complexidade. A aquisição inclui o imóvel hospitalar, que possui mais de 10 mil metros quadrados de área construída.
"A consumação da Transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)", diz a empresa, em fato relevante.
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FOLHA DE S.PAULO
Prefeito de Itajaí sugere uso retal de ozônio contra Covid
Cidade de SC oferece tratamentos sem comprovação, como cânfora e ivermectina
Katna Baran
Curitiba – O prefeito de Itajaí (SC), a 94 km de Florianópolis, Volnei Morastoni (MDB), afirmou nesta segunda-feira (3) que as unidades de saúde cidade vão oferecer mais um tratamento sem eficácia comprovada para pacientes com Covid-19, a ozonioterapia.
O município já fornece ivermectina e cânfora como opções preventivas e o antibiótico azitromicina como tratamento a pacientes infectados.
Segundo o prefeito, que também é médico, o ozônio deve ser aplicado pelo ânus de pacientes com diagnóstico e sintomas de infecção pelo novo coronavírus, alguns minutos ao dia, em diferentes sessões. O comunicado foi transmitido em uma live da prefeitura.
"É uma aplicação simples, rápida, de dois, três minutos por dia. Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, que é uma tranquilíssima, rapidíssima, [com] um cateter fininho e isso dá um resultado excelente, […] ajuda muitíssimo nos casos positivos de coronavírus", disse.
Morastoni afirmou ainda ter inscrito a cidade na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, órgão ligado ao Ministério da Saúde, para fazer parte de um protocolo de estudos sobre o uso do ozônio para tratar Covid-19.
"Ivermectina, cânfora, ozônio e tudo mais que formos descobrindo e sabendo que pode ajudar, vamos colocar à disposição da nossa população", afirmou na live.
Como j á mostrou a Folha, não há comprovação científica de eficácia de nenhum desses recursos contra o novo coronavírus.
Pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, a microbiologista Natália Pasternak afirmou que a ozonioterapia é uma "charlatanice que dizem curar câncer", sem nenhuma comprovação médico -científica.
Ozonioterapia é um procedimento que consiste na aplicação de gases oxigênio e ozônio por diversas vias, como intravenosa ou intramuscular, com objetivo terapêutico. Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), a ozonioterapia ainda carece de garantias de eficácia e segurança.
Em resolução publicada no Diário Oficial da União, o CFM proíbe aos médicos a prescrição desse tipo de tratamento dentro dos consultórios e hospitais. A exceção pode acontecer em caso de participação dos pacientes em estudos de caráter experimental, com base em protocolos clínicos e critérios definidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. O intuito é assegurar aos participantes das pesquisas suporte médico-hospitalar em caso de efeitos adversos, a garantia de sigilo e anonimato; e a gratuidade do acesso ao procedimento.
Apesar de todas as evidências contrárias, o prefeito citou na live a médica Lucy Kerr como fonte de pesquisa para demonstrar a suposta eficácia da ivermectina na prevenção e tratamento da Covid-19. O YouTube já retirou do ar um vídeo da profissional por entender que seu conteúdo não trazia informações adequadas sobre o coronavírus.
O medicamento está sendo distribuído pela Prefeitura de Itajaí desde o dia 7 de julho. Desde então, o número de mortes pela doença mais do que dobrou na cidade: de 45 para 105 até a segunda-feira (3). O município soma 3.648 casos do novo coronavírus.
O prefeito declarou, no entanto, que, dentre os último 60 óbitos causados pela doença, 80% são de pessoas que não tomaram a ivermectina, o que comprovaria a eficácia do tratamento. "Há uma diferença muito sensível entre os que tomaram e os que não tomaram", disse.
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O TEMPO
O que esperar da legislação para telemedicina?
Adaptações para uma realidade pós-pandemia
Fábio Tiepolo
Após anos de debate, o Projeto de Lei 696/2020, proposto pela deputada federal Adriana Ventura, autorizou em caráter emergencial a prática da telemedicina por conta da epidemia do novo coronavírus no Brasil e do isolamento social adotado na tentativa de evitar a propagação do vírus. Essa liberação ainda não é uma regulamentação em definitivo, visto que esse tipo de atendimento só está autorizado enquanto a saúde pública estiver em colapso por conta da pandemia. Mas podemos entender essa medida como um avanço em uma prática cada vez mais condizente com o mundo em que vivemos.
A telemedicina é um termo que engloba a utilização de ferramentas tecnológicas para facilitar o acesso e o atendimento à saúde para a população. De acordo com o artigo 'Telehealth', do 'The New England Journal of Medicine', existem quatro objetivos a serem alcançados pelo sistema de saúde que podem ser auxiliados por esse método: melhorar a experiência do paciente durante o atendimento; melhorar a saúde da população; reduzir o custo per capita de cuidados com a saúde; e melhorar a experiência em serviços de saúde.
Médicos e pacientes podem se comunicar por videochamadas para realizar o atendimento, tendo como ferramentas aplicativos especializados. A inserção da telemedicina na rotina das pessoas tem benefícios econômicos e sociais. Da mesma forma como reduz o gasto de operadoras de saúde, influenciando em menores custos para o usuário final, também será possível levar atendimento a locais com maior dificuldade de acesso à saúde. Assim, existem maneiras de conciliar tratamento com prevenção de doenças de baixa complexidade, ajudando a evitar que as pessoas posterguem os cuidados com a saúde.
É inegável que se trata de um avanço necessário para a medicina brasileira. Aliás, os principais países do mundo já usam o modelo como uma forma de acesso à saúde e para a redução de custos. Além disso, é uma excelente ferramenta para viabilizar os sistemas de saúde e otimizar o tempo médico, gerando benefícios para todos os envolvidos e colocando o Brasil em linha com as boas práticas adotadas por outras nações.
Espera-se que esse primeiro 'teste' do uso da telemedicina acelere a sua autorização de maneira definitiva, já que foi possível perceber vários benefícios de sua prática. Com essa nova percepção sobre a telemedicina, ganham-se diversas vantagens, e alguns outros setores precisarão se adaptar a essa nova realidade. Por exemplo, as operadoras de serviço de internet vão sentir a necessidade de entregar seus serviços com mais qualidade, dado que será indispensável para a comunicação entre médico e paciente. Isso também vai influenciar a disputa com a concorrência.
No entanto, não se trata somente de regulamentar e esperar que o sistema funcione de forma adequada. O conceito de telemedicina e suas variações é muito amplo e é necessário atenção para o entendimento e desempenho adequado dessa modalidade de serviço, para que seja realizado pelos médicos com ética. Vale lembrar que é um início, e que a Frente Parlamentar do Congresso, junto ao Conselho Federal de Medicina, está em constante discussão de temas sensíveis como esse.
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JORNAL DE BRASÍLIA
Auxiliares de limpeza contam rotina em hospital durante pandemia
"Sempre que estou fazendo uma desinfecção, penso que poderia ser um familiar meu", afirma uma profissional
"Sempre que estou fazendo uma desinfecção, penso que poderia ser um familiar meu". É assim que Maria Berenice da Silva encara o trabalho. Dos 39 anos de vida, 12 foram dedicados ao cargo de auxiliar de limpeza do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), na zona norte do Rio de Janeiro.
Maria Berenice e os colegas de função também têm que se desdobrar em meio à pandemia. "Já lidei com CTI pediátrico de emergência, CTI coronariano, CTI adulto, mas nunca passei por essa situação de um vírus invisível fazer tudo que fez em pouco tempo. Por mais que a gente tome cuidado de fazer o procedimento normal, agora dobrou com relação à atenção", afirma, em entrevista à Agência Brasil.
A auxiliar de limpeza contou que no começo da pandemia, a situação foi muito tensa. "Agora deu uma acalmada, a situação amenizou, mas no começo da pandemia foi tudo muito difícil. Um serviço muito cauteloso e com muito cuidado que fazemos. É paciente que entra, paciente que sai. Os profissionais da saúde também estão com a gente".
Infecção
Para quem trabalha em hospital como Maria Berenice, é praticamente impossível escapar do novo coronavírus. Em maio, depois de três dias sem paladar, sem olfato, com febre e falta de ar, ela fez o teste e deu positivo.
"Teve um fim de semana em que passei tão mal que achei que naquele dia não voltaria mais. Dor no corpo, dor no pulmão, queria respirar, fiquei com o rosto de frente para o ventilador, com falta de ar. Foi um desespero".
Alívio
Para Fabiano Paulino de Souza Nunes, de 44 anos, colega de Maria Berenice há dois anos e seis meses, foi radical a mudança no trabalho antes e após o surgimento da pandemia. Embora não tenha se infectado, apesar de terem aparecido alguns sintomas, como febre, dor de cabeça e tosse, o sentimento de estar diante de uma doença desconhecida causa temor, principalmente porque mora com a mulher Carla e os três filhos, João Vitor de 17 anos, Kauan, de 13, e Rebeca, de 6 anos. "Quando veio o resultado foi um alívio. Ninguém quer pegar isso na verdade. Ninguém sabe o que pode acontecer, como a doença se comporta no nosso corpo", afirmou.
Empresa
A empresa de limpeza hospitalar Mais Verde, em que Maria Berenice e Fabiano são contratados, informou que o trabalho diário é acompanhado por supervisores que organizam as tarefas, tiram dúvidas e conversam com os auxiliares sobre os procedimentos que devem ser seguidos e sobre suas demandas pessoais. Os profissionais também têm equipamentos de proteção e a assistência diária de um técnico de segurança do trabalho e de um enfermeiro especializado em desinfecção hospitalar, que também acompanha o quadro de saúde dos funcionários.
"Os funcionários seguem as diretrizes de ação da Coordenadoria de Controle de Infecção Hospitalar do próprio hospital, que determinam como a limpeza deve ser feita, os produtos a serem usados, entre outros aspectos", completou a empresa.
Recomendações
O conselheiro Técnico da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), Alessandro Fernandes Araújo, disse que a entidade recomendou ao setor as normas que deveriam ser seguidas pela categoria, uma delas com relação aos equipamentos de proteção que devem ser usados. "O mais importante neste momento não é só a paramentação, mas também a desparamentação, que é tirar o uniforme. Isso pode ter um risco maior de contaminação das pessoas. Por isso, intensificar treinamento é uma parte importante", disse, destacando que a pandemia causou surpresa e todos os processos de segurança dos profissionais foram intensificados conforme os padrões da Organização Mundial da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
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AGÊNCIA BRASIL
Ministério da Saúde financiará pesquisas em terapias avançadas
A chamada ocorre em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( ), fundação pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Podem participar pesquisadores vinculados a instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) com foro no Brasil.
As propostas devem ser apresentadas até o dia 17 de setembro, por meio da Plataforma Carlos Chagas, do CNPq, e o resultado final será divulgado até o dia 30 de novembro no site da fundação.
De acordo com o Ministério da Saúde, na prática, as terapias avançadas têm o objetivo de tratar, prevenir ou até mesmo diagnosticar uma doença e representam uma promessa terapêutica para enfermidades complexas e sem alternativas médicas disponíveis. São usados produtos biológicos obtidos a partir de células e tecidos humanos que foram submetidos a um processo de fabricação, além dos produtos de terapia gênica.
A pasta informou ainda que está prevista, para este ano, a contratação de duas pesquisas que envolvem o tratamento com células-tronco para o tratamento de Covid-19 e a compreensão sobre a evolução e dispersão do novo coronavírus no Brasil. Ao todo, o Ministério da Saúde deve investir R$ 71,4 milhões para fomentar as pesquisas, no âmbito do Programa Genomas Brasil. (Com informações da Agência Brasil)
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.433 novos casos e 75 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 3.433 novos casos da covid-19 e 75 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgado na tarde desta terça-feira (4/8).
Com as atualizações, o Estado soma 73.685 casos confirmados e 1.791 óbitos. De acordo com a SES-GO, o registro de pessoas recuperadas é de 66.231.
No Estado, há 136.428 casos suspeitos em investigação. Outros 61.912 já foram descartados.
Além dos 1.791 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,43%, há 64 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 888 mortes suspeitas nos municípios goianos.
"Na madrugada de ontem, 3 de agosto, a SES-GO identificou uma instabilidade no e-SUS, sistema de notificação de casos do Ministério da Saúde. A situação foi informada ao Governo Federal e já corrigida. Esse fator contribuiu para a pequena oscilação no número de novos casos registrados ao longo de ontem. A instabilidade não se aplicou ao sistema de notificação de óbitos", informou a SES-GO.
*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
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JORNAL OPÇÃO
Número de jovens com Covid-19 no mundo triplica em 5 meses, diz OMS
Por Thauany Melo
“Os jovens podem ser infectados, os jovens podem morrer e os jovens podem transmitir o vírus a outras pessoas” alertou diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, ao comentar sobre descumprimento de normas de segurança
Segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual de jovens entre 15 e 24 anos infectados com o novo coronavírus em todo o mundo cresceu cerca de três vezes no período cinco meses. Pessoas dessa faixa etária continuam frequentando casas noturnas e praias, além de serem menos atentos ao uso de máscara e distanciamento social.
O estudo da OMS, que abrange 6 milhões de infecções entre 24 de fevereiro e 12 de julho, constatou que a parcela de pessoas com idade entre 15 e 24 anos subiu de 4,5% para 15%.
“As pessoas mais jovens tendem a ser menos vigilantes quanto ao uso de máscaras e ao distanciamento social”, disse à Reuters a gerente de enfermagem da unidade de biocontenção do Hospital Johns Hopkins, Neysa Ernst. “Saídas aumentam as chances de pegar e espalhar a Covid-19”, completou, reiterando que os jovens têm mais probabilidade de sair para trabalhar, ir à praia, frequentar bares e comprar mantimentos.
Os jovens não são invencíveis
Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, pediu aos jovens no mês passado que continuem a cumprir distanciamento social, usem máscaras e evitem multidões, e alertou que pessoas assintomáticas também podem espalhar o vírus.
Ao observar que jovens infectados apresentam poucos sintomas, especialistas de vários países insistiram em orientar medidas semelhantes.
“Já dissemos isso antes e diremos novamente: os jovens não são invencíveis”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em entrevista coletiva em Genebra na semana passada. “Os jovens podem ser infectados, os jovens podem morrer e os jovens podem transmitir o vírus a outras pessoas.”
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DIÁRIO DA MANHÃ
Opas confirma que mensagens pessimistas da OMS é somente para alertar a população
A Organização Pan-Americana da Saúde ressaltou que a fala foi uma maneira de chamar a atenção para a persistência das medidas restritivas propostas contra covid-19
Segundo Marcos Espinal, diretor de doenças transmissíveis da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), esclareceu nesta terça-feira (4), que o pronunciamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), de que “talvez não exista” vacina contra covid-19 é uma forma de prevenir os países para que continuem com as medidas não- farmacêuticas, prescritas pela entidade, no combate à pandemia.
Espinal afirmou durante uma coletiva de imprensa da apoiadora da OMS, na América Latina. Neste momento, a organização global aponta que são 164 vacinas em desenvolvimento, sendo 25 delas na fase de testes com seres humanos. “Não é para entender com um “não vai haver”. Vão existir medicamentos, possivelmente vacina. Mas, até que tenhamos o resultado dos testes clínicos, não podemos tirar conclusões”.
Conforme o diretor da Opas, isto é um chamado para a adoção das ferramentas de atenuação que estão disponíveis e funcionam no combate ao coronavírus, como distanciamento social, testagem, isolamento dos casos e rastreamento de contatos dos que foram infectados.
O diretor da Opas ainda acrescentou que também foi uma maneira de atrair a atenção para o fato, de que o desenvolvimento de imunização contra o vírus é um processo demorando. “Não podemos pensar que, porque temos 160 vacinas em estudo, já temos a solução”, destacou.
A explicação ocorreu após a declaração do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus considerar na segunda-feira (3), que ainda não há e talvez nunca existirá uma “bala de prata” contra covid-19.
“Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais”, argumentou Tedros Ghebreyesus.
Conforme o site terra, para Espinal, é um pedido para que não sejam tiradas conclusões antes dos resultados. “Devemos lembrar, e creio que é também o que o diretor quis dizer, que temos um vírus muito famoso, para o qual ainda não encontramos uma vacina: o HIV, causador da Aids”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação