Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Por que número de recuperados não indica sucesso na luta contra pandemia do coronavírus
Oferta de vacina contra a Covid-19 precisa priorizar grupos vulneráveis
Rússia registra a primeira vacina contra Covid-19 do mundo, anuncia Putin
Pazuello defende diagnóstico precoce
Artigo – Evelyn Melo Silva: Infodemia – as fake news sobre o coronavírus
Exames da Covid-19 começam na região noroeste de Goiânia
Hospital das Clínicas Covid é inaugurado nesta terça-feira
Covid-19: Goiás registra 2.121 novos casos e 3 mortes em 24 horas


PORTAL G1

Por que número de recuperados não indica sucesso na luta contra pandemia do coronavírus

Pouco menos de cinco meses após registrar a primeira morte, em março, o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortos por Covid-19 no sábado (8). Nesse período, segundo dados do Ministério da Saúde, foram cerca de 3 milhões de infectados e quase 2,2 milhões de recuperados.
Em meio à crescente politização sobre a doença causada pelo novo coronavírus, integrantes do governo Bolsonaro e apoiadores do presidente reforçam o último número como sinônimo de que o Brasil está conseguindo controlar a pandemia e de que a imprensa vem fazendo uma "cobertura maciça de fatos negativos", como chegou a dizer o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, em maio.
Desde aquele mês, o Ministério da Saúde tem dado destaque ao número de recuperados. Naquela ocasião, chegou inclusive a postar diariamente o que chamou de Placar da Vida, com dados atualizados de "brasileiros salvos".
No entanto, especialistas descrevem essa estratégia como "negacionismo". Na avaliação deles, destacar somente aspectos positivos em meio ao crescimento de casos e mortes no Brasil é uma forma de transmitir a falsa ideia de que as coisas estão melhorando.
Dados sobre a evolução da pandemia no Brasil mostram que a curva de infectados e mortos atingiu um platô alto e vem se comportando de forma bastante distinta da de outros países, principalmente europeus.
Eles explicam que como o coronavírus é um vírus que normalmente mata menos de 5% das pessoas que foram infectadas e tiveram sintomas, é esperado que "mais de 95% vão se recuperar".
"Enfatizar os números de recuperados não muda nada neste momento. É preciso ser realista. Não é correto tentar minimizar a gravidade da doença", disse Marcos Boulos, professor da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, à BBC News Brasil em entrevista recente.
"O ranking dos países pelo número de casos é praticamente o mesmo do que o ranking pelo número de recuperados. Por quê? Porque é natural que o país que tenha o maior número de casos tenha o maior número de recuperados. Faz parte da dinâmica da doença", acrescenta Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.
Proporção mortos x recuperados
Além disso, os próprios números sobre os recuperados contam uma outra história.
O Brasil, por exemplo, contabiliza até agora, 100 mil mortes para 2,2 milhões de recuperados. Isso significa uma pessoa morta para 22 que se recuperaram da doença.
Essa proporção é muito inferior à de outros países que conseguiram controlar a pandemia como a Coreia do Sul, referência quando se trata de testagem em massa.
Ali, foram 305 mortos para 13,7 mil recuperados. Ou seja, uma pessoa morreu para 45 que se recuperaram da doença.
De fato, o Brasil testa pouco e enfrenta uma crise de subnotificação. Mas se, de um lado, as estatísticas oficiais distorcem a realidade, subestimando o número verdadeiro de recuperados, por outro, também pode jogar para baixo a cifra real de mortos. Segundo Alves, há uma subnotificação aproximada de 40% no total de óbitos. Isso significa que, em vez dos 100 mil mortos contabilizados oficialmente, o Brasil já estaria com 166 mil mortos.
Essa subnotificação de óbitos, segundo Alves, deve-se a uma combinação de fatores, incluindo excesso de pedidos de exames, que fazem com que o resultado dos testes atrasem. Como resultado, os médicos acabam fazendo declarações de óbitos sem diagnóstico específico. Mas, mesmo comparado com países que não fazem testagem em massa, o Brasil também fica para trás.
Esse é o caso da Argentina, por exemplo. Até agora, foram 4,6 mil mortos para 170 mil recuperados. Isso equivale a um morto para 37 recuperados.
No Chile, um dos países com uma das maiores taxas de mortalidade por 100 mil habitantes, a proporção é de um morto para 34 recuperados, a mesma do Peru.
"O fato de o Brasil ser o segundo no mundo em número de recuperados não significa que estamos tendo êxito em controlar a pandemia. Só significa que tivemos muitos mais casos", explica Alves. "Frente ao número de recuperados, o número de mortos do Brasil é muito grande, e isso mostra que o governo não tem sido bem-sucedido", conclui.
…………….

O GLOBO

Oferta de vacina contra a Covid-19 precisa priorizar grupos vulneráveis

Há mais de 160 candidatas a vacina contra o novo coronavírus. Menos de 15% estão em testes clínicos, uma meia dúzia na fase final que precede a aprovação. Por mais que várias pareçam promissoras, estima-se que apenas no primeiro semestre de 2021 estará disponível o primeiro imunizante para a Covid-19. Apesar disso, a corrida pelas futuras vacinas já começou. E, com ela, o debate sobre as estratégias de distribuição. A certeza de que as doses iniciais serão limitadas exige critérios sensatos.

No Brasil, já se começa a errar de antemão. O Ministério da Saúde quer usar, contra a Covid-19, a ordem da vacinação usada contra a gripe. Para cientistas, trata-se de um equívoco, já que doenças diferentes requerem critérios distintos. Um exemplo: crianças, prioritárias no caso da gripe, não integram o grupo de maior risco para Covid-19. Se quiser deter a propagação do vírus, o governo precisa abandonar sua postura anticiência e ouvir os especialistas sobre a melhor estratégia de vacinação. A distribuição deve levar em conta os riscos de contágio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que, num primeiro momento, a prioridade seja dada aos 20% mais vulneráveis, como idosos, diabéticos, obesos ou hipertensos.

Uma estratégia bem pensada é essencial quando se sabe que a disputa entre os países fará das eventuais vacinas produtos escassos. Economias ricas játomaramadianteira. Nas últimas semanas. Estados Unidos, Reino Unido, Japão e União Européia bloquearam mais de 1,3 bilhão de doses por meio de acordos com laboratórios.

Não é a primeira vez que isso acontece. Ocorreu na pandemia da gripe H1N1, em 2009. Agora mesmo, com o novo coronavírus, a disputa levou ao esgotamento os estoques de insumos para testes e equipamentos protetores.

O próprio Brasil já fez um acordo com a farmacêutica AstraZeneca que desenvolve uma vacina em conjunto com a Universidade de Oxford – para transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de doses até 2021. O governo faz bem em empenhar recursos para instalações de produção da vacina, mas não há garantia de que ela funcionará. Seria melhor fazer apostas em paralelo, por meio do compartilhamento global de vacinas, como sugere a OMS.

Se o mundo quer de fato erradicar a Covid-19, a cooperação internacional precisa prevalecer sobre o lamentável "nacionalismo das vacinas". Instituições multilaterais e organizações não governamentais estão envolvidas num esforço global para garantir uma distribuição mais equânime. Numa economia mundial devastada, não interessa a ninguém prolongar a pandemia.

Ainda há tempo para agir diferente.
……………..

Rússia registra a primeira vacina contra Covid-19 do mundo, anuncia Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira que o país registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavíru. O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, disse que o imunológico mostrou eficácia e segurança.
"Esta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada", disse Putin durante uma videoconferência com integrantes do governo exibida pela televisão. Sei que é bastante eficaz, que proporciona imunidade duradoura, acrescentou.
O presidente ainda informou que uma de suas filhas foi vacinada contra a COVID-19.
"Uma das minhas filhas tomou esta vacina. Acho que ela participou nos experimentos", disse Putin, segundo a agência Interfax, antes de acrescentar que ela teve um pouco de febre e "nada mais"
A vacina será distribuída em 1 de janeiro de 2021, de acordo com o registro nacional de medicamentos do ministério da Saúde, consultado pelas agências de notícias russas.
Nas semanas prévias ao anúncio, cientistas estrangeiros expressaram preocupação com a rapidez da criação de uma vacina deste tipo, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu respeito às diretrizes estabelecidas e que a Rússia seguisse "todos os estágios" necessários para desenvolver uma vacina segura.
……………

CORREIO BRAZILIENSE

Pazuello defende diagnóstico precoce

Na primeira entrevista após o país alcançar 100 mil mortes por covid-19, o ministro interino da Saúde orienta os brasileiros a procurarem o médico assim que apresentarem possíveis sintomas. E tenta amenizar o tom beligerante adotado pelo Palácio do Planalto

Com o país tendo ultrapassado a barreira de 100 mil mortes por covid-19, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, evitou o tom agressivo do Palácio do Planalto e procurou mostrar que a pasta está empenhada em enfrentar a pandemia. Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro, crítico contumaz de governdores e prefeitos, o general declarou apoio ao isolamento social e outras ações realizadas por estados e municípios. E ressaltou a necessidade do diagnóstico precoce da doença para evitar novas mortes.

"Medidas preventivas e afastamento social são medidas de gestão dos municípios e estados, e nós apoiamos todas elas porque quem sabe que é o necessário naquele momento precisa de apoio", afirmou Pazuello, durante a cerimônia de início das operações da Unidade de Apoio ao Diagnóstico da covid-19, localizada na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O ministro interino, que completará três meses na gestão da pasta no próximo domingo, disse que não é o momento de politizar sobre a pandemia.

"Não existe neste momento diferenças partidárias ou ideológicas. Nós somos todos brasileiros, combatendo dia a dia da melhor forma, nos dedicando para que não haja mais mortos no nosso país", declarou. Segundo ele, o Ministério da Saúde revê os protocolos de enfrentamento à covid-19 para procurar as melhores alternativas e alterar aquilo que não está dando certo. Uma das principais mudanças ressaltadaS por Pazuello é o diagnóstico precoce da covid.

Além de adotar um discurso oposto ao de Bolsonaro, Pazuello insistiu em uma nova diretriz para o tratamento da covid-19: a importância do diagnóstico precoce. "Não está correto ficar em casa doente com sintomas até passar mal com falta de ar. Isso não funciona, não funcionou e deu no que deu. Nós há dois meses já mudamos esse protocolo", reforçou o ministro, que indica a procura por unidades de saúde quando o primeiro sintoma for notado pelo paciente. Pazuello afirmou, ainda, que esse diagnóstico pode ser feito de diversas maneiras e não somente pelo testes laboratoriais.

"Qualquer sintoma procure imediatamente um médico e esse médico tem todo o poder soberano de diagnosticar, de forma clínica, clínica-epidemiológica, laboratorial, com exames de imagens e testes", ressaltou.

Ranking do Planalto O discurso com viés técnico de Pazuello contrasta com a ação do Palácio do Planalto. Após o Brasil ultrapassar as 100 mil mortes pela covid-19, no sábado, o governo enviou a parlamentares relatório em que cita governadores e prefeitos de locais com o maior número de novos óbitos e novos casos da doença. Ao tentar se eximir das críticas pela condução do enfrentamento do coronavírus, o presidente tem atribuído a responsabilidade do avanço da pandemia a gestores de estados e municípios.

O documento é assinado pela Secretaria Especial de Assuntos Federativos, subordinada ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e usa dados do Ministério da Saúde. O relatório interno cita os cinco governadores de estados com mais mortes e novos casos. A lista de prefeitos é feita com base apenas no número de diagnósticos da doença.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece no topo das listas de números de casos e de óbitos. O estado ultrapassou 600 mil infectados e 25 mil mortes. Doria é adversário político de Bolsonaro e, durante a pandemia, os dois intensificaram a troca de ataques.

Outros quatro governadores são mencionados: Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Rui Costa (PT), da Bahia; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina. Na relação de mais mortes por covid, após Doria, aparecem Zema, Leite, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e Costa. O Distrito Federal é citado, mas o nome do governador Ibaneis Rocha (MDB) não é destacado.

Na lista de municípios com mais casos são citados os prefeitos de São Paulo, Bruno Covas (PSDB); do Rio, Marcelo Crivella (PRB); de Salvador, ACM Neto (DEM); e de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).

Em nota, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos disse que o documento tem "o objetivo de monitorar a disseminação da covid-19 nos entes federativos para auxiliar na articulação do governo federal". Mas não esclareceu por que foram mencionados nomes de governadores e prefeitos.

O Brasil registrou, ontem, mais de 703 óbitos pela covid-19 e 22.048 novas infecções. Segunda nação com mais infectados e vítimas da covid-19 no mundo, o país soma 101.752 mortes e 3.057.470 casos. Apesar do número alto de casos diários de infecções e mortes, houve queda de casos e óbitos ao comparar a última semana epidemiológica encerrada, a 32ª, com a anterior, a 31ª.   TestagemA Unidade de Apoio ao Diagnóstico da covid-19 é uma iniciativa para dar suporte aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). De acordo com a Fiocruz, a unidade pode processar diariamente até 15 mil testes moleculares, conhecidos como RT-PCR, o padrão ouro para diagnosticar a covid-19. A estrutura e equipamentos foram financiados pelo programa Todos Pela Saúde, do Itaú Unibanco, e o Ministério da Saúde custeará a operação. "Sabemos que entre as estratégias para o enfrentamento a esta pandemia a política e a capacidade de testagem são fundamentais hoje e em todas as etapas", destacou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
……………..

DIA ONLINE

Artigo – Evelyn Melo Silva: Infodemia – as fake news sobre o coronavírus
Para agravar, ainda temos uma série de médicos compartilhando no YouTube, Instagram e Whatsapp, por exemplo, tratamentos com cloroquina, corticoide e até remédio para verme, que ainda não têm eficácia cientificamente comprovada

O cenário é caótico: pandemia, ausência de medicamento cientificamente comprovado que combata o coronavírus, uso massivo da internet e chuva de fake news sobre a Covid-19.

O excesso de informações, as informações erradas, não confiáveis ou sem fonte idônea e as fake news sobre a pandemia foram chamada pela Organização Mundial da Saúde de infodemia.

Para agravar, ainda temos uma série de médicos compartilhando no YouTube, Instagram e Whatsapp, por exemplo, tratamentos com cloroquina, corticoide e até remédio para verme, que ainda não têm eficácia cientificamente comprovada.

O risco dessa infodemia é que as pessoas que não têm acompanhamento médico podem fazer uso desses remédios, muitos deles com efeitos colaterais que podem levar a óbito, porque assistiram aos vídeos e viram os posts na internet e confiam na informação divulgada pelo profissional da saúde.

Ainda não existe um crime de divulgação de informação falsa, mesmo no campo da medicina. Mas nem por isso essas fake news ficarão impunes. Divulgar informação sobre medicamentos e tratamentos de forma sensacionalista, com conteúdo inverídico e, até mesmo, fora no meio científico é proibido e configura infração ao Código de Ética Médica e pode ser punida pelo Conselho Regional de Medicina. Em casos graves, esses profissionais podem até ter seu exercício profissional cassado. E mais, se for comprovada a ausência de consentimento do paciente e a relação entre o dano sofrido pela pessoa e a informação equivocada passada pelo médico, o Código Civil garante o direito à reparação pelo dano moral sofrido.

O compartilhamento de informação equivocada sobre o tratamento com medicamento sem evidência científica, coloca em risco a saúde da população brasileira, como alertado pela Sociedade Brasileira de Infectologia, pode gerar danos colaterais nas pessoas que tomam esses remédios e, como já dito, até a morte. Por isso, é muito importante que as pessoas sempre procurem um médico antes de tomar qualquer medicamento, principalmente nos casos de suspeita de Covid-19.

A regra é o médico se valer de tudo que é cientificamente comprovado. Como se trata de uma doença nova, não existe comprovação científica de remédio algum. Nestes casos, em que as doenças não têm consenso científico, pode-se usar o medicamento off label, isto é, fora da bula, desde que amparado por estudos e já estejam no mercado.

Até mesmo para o uso da cloroquina, o Conselho Federal de Medicina orienta que seja aplicado em casos excepcionais, em pacientes com sintomas leves e sem necessidade de internação, exige o consentimento esclarecido do paciente, que deve ser informado que não existe estudo científico que comprove seu benefício no tratamento da Covid-19 e que existem efeitos colaterais.

Por isso, além do isolamento social, para aquelas pessoas que podem ficar em casa, do uso de máscaras, luvas, álcool gel e o ato de lavar as mão sempre que possível, a informação confiável e verificada é uma das maiores armas de combate ao Covid-19.

*Evelyn Melo Silva é advogada, membro da Comissão de Proteção de Dados e Privacidade da OAB/RJ. Especialista em Criminologia, Direito e Processo Penal pela Universidade Candido Mendes.
……….
TV ANHANGUERA

Exames da Covid-19 começam na região noroeste de Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/8767032/programa/
…………………

JORNAL OPÇÃO

Hospital das Clínicas Covid é inaugurado nesta terça-feira

Por Fernanda Santos

Câmara Municipal suspende sessão para que vereadores possam participar de solenidade de abertura da unidade. HCC irá contar, inicialmente, com 30 leitos de UTI e 30 de enfermaria
A partir desta terça-feira, 11, o Hospital das Clínicas Covid (HCC) abre as portas para atender pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Com 30 leitos de UTI e outros 30 de enfermaria, a unidade tem contrato de gestão firmado entre SMS e Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC). Ainda, o hospital tem previsão de ampliação para 100 leitos de UTI e outros 200 de enfermaria.
Com isso, a Câmara Municipal de Goiânia terá sessão suspensa para que os vereadores da casa possam participar de solenidade de inauguração. O convite ao parlamento goianiense foi feito pelo prefeito Iris Rezende (MDB) em ofício assinado por seu secretário particular, Wilson Rocha. A decisão de não realizar o plenário foi do presidente Romário Policarpo (Patriota).
Estrutura
Com uma equipe de 300 profissionais, entre equipes médicas, de enfermagem, multiprofissional, administrativa, nutrição e apoio, a unidade irá contar com médico intensivista a cada dez leitos de UTI, infectologistas e anestesiologistas. A cada dois leitos de UTI, estará disponível um respirador, conformas normas técnicas que garantem qualidade no atendimento.
A unidade não irá realizar atendimento direto aos pacientes, somente aqueles encaminhados pela Regulação da SMS. “Há risco de crescimento do número de casos de Covid, notadamente no interior do estado, então é importante assegurar a estrutura necessária a fim de que não haja falta de leitos para a população”, afirmou a médica infectologista e professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da (IPTSP/UFG), Adriana Guilarde.
“Além disso, há muitos leitos na rede particular de saúde subsidiados pelo governo municipal e, ao abrirmos esses novos, conseguiremos migrar essa demanda para a rede pública com um menor custo”, disse.
O contrato de gestão do HCC tem validade até 31 de dezembro de 2020. Após esse período, a unidade volta à UFG para funcionar como sede do Hospital das Clínicas da UFG, sob gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
……………

A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 2.121 novos casos e 3 mortes em 24 horas

Adriana Marinelli

Goiânia – Goiás registrou 2.121 novos casos da covid-19 e 3 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta segunda-feira (10/8). Com as atualizações, o Estado chega a 87.200 casos confirmados e 2.023 óbitos.

De acordo com a SES-GO, há em Goiás o registro de 78.432 pessoas recuperadas. No Estado, há 147.518 casos suspeitos em investigação. Outros 69.232 já foram descartados.

Além dos 2.023 óbitos confirmados de covid-19 até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,32%, há 55 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 951 mortes suspeitas nos municípios goianos.

"Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários", informou a SES-GO.

"Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação", completou a pasta.

*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.
…………….

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação