Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

UTIs sem remédios em 22 estados
Obesidade aumenta em até 4 vezes o risco de morrer por Covid, especialmente homens e menores de 60 anos
Soro de cavalos pode ter anticorpos muito fortes contra novo coronavírus
Saúde primária forte faz toda a diferença na pandemia
Vacinação contra a Covid-19 pode ocorrer em janeiro, aponta diretor do Butantan
Covid-19: Goiás registra 3.255 novos casos e 36 mortes em 24 horas
Congresso derruba vetos; e receitas médicas serão aceitas em formato digital


O ANTAGONISTA

UTIs sem remédios em 22 estados

"Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com seus estoques de medicamentos para a intubação de pacientes graves da Covid-19 no vermelho", diz o UOL.
"A lista de remédios em falta inclui 22 sedativos, anestésicos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares".
A cloroquina, por outro lado, está sobrando. O Ministério da Saúde já distribuiu 5 milhões de comprimidos e há mais 4 milhões em estoque.
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O GLOBO

Obesidade aumenta em até 4 vezes o risco de morrer por Covid, especialmente homens e menores de 60 anos

A obesidade é um fator importante de agravamento da Covid-19 e pode aumentar em até quatro vezes o risco de morte, principalmente em homens e pessoas com menos de 60 anos, de acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira (12) na revista "Annals of Internal Medicine".
Os médicos e cientistas da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram os dados de 5.652 pacientes que tiveram o teste positivo para o novo coronavírus entre fevereiro e maio deste ano. O risco causado pela obesidade foi ajustado no estudo, com uma exclusão de fatores extras como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros. Dados de mulheres grávidas também foram excluídos da pesquisa.
Os resultados mostraram que os pacientes obesos tinham até quatro vezes mais chance de morrer pela doença, especialmente homens e menores de 60 anos com Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. A contagem do desfecho dos casos foi feita 21 dias após o início da infecção.
"Encontramos uma associação impressionante entre o IMC e o risco de morte entre pacientes com diagnóstico da Covid-19 em um sistema integrado de saúde. Essa associação foi independente das comorbidades relacionadas à obesidade e outros fatores potenciais de confusão dos resultados", escrevem os autores.
"Nossos dados também sugerem que o risco pode não ser uniforme em diferentes populações, com o IMC elevado fortemente associado à mortalidade pela Covid-19 em adultos jovens e pacientes do sexo masculino, mas não em pacientes do sexo feminino e idosos".
Os cientistas afirmam, ainda, que o estudo é importante para que precauções extras sejam tomadas e evitem ainda mais riscos contra esse grupo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde desta quarta-feira, mais de 4 mil pessoas obesas morreram com a Covid-19 desde o início da pandemia – quase metade delas com menos de 60 anos, índice mais alto para a faixa etária entre as comorbidades.
Revisão britânica
Em 25 de julho, a Agência de Saúde do Reino Unido já havia publicado uma revisão de estudos sobre a relação entre a Covid-19 e a obesidade. Os pesquisadores britânicos também concluíram que o sobrepeso aumenta os riscos do novo coronavírus.
Segundo os resultados, quem está acima do peso tem 40% mais risco de morrer pela doença. Para obesos, a probabilidade pode ser 90% maior.
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FOLHA DE S.PAULO

Soro de cavalos pode ter anticorpos muito fortes contra novo coronavírus

Cláudia Collucci

Soro obtido a partir do sangue de cavalos pode ter anticorpos neutralizantes contra o coronavírus até cem vezes mais potentes do que os de plasma de pessoas que tiveram a Co vid-19, mostra estudo inédito que será apresentado nesta quinta (13) em sessão científica da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro.
A descoberta de pesquisadores do Instituto Vital Brasil e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que pode levar a uma soroterapia contra o coronavírus (como no caso da raiva e do tétano, por exemplo), gerou uma patente que também será depositada nesta quinta.
O uso de anticorpos para tratamento de viroses vem sendo bastante estudado, especialmente a partir do plasma de pessoas em fase convalescente da doença, quando anticorpos com capacidade neutralizante estão presentes no sangue.
No caso da Covid-19, vários grupos tiveram sucesso na descoberta e no desenvolvimento de anticorpos monoclonais. Alguns produtos já estão em fase 3 da pesquisa clínica.
Por serem anticorpos humanos, a tolerância, a segurança e o efeito antiviral têm sido promissores, mas a eficácia só poderá ser atestada ou não ao fim dos ensaios clínicos. O custo também é alto.
Ao mesmo tempo, o uso de anticorpos derivados de animais capazes de neutralizar o vírus também tem sido pesquisado na China e na Argentina, por exemplo.
Segundo Jerson Lima Silva, pesquisador da UFRJ e presidente da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro), em maio plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil foram inoculados com a proteína (S recombinante) do coronavírus, produzida no Coppe, instituto de pesquisa da UFRJ.
"Poucos lugares do mundo estão produzindo uma proteína tão pura e tão grande, com mais mil aminoácidos. E ela tem a conformação que tem no vírus", explica.
A pro teína tem sido purificada no laboratório da professora Leda Castilho (Coppec/UFRJ). Durante seis semanas, foram feitas inoculações semanais nos cavalos.
"Fomos acompanhando a resposta imune nesses cavalos e, em quatro deles, a resposta foi impressionante. O quinto já teve uma resposta mais lenta, o que demonstra uma variabilidade. O sistema imune é complexo."
A partir da quarta semana, os pesquisadores avaliaram também se os anticorpos que estavam no soro do cavalo eram capazes de neutralizar o vírus. "Quando comparado com o plasma de convalescentes, ele chega a ser até cem vezes mais alto", diz Silva.
A patente depositada é referente a invenção de soro anti-Sars-CoV-2, produzido a partir de equinos imunizados com a glicoproteína recombinante da espícula (spike) do viras Sars-CoV-2.
O pedido se apoia em todo o processo de produção do soro, a partir da glicoproteína: preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final.
O trabalho científico envolve parceria da UFRJ, IVB e Fiocruz e será depositado no MedRxiv, repositório de resultados pre-print (antes da publicação em revista científica).
Agora, deve passar por todas as etapas de estudos pré-clínicos e clínicos, que ocorrerão em parceria o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino.
Só após a comprovação da eficácia e da segurança e de ser submetido à aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é que ele se tornará, de fato, um tratamento.
Segundo Jerson Silva, ainda que até lá já exista uma vacina aprovada contra o coronavírus, a soroterapia continuará sendo uma opção.
Ele lembra que as vacinas têm limitações. Há anos, por exemplo, que a gripe (H1N1) só tem 40% de proteção devido à mutação do vírus ocorrida entre a fabricação e a imunização das pessoas.
Fora isso, pelo menos no início, a vacinação contra o coronavírus estará limitada a grupos de risco.
Para o infectologista Esper Kallás, professor e pesquisador da USP, a vantagem dos anticorpos a partir de plasma de mamíferos é que, por terem grande volume de sangue, o rendimento é maio; algumas desvantagens, são a irregularidade da produção dos anticorpos dependendo do animal e o fato de serem diferentes dos anticorpos humanos, o que causa maior reação das pessoas.
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Saúde primária forte faz toda a diferença na pandemia

Cláudia Collucci
Os hospitais e suas UTls têm aparecido como os principais protagonistas do cuidado aos pacientes com Covid-19, mas uma atenção primária à saúde (APS) bem estruturada também faz toda a diferença no controle da pandemia nos municípios brasileiros.
Uma vigilância atenta para frear novos casos da doença, a partir de testes, isolamento, rastreamento de contato, cuidado dos doentes com sintomas leves, e continuidade da atenção aos pacientes crônicos, grávidas e bebês, entre outros, são apenas alguns dos seus atributos neste momento.
Municípios com uma APS forte, com uma boa cobertura do programa Estratégia Saúde da Família, por exemplo, conseguiram rapidamente se organizar, separando fluxos de pa cientes com suspeita de Covid daqueles com outras queixas.
Os que não estavam estruturados para isso, como os que possuem unidades pequenas e precárias, simplesmente fecharam os serviços devido ao risco de contaminação. No trabalho de campo, as equipes de saúde que tinham suas listas de pacientes organizadas e experiência em trabalho a distância conseguiram manter o monitoramento por meios virtuais.
A Opas (Organização PanAmericana de Saúde) e o Ministério da Saúde vão premi ar as melhores iniciativas de APS durante a pandemia. Entre elas, há cidades com amplos programas de testagem, como São Caetano do Sul (SP).
Em Belo Horizonte, foi elaborada uma lista com dados dos pacientes crônicos mais complexos e distribuída a todas as equipes de saúde da família. Dependendo da condição do doente, ele passa por consulta a distância ou é orientado a uma presencial.
Alguns estudos já tentam mensurar, ainda que com limitações, a eficiência desses municípios, mostrando que onde existe uma APS forte houve uma menor taxa de mortalidade por Covid-19.
Um trabalho publicado pela Fiocruz comparou o número de óbitos por 100 mil habitantes até o início de julho. Mato Grosso do Sul e Santa Catarina tiveram taxa de mortalidade de 4,1 e 5,3 respectivamente. Nesses estados, há formação, residência médica em saúde da família, por exemplo.
A taxa média de mortalidade no pais foi de 30,6. Estados em que os sistemas de saúde colapsaram, como Ceará, Amazonas e Rio de Janeiro, tiveram indicadores de 70,2,70,4e 61,5.
Uma hipótese é que os melhores desempenhos não só estejam ligados às respostas rápidas e efetivas no enfrentamento à pandemia, mas também porque as populações dessas localidades estejam mais bem cuidadas, com doenças mais bem controladas. A ver.
Segundo os especialistas em medicina intensiva, um dos fatores que explicam a diferença das taxas de mortalidade por Covid-19 entre hospitais públicos e privados é justamente a gravidade com que esses pacientes já chegam aos hospitais, muitas vezes associada a doenças crônicas descompensadas ou porque houve demora no encaminhamento.
Localidades com uma boa organização dos serviços de saúde conseguem detectar precocemente os casos mais graves, encaminhando-os mais rapidamente para internação.
A APS seguirá sendo fundamental no pós-pandemia. Tanto no cuidado das doenças negligenciadas no período, por falta de acesso ou de medo das pessoas de procurarem o serviço de saúde, quanto nas novas que eventualmente surgiram neste período.
Está prevista uma avalanche de problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade. Sem contar as mais de 100 mil famílias enlutadas que o país ganhou e não pode fechar os olhos para as eventuais consequências dessa dor.
Passada esta crise, há mui tas coisas que precisam ser repensadas, como o orçamento federal da saúde. Hoje, 70% dele vai para alta complexidade,assistência hospitalar. Nos países desenvolvidos, com sistemas universais de saúde, esse gasto é inferior a 60%. O resto vai para a atenção primária.
Municípios que fizeram a diferença na pandemia têm muito a ensinar sobre as estratégias exitosas, muitas delas graças investimentos e treinamentos adequados na APS. E os gestores ue saúde que não conseguiram o mesmo desempenho, muito a aprender.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Vacinação contra a Covid-19 pode ocorrer em janeiro, aponta diretor do Butantan
"Tem muita gente dizendo que é otimismo demais. Isso pode ser relacionado à outras vacinas, mas não a essa (chinesa)", enfatizou o médico Dimas Tadeu Covas

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, 63, há a possibilidade do estado de São Paulo começar a vacinação contra o novo coronavírus em janeiro de 2021. O centro de pesquisa biológica adjacente ao campus Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), Butantan, fez uma parceria com a empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac para realizar testes e produzir a vacina em grande escala. As informações são da Folha Press e forma publicadas pelo jornal O Popular nesta quarta-feira (12).
Conforme a reportagem, os ensaios clínicos ocorrem em seis estados. A ação envolverá nove mil voluntários em 12 centros de pesquisa. “Tem muita gente dizendo que é otimismo demais. Isso pode ser relacionado à outras vacinas, mas não a essa (chinesa)”, enfatizou o médico.
Ontem (11) o governo russo aprovou a vacina e declarou que há a previsão de uso da imunização em grande escala até outubro. Inclusive, um acordo sobre a vacina russa contra a Covid-19 é negociado com o governo do Estado da Bahia, conforme nota emitida pela Embaixada da Rússia esta semana.
Instituto Butantan está envolvido com o estudo chinês, enfatiza nota
No entanto, o governo do estado de São Paulo argumentou que não deve participar do estudo ou produção com a Rússia, de acordo com a matéria. “O Instituto (Butantan) já está totalmente empenhado na pesquisa da CoronaVac, da farmacêutica Sinovac Biotech”, ressalta a nota.
Segundo o site, Covas havia concedido entrevista à matéria antes do anúncio da Rússia. Ele, que também é professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), considera a pesquisa chinesa a mais avançada. “É a vacina que pode chegar mais rapidamente ao mercado”, enfatizou.
A publicação acrescenta que para conseguir registo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a vacina ainda precisa de resultados satisfatórios nos aspectos relacionados à eficácia e segurança. Conforme a matéria, a China já está produzindo a imunização. Entretanto, espera a liberação de uso em caráter de emergência.
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A REDAÇÃO


Covid-19: Goiás registra 3.255 novos casos e 36 mortes em 24 horas
Goiânia – Goiás registrou 3.255 novos casos da covid-19 e 36 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgado na tarde desta quarta-feira (12/8). Com as atualizações, o Estado chega a 93.965 casos confirmados e 2.135 óbitos.

Segundo levantamento da SES-GO, há o registro de 84.527 pessoas recuperadas. O Estado soma 154.168 casos suspeitos em investigação. Outros 72.550 já foram descartados.

Além dos 2.135 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,27%, há 62 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 968 mortes suspeitas nos municípios goianos.

"Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários", informou a SES-GO.

"Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação", completou a pasta.
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AGÊNCIA CÂMARA

Congresso derruba vetos; e receitas médicas serão aceitas em formato digital
Foram rejeitados vetos a dois trechos da lei que regula a telemedicina durante a emergência do coronavírus

O Congresso Nacional derrubou nesta quarta-feira (12) diversos vetos presidenciais a projetos de lei. Entre eles, os vetos a dois itens do Projeto de Lei 696/20, da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), relacionados ao uso da telemedicina na pandemia de Covid-19. Um dos vetos atribui ao Conselho Federal de Medicina a regulamentação da atividade após a pandemia; e o outro valida as receitas médicas digitalizadas, mantidas aquelas em papel.
As novas normas serão encaminhadas para promulgação pelo presidente Jair Bolsonaro.
O líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que não havia motivo para o projeto da telemedicina ser vetado. Ele lembrou que o texto foi apresentado por várias mãos, pela Comissão Externa do Coronavírus. 'Esperamos que a telemedicina de fato faça avançar a saúde do nosso Brasil', afirmou.
Para o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), a telemedicina é uma realidade que deve ser regulamentada pelo Conselho de Medicina. 'Não ganha o Parlamento ou o governo, ganha o País como um todo, as pessoas que necessitam', disse.
Os dois pontos sobre telemedicina serão incluídos na Lei 13.989/20.
Vetos derrubados
Com a rejeição dos vetos a outras propostas, também entrarão para o ordenamento jurídico:
– o Projeto de Lei 5815/19, do deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ), que prorroga incentivos do audiovisual por meio de regime especial de tributação (Recine);
– o Projeto de Lei 10980/18, do deputado Efraim Filho (DEM-PB), que dispensa de licitação a contratação de serviços jurídicos e de contabilidade pela administração pública;
– o Projeto de Lei 4699/12, do senador Paulo Paim (PT-RS), que regulamenta a profissão de historiador;
– alguns trechos que haviam sido vetados na chamada MP do Agro (Medida Provisória 897/19), que prevê a renegociação de dívidas de produtores rurais.
Vetos mantidos
Na MP do Agro, transformada em abril último na Lei 13.986/20, deputados e senadores resolveram manter os vetos parciais de Bolsonaro à previsão de descontos nas alíquotas de PIS/Cofins para quem possui o Selo Combustível Social (dos produtores de biocombustíveis). Na justificativa, o Poder Executivo alegou falta de previsão orçamentária.
Também foram mantidos vetos que envolvem outras 12 iniciativas.
Para que um veto seja derrubado, é necessário ao mesmo tempo o apoio mínimo de 257 votos na Câmara e 41 no Senado. Um acordo dos líderes partidários assegurou margem ampla para a votação dos vetos selecionados e, também, para o adiamento da votação dos itens relacionados ao pacote anticrime (PL 6341/19), considerados polêmicos.
Três reuniões
A votação no Congresso Nacional aconteceu por meio de três reuniões, duas na Câmara dos Deputados e uma no Senado, pois desde março a pandemia impede o trabalho presencial dos parlamentares. Essa metodologia poderá ser revista pelos líderes em próximas sessões, e vários deles afirmaram que o acordo político firmado nesta quarta-feira não servirá como precedente. Na primeira reunião do dia, na Câmara, quatro vetos foram rejeitados pelos deputados, e os senadores seguiram o posicionamento. Depois, o Senado rejeitou o veto relativo à profissão de historiador ? pelas regras, a votação deve começar pela Casa de origem da proposta. Por fim, na terceira reunião, os deputados confirmaram a derrubada desse último item.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação