ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil se aproxima de 4 milhões de casos de Covid-19; total de óbitos atinge 122.596
Imunização precisará ter eficiência de 50%, diz OMS
Anvisa deixa de exigir retenção de receita para venda de ivermectina
"É hora de perguntar por que um remédio precisa custar R$ 12 milhões"
Mortes diárias por Covid-19 caem 14%, e taxa de retração indica contração de casos da doença
Como a medicina baseada em evidência pode ajudar a reduzir o desperdício na saúde e os erros médicos por medicação
Saúde mental nos tempos da covid
Covid-19: Goiás registra 118 mortes em 24h e total de óbitos chega a 3,2 mil
Grupo América se torna oficialmente Hapvida
Em Goiás, índice de mortes por suicídio aumentam
Polícia prende homem suspeito de agredir técnica de enfermagem em Catalão
REUTERS
Brasil se aproxima de 4 milhões de casos de Covid-19; total de óbitos atinge 122.596
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Brasil registrou nesta terça-feira 42.659 novos casos confirmados de Covid-19, o que eleva o total de infecções no país a 3.950.931, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Segundo país mais afetado pelo coronavírus no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, o Brasil também notificou 1.215 novos óbitos, atingindo um total de 122.596. O número é o mais elevado desde 25 de agosto, quando foram notificadas 1.271 óbitos.
Dados e autoridades do ministério têm apontado para uma tendência de queda nos números do coronavírus no país. Na última semana epidemiológica, encerrada no sábado, o Brasil teve o menor número de casos em pouco mais de um mês, além da menor contagem de óbitos desde meados de maio.
Estudo do Imperial College, do Reino Unido, apontou nesta terça-feira que o Brasil atingiu na semana iniciada no domingo a menor taxa de transmissão do coronavírus desde abril, com um índice de 0,94 -o que significa que cada pessoa infectada transmitirá o patógeno em média para 0,94 pessoa, apontando para a redução da epidemia.
Segundo o levantamento, com essa taxa, o Brasil registraria nesta semana 6.040 óbitos, ante as 6.212 mortes ocorridas na semana anterior.
Estado mais afetado pela Covid-19 no Brasil, São Paulo atingiu as marcas de 814.375 casos e 30.375 mortes, segundo os dados divulgados pelo ministério
Como a lista por Estados formulada pela pasta é baseada nas contagens de casos, a Bahia aparece no segundo lugar, com 259.418 infecções e 5.448 mortes registradas. No entanto, o Estado nordestino possui um número de óbitos menor que o do Rio de Janeiro, que contabilizou 16.217 mortes e 226.800 casos.
Ceará, Minas Gerais e Pará completam o grupo dos Estados brasileiros com mais de 200 mil casos de Covid-19 confirmados, enquanto o patamar de 100 mil infecções foi superado por um total de mais 9 Estados e pelo Distrito Federal.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui 3.159.096 pacientes recuperados da doença e 669.239 pessoas em acompanhamento. A taxa de letalidade da Covid-19 no país é de 3,1%.
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FOLHA DE S.PAULO
Imunização precisará ter eficiência de 50%, diz OMS
Ana Estela de Sousa Pinto
Para ser recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), uma vacina contra a Covid-19 deve ter eficiência mínima de 50%, com não menos que 30% em sua banda inferior, afirmou nesta segunda (31) a cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan.
Os parâmetros fazem parte do perfil do produto alvo publicado pela OMS, que inclui também a comprovação de que a vacina é segura, ou seja, eventuais efeitos colaterais mais graves devem ser raros.
Segundo a assessoria da OMS, no caso do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a proporção de pessoas que precisam estar imunizadas contra o patógeno para que a população esteja protegida é de 65% a 70%. "Quanto mais transmissível o vírus, maior é essa proporção", afirmou a OMS.
Estudos recentes indicam que de 5% a 10% da população global tem anticorpos por exposição ao SarsCov-2, o que significa que "a maior parte da população mundial ainda é suscetível e a infecção pode continuar em ondas".
A vacina seria uma forma de chegar a essa proporção de imunização protetora com mais segurança e eficiência. Há mais de 200 projetos candidatos a se tornarem uma vacina produzida e distribuída globalmente, em diferentes fases de desenvolvimento, disse Swaminathan.
Segundo relatório da última sexta(28), há no momento 33 vacinas em fase de experimentos clínicos, das quais 10 estão na etapa mais adiantada, chamada fase 3.
Outras 143 vacinas estão em fase pré-clínica.
Swaminathan afirmou que é importante ter um grande número de projetos, porque mais de um tipo de vacina pode ser necessário para proteger a população, ou dois ou mais tipos podem ser combinados, para elevar a eficiência da imunização.
Em sessão de resposta a dúvidas do público há algumas semanas, a cientista-chefe da OMS também disse que o grande número de candidatos aumenta a chance de se encontrar uma vacina viável: "Normalmente a taxa de sucesso de uma vacina é de 10%. Quanto mais candidatos tivermos, mais oportunidades teremos de sucesso".
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Anvisa deixa de exigir retenção de receita para venda de ivermectina
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu nesta terça-feira (1°) suspender a necessidade de retenção de receita médica para venda de ivermectina e nitazoxanida em farmácias. Com isso, a venda passa a ocorrer só com apresentação de receita simples.
Segundo a agência, a decisão ocorre após constatação de que não há mais risco de desabastecimento desses medicamentos no mercado.
Nos últimos meses, esses remédios têm sido alvo de procura nas farmácias em meio à epidemia da Covid-19. Não há, porém, comprovação de eficácia contra a doença.
A medida ocorre cerca de três semanas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que farmácias não exigiríam mais apresentação de receita em duas vias, com retenção de uma, para hidroxicloroquina e ivermectina – a exigência, no entanto, ainda vale para hidroxicloroquina e cloroquina.
Questionada após a fala do presidente, a Anvisa evitou desmenti-lo, mas enviou informações que apontavam a exigência de receita em duas vias.
Segundo o diretor da Anvisa Marcus Miranda, também relator da proposta, a suspensão da exigência deve ser condicionada a monitoramento bimestral dos estoques.
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PORTAL UOL
"É hora de perguntar por que um remédio precisa custar R$ 12 milhões"
Uma droga que custa cerca de R$ 12 milhões nos Estados Unidos, desenvolvida para tratar uma doença rara (atrofia muscular espinhal tipo 1), foi aprovada recentemente no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Não significa que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja obrigado a fornecê-la, mas o registro pela Anvisa aumenta a chance de um paciente ter acesso ao remédio – caso entre com um processo judicial. Se não há limite para o custo das novas drogas, qual saúde o Estado deve proteger: a individual ou a coletiva?
O professor de direito Daniel Wei Liang Wang, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), pós-doutor pela London School of Economics and Political Science (LSE), é especialista em políticas públicas e judicialização da saúde.
Em entrevista à coluna, ele analisa as consequências que o registro do Zolgensma, da Novartis, considerado o medicamento mais caro do mundo, pode desencadear no SUS e na Justiça. "No Brasil, a discussão é sempre a mesma: por que o Estado não compra? É hora de perguntar por que um remédio precisa custar R$ 12 milhões", diz Wang.
VivaBem: A aprovação pela Anvisa de um medicamento de R$ 12 milhões é um problema para o Sistema Único de Saúde (SUS)?
Daniel Wang: A aprovação pela Anvisa aumenta a chance de um paciente ter acesso a ela se entrar com um processo contra o SUS. A judicialização da saúde é um problema porque tira do SUS a possibilidade de negociar preços com a indústria farmacêutica. Uma ordem judicial obriga o Estado a comprar vários medicamentos pelo preço que a indústria quiser vender. Um tratamento tão caro como esse cria aquilo que os economistas chamam de custo de oportunidade.
VivaBem: De que forma?
Daniel Wang: O custo de um tratamento não é só o preço dele. É tudo aquilo que você deixou de ganhar, caso tivesse usado esses recursos de outra forma. Por exemplo: quantas pessoas com hipertensão ou diabetes você deixou de tratar. A questão não é os R$ 12 milhões versus o tratamento. A questão é quais são as necessidades de saúde de quantas pessoas que poderiam ter sido atendidas com esses R$ 12 milhões. O raciocínio que precisa ser feito é como empregar esse dinheiro para conseguir o melhor resultado possível em saúde.
VivaBem: Esse é o dilema. Quando um indivíduo processa o Estado para receber uma droga de R$ 12 milhões por dose, ele prejudica outras pessoas?
Daniel Wang: Muito provavelmente. Imagine que o orçamento saúde é uma pizza. Um pedaço é para os tratamentos de altíssimo custo. Se esse pedaço aumenta, ele espreme outras políticas de saúde porque a pizza não cresce. O dinheiro usado para comprar esses tratamentos de alto custo sai do mesmo bolo necessário para arcar com as outras necessidades de saúde.
VivaBem: Isso significa que o medicamento não deve ser fornecido pelo SUS só porque ele é caro?
Daniel Wang: Não, não é isso. Significa que a incorporação desse tratamento ao SUS precisa ser precedida de uma análise da relação entre o benefício trazido e o impacto sobre o resto do sistema, do ponto de vista da saúde da população. É isso o que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) faz, mas a judicialização atravessa esse processo, pula etapas e tira o poder de negociação de preços dos governos com a indústria.
VivaBem: A população não conhece a Conitec. Esse órgão, responsável por avaliar as novas tecnologias e fazer recomendações ao Ministério da Saúde sobre quais delas devem ser incorporadas ao SUS, tem funcionado com a independência e a estrutura necessárias no governo Bolsonaro?
Daniel Wang: Não vou me arriscar a avaliar para não cometer injustiças. A Conitec, que começou a funcionar em 2012, é relativamente nova como instituição. A lei 12.401 determina que ela funcione com base em transparência, rigor científico e participação social. Alguns relatórios da Conitec são muito bons. Outros, nem tanto. Há decisões que são muito consistentes com as evidências científicas. Em alguns momentos, a decisão final da comissão contraria as evidências científicas levantadas por ela mesma. É algo que tira um pouco da credibilidade da instituição, mas não quero dizer que isso aconteça sempre.
VivaBem: A Conitec não está imune a pressões?
Daniel Wang: Não está. Uma decisão da Conitec é muito importante para a indústria e para o SUS. Há muito dinheiro envolvido. É natural que ela sofra pressão de todos os lados. O que a gente precisa buscar ou insistir aqui é que haja transparência, coerência e independência para a tomada de decisão.
VivaBem: Na semana passada, havia a expectativa de que o Supremo Tribunal Federal (STF) concluísse o julgamento sobre as demandas contra o SUS, uma discussão que se arrasta há anos. A decisão foi adiada mais uma vez, por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. E agora?
Daniel Wang: O STF precisa decidir a tese de repercussão geral. Ou seja: a tese que precisa ser seguida por todo o Judiciário brasileiro. Os ministros precisam definir qual é o posicionamento do STF com relação a tratamentos não incorporados pelo SUS. A Corte precisa estabelecer quando um juiz pode ou não pode determinar que o Estado forneça um medicamento.
VivaBem: Há duas teses em disputa no STF. O ministro Marco Aurélio Mello defende que o Estado deve fornecer um tratamento não incorporado pelo SUS, se o paciente provar na Justiça que não tem dinheiro para comprá-lo, nem existir alternativa terapêutica no SUS. Você concorda com ela?
Daniel Wang: Não. Essa tese olha apenas a necessidade individual do paciente, sem considerar o sistema de saúde e as necessidades da população. Concordo com a segunda tese, defendida pelos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Para eles, cabe ao SUS fazer a avaliação técnica dos tratamentos e definir quais devem ser custeados pelo Estado. Ao Judiciário fica a tarefa de garantir que os pacientes recebam um medicamento já incorporado ao SUS, caso os gestores não o estejam fornecendo. E de decidir, de forma excepcional, nos casos em que o tratamento ainda não foi avaliado pela Conitec.
VivaBem: A demora na decisão do STF tem consequências?
Daniel Wang: Enquanto o STF não decidir, não haverá clareza sobre os critérios. Com isso, prevalecem decisões judiciais tomadas com base na emoção e na empatia pelo paciente, sem considerar os impactos sobre o sistema de saúde. Se nem o STF tem coragem de bater o martelo, imagine os juízes de primeira instância. Entendo esses juízes. Se não há critérios, é muito difícil tomar decisão que é apresentada como algo urgente, uma questão de vida ou morte.
VivaBem: Quem ganha e quem perde quando os juízes consideram o direito à saúde apenas como um direito individual?
Daniel Wang: Ganha quem tem mais acesso à Justiça. Nem sempre o acesso está relacionado à renda. Ele pode estar relacionado à informação. Você pode ser pobre, mas sabe que pode buscar a Defensoria Pública. Ou você é pobre, mas tem uma doença para a qual a indústria tem muitos incentivos para fomentar a judicialização. Nesse caso, a indústria ajuda você a judicializar.
VivaBem: Quem perde?
Daniel Wang: Quem perde é muito menos visível, mas muita gente vai perder. O impacto anual da judicialização no Brasil é estimado em R$ 7 bilhões. Esse dinheiro não vai desaparecer sem deixar consequências e prejudicar pessoas. É muito provável que ele desapareça para as políticas de menos visibilidade e para as pessoas sem voz. Provavelmente, esse dinheiro vai desaparecer de uma forma chamada de racionamento implícito. É o dinheiro que poderia ter evitado um desabastecimento, uma deterioração no serviço, a falta de profissionais, um exame preventivo, as desigualdades no SUS. Quem perde nem vai saber que perdeu.
VivaBem: É natural que histórias de crianças que podem ser salvas por tratamentos milionários causem empatia. A opinião pública costuma dizer, de forma genérica, que sobraria dinheiro para o SUS fornecer medicamentos caríssimos, se não houvesse corrupção no Brasil, se os políticos fossem melhores etc. É isso mesmo?
Daniel Wang: Esse fenômeno é o que a literatura em saúde, em psicologia, chama de vida identificável versus vida estatística. Quando vemos um indivíduo com rosto, com história, com pessoas que o amam, não medimos esforços para ajudá-lo. É um impulso natural. Até nos sentimos culpados se não o ajudarmos. Histórias de vida nos tocam facilmente. Os números, não. O caso de uma criança que precisa de um remédio mexe conosco muito mais do que a informação de que determinada política de saúde poderia reduzir a mortalidade infantil em 30%. Essa segunda história, em termos de saúde populacional, tem um impacto muito maior, mas a primeira história nos comove muito mais.
VivaBem: Se somos muito mais guiados pela emoção e pela empatia, tomamos decisões que, coletivamente, podem não ser as mais racionais?
Daniel Wang: O filósofo David Hume, do Iluminismo escocês, trata disso de uma forma interessante quando aponta a diferença entre humanidade e justiça. A humanidade (ou empatia) é a nossa propensão natural de nos colocarmos no lugar do outro. Segundo ele, humanidade é diferente de justiça porque a justiça pressupõe tratamento igual. A humanidade nunca vai ser igual porque temos empatia por aqueles que conhecemos e são parecidos conosco. Então, muitas vezes, a justiça é a negação da empatia. Nem sempre a decisão movida pela empatia é a decisão mais justa. A justiça requer algum nível de abstração das emoções concretas.
VivaBem: Que cuidados a imprensa pode tomar ao fazer a cobertura de histórias de pessoas em busca de medicamentos caríssimos?
Daniel Wang: Acho muito bom quando as reportagens trazem o momento do "oba!" e o momento do "epa!". O "oba!" é provocado pela informação de que existe um novo tratamento que está mudando a vida das pessoas. O "epa!" é o contraponto necessário que aprofunda outras questões relevantes. Foi o que a Folha de S. Paulo fez na semana passada. O texto principal narra a história da criança tratada com a droga de R$ 12 milhões. Logo abaixo, há o artigo do nosso grupo de especialistas que analisa os dilemas que essa inovação traz para o SUS e a Justiça.
VivaBem: O que acontece quando essa reflexão não é feita?
Daniel Wang: Se a imprensa ignorar esse lado, não vai entender o dilema dos gestores. Para o público, fica parecendo que não há dilema. As pessoas vêem só a história de um tratamento que parece melhorar a vida dos doentes e ficam perguntando o que o governo está esperando para incorporá-lo ao SUS. Quando você mostra que a coisa não é tão simples assim, o problema está posto. No Brasil, a discussão é sempre a mesma: por que o Estado não compra? É hora de perguntar por que um remédio precisa custar R$ 12 milhões. Poucas reportagens questionam isso. Se o tratamento custasse metade ou um décimo disso, acabariam todos os incentivos para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias no mundo? Gostaria de ver essa pergunta ser feita mais vezes.
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O GLOBO
Mortes diárias por Covid-19 caem 14%, e taxa de retração indica contração de casos da doença
SÃO PAULO A média móvel semanal de mortes diárias por Covid-19 começou a cair e, pela primeira vez em 90 dias, a epidemia dá sinal razoável de estar perdendo força no Brasil. Saindo de um patamar de mil mortes por dia, há uma semana a média semanal vem diminuindo, e fechou .
Ainda são muitas vítimas para contabilizar todo dia, e a situação varia entre estados. Com pelas secretarias estaduais de saúde, poucos veem o aparente arrefecimento da epidemia como uma vitória da resposta brasileira à doença. A questão que especialistas buscam responder agora é se a queda deve continuar.
Eu tendo a crer que sim afirma o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP. Mas sair de um patamar de 1.000 mortes por dia para um de 850 mortes é como estar devendo 1.000 e pagar 150. Ainda resta uma grande dívida a ser paga.
Persistência do coronavírus:
Segundo o pesquisador, um dos sinais de que a tendência de queda provavelmente é consistente é que o excesso de mortalidade como um todo, por causas naturais (não violentas), também está se reduzindo.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Sáude) vem publicando com frequência dados sobre esse indicador. Os números permitem inferir a tendência da epidemia, guardada a limitação provocada pelo atraso das notificações, e vinham mostrando queda.
O dado mais recente, do final de julho, mostra um excedente de 4.418 mortes por semana em relação ao esperado, baseado na média dos últimos anos. No começo de maio essa disparidade era de mais que o dobro: totalizando 9.353 mortes.
Saúde suplementar:
As diferenças regionais apontam que o coronavírus ainda está muito ativo no Sul e no Centro-Oeste.
Nos dados de mortalidade de ontem, . Os outros permaneciam estáveis. As diferenças regionais, afirma Lotufo, explicam o longo período de platô com mil mortes diárias que o Brasil viveu ao longo de 80 dias na epidemia de Covid-19.
Foram agrupadas tendências distintas, uma de queda, outra de subida. O platô nunca foi platô, teve muitas subidas e descidas. O método de comparar as médias de 14 dias tem algumas limitações afirmou o epidemiologista.
Velocidade de infecção caiu
Um outro indicador otimista para a epidemia no Brasil é o valor mais recente do número básico de reprodução, R0, que estima quantas pessoas cada infectado pelo vírus contagia. Segundo levantamento do Imperial College de Londres, o . O valor abaixo de 1,0 indica que a expansão da epidemia deu lugar a uma (leve) contração.
O Imperial College ponderou em seu último relatório que as notificações de casos e mortes no Brasil estão passando por mudanças e, por isso, a análise dos dados do país exige cautela.
Dentro da margem de erro adotada, o R0 brasileiro pode variar de 0,90 para 1,01. Em julho, o país apresentou média de 1,01, e foi classificado como fora de controle. O Brasil tem agora taxa menor do que outros países sul-americanos, como Venezuela (1,06), Argentina (1,09) e Paraguai (1,32).
Estudo:
Um dos fatores especulados para explicar a desaceleração da epidemia no Brasil é a imunidade de rebanho, que ocorre quando grande parcela da população já se infectou e ganha algum grau de proteção contra novos contágios.
Pode ser que, em alguns lugares muito atingidos, como Amazonas, Pará e Maranhão, as populações estejam chegando a um percentual alto de imunidade e com isso haja uma disseminação menor dos casos, mas isso não quer dizer ainda que já tenham imunidade de rebanho diz o médico Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. No país inteiro ainda existe muita gente suscetível. No Rio de Janeiro tivemos um pico grande entre maio e junho, depois em julho começou a cair, mas as mortes voltaram a crescer assustadoramente agora.
Rebanho suscetível
O infectologista concorda que a tendência das próximas semanas é mesmo de queda, mas pede cautela.
Existe motivo para ser otimista, mas o processo de flexibilização em cada lugar precisa ser feito devagar, ao contrário daquilo que foi feito no Rio, onde vemos esse repique alerta.
Apesar da queda no número de mortes, o número de novos casos, incluindo as ocorrências não letais, custa a esboçar queda.
Especialistas atribuem esse fenômeno, em parte, à maior capacidade de testagem que o país foi construindo aos poucos. Agora um número maior de casos leves está sendo diagnosticado. Não se sabe, porém, se uma parte desse componente se deve aos repiques. É muito provável que hoje ou amanhã o país chegue à marca dos 4 milhões de casos registrados.
Por ainda estar sujeita a algumas incertezas, a interpretação da queda nos números de mortes ficará sob observação, diz Lotufo.
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SAÚDE WEB
Como a medicina baseada em evidência pode ajudar a reduzir o desperdício na saúde e os erros médicos por medicação
A pressão em torno do sistema de saúde pública no Brasil é gigantesca. Embora o Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Federal (CF) de 1988 seja reconhecido internacionalmente – afinal somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que tem um sistema de saúde único, público e gratuito – é fato que para que continue existindo, uma série de obstáculos precisam ser vencidos nos próximos anos. A despeito da escassez de recursos e dos baixos investimentos, não se pode desprezar o papel da medicina baseada em evidência na importante missão de permitir que as instituições de saúde, especialmente as da esfera pública, façam mais com menos.
A pressão em torno do sistema de saúde pública no Brasil é gigantesca. Embora o Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Federal (CF) de 1988 seja reconhecido internacionalmente – afinal somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que tem um sistema de saúde único, público e gratuito – é fato que para que continue existindo, uma série de obstáculos precisam ser vencidos nos próximos anos. A despeito da escassez de recursos e dos baixos investimentos, não se pode desprezar o papel da medicina baseada em evidência na importante missão de permitir que as instituições de saúde, especialmente as da esfera pública, façam mais com menos.
Em 2017, A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou uma iniciativa global para reduzir em 50% os danos graves e evitáveis associados a medicamentos em todos os países, nos cinco anos subsequentes. Esta iniciativa levou em consideração estudos que demonstravam que o custo global associado a erros de medicação estava estimado em 42 bilhões de dólares anuais, ou seja, quase 1% de todos os gastos de saúde globais.
Trazendo isso para o contexto do Brasil, se considerarmos o resultado do PIB brasileiro em 2019, de R$ 7,3 trilhões, podemos considerar as premissas de investimentos totais em saúde da ordem de R$ 584 bilhões, sendo deste total R$ 263 bilhões advindos da esfera pública. Pressupondo-se que o estudo da OMS encontre amparo e seja aplicável ao modelo de saúde brasileiro, pode-se estimar que R$ 2,63 bilhões são desperdiçados, anualmente, com erros de medicação.
Os erros médicos evitáveis são apontados como um dos principais vilões, pois além de representarem um custo do ponto de vista humano, eles oneram consideravelmente os gastos com a saúde e estão diretamente relacionados ao desperdício de recursos que acometem o sistema. Segundo um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (IESS-UFMG), todo ano, dos 19,4 milhões de pessoas tratadas em hospitais no Brasil, 1,3 milhão sofre pelo menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o tratamento médico. O resultado são quase 55 mil mortes por ano no país, o equivalente a seis por hora por conta dos erros médicos. Mas, qual a solução? Como a tecnologia pode ajudar?
Soluções completas e com elevado grau de complexidade promovem saudável nível de maturidade, trazendo um resultado positivo e eficaz, tanto do ponto de vista clínico, como administrativo. Por meio do cruzamento das referências e a visualização de dados relacionados às medicações dos pacientes, apoiam os profissionais da saúde para que estes possam tomar decisões mais seguras sobre as medicações, reduzindo os eventos adversos. Implementar, por exemplo, uma solução de alertas inteligentes sobre potenciais conflitos na prescrição de drogas, dentro dos prontuários eletrônicos dos hospitais, pode ajudar na redução do desperdício, além de agir diretamente contra a incidência de erros médicos por medicação e a variabilidade do cuidado – problemas que preocupam o ecossistema de saúde.
Além disso, as ferramentas que possuem sistema de alertas podem auxiliar também a delimitar o mínimo e o máximo de dosagem a ser dada a cada paciente; identificar casos de interação medicamentosa; terapia em duplicidade; alergia ao medicamento; contra indicações de tratamentos em pacientes com determinada doença e restrições devido à gravidez, lactação, idade e sexo, etc.
Desta forma, o uso da medicina baseada em evidência e das soluções de suporte à decisão clínica são alternativas vantajosas no dia a dia das instituições de saúde, especialmente na esfera pública. Elas ajudam a assegurar, através de protocolos automatizados de apoio à decisão clínica, a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos nos cuidados. Também colaboram para reduzir taxas de ocupação hospitalares por motivos de reincidência de internações decorrentes de erros de medicação e a prover a mais adequada terapia ao menor tempo possível, possibilitando redução no tempo de internações. Sem falar que aceleram o fluxo de trabalho e as interações entre médico-farmacêutico e, consequentemente, o início da terapia ao paciente.
Ou seja, o suporte a decisão clínica e a medicina baseada em evidência emergem como cruciais para reduzir os desperdícios, a incidência de eventos adversos e os erros médicos por medicação, além de aumentarem a efetividade clínica e a qualidade do cuidado.
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CORREIO BRAZILIENSE
Saúde mental nos tempos da covid
Especialistas comentam a necessidade de se dar maior atenção aos efeitos psicológicos causados pela pandemia, em particular à depressão e ao suicídio. Brasil, México e Estados Unidos são os países mais afetados pelas dificuldades impostas com o novo normal
BRUNA LIMA RENATA RIOS
A humanidade aprende a lidar com o novo normal imposto pela pandemia da covid-19, mas os impactos estão longe de ter fim. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia o surgimento de uma nova onda da doença, que começa a gerar ainda mais repercussões com a chegada de um novo semestre no enfrentamento ao coronavírus. Trata-se das consequências para a saúde mental das pessoas. Com o início do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio, triste realidade que ceifa mais de 800 mil vidas no mundo por ano e é colocada em evidência, em especial entre crianças e adolescentes, que vivem a primeira grande crise global já em meio a tantas mudanças naturais das fases.
As alterações características da juventude ganharam traços ainda mais abruptos no contexto da pandemia. "A avaliação que a gente faz é de que esse é um momento de incerteza, de instabilidade, um momento diferente, atípico. Todas essas condições são propícias para promover o adoecimento, a ausência da saúde mental", explica Marisa Helena Alves, conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e coordenadora a Comissão Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde (CNS). De acordo com a especialista, é importante saber que cada caso será um. "O isolamento por si só agrava a saúde mental de todas as idades, não existe um grupo específico. Toda mudança brusca e por um longo período pode afetar de alguma forma, não é uma coisa geral, mas algumas pessoas podem sofrer mais que outras".
Marisa pondera que entre os fatores que podem levar as crianças a terem dificuldades de lidar com o momento está a falta de rotina e de convívio social. "A criança é movida pela rotina. Isso acabou. Ela não está indo para escola, não está encontrando com os coleguinhas, não está tendo uma rede de convívio. A mesma coisa acontece com os adolescentes, que querem manter a vida social, porém isso coloca em risco a saúde deles e de outras pessoas", pontua. "Para algumas famílias tem sido uma tormenta ficar em casa com as crianças; para outras está sendo uma maravilha. Então, não é um raciocínio matemático. Dependendo do que a pessoa já traz, a qualidade de vida, o olhar que ela tem sobre o mundo e si mesma, ela vai olhar para essa pandemia e tirar aí lições boas ou extremamente ruins", analisa.
Apatia, perda de interesse por atividades e pessoas que anteriormente satisfaziam a criança e o adolescente, além da recusa em participar do contexto familiar, são alguns sinais de que as coisas não estão bem, alerta a psicóloga infantil Luciana Delella. "É importante observar a baixa autoestima, uma tristeza profunda que possa vir a caracterizar o quadro de depressão, já que nós sabemos que esta é uma das principais doenças que desencadeia o suicídio", completa a profissional, que, reconhece a importância da Campanha do Setembro Amarelo, mas avalia que é necessário ir além.
"Precisamos falar mais sobre suicídio dentro das nossas casas, falar mais sobre esse tema nas escolas. É importante instrumentalizar os pais para que possam conversar com seus filhos, professores, coordenadores, educadores para que também possam abordar esses assunto tão importante dentro das escolas", afirma Delella.
Coordenadora de ações para fortalecimento de jovens do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Joana Fontana destaca o papel das instituições não governamentais no fortalecimento da saúde mental com foco na infância e adolescência (Leia arte). "Do atendimento psicossocial à prevenção da morte por suicídio de adolescentes, precisamos pensar em como fortalecer as políticas públicas existentes de uma forma ampla para apoiar governos e garantir que sejam implementadas", frisa. A análise foi feita durante participação do simpósio promovido pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), entidade sem fins lucrativos de prevenção do suicídio e apoio emocional.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 118 mortes em 24h e total de óbitos chega a 3,2 mil
Estado soma 135 mil infectados pela doença
Goiânia – Goiás registrou, nas últimas 24 horas, 118 mortes por covid-19 e 3,2 mil novos casos de contaminação. Os números, divulgados nesta terça-feira (1º/9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), apontam 3.212 óbitos pelo novo coronavírus e 135.926 infectados no Estado. Segundo a pasta, 126 mil pessoas se recuperaram do vírus em municípios goianos.
De acordo com a SES-GO, 205 mil casos são considerados suspeitos, e outros 23o óbitos passam por investigação para saber se a causa foi covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,36%.
O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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Grupo América se torna oficialmente Hapvida
Planos de saúde foram incorporados
Goiânia – A partir desta terça-feira (1º/9), o Grupo América, que contempla os planos América, Ame e Promed, se torna oficialmente Hapvida, o que significa que ocorreu a incorporação, com a consequente transferência total de carteira de beneficiários de planos de assistência à saúde médico-hospitalar e odontológica. Segundo o plano de saúde, para chegar até esse dia histórico de virada da marca, o caminho começou a ser percorrido ainda em junho de 2019, quando o Sistema Hapvida protocolou junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a intenção de compra dos planos de saúde goianos. A autorização aconteceu no final de novembro daquele ano e em 2 de dezembro de 2019 houve a confirmação da aquisição oficial do Grupo América.
Segundo o grupo, a virada de marca não vai apresentar mudanças nos contratos vigentes. A transferência da carteira começa a valer a partir do primeiro dia do mês de setembro, porém todos os serviços da rede hospitalar credenciada/referenciada de assistência médica e odontológica aos quais os beneficiários estão veiculados serão mantidos.
Investimentos
Em nove meses, e em meio a pandemia da covid-19, o Sistema Hapvida já realizou diversos investimentos. O Pronto Atendimento Cora Coralina foi a primeira unidade de saúde própria inaugurada após o Hapvida chegar em Goiás. Com estrutura moderna e tecnologia de ponta, o PA é localizado na Avenida Anhanguera e se destaca pelo fácil acesso e ótima localização, já que foi construído em frente à plataforma do Eixo Anhanguera. A unidade conta com atendimento de emergência adulto e pediátrica e unidade do Vida & Imagem que oferta exames de raio-x, tomografia, ecocardiograma, ultrassom e exames laboratoriais. Os atendimentos acontecem 24h, todos os dias da semana.
Recém-inaugurada, a Clínica da Avenida 85, como o próprio nome diz, é localizada em uma das principais avenidas da cidade. A área total construída da clínica é de 918 m², três andares, plataforma elevatória e ampla recepção. O horário de funcionamento da Clínica Avenida 85 é segunda a sexta-feira, das 07h às 19h, e sábado de 7h às 12h.
Além das inaugurações, o Sistema Hapvida promoveu a reforma e ampliação da Clínica Rio Araguaia, localizada na Avenida T-1. O local que já funcionava com atendimento nos consultórios, recebeu um centro de diagnósticos. A parte inferior do edifício foi reformada, passando a contar com laboratório de análises clínicas e unidade do Vida & Imagem, que oferta exames de ultrassonografia.
“Está no DNA do Sistema Hapvida promover a democratização do acesso à saúde. A nossa expansão fora da região Norte e Nordeste representou muito para nós, que estamos com a oportunidade de levar saúde de qualidade e tecnologia de ponta para todos os clientes do Grupo América que, a partir desta data, se torna uma só marca, agora é Hapvida. Desde o início, nos preocupamos em valorizar a cultura local, incluindo a escolha dos nomes das unidades, proporcionando acesso à saúde com qualidade, acolhimento e eficiência em custos e inovação”, explicou Jorge Pinheiro, presidente do Hapvida.
Combate à covid-19
Para combate à Covid-19, que coincidiu com os primeiros meses do Sistema Hapvida em Goiás, foram implementadas medidas para expandir e qualificar sua rede de atendimento em todo o Brasil, investindo mais de R$110 milhões para enfrentar este novo cenário. Do ponto de vista de infraestrutura, a companhia ampliou os leitos de internação e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A qualificação do atendimento também foi reforçada por meio da aquisição de diversos equipamentos, além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) destinados à segurança dos profissionais de saúde – entre eles, um dispositivo para entubação simples, que protege médicos e pacientes durante procedimentos. Para acelerar e aumentar a capacidade de distribuição destes itens por sua rede em todo o Brasil, o Hapvida fretou uma aeronave, já que vias terrestres, por vezes, não atendem a necessidade e a urgência da demanda.
Estrutura
Com a marca Hapvida, o Grupo América que já era um dos maiores da saúde do Brasil, fortaleceu sua atuação no Centro Oeste brasileiro. Entre os hospitais de referência estão o Hospital Jardim América, o Hospital América, que é materno-infantil, e o Hospital Ortopédico Promed. Ao todo, são 3 hospitais, 14 clínicas médicas e 17 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial e 1 pronto atendimento, distribuídos, além Goiânia, nas regiões vizinhas.
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O HOJE
Em Goiás, índice de mortes por suicídio aumentam
Ana Julia Borba
Em agosto deste ano de acordo com o Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado (CBMGO), até o dia 30 foram registradas 105 chamadas de autoextermínio no estado, o que contabiliza em 3,5 mortes por dia.
Em Goiás, desde o início da pandemia foram registrados 501 atendimentos pela corporação nessa categoria. O corpo de bombeiros ainda em argumento, afirma que esse número não contabiliza todos os casos, uma vez que há casos menos notificados de tentativas de autoextermínio que não obtiveram sucesso.
De acordo com a psicóloga Thais Brenner, a pandemia pode ter sido gatilho para o aumento dos casos. Tendo em vista, que mudanças necessárias foram implementadas e a exigência repentina a novas rotinas e isolamento social foram integradas.
De acordo com especialistas, o sentimento de vulnerabilidade causado por estresse, mudanças, ansiedade e insegurança, podem resultar em problemas psicológicos como depressão e transtorno de personalidade. Tais problemas requerem acompanhamento de profissional especializado na área.
Atendimento psicológico gratuito em Goiânia:
– Clinica Escola UFG
Telefone: (62) 3209-6208
– Centro de Psicologia Aplicada UNIP
Telefone: (62) 3281-8581
– Instituto Skinner
Telefone: (62) 3609-0942
– Instituto olhos da alma
Telefone: (62) 3204-2565
– Atendimento emergencial: Pronto Socorro Psiquiátrico Wassilic Chuc
Endereço Av.C107 Q.310, Setor Jardim América
Telefone: (62) 3524-7607
-Sponte Psicologia
Telefone: (62) 98315-1141
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TV ANHANGUERA
Polícia prende homem suspeito de agredir técnica de enfermagem em Catalão
https://globoplay.globo.com/v/8823509/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação