Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 09/09/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pneumologista morre após complicações da Covid-19, em Goiânia
AstraZeneca pausa teste de vacina contra a Covid-19
Dasa irá investir R$ 30 milhões em nova vacina contra a covid-19 no Brasil
Hapvida vê ação subir após comprar plano de saúde em MG por R$ 1,5 bi
Hospitais de campanha já vivem impasse
Goiás se aproxima de 150 mil casos do novo coronavírus
Prefeitura de Goiânia publica edital para contratação de médicos com salário R$ 10,8 mil


PORTAL G1

Pneumologista morre após complicações da Covid-19, em Goiânia

Médico morava em Anápolis, mas ficou internado na capital por um mês lutando contra o novo coronavírus.
Por Yanka Araújo, TV Anhanguera

O médico pneumologista Cristovam Guilherme Nunes de Alvarenga Filho, de 70 anos, morreu após complicações da Covid-19, em Goiânia. De acordo com a mulher dele, Sandra Elizabeth Tahan de Alvarenga, Cristovam estava internado desde o dia 1° de agosto, em um hospital particular da capital. Ele faleceu na segunda-feira (7).
"Ele faleceu de manhã e foi cremado à tarde. Deixou eu como esposa, que nós temos 40 anos de casados e meus dois filhos, Guilherme, de 39 anos e Ana Carolina, de 37 anos", diz Sandra.
Cristovam trabalhava em Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde atuava desde 1974, de acordo com a esposa. Segundo a mulher, o médico insistia em continuar trabalhando para ajudar os pacientes, mesmo fazendo parte do grupo de risco, por ser idoso e diabético.
"Eu falava que ele não devia atender e ele falava: 'Mas eu me protejo, eu tento, eu estudei para isso, eu sou médico há tantos anos e, se eu me negar agora, eu perco todo o propósito da minha vida", relata.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), lamentou o falecimento do profissional.
Casos de coronavírus
De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) até a última quinta-feira (3), oito médicos foram vítimas fatais de coronavírus, em Goiás desde o início da pandemia.
Nesta terça-feira (8), Goiás registrou 149.769 pessoas contaminadas pelo coronavírus, que já provocou 3.484 mortes em Goiás, conforme o boletim epidemiológico da SES.
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O GLOBO

AstraZeneca pausa teste de vacina contra a Covid-19

Imunizante de Oxford passa por ensaio clínico no Brasil e em outros países; cientistas investigam reação adversa

RAFAEL GARCIA, EVELIN AZEVEDO E FLAVIA MARTIN

A farmacêutica AstraZeneca disse ontem ter feito uma pausa no teste da vacina de Covid-19, que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford, após um voluntário ter sofrido um episódio de reação adversa no Reino Unido. A vacina está em teste também no Brasil, coordenado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e pelo Instituto D'Or, com vacinação de voluntários no Rio, em São Paulo e Salvador.
A informação sobre a pausa foi noticiada pelo site Stat, ligado ao jornal Boston Globe, com base em fontes de informação anônimas. Mais tarde, a empresa confirmou a interrupção em nota enviada à imprensa.
"Como parte de um teste controlado, randomizado e global da vacina de coronavírus de Oxford, nosso procedimento padrão de revisão desencadeou uma pausa na vacinação para permitir a revisão de dados de segurança", disse a AstraZeneca no comunicado, esclarecendo que a interrupção é medida "de rotina" para garantir a "integridade dos testes". As ações da empresa haviam fechado em alta de 2,11% na Bolsa de Valores de Nova York ontem, mas nas negociações após o horário comercial, depois da notícia, tiveram queda de 6,5%.
A Unifesp afirmou que a pausa é "prática comum" em estudos clínicos e que os trabalhos devem ser retomados após conclusão da análise. "O comitê de monitoramento de segurança do estudo analisa se o caso tem ou não relação com a vacina", disse a universidade em comunicado à imprensa. "No Brasil, o estudo envolve cinco mil voluntários e avança como o esperado. Muitos já receberam a segunda dose e até o momento não houve registro de intercorrências graves de saúde."
'SEM PÂNICO'
Segundo o jornal "New York Times", a reação adversa registrada em um voluntário e que causou a paralisação foi uma mielite transversa, um tipo de inflamação na medula espinhal.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a AstraZeneca já comunicou a interrupção do estudo a todos os países participantes. Em nota, o órgão brasileiro afirmou que vai aguardar mais informações do laboratório para se pronunciar oficialmente.
Para Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), interrupções como essa são "normais":
– Isso dá mais segurança de que as etapas não serão puladas, o que é a nossa grande preocupação – afirmou Ballalai. – Na pesquisa, toda e qualquer ocorrência grave, mesmo que os pesquisadores entendam que pouco provavelmente tenha a ver com a vacina, precisa e deve ser investigada. A pesquisa serve para isso. A interrupção ocorre enquanto se investigam adequadamente outras possíveis causas para essa situação grave. Não vamos expor outras pessoas. Garantir uma vacina segura para a população é garantir que todas as etapas serão cumpridas.
A microbiologista da USP Natalia Pasternak, colunistado GLOBO, concorda, e diz que sempre que se está "no meio de um ensaio clínico e surge uma reação adversa você tem que interromper para investigar e saber se essa reação realmente foi causada pela vacina ou se foi por outro fator que aconteceu na vida daquele voluntário".
– Em situações como essa, o ensaio é interrompido, ou seja, não se recruta mais ninguém, até se resolver a investigação. Quem já está participando continua sendo acompanhado normalmente.
O que isso pode causar, acrescenta Natalia Pasternak, é um atraso no término da pesquisa.
– A expectativa era que a vacina ficasse pronta até o fim do ano e talvez demore mais do que isso. Mas essa situação é normal na fase três. Por isso, sempre falamos que não dá para prever quanto tempo uma fase três pode durar, porque sabemos que essas coisas podem acontecer no meio do caminho – afirma a microbiologista. – Efeitos adversos raros só vão aparecer quando se vacinam milhares de pessoas. Então é normal. Quanto mais gente você vai vacinar, maior é a probabilidade de aparecer algum efeito adverso grave. E a fase três serve exatamente para isso. A pausa mostra que os testes de segurança estão atentos e que estão acompanhando as pessoas e por isso pegaram esse caso grave. Não há motivo para pânico.
Em junho, o Ministério da Saúde anunciou um acordo com Oxford para a produção inicial de 30,4 milhões de doses da vacina, com investimento de US$ 127 milhões. O primeiro lote foi anunciado para dezembro e o segundo para janeiro. Haverá transferência de tecnologia para a produção em Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
OUTRAS PESQUISAS
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse, antes de a notícia da interrupção vir à tona, que a intenção do governo brasileiro é começar a vacinar as pessoas a partir de janeiro do ano que vem. Segundo o ministério, as doses só serão ministradas após a finalização dos estudos clínicos e a comprovação de eficácia da vacina.
O governo já afirmou anteriormente, em agosto, que não será possível vacinar toda a população de uma vez e que haverá uma ordem de prioridade, a mesma que guia, atualmente, a estratégia de imunização da gripe. De acordo com a pasta, a maneira como será ministrada a vacina será definida a partir da comprovação de sua eficácia.
O Brasil também testa outras vacinas candidatas. O laboratório chinês Sinovac conduz estudos sobre seu imunizante, também em fase três, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. As tentativas de imunização da Janssen Pharmaceuticals, da Johnson & Johnson, e da parceria entre Pfizer e BionTech também já obtiveram autorização para testes no país. Já o governo do Paraná espera autorização para começar os testes da vacina russa Sputnik V em até 10 mil voluntários. Segundo o governo russo, os resultados iniciais de seu imunizante foram bem-sucedidos, embora a comunidade científica seja reticente.
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JORNAL DE BRASÍLIA

Dasa irá investir R$ 30 milhões em nova vacina contra a covid-19 no Brasil

A parceria acelera o processo de validação da vacina UB-612 da Covaxx, com tecnologia baseada em peptídeos. Cerca de 3 mil brasileiros devem ser testados
Em parceria com o laboratório farmacêutico Covaxx, a Dasa – empresa de diagnóstico médico – irá investir R$ 30 milhões para o desenvolvimento de um estudo clínico para validar uma nova vacina contra a covid-19, a UB-612. A empresa brasileira será responsável pelo delineamento do estudo clínico de fase II/III, em que será feita no Brasil com cerca de três mil voluntários.
O estudo seguirá rígidos protocolos da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e submissão do projeto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "O estudo de fase II/III será realizado com no mínimo 3 mil brasileiros para avaliar se a vacina provoca resposta imune (imunogenicidade), para definir as doses de segurança necessárias e a eficácia da vacina UB-612, da Covaxx", esclarece Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.
Quando perguntado se a Dasa também irá disponibilizar a vacina para o governo federal, Campana disse que sim. "Para esse estudo, vamos ter que fazer uma parceria com um sistema de testes público-privado. Isso é algo que temos de ter discussão baseada na distribuição dos centros. Muitos deles, pelos dados que temos, temos a prevalência", declara o diretor médico da Dasa.
A metodologia da empresa nova-iorquina para a vacina é baseada em peptídeos e projetada para disparar resposta celular, responsável por uma imunidade mais duradoura, e de anticorpos ao mesmo tempo, estimulando o organismo a produzir alta reação imunológica. "Dependendo das respostas dos estudos clínicos de fases II e III, a vacina poderá ser aplicada em dose única", explica Campana. Por ser 100% sintética, portanto, sem uso de vírus em sua fabricação, a UB-612 tem baixo risco biológico e não requer tempo para cultivo de vírus, o que garante alta escalabilidade. A Covaxx também estima a produção de 100 milhões de doses no primeiro quadrimestre de 2021 e 500 milhões em 2021.
"Garantimos 10 milhões de doses para Dasa e Mafra para distribuição ao mercado privado brasileiro, após aprovação dos órgãos reguladores. Destinaremos, ainda, outras 50 milhões de doses para o mercado público do país. É uma tecnologia muito interessante que pode ativar a arma mais potente contra a doença, que é o sistema imune", relata a médica Mei Mei Hu, co-fundadora e uma das sócias da Covaxx.
Nos resultados dos ensaios pré-clínicos, com animais, Mei mei afirma que demonstraram alto grau de imunogenicidade e neutralização contra vírus vivos em comparação com os dados publicados de outras vacinas até o momento. "O estudo de fase I está em andamento em Taiwan, país modelo no controle da covid-19. Vamos escalonar até chegar na dose máxima. Esses testes são em paceria com o centro que faz parte do espaço nacional contra a covid-19 do governo de Taiwan. Fizemos vários testes em aplicações em humanos a cada dois anos. Quase não tem reatividade fora do tratamento terapêutico. Temos outras diferenças entre a plataforma de vacina, que é a manufatura. A nossa vacina não requer um armazenamento além do normal. É muito difícil de manter essa cadeia do frio, pois essas vacinas precisam de nitrogênio líquido", complementa.
Estudo clínico no Brasil
O Brasil representa um país importante para a pesquisa clínica, tanto com relação à quantidade de casos quanto pela heterogeneidade da população. "A reputação e visão do Peter Diamandis nos motivaram a protagonizar mais essa mobilização social que reforça nosso compromisso de investir em ciência e inovação em saúde, colocando nosso conhecimento em Pesquisa Clínica à disposição da validação da vacina da Covaxx", explica Emerson Gasparetto, também diretor médico do Grupo Dasa.
Co-fundador da Covaxx, Peter Diamandis conta que a escolha da Dasa se baseia na importância da representatividade da companhia no cenário brasileiro e mundial, que é a quinta maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina e uma das que mais investem em inovação em saúde.
"O negócio de saúde figura entre os mais importantes no mundo e é um dos que têm mais problemas. Isso pede integração entre os stakeholders, envolvimento de tecnologia, além de empoderamento e engajamento do paciente em sua saúde e vejo que a Dasa está comprometida com a promoção de uma mudança", aponta Diamandis.
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AGÊNCIA ESTADO

Hapvida vê ação subir após comprar plano de saúde em MG por R$ 1,5 bi

Depois de anunciar a aquisição do Grupo Promed, por R$ 1,5 bilhão, a ação do grupo de saúde fechou em alta no pregão de ontem da B3, a Bolsa paulista. Geralmente, o contrário ocorre com empresas que fazem grandes aquisições, diante da possibilidade de despesas futuras. Neste caso, no entanto, o entendimento é que o Promed, que atua na região de Belo Horizonte, adiciona valor ao portfólio da Hapvida. Assim, o papel da compradora teve alta de 1,4%, para R$ 67,34.
O presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, afirmou ontem que a integração dos ativos deve durar três anos, mas que a parte mais significativa vai ser concluída no segundo ano. O diretor financeiro e de relações com investidores da operadora, Bruno Cals de Oliveira, disse que isso é possível porque a Hapvida tem uma metodologia própria para integrar ativos. Parte do total de R$ 1,5 bilhão será pago em ações.
Além dos 270 mil clientes, o Promed ainda inclui três hospitais, com um total de 255 leitos. De acordo com a Hapvida, esse é um dos pontos benéficos dos ativos da aquisição, uma vez que a capacidade de leitos dos três hospitais teria uma "folga" em relação ao número de beneficiários dos planos da companhia. "Os hospitais têm capacidade maior do que a carteira, o que permitirá uma maior velocidade de crescimento orgânico", disse Pinheiro, durante teleconferência com analistas, realizada ontem.
A Hapvida, segundo fontes, é considerada especialmente forte no interior paulista. Logo, a chegada a Minas ajuda em sua diversificação. "A aquisição do Promed por parte da Hapvida intensifica a competição com o Grupo NotreDame Intermédica na região metropolitana de Belo Horizonte", disse Maurício Cepeda, analista de saúde do Credit Suisse. "O valor pago foi de R$ 5,5 mil por vida na carteira", diz o analista.
Tanto Cepeda quanto outras fontes do setor ponderaram o fato de o Promed ser especialmente em planos de empresas, com um valor individual relativamente baixo, de R$ 147 por mês – cerca de 50% abaixo do tíquete médio de sua principal rival no Estado, a Unimed.
Para Bruno Madruga, sócio da Monte Bravo Investimentos, a aquisição é mais uma evidência do aquecimento do setor de saúde no Brasil. "Ainda é um setor com muita coisa a ser explorada, conforme a pandemia deixou isso bem claro. Então, as empresas estão buscando ativamente essas oportunidades de aquisição para ocupar esse espaço vazio", comentou, lembrando que a Hapvida tem como estratégia aumentar sua presença no Sul e Sudeste, regiões que têm maior potencial de crescimento.
Para o gestor da Criteria Investimentos, Vitor Miziara, à medida que a área de saúde começa a formar gigantes, o mercado poderá começar a olhar para eventuais entraves gerados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no setor, em um futuro próximo.
Mais compras
A Hapvida também assinou contrato de arrendamento do Hospital Materno Infantil Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP). O hospital, que existe há mais de 40 anos, vai receber investimentos de mais de R$ 11 milhões nos próximos anos, segundo a empresa.
A Hapvida também assinou protocolo de entendimento para assumir a carteira de beneficiários da Samedh. A empresa tem 18 mil clientes na região de Goiânia. Segundo a companhia, o potencial acordo é maior, pois a Samedh já tem 220 mil beneficiários atendidos pela rede própria do Grupo América, também incorporado pela Hapvida. (Colaborou Beth Moreira)
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Hospitais de campanha já vivem impasse

A expansão da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia, marcada pela aposta em hospitais de campanha, levanta preocupações em gestores de saúde e especialistas sobre como atender a população após a crise sanitária. Segundo dados de Estados e municípios, ao menos 79 unidades foram abertas no País e 19 já foram fechadas. Algumas tiveram papel relevante no enfrentamento da covid-19, especialmente no começo do surto. Em outros locais, porém, os hospitais estão vazios ou foram desativados antes mesmo de receber pacientes.
Com ajuda dos novos hospitais temporários, o número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública do País saltou de 22,8 mil em janeiro para 33,7 mil em julho. A expectativa de gestores públicos e entidades médicas, porém, é de forte recuo na oferta nos próximos meses. A dúvida de secretários de Saúde e especialistas é sobre como dar conta da demanda reprimida por exames, operações e tratamentos interrompidos na pandemia. Casos de câncer, diabete e hipertensão preocupam. Além disso, não há garantias sobre quando a covid-19, ainda descontrolada no País, vai deixar de exigir esforços do SUS.
Uma das falhas reconhecidas pelos próprios gestores foi a construção descoordenada de hospitais de campanha, estruturas, na maioria dos casos, com prazo para desmontar. Além disso, a contratação de alguns deles acabou virando motivo de suspeitas de irregularidades.
A construção de unidades no Rio faz parte da investigação que culminou no afastamento do governador Wilson Witzel (PSC). No Estado que se tornou símbolo da má gestão na pandemia, a proposta era montar sete hospitais de campanha por R$ 770 milhões, em contratos questionados com uma organização social (OS). Dois foram entregues, com desembolso de R$ 256 milhões. Outros dois foram montados com apoio da Rede Dor. Mesmo sem pacientes desde o fim de julho, unidades do Maracanã e Nova Iguaçu estão abertas por decisão judicial. A de São Gonçalo atendeu apenas 37 pessoas e foi desativada.
O ideal era expandir a rede já estabelecida de atendimentos ou requisitar espaços da rede privada, na avaliação do pesquisador Daniel Soranz, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nunca foi mais rápido e mais barato montar uma estrutura em tenda, sendo que você tem uma estrutura em um hospital que só precisava de recursos humanos para ser ativada. Nunca na história do SUS tinham feito hospital de campanha de alta complexidade em estruturas temporárias, disse.
O Ministério da Saúde aponta que 25,86 mil leitos de UTI ficaram à disposição de pacientes da covid-19. O número considera, além de espaços construídos, as enfermarias que passaram por adaptações e unidades da rede privada somadas ao SUS, entre outros casos.
Responsável por coordenar o sistema único, a pasta também não estima quantos desses espaços devem continuar na rede de atendimento após a crise. O ministério afirma que o assunto ainda está sendo debatido.
Em alguns locais os leitos criados na pandemia ficaram vazios. É o que acontece em Minas Gerais, por exemplo. O governo estadual concluiu em abril um hospital de campanha em Belo Horizonte. A inauguração foi em julho, mas até hoje nenhum paciente foi atendido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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A REDAÇÃO

Goiás se aproxima de 150 mil casos do novo coronavírus

Goiânia – Goiás se aproxima do registro de 150 mil contaminados pelo novo coronavírus. Os dados, divulgados nesta terça-feira (8/9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), apontam 1.924 novos casos e 9 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com os números, o Estado soma 149.769 infectados e 3.848 óbitos pela doença. Mais de 140 mil pessoas se recuperaram do vírus em municípios goianos.

Ainda de acordo com a pasta, 217 mil casos são suspeitos, e outras 221 mortes passam por investigação para saber se a causa foi covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,33%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura de Goiânia publica edital para contratação de médicos com salário R$ 10,8 mil

Por Mayara Carvalho

Credenciamento visa contratar médico clínico geral para plantão de 24 horas semanais em unidades de urgência e emergência da capital

O Prefeitura de Goiânia publicou novo edital de chamamento para contratação de médico clínico geral com salário de R$10,8 mil para plantão de 24 horas semanais em unidades de urgência e emergência da capital.
O Edital de Chamamento Público N° 009/2020 foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município (DOM-GYN), da última sexta-feira, 4.
De acordo com a secretária de Saúde, Fátima Mrué, os novos profissionais, além de reforçar o atendimento nas unidades que funcionam 24 horas, vão preencher as vagas das unidades que serão reabertas. “Os novos profissionais vão preencher o quadro de servidores das unidades que serão reabertas como a UPA Chácara do Governador”, afirma a secretária.
Os profissionais interessados, vinculados ou não vinculados ao SUS, deverão entregar os respectivos envelopes com a documentação exigida na Gerência de Contratos e Convênios da Secretaria Municipal de Saúde, com sede na Avenida do Cerrado, n.° 999, Park Lozandes, Palácio das Campinas Venerando de Freitas Borges, bloco “D”, 2º andar, sala 16, Goiânia, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e 14h às 17h.

O Edital terá validade de 12 meses a partir da data de publicação e seus anexos poderão ser obtidos no Diário Oficial Eletrônico do Município de Goiânia e pelo link https://saude.goiania.go.gov.br/edital-de-chamamento-publico-no-009-2020 ou na Gerência de Contratos através do telefone 3524‐1515.
A remuneração dos profissionais credenciados respeitará os critérios e valores previstos no Anexo I do edital, considerando o número de plantões realizados no mês, sendo o mínimo de 8 plantões e o máximo de 10 plantões por mês, e será realizada após a verificação e certificação dos procedimentos realizados pelos profissionais.
O salário do médico clínico geral pelo plantão de 24 horas, sendo dois semanais de 12h, passa de R$ 7 mil para R$10,8 mil, conforme tabela do Anexo I aprovada pela Resolução nº 140 de 02 de setembro de 2020 do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia. O clínico geral que já é credenciado pelo município poderá fazer adesão ao novo edital.

Os profissionais credenciados considerados aptos serão convocados para assinar o contrato mediante publicação da lista no DOM, com prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis para a assinatura do termo, sob pena de se convocar o próximo habilitado.

Após a habilitação e assinatura do contrato, os credenciados deverão se apresentar para início imediato e prestarão seus serviços nos locais determinados pela Secretaria Municipal de Saúde, conforme a necessidade da SMS.
 
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação