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DESTAQUES
Goiás já tem plano estadual de vacinação contra o coronavírus, diz secretário de Saúde
Covid-19: país registra 56,6 mil casos e 1,1 mortes em 24 horas
Farmácias pedem para auxiliar na vacinação
Importação de doses da vacina de Oxford deve custar ao menos $ 56 milhões, afirma Fiocruz
Plano de imunização e compra de seringas foram temas de visita de Bolsonaro ao Ministério da Saúde
“Brasil está quebrado e eu não consigo fazer nada”, diz Bolsonaro
Faltou transparência e qualidade na gestão do IBGH, diz Ismael Alexandrino
Covid-19: Goiás registra 28 mortes e 1.455 casos nas últimas 24 horas
Goiás deve receber cerca de 150 mil doses da vacina de Oxford ainda em Janeiro
PORTAL G1
Goiás já tem plano estadual de vacinação contra o coronavírus, diz secretário de Saúde
Goiás deve receber 150 mil doses da vacina Oxford/Astrazeneca em 15 de janeiro. Expectativa da Saúde estadual é imunizar metade da população goiana até dezembro.
Goiás já tem pronto o texto do Plano Estadual de Imunização, que será apresentado na reunião do Comitê de Operações de Enfrentamento ao Coronavírus (COE) na quarta-feira (6). Caso seja aprovado, o cronograma de vacinação pode começar em 20 de janeiro, segundo o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.
As primeiras 150 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca devem chegar a Goiás em 15 de janeiro. Caso essa data seja cumprida, o secretário prevê o início da vacinação para os grupos prioritários no dia 20. O estado pretende vacinar metade dos 7 milhões de moradores até dezembro de 2021.
A vacina tem eficácia de 70% já na 1ª dose, conforme apontam testes no Brasil. O Ministério das Relações Exteriores informou nesta terça-feira que o Brasil vai importar 2 milhões de doses.
“De acordo com o que estava previsto, [a vacinação] deve começar no final de janeiro. Se chegar no dia 15, dentro de cinco dias a gente deve começar, mas o Ministério da Saúde vai divulgar o Dia D, que vai começar pelos grupos prioritários”, explicou Alexandrino.
“De acordo com o que estava previsto, [a vacinação] deve começar no final de janeiro. Se chegar no dia 15, dentro de cinco dias a gente deve começar, mas o Ministério da Saúde vai divulgar o Dia D, que vai começar pelos grupos prioritários”, explicou Alexandrino.
No entanto, o estado vai aguardar o cronograma oficial do Ministério da Saúde. A pasta, por sua vez, divulgou um cronograma “preliminar”, dividido em quatro etapas de grupos prioritários.
Os principais pontos da estratégia preliminar de vacinação são:
Como não está previsto no plano divulgado pelo Ministério da Saúde a vacinação de crianças, Alexandrino afirma que não há expectativa de quando elas poderão receber as doses. Segundo o secretário, isso acontece porque as vacinas que estão na última etapa de testes não estão sendo testadas em crianças.
Kits de seringas
O pregão de Goiás para aquisição de seringas e agulhas foi realizado em novembro de 2020. Cada seringa com agulha custou aos cofres públicos R$ 0,31 centavos.
Os materiais são entregues gradualmente até janeiro de 2021. Segundo Alexandrino, os kits adquiridos pela pasta são suficientes para vacinar os grupos prioritários no estado. Há cerca de 1,8 milhão de pessoas com prioridade de imunização no território goiano.
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AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: país registra 56,6 mil casos e 1,1 mortes em 24 horas
O Brasil registrou 56.648 novos casos de covid-19 e 1.171 novas mortes pela doença em 24 horas. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (5) e se referem aos registros feitos desde o boletim de ontem.
O número de novos óbitos foi o segundo maior desde o início de setembro, perdendo apenas para o dia 30 de dezembro, quando foram registradas 1.194 novos falecimentos em decorrência do novo coronavírus
Com as novas mortes, as vidas perdidas para a pandemia subiram para 197.732. Ontem, os dados do Ministério da Saúde sobre a doença traziam 196.561 óbitos. Ainda há 2.550 falecimentos em investigação.
Com os novos casos acrescidos às estatísticas, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia foi para 7.810.400. Até ontem, o sistema do Ministério da Saúde com dados sobre a pandemia marcava 7.753.752 diagnósticos de covid-19 ao longo da pandemia.
Conforme o painel do Ministério da Saúde, há ainda 649.261 casos ativos em acompanhamento. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 6.963.407.
Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde. No caso desta semana, pode ser acrescido o feriado do dia 1o, que caiu na sexta-feira.
Estados
No topo da lista dos estados com mais mortes por covid-19 estão São Paulo (47.222), Rio de Janeiro (25.837), Minas Gerais (12.083), Ceará (10.042) e Pernambuco (9.709). Já entre os últimos no ranking estão Roraima (798), Acre (808), Amapá (943), Tocantins (1.248) e Rondônia (1.852).
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FOLHA DE S.PAULO
Farmácias pedem para auxiliar na vacinação
País tem 90 mil dessas lojas registradas e cerca de 50 mil postos para aplicação; especialistas atentam para infraestrutura
Raquel Lopes
O CFF (Conselho Federal de Farmácia) e a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) têm procurado o Ministério da Saúde para que farmácias públicas e privadas se tornem pontos de vacinação contra a Covid-19. No Brasil, há cerca de 90 mil farmácias registradas.
Ao menos 4.573 unidades com salas de imunização e 6.860 farmacêuticos em todo o país já foram colocados à disposição da pasta pela Abrafarma para a realização do serviço em todo o país.
Dados da FIP (Federação Internacional Farmacêutica), mostram que as farmácias nos EUA, no Reino Unido e na Irlanda já estão auxiliando as autoridades na vacinação contra a Covid-19.
Mas a iniciativa divide a opinião de especialistas ouvidos pela Folha.
O Brasil possui atualmente, segundo o Ministério da Saúde, 38 mil salas de vacinas, podendo chegar a 50 mil postos em períodos de campanhas e 52 Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais.
Walter Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), disse que o número de farmácias que disponibilizariam o serviço poderia ser ainda maior, uma vez que a Abrafarma representa parte das farmácias registradas no conselho.
“As vantagens para a prestação desse serviço em farmácias seriam a maior facilidade de acesso da população, com horários mais variados e estendidos, e a maior proximidade da residência dos pacientes”, disse.
Ele acrescentou que desde março do ano passado o CFF tem se reunido com membros do Ministério da Saúde para falar sobre o interesse da ampliação da capacidade da rede de vacinação com a ajuda das farmácias, mas o governo federal ainda não deu nenhuma sinalização sobre o assunto.
O Ministério da Saúde foi procurado, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem.?
Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, também já encaminhou ao Ministério da Saúde e aos estados documento que coloca as farmácias à disposição das autoridades.
Para facilitar a logística, sugeriu que as vacinas sejam disponibilizadas pelo Governo Federal e entregues nos Centros de Distribuição das redes associadas. A partir daí, as empresas providenciam a distribuição para as 4.573 localidades.
Além disso, nas redes associadas à Abrafarma, seria utilizado um sistema de agendamento eletrônico com a finalidade de evitar filas, minimizando riscos na operação.
“Com esse quantitativo de salas conseguiríamos imunizar 365.840 pessoas por dia no país. Estamos tentando ajudar até para ter mais adesão, muitas pessoas têm medo de enfrentar o serviço comum”, disse.
O presidente do CFF acrescenta que em 2020, por meio dos termos de cooperação público-privado, farmácias e drogarias conseguiram apoiar a saúde pública na campanha nacional contra a Influenza, durante o enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Em Porto Alegre (RS), por exemplo, do total de 719.573 doses, 155.056 foram ministradas por farmacêuticos em farmácias privadas, ou seja, 22% do total das doses administradas no município.
“Uma das grandes contribuições foi diminuir a circulação e pacientes nas Unidades Básicas de Saúde e o aumento da disponibilidade da equipe de saúde para atendimento da demanda crescente de casos de Covid-19”, disse.
Tanto o CFF quanto a Abrafarma afirmam que não há nenhum pedido de contrapartida ao governo federal. As farmácias também têm a ganhar com a maior visibilidade dos produtos que vende, além de deixar claro à população que realizam o serviço de vacinação.
Apesar de a Lei 5.991 permitir a aplicação de medicamentos injetáveis por farmacêuticos desde 1973, somente em 2014, com a Lei 13.021, foi autorizada a aplicação de vacinas e soros em farmácias.
A Anvisa regulamentou a lei em dezembro de 2017. Antes, isso só poderia ser feito por médicos e em clínicas.
“Embora seja tudo legal, a população ainda não reconhece a farmácia como um lugar para vacinar seu filho, por muito anos a vacinação da rede privada ficou restrita às clínicas particulares”, disse o presidente do CFF.
Marcelo Gomes, pesquisador em saúde pública da Fiocruz, avalia que se as farmácias tiveram condições adequadas para realizar o serviço, isso poderia reduzir o número de filas e agilizaria o processo.
“Se essa iniciativa conseguir ampliar o número de pontos de vacinação e aumentar o horário de aplicação, vejo isso como uma boa iniciativa. O ponto central é garantir que todos os protocolos sejam respeitados, os registros de vacinação sejam feitos e a segunda dose seja garantida”, avalia.
A professora da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) Ethel Maciel, pós-doutora em epidemiologia, disse que as farmácias precisam ter estrutura adequada para que isso possa ocorrer.
“Acho uma boa ideia. Todos que puderem ajudar será ótimo, pois de fato teremos que fazer uma operação de guerra ,e para não aglomerar, é bom termos mais opções”, disse.
O pesquisador Marcelo Bragatte disse que, apesar de as farmácias servirem como mais pontos de vacinação, seria mais fácil concentrar as vacinas em postos de saúde centrais das cidades para reduzir o esforço logístico.
“Caso a farmácia tenha infraestrutura, pessoas e localização adequada, seria viável. Mas para isso ser agilizado, primeiro seria necessário um cadastro a nível plataforma do governo com as interessadas e que atendam as premissas”, disse.
Fátima Marinho, médica epidemiologista e especialista sênior da Vital Strategies, acrescenta que vacinar em farmácia é uma experiência americana. Entretanto, as farmácias de lá são diferentes das brasileiras e realizam também consulta de enfermagem autorizada e paga pelos planos de saúde.
“O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo, não precisa apelar para farmácias, isso é coisa de país que não tem atenção primária em saúde. Em 2009, na epidemia do H1N1, foram vacinadas 80 milhões de pessoas em 3 meses no Brasil, sem grande confusão”, disse.
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Importação de doses da vacina de Oxford deve custar ao menos $ 56 milhões, afirma Fiocruz
Natália Cancian
brasília A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou nesta terça-feira (5) que as negociações para trazer 2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 estão “avançadas” e que a importação deve ser feita ao custo de US$ 5,25 a unidade (ou R$ 27,9 cada).
Com isso, a previsão é que a medida tenha custo de ao menos R$ 55,5 milhões ao governo, segundo a atual cotação do dólar. A fundação não informou se há outros custos incluídos no processo.
Hoje, a importação das 2 milhões de doses já prontas é tida como a principal aposta do Ministério da Saúde para iniciar a vacinação no país. As doses devem ser entregues pelo Serum Institute, um dos centros de produção da AstraZeneca, que fica na índia.
Mais cedo, os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde divulgaram nota em que afirmam que não há proibição oficial do governo da índia para exportação das vacinas e que a previsão é que as doses sejam entregues em meados deste mês.
O posicionamento ocorreu após o CEO do Serum Institute, Adar Poonawalla, afirmar, no domingo (3), que a índia havia proibido a exportação de vacinas para priorizar o mercado interno. Ele recuou dois dias depois.
Atualmente, o ministério vem divulgando que pretende começar a vacinação na melhor das hipóteses em 20 de janeiro e na pior, em 10 de fevereiro. Ainda não há, porém, uma previsão exata da data de entrega das vacinas.
A aplicação também depende de um novo aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Emnota, a Fiocruz informa que pretende entrar com pedido de uso emergencial ainda nesta semana.
“A Fiocruz aguarda o recebimento de informações da AstraZeneca e do Instituto Serum relativas à produção e ao controle de qualidade da vacina para submeter formalmente o pedido”, informou.
Em junho, a instituição firmou acordo com a AstraZeneca e Universidade de Oxford, que desenvolvem a vacina, para obter 100, 4 milhões de doses de produção nacional, ao custo de US$ 3,16 a dose. O governo editou uma medida provisória para custear o acordo, de R$ 1, 9 bilhão. Segundo a Fiocruz, a importação das doses já prontas será adicional a esse acordo.
A previsão de oferta das doses foi um tema de reunião do ministro Eduardo Pazuello com o presidente fair Bolsonaro nesta terça (5).
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ESTADÃO ONLINE
Plano de imunização e compra de seringas foram temas de visita de Bolsonaro ao Ministério da Saúde
Presidente também foi informado sobre as negociações de compra de imunizantes e as expectativas de aquisição de seringas e agulhas
BRASÍLIA – A estratégia de imunização contra a covid-19 no País foi tema de reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 5. O chefe do Executivo esteve na tarde desta terça-feira, 5, na sede da pasta em visita técnica para atualizações sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. Ele também foi informado sobre as negociações de compra de imunizantes e as expectativas de aquisição de seringas e agulhas.
Como o Estadão/Broadcast mostrou, o governo fez uma requisição de estoques excedentes de agulhas e seringas na indústria nacional. Após uma tentativa frustrada de adquirir os itens no último dia 29, o governo espera a entrega de 30 milhões de unidades em janeiro. Além da requisição dos estoques, o governo federal também restringiu a exportação dos produtos e deve retirar impostos para a importação.
O Ministério da Saúde se prepara para iniciar a imunização no próximo dia 20, com a chegada de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, oriundas da Índia. O imunizante será importado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que para tal estima custo total de R$ 56 milhões. O início da campanha, porém, ainda depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Representantes da Fiocruz se reuniram com integrantes da agência reguladora nesta terça-feira, 5, mas o laboratório ainda não solicitou a permissão. A previsão é apresentar o pedido até o fim desta semana. Em meio às pressões pela falta de um calendário de vacinação, o Ministério da Saúde espera, no melhor dos cenários, iniciar ainda neste mês uma vez que a Anvisa autorize o uso da vacina.
De acordo com a pasta, na reunião desta terça-feira Bolsonaro também foi atualizado sobre “informações de casos confirmados da covid-19 no Brasil em comparação com outros países, assim como óbitos causados por essa doença categorizados por regiões do território nacional, idade, presença de comorbidades e curvas epidemiológicas ao longo do período de 2020”.
Na visita desta tarde, Bolsonaro estava acompanhado do ministro Fábio Faria, das Comunicações, do Advogado Geral da União, José Levi, e do ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. Mais cedo, o Itamaraty afirmou que não há proibição do governo da Índia para a importação de doses da vacina da AstraZeneca. Segundo a pasta, a negociação para importação está em “estágio avançado”.
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CORREIO BRAZILIENSE
“Brasil está quebrado e eu não consigo fazer nada”, diz Bolsonaro
Chefe do Executivo ainda voltou a atacar a imprensa, dizendo que “a covid-19 é um vírus potencializado pela mídia”.
Ingrid Soares
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira (5/1) que “o Brasil está quebrado e que não consegue fazer nada”. O chefe do Executivo ainda voltou a atacar a imprensa, dizendo que “a covid-19 é um vírus potencializado pela mídia”. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro também afirmou que gostaria de fazer mudanças na tabela de imposto de renda, mas que está de mãos atadas.
“O Brasil está quebrado. Não consigo fazer nada. Queria mexer na tabela de imposto de renda. Esse vírus potencializado pela mídia que nós temos, essa mídia sem caráter que nós temos. É um trabalho incessante de tentar desgastar para retirar a gente daqui para voltar alguém para atender os interesses escusos da mídia. Soma-se a isso que o Brasil não tem uma cultura”, apontou.
Por fim, Bolsonaro ressaltou: “Vão ter que me aguentar até o final de 2022. Pode ter certeza disso’. Mais cedo, o mandatário voltou a defender o uso de Ivermectina e Annita no tratamento precoce contra o novo coronavírus. No entanto, não há eficácia comprovada desses remédios contra o vírus.
Na segunda-feira (4/1), o presidente ironizou o uso da máscara facial, item higiênico auxiliar na contenção da proliferação dos casos de coronavírus recomendado por todos os órgãos científicos e de saúde do mundo. O chefe do Executivo retornou a Brasília, após recesso no Forte dos Andradas, em São Paulo, para onde viajou em 28 de dezembro.
Ao cumprimentar apoiadores que o aguardavam na entrada do Palácio do Alvorada e após tirar foto com uma criança, Bolsonaro disse em tom de piada que entrou na água com máscara para “não pegar covid nos peixinhos’. “Sabia que o tio estava na praia nadando de máscara? Tava nadando de máscara. Mergulhei de máscara também, para não pegar covid nos peixinhos”, disse, rindo. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil conta mais de 195 mil mortos por conta do vírus.
Bolsonaro se referia ao episódio em que, no dia 1º, de lancha, se jogou na água e nadou em direção a banhistas que estavam na praia. A ação de Bolsonaro acabou causando aglomeração de banhistas, que nadaram ao encontro do mandatário. Depois de conversar com os bolsonaristas e ser ovacionado ao som de “mito”, ele retornou a nado para a embarcação.
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A REDAÇÃO
Faltou transparência e qualidade na gestão do IBGH, diz Ismael Alexandrino
Théo Mariano
Goiânia – Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino disse, em entrevista exclusiva ao jornal A Redação, que faltou transparência e qualidade na prestação de serviços do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) à frente dos Hospitais Estaduais de Santa Helena de Goiás, Jaraguá e Pirenópolis. “Recebemos reclamações sucessivas sobre atraso no pagamento de salários e demora na prestação de serviços”, relatou o titular da pasta nesta terça-feira (5/1).
Em ofício, a Secretaria do governo estadual questionou o interesse da Organização Social (OS) em seguir na administração das três unidades de saúde. Na sua resposta, segundo Ismael Alexandrino, a entidade alegou dificuldades para prestação do serviço e informou a desistência do posto de gestora dos hospitais. “Eles [IBGH] citaram que um fato recente tornava difícil a aquisição de insumos e a realização dos trabalhos”, explicou o secretário.
Em dezembro do ano passado, o instituto foi um dos alvos da Operação Tolueno, que investiga fraude na compra de materiais para combate à covid-19 em Goiás. De acordo com as apurações, produtos como álcool em gel e máscaras foram adquiridos e eram de péssima qualidade, com possibilidade, inclusive, de afetar a saúde dos pacientes. O prejuízo estimado com a compra é de R$ 2 milhões.
Para Ismael Alexandrino, a investigação “pode ter a ver” com a má qualidade na prestação de serviços da OS, mas ressaltou que a entidade não lhe falou nada sobre o caso quando alegou dificuldade para gerir os hospitais. “Não sei falar se há relação direta, mas fato é que estávamos percebendo a dificuldade deles em se relacionar com o mercado para adquirir os insumos”, contextualizou.
O secretário destacou que uma boa gestão envolve “transparência e qualidade na prestação dos serviços”. “Esperamos que cada vez mais as Organizações Sociais, modelo no qual acreditamos, se desenvolvam para realizar o trabalho com maior qualidade e celeridade”, assinalou o titular.
Escolha de novas gestões
Segundo Ismael Alexandrino, cada unidade passará por processos individuais de chamamento emergencial e também regular. Nesta terça (5), a SES-GO informou ao AR, em nota, que o chamado de emergência deverá ser concluído ainda neste janeiro. Até lá, a administração seguirá sob comando do IBGH.
De acordo com previsão do secretário, o chamamento regular terá duração de cerca de 90 dias. Enquanto não for concluído, as Organizações Sociais que forem escolhidas em caráter emergencial ficarão responsáveis pela administração das respectivas unidades.
Veja a nota divulgada pelo IBGH nesta terça-feira (5):
“O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), Organização Social de Saúde referência em excelência operacional, está colaborando, desde o princípio, com o andamento das investigações da Polícia Federal que apuram suposta adulteração de álcool em gel por empresa fornecedora.
O IBGH recebeu toda a documentação de aquisição do produto e vem colaborando com todas as informações e esclarecimentos necessários. É inverídica a afirmação de reportagem de que o IBGH é investigado por desvio de dinheiro público.
Também desde a deflagração das apurações, a instituição tem a plena convicção técnica de que não houve qualquer irregularidade na execução do contrato em questão. Vale ressaltar que, independentemente do encerramento do contrato de gestão compartilhada, nos mantemos à disposição das autoridades.
É imprescindível ressaltar que o encerramento dos contratos de gestão foi pactuado em detalhes com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), de forma a garantir a plena continuidade da prestação dos serviços médicos aos pacientes das três unidades até a completa transição entre Organizações Sociais de Saúde.
A excelência operacional, o atendimento humanizado, o serviço médico de alta qualidade, a transparência e o compromisso com a gestão são princípios basilares do IBGH, que tem como missão maior cuidar e salvar vidas.
Goiânia, 5 de janeiro de 2021
Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH)”
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Covid-19: Goiás registra 28 mortes e 1.455 casos nas últimas 24 horas
Théo Mariano
Goiânia – O novo coronavírus causou novas 28 mortes e 1.455 infecções, registradas no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) desta terça-feira (5/1). Segundo a pasta, há 311.567 contaminados e 6.885 óbitos pela covid-19. Do total de casos registrados no Estado, cerca de 300,6 mil se recuperaram.
Além disso, a secretaria investiga se outras 208 mortes estão ligadas à doença e considera 266 mil pacientes no território goiano como casos suspeitos. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,21%.
O Governo de Goiás disponibiliza plataforma com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás deve receber cerca de 150 mil doses da vacina de Oxford ainda em Janeiro
Por Lívia Barbosa
Expectativa é que a vacinação seja iniciada até o início de fevereiro, diz secretário estadual de Saúde
O secretário de Saúde Ismael Alexandrino afirmou nesta terça-feira, 5, que o Ministério da Saúde confirmou a importação de dois milhões de doses da vacina Oxford, da AstraZeneca. Ao Jornal Opção, ele adiantou que o compromisso é que o lote seja entregue ainda no mês de janeiro.
“Teve uma especulação ontem de que o diretor do laboratório tinha falado que a Índia ia proibir a venda, mas o Itamaraty resolveu essa questão aí entre os países, de forma que o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores confirmaram a importação”, detalhou Ismael.
Desse contingente, Goiás deve receber na primeira leva em torno de 140 a 150 mil doses. “Deve chegar ainda em janeiro e dependendo do dia começaremos a vacinação ainda em janeiro. Ou no início de fevereiro como a gente havia previsto”, concluiu o titular da SES-GO.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação