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DESTAQUES
Número de internações por Covid-19 volta a subir Em Goiás
Pazuello diz que Brasil vai iniciar vacinação em janeiro e que país exportará imunizantes para toda América Latina
Hospitais do interior de Goiás serão administrados por novas organizações sociais (OSs)
Ipasgo credencia profissionais para sete áreas da saúde
Procon investiga anúncios de venda de vacina na Internet
Bolsonaro diz que o governo suspendeu a compra de seringas até que os preços ‘voltem à normalidade’
TV ANHANGUERA
Número de internações por Covid-19 volta a subir Em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/9158324/
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JORNAL OPÇÃO
Pazuello diz que Brasil vai iniciar vacinação em janeiro e que país exportará imunizantes para toda América Latina
Por Thauany Melo
País ainda não está entre as quase 50 nações que já iniciaram vacinação
No pronunciamento feito na televisão nesta quarta-feira, 6, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, comentou sobre plano de vacinação “gratuita” e “não obrigatória” para a população. O ministro afirmou que imunização deve iniciar ainda neste mês, mas não definiu datas.
Pazuello ainda falou sobre a assinatura de uma Medida Provisória pelo presidente Jair Bolsonaro, que viabiliza a adoção de medidas emergenciais, como a compra de materiais e insumos.
“O Brasil já tem disponíveis cerca de 60 milhões de seringas e agulhas nos estados e municípios, número suficiente para iniciar a vacinação ainda neste mês de janeiro”, afirmou o chefe da Saúde.
De acordo com Pazuello, Brasil exportará vacinas para a América Latina — embora país ainda não esteja entre as quase 50 nações que já iniciaram a vacinação.
“O Brasil é o único país da América Latina que tem três laboratórios produzindo vacinas. Seremos exportadores de vacina para nossa região muito em breve”, declarou.
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Hospitais do interior de Goiás serão administrados por novas organizações sociais (OSs)
Por Karine Rodrigues
Devido a problemas com a organização IBGH, o governo do Estado decidiu iniciar um processo de seleção para gerir as unidades de saúde de Jaraguá, Pirenópolis e Santa Helena. Estado garante que, durante a transição, goianos não serão desassistidos em nenhum momento
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), vai selecionar novas Organizações Sociais (OSs) para a gestão dos hospitais estaduais de Pirenópolis, Jaraguá e Santa Helena. A decisão veio após o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), instituição que estava à frente das unidades alegou dificuldades e optou por não gerir mais os hospitais, desistindo dos contratos estabelecidos com o Estado.
Todos os três contratos com a organização social foram firmados na gestão anterior do governo estadual. Mas a Secretaria de Saúde já enfrentava dificuldades em relação à organização social no que tange à prestação de serviços, além de reclamações sucessivas de atrasos salariais aos trabalhadores e de pagamento aos fornecedores, o que refletia diretamente no desempenho das unidades. O IBGH alegou que, dado alguns fatos recentes, não teria condições de seguir à frente dos hospitais, visto que no momento atual estão com dificuldades de aquisições e relacionamento com o mercado.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, o chamamento das novas OSs para substituição da gestão dos hospitais seguirá dois caminhos em paralelo. “Ocorrerá um processo regular, que demora um pouco mais, entre 90 e 120 dias; e um emergencial, que deve ser finalizado provavelmente na próxima semana, com vigência máxima do contrato de 180 dias. Dessa forma, não haverá nenhuma descontinuidade do serviço entregue aos goianos”, garantiu Alexandrino.
“Organizações Sociais qualificadas no Estado serão selecionadas para assumir, emergencialmente, a gestão das unidades. Pode ser uma, duas ou três instituições, não é um pacote fechado. Concomitantemente, o processo regular de chamamento público será iniciado. Para a transição, criamos uma comissão com equipe de técnicos da Secretaria para observar questões assistenciais, financeiras, contábeis, patrimoniais e de recursos humanos. Nosso trabalho é para que não haja descontinuidade dos serviços”, destacou o titular da SES-GO.
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A REDAÇÃO
Ipasgo credencia profissionais para sete áreas da saúde
Previsão é alcançar 10 mil inscrições
Goiânia – O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) lançou, nesta quarta-feira (6/1), três editais para credenciamento de médicos, odontólogos e terapeutas complementares (nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais). Todos os documentos já estão disponíveis no site www.ipasgo.go.gov.br, na aba “Editais”.
A previsão do órgão é alcançar 10 mil inscrições de profissionais interessados em integrar a sua rede de prestadores de serviços. “Com o novo credenciamento, conseguiremos ampliar a nossa lista de profissionais, beneficiando diretamente os usuários do Ipasgo de todo o Estado. Dessa forma, vamos oferecer, cada vez mais, um atendimento de qualidade aos goianos”, destacou o presidente do órgão, Hélio José Lopes.
As inscrições serão realizadas no Sistema Ipasgo de Credenciamento, que estará disponível para acesso no site oficial do Ipasgo a partir do dia 20 de janeiro, às 8h, e até o dia 31 de março, às 18h. Os interessados deverão se cadastrar selecionando o botão “Primeiro Acesso”, quando é necessário informar o CPF, nome ou nome social e e-mail. No ato da inscrição, os candidatos poderão anexar todos os documentos autenticados, via código de autenticação eletrônica, via cartório ou via sistema.
Após a fase de credenciamento, será divulgada no site oficial do Ipasgo a lista de profissionais habilitados. Aqueles que não constarem como aptos, poderão recorrer no prazo de cinco dias úteis contados a partir do primeiro dia subsequente à data da publicação do aviso de intimação aos interessados, no Diário Oficial do Estado.
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AGÊNCIA BRASIL
Procon investiga anúncios de venda de vacina na Internet
O Procon São Paulo identificou um site com anúncios falsos de vacina contra o coronavírus. Batizado como Farmácia 24 horas, o site oferecia caixas de vacinas com 10 doses ao preço de R$98.
Para efetivar a compra, o site exigia que os consumidores preenchessem um cadastro com informações, inclusive com dados do cartão de crédito. Para o chefe de gabinete do Procon São Paulo, Guilherme Farid, a venda de vacinas que não existem é só uma parte do golpe.
O especialista lembra aos consumidores que ainda não existem vacinas contra o coronavírus registradas pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e qualquer oferta do produto é golpe.
A página com o anúncio falso da vacina foi denunciada por consumidores via redes sociais e já está fora do ar. O caso passa a ser investigado pela Polícia Civil, mas o Procon disse que está monitorando as redes para localizar novas tentativas de golpes.
Quem quiser registrar alguma denúncia pode ir direto no site Procon.sp.gov.br ou ir direto no perfil da instituição @proconsp no Facebook, Instagram, e no Twitter.
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PORTAL G1
Bolsonaro diz que o governo suspendeu a compra de seringas até que os preços ‘voltem à normalidade’
Declaração do presidente ocorre após licitação aberta pelo governo ter conseguido comprar apenas 7,9 milhões de 331 milhões de seringas almejadas. Associação que representa o setor afirmou que preço obedece a fatores do mercado, como inflação.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (6), em uma postagem nas redes sociais, que o governo suspendeu a compra de seringas até que os preços “voltem à normalidade”.
“O Brasil consome 300 milhões de seringas por ano. Também somos um dos maiores fabricantes desse material. Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam, e o ministério suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, escreveu o presidente.
A declaração ocorre após o fracasso, na semana passada, de uma licitação realizada pelo Ministério da Saúde para compra de seringas e agulhas, com vista à vacinação contra a Covid-19.
O pregão previa a compra de um total de 331 milhões de seringas, mas as empresas que participaram garantiram entrega de apenas 7,9 milhões.
As empresas reclamaram que o edital encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados.
No post desta quarta, o presidente também disse que “estados e municípios têm estoques de seringas para o início da vacinação contra a Covid-19, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”.
Antes da declaração de Bolsonaro, o Ministério da Saúde chegou a informar que preparava um novo processo de licitação. Nesta quarta, após a fala do presidente, a pasta nada informou.
Apesar da paralisação da compra, o governo seguiu em outra frente. Nesta semana, o Ministério da Saúde disse que vai realizar uma requisição administrativa de estoques excedentes, mecanismo previsto na Constituição pelo qual o poder público pode assumir temporariamente uma propriedade privada “no caso de iminente perigo público”. As fabricantes afirmam que ainda não foram comunicadas oficialmente sobre isso. Com isso, o governo espera garantir 30 milhões de seringas e agulhas.
Preço
A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO) informou que os preços do setor obedecem a fatores de mercado, como inflação e demanda. O superintendente da associação, Paulo Henrique Fraccaro, disse que, por ser o comprador, cabe ao governo decidir se vai arcar com os gastos.
“Todos os preços tiveram uma inflação. Agora, cabe sempre à indústria definir qual é o preço certo que ela terá para o momento que nós estamos vivendo. Não caberá à minha entidade, à minha associação analisar qual é o preço. Por que o presidente teve essa observação e qual base ele está fazendo, trabalhando para ter essa informação? Não cabe. Cada empresa tem o seu preço”, afirmou Fraccaro.
O epidemiologista Paulo Lotufo, em entrevista à GloboNews na manhã desta quarta, reforçou que se o a compra de seringas e agulhas tivesse sido feita com antecedência, o governo pagaria mais barato.
“Se o governo federal tivesse feito isso em agosto, o preço seria menor, porque ele teria comprado uma grande quantidade e distribuído para os municípios. Agora, está correndo atrás de uma situação complicada, porque mesmo que essas empresas trabalhem a todo vapor, elas vão ter uma dificuldade de suprir aquilo que nós vamos estar precisando, que será por volta de 1,5 milhão, 2 milhões de seringas por dia, quando nós estivermos no pico da imunização”, disse Lotufo.
Ritmo da vacinação
Na mesma postagem nas redes sociais, Bolsonaro minimizou a iniciativa dos países que iniciaram a vacinação. Ele fez um recorte citando 13 países, e omitiu os países com taxas mais elevadas de cobertura vacinal.
O presidente listou a Holanda com nenhum vacinado. Mas, no país europeu, a campanha só começou nesta quarta.
Bolsonaro disse que “há uma falácia da mídia, como se estivessem vacinando toda a população”.
“Por volta de 44 países estão vacinando, contudo a Pfizer [farmacêutica] vendeu para muitos desses apenas 10.000 doses. Daí a falácia da mídia, como se estivessem vacinando toda a população”, escreveu Bolsonaro.
Até o momento, mais de 15 milhões de pessoas receberam a vacina no mundo. Entre os países com maior percentual da população vacinada estão Israel, com 15%, e Emirados Árabes Unidos, com quase 8%.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação