Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/01/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Corpo de Maguito Vilela é velado em Jataí

Covid-19: nove capitais começam o ano com mais de 80% de UTIs ocupadas

Genética pode aumentar predisposição a sintomas mais agressivos da Covid-19

Saúde prevê início de vacinação nas capitais de ‘3 a 5 dias’ após aval da Anvisa

Artigo – A escolha dos cuidados médicos ofertados pelo RH aos colaboradores mudou para sempre depois da pandemia

Insatisfação dos pacientes com o atual modelo de saúde do Brasil leva médicos a investirem em clínica de saúde integral em São Paulo

Vacinação contra Covid-19 não está condicionada a cadastramento em aplicativo ou plataforma, diz Ministério da Saúde

Empresários fazem encontro virtual com o governo e discutem doação de vacinas ao SUS

Sinovac defende vacina Coronavac, mas não detalha registro

Compra de vacina para clínicas avança, diz setor

Empresas cariocas podem ter médico próprio a partir de R$30 mensais

TV ANHANGUERA

Corpo de Maguito Vilela é velado em Jataí

https://globoplay.globo.com/v/9176682/

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Genética pode aumentar predisposição a sintomas mais agressivos da Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9176835/?s=0s

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: nove capitais começam o ano com mais de 80% de UTIs ocupadas

A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 na rede pública terminou 2020 e começou 2021 acima de 80% em nove capitais brasileiras. O dado é referente ao período de 21 de dezembro a 4 de janeiro e consta no boletim especial divulgado hoje (13) pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faz um balanço da pandemia no Brasil ao longo de 2020

O índice de 80%, ou mais, é considerado zona de alerta crítica pela Fiocruz. A situação foi constatada entre 21 de dezembro e 4 de janeiro em Manaus (89,4%); Boa Vista (83,3%); Macapá (94,4%); Belém (100%); Belo Horizonte (80,5%); Vitória (80,1%); Rio de Janeiro  (99,8%); Curitiba (80%) e Campo Grande (100%). Recife, com 77,5%, e Porto Alegre, com 73,8%, também apresentaram taxas superiores a 70%.

Quando analisada a ocupação das UTIs por estado, Amazonas (89,2%), Amapá (81%), Mato Grosso do Sul (85,6%), Pernambuco (83%) e Espírito Santo (80,7%), além do Distrito Federal (88,7%), enquadraram-se na zona de alerta crítica entre 21 de dezembro e 4 de janeiro.

Números de 2020

O Brasil identificou o primeiro caso de covid-19 em 26 de fevereiro, em um cidadão de São Paulo que chegou da Itália. Em março, o número de casos chegou a 4.579, e o de mortes, a 159.

O país atingiu 1 milhão de casos em junho, mês em que o número de mortes chegou a 58.314. A partir daí, o número de infecções confirmadas saltou cerca de 1 milhão por mês até dezembro, quando fechou o ano em 7,68 milhões. Já o número de óbitos pela doença no país em 2020 chegou a 195.742.

No mundo inteiro, foram confirmados 83,43 milhões de casos de covid-19 ao longo do ano passado, com 1,82 milhão de mortes.

Evolução da pandemia

O boletim destaca que a pandemia se espalhou no Brasil de forma inicialmente mais lenta que na Europa e Ásia e formou um “extenso patamar de transmissão” desde junho, com ligeira queda em setembro e retorno a níveis altos no fim do ano. Segundo os pesquisadores, Brasil, Reino Unido, Itália e Espanha apresentam padrão semelhante de alta incidência e mortalidade, destacando-se dos outros países.

Já os Estados Unidos “representam um caso trágico e particular, com as maiores taxas de incidência e mortalidade e a sobreposição de três ondas epidêmicas, que não mostram sinais de arrefecimento”, diz o boletim.

No Brasil, os estados com maior incidência de casos por 100 mil habitantes ao longo de 2020 foram Roraima, Amapá, Tocantins e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Quanto às mortes por 100 mil habitantes, as taxas foram mais altas no Amazonas, em Roraima, no Pará, Ceará, Rio de Janeiro, em Mato Grosso e no Distrito Federal.

“Outro grupo de estados apresenta uma evolução mais próxima ao que se conhece como segunda onda, com picos em meados do ano de 2020 e outro mais recente, em dezembro, como Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro”, acrescenta o estudo da Fiocruz.

Diferente da mortalidade, que é o número de vítimas por 100 mil habitantes, a letalidade é o percentual de casos que geraram óbitos. Essa taxa caiu ao longo de 2020, “provavelmente devido a ações de saúde como o aumento da cobertura de testes, a melhoria e ampliação das ações da Atenção Primária em Saúde, o aumento no número de leitos e o aprendizado no tratamento hospitalar de casos graves”, avaliam os pesquisadores. 

A taxa de letalidade terminou o ano entre 2% e 3% na maioria dos estados, com apenas Rio de Janeiro e Pernambuco acima de 5%, o que “revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados”, já que um nível alto de letalidade está relacionado à subnotificação dos casos.

O estudo alerta que o Brasil encerrou 2o ano passado com patamar de casos comparável aos valores de junho a agosto, quando havia cerca de 40 mil casos e 1 mil mortes por dia. Em dezembro, foram registrados novamente 40 mil casos diários, com 600 vítimas por dia. “As perspectivas para o verão não são alentadoras, uma vez que o sistema hospitalar apresenta sinais de saturação e grande parte das medidas de distanciamento físico e social e uso obrigatório de máscaras vêm sendo apenas parcialmente adotadas nos estados e municípios.”

SRAG

Um dos principais indicadores de tendência da pandemia ao longo de 2020 foi a evolução dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A incidência de SRAG chegou a mais de 10 casos por 100 mil habitantes no Brasil no pico da transmissão, com Amazonas, Pará, Ceará e Distrito Federal alcançando 20 casos por 100 mil habitantes nos primeiros meses da pandemia.

É contabilizado como SRAG todo caso de doença respiratória com hospitalização ou óbito, em que sejam registrados os seguintes sintomas: tosse ou dor de garganta, dispneia ou saturação de oxigênio abaixo de 95%, ou dificuldade respiratória.

Ao longo do ano, mais de 640 mil casos se enquadraram nesses critérios no país. Entre eles, mais de 350 mil tiveram alguma confirmação de vírus respiratório, sendo o SARS-CoV-2 o causador da infecção em 97%.

Além disso, o boletim informa que foram mais de 150 mil óbitos por SRAG no Brasil. Entre aqueles causados por vírus respiratórios, o coronavírus foi o agente infeccioso em 99%.

Desigualdades

A Fiocruz destaca que a desigualdade social e regional do Brasil acentua os riscos trazidos pela pandemia para grupos mais vulneráveis, com impactos tanto imediatos, quanto de médio e longo prazos. “As desigualdades sociais fazem mal à saúde, colocando alguns grupos em grande desvantagem para cumprir as medidas de higienização, distanciamento físico e social, isolamento e quarentena, bem como no acesso aos serviços de saúde, incluindo exames diagnósticos, tratamento e reabilitação”.

O problema afeta pessoas com condições de vida e trabalho mais precárias e dificuldade de acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, moradia, saneamento básico, educação, transporte e outros. Os pesquisadores incluem ainda nesse grupo mais exposto pessoas que sofrem injustiças por questões de gênero, raça e etnia.

“Embora a pandemia afete a população do país como um todo, seus impactos não afetam do mesmo modo todas as pessoas”, diz o boletim, que recomenda a adoção de medidas de reparação através de políticas públicas pró-equidade”, afirma o boletim. (Agência Brasil)

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AGÊNCIA ESTADO

Saúde prevê início de vacinação nas capitais de ‘3 a 5 dias’ após aval da Anvisa

A pasta disse que o tempo é necessário para que as doses sejam divididas em lotes e enviadas para as maiores cidades de cada Estado, de forma que “ninguém fique para trás”.

Por Marco Antônio Carvalho

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 13, que prevê o início simultâneo da vacinação contra a covid-19 em todas as capitais de “3 a 5 dias” após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta disse que o tempo é necessário para que as doses sejam divididas em lotes e enviadas para as maiores cidades de cada Estado, de forma que “ninguém fique para trás”.

As informações foram divulgadas em entrevista coletiva concedida à imprensa. O início simultâneo em todas as capitais, previsto pelo ministério, contrasta com a intenção do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que disse querer começar aplicar as doses imediatamente após a aprovação, o que pode ocorrer no próximo domingo, 17.

“Por que queremos começar com todos ao mesmo tempo? Temos um mote de que ninguém ficará para trás. No SUS, há o princípio da equidade e o da universalidade, de atender a todos”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. “O Butantan e a Fiocruz são motivos de orgulho, mas não podemos tratar brasileiros de formas diferentes. Ninguém estará seguro até que todos estejam seguros”, completou.

Mesmo sem aval da Anvisa, secretário-executivo não condena se São Paulo e Rio de Janeiro começarem antes, e diz o Brasil vai sair ganhando

Questionado sobre a possibilidade de São Paulo e Rio de Janeiro terem de esperar para começar a vacinação, já que poderão estar com as vacinas em seu território, Franco disse que os Estados não estão “perdendo (tempo)”, “o Brasil é que está ganhando”. Atualmente, seis milhões de doses estão sob guarda do Instituto Butantan, que por determinação da Anvisa não pode antecipar a distribuição “por uma questão legal”, informou o ministério.

A intenção de aguardar a chegada da vacina a todos os Estados não representa que as doses estarão em todos os municípios, explicou o ministério. Franco justificou o plano para as capitais em razão das dificuldades de transporte e logística que levar a vacina a todos os 5.570 municípios poderia ter. Mas esclareceu que a capilaridade vai aumentar exponencialmente ao longo dos dias. “A simples aprovação da Anvisa não nos permitiria, num estalar de dedos, fazer a vacina chegar a todos os postos de vacinação”, disse o secretário.

O Estadão/Broadcast mostrou que o ministério planeja marcar o começo da vacinação no País em um evento no Palácio do Planalto, apesar de o próprio presidente Jair Bolsonaro afirmar que não pretende ser imunizado. A ideia é realizar a primeira imunização no País na próxima terça-feira, dia 19, data em que governadores devem estar em Brasília para participar de reunião com o ministro Eduardo Pazuello.

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Artigo – A escolha dos cuidados médicos ofertados pelo RH aos colaboradores mudou para sempre depois da pandemia

A pandemia de covid-19 sem dúvida trouxe muitas mudanças em diversos setores, e a saúde é um dos que mais foram influenciados pela necessidade de distanciamento social, a começar pela adoção emergencial da telemedicina.

Por isso, é inegável dizer que a visão das áreas de RH das empresas na hora de escolher quais cuidados médicos disponibiliza para seus colaboradores mudou. Saindo do foco em prover serviços de saúde apenas para algumas consultas médicas, passou-se a pensar muito mais em de fato cuidar para que as pessoas não fiquem doentes.

Os benefícios da medicina preventiva já são conhecidos em todo o mundo. É por meio dela que se tem maior qualidade de vida, reduzindo a necessidade de ingestão de medicamentos, por exemplo; também se percebe o aumento na produtividade e diminuição das faltas, já que pessoas mais saudáveis tendem a faltar menos ao trabalho; além de diminuir o custo de possíveis tratamentos, pois, quando há acompanhamento, a tendência é que os problemas sejam descobertos logo no início.

Um dos principais meios de cuidado que chegaram de vez às nossas vidas em 2020 foi a telemedicina. Em abril de 2020, o Ministério da Saúde precisou regulamentar às pressas a oferta de consultas a distância no país, que até então não contavam com essa autorização. E já se sabe que, tendo passado a crise causada pelo coronavírus, o Conselho Federal de Medicina poderá regulamentar de forma definitiva essa modalidade de atendimento.

Outro ponto que passou a ser fundamental para a maioria das pessoas e entrou no radar tanto dos líderes e gestores quanto dos profissionais de RH foram as questões relativas à saúde mental dos colaboradores. Depois de muitos meses de home office improvisado, isolamento, incertezas, entre outros tipos de questões que afetam o psicológico, o assunto deixou de ser tabu e passou a ser um importante diferencial nas escolhas de cuidados com saúde.

Além da possibilidade de atendimento em telemedicina e percepção da importância da saúde mental, os profissionais de RH passaram a valorizar as informações sobre a saúde dos colaboradores que podem ser obtidas usando a tecnologia. Não se trata de olhar para laudos médicos individualizados, mas sim de ter uma visão geral de como o serviço de saúde impacta a rotina dos colaboradores. Ter esse tipo de informação em mãos é importante para criar ações preventivas, de conscientização e até mesmo mudar hábitos dentro da própria empresa – novamente, visando às iniciativas de prevenção.

Dessa forma, valorizando o que é importante no momento, as áreas de RH das empresas estão percebendo que cuidar da saúde das pessoas é um investimento com um retorno bastante relevante, não só financeiro, mas sobretudo na qualidade de vida, no clima e na satisfação da equipe.

*Rafael Weiss, Head de Marketing da Cuidas

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Insatisfação dos pacientes com o atual modelo de saúde do Brasil leva médicos a investirem em clínica de saúde integral em São Paulo

A saúde sem sobra de dúvidas é uma preocupação frequente dos brasileiros que dependem dos convênios ou do Sistema Único de Saúde (SUS), pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostrou que 89% dos brasileiros classificam a saúde pública ou privada como péssima, ruim ou regular. É de conhecimento comum que os serviços de saúde passam por uma crise sem precedentes, cujos principais fatores são o custo elevado, baixa qualidade e a avaliação setorizada do paciente.É necessário fomentar junto as instituições públicas e privadas modelos de atendimentos custo-efetivos que de fato agreguem valor a vida de cada pessoa. Os pacientes devem serem atendidos e terem suas condições de saúde avaliadas de forma integral e não de forma setorizada.

A insatisfação da população com a prestação dos serviços de saúde, até mesmo nos setores privados, sinaliza a necessidade de repensar os modelos de atendimentos vigentes no país. Buscando atender essa demanda, os cardiologistas e empresários, Dra. Alessandra Gazola e Dr. Diego Garcia investiram num projeto diferenciado, a clínica G2 Health Medicina Integrada. ‘O nosso conceito é o olhar integral do paciente, além de custo-efetividade e agilidade no atendimento, proporcionando consultas e exames em um só lugar, inclusive com horários alternativos.’ Disse o Dr. Diego. ‘Atendimento humanizado e profissionais habilitados, norteiam a G2 Health que pretende saciar a vontade de muitos pacientes que buscam ter seus problemas resolvidos de forma rápida, simples e com um custo justo.’ Completou a Dra. Alessandra.

Além de diagnosticar e tratar as mais diversas patologias, o time de profissionais da clínica visa sobretudo atuar na prevenção de diversas doenças, estimulando e orientando mudanças no estilo de vida e adesão aos hábitos saudáveis, modificações simples do dia a dia que trazem grandes benefícios ao indivíduo. Por isso conta com uma gama de profissionais da área da saúde, incluindo médicos de diversas especialidades, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e health coaching.

Os idealizadores entendem a vida corrida e cheia de desafios que os paulistanos vivem hoje e por isso propõe um atendimento ágil, integrado e personalizado, unindo a boa prática da medicina e trazendo ao presente o que a população anseia para a saúde do futuro.Website: http://www.g2health.com.br

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JORNAL OPÇÃO

Vacinação contra Covid-19 não está condicionada a cadastramento em aplicativo ou plataforma, diz Ministério da Saúde

Por Thauany Melo

Direito decorre da gratuidade e universalidade do SUS

O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram nesta quarta-feira, 13, um nota de esclarecimento sobre o uso do Cartão Nacional de Vacinação e cadastramento no aplicativo Conecte SUS Cidadão para ter acesso a vacinas contra a Covid-19.

O acesso a vacinas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) não está condicionado ao cadastramento em aplicativo ou plataforma. O direito decorre da gratuidade e universalidade do SUS.

No entanto, as autoridades orientaram que as pessoas atualizem, preferencialmente, o número do CPF ou do Cartão Nacional de Vacinação.

“Entretanto, se no momento da imunização contra a covid-19 o cidadão não esteja de posse de nenhuma identificação, o estabelecimento de saúde, em sua plataforma CadSus, poderá efetuar o devido cadastro e o processo de imunização ocorrerá normalmente. Ninguém que pertence ao público prioritário da campanha, definido naquele momento, deixará de ser vacinado”, destacou a nota.

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FOLHA.COM

Empresários fazem encontro virtual com o governo e discutem doação de vacinas ao SUS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Empresários brasileiros querem comprar vacinas para a Covid-19. E para isso estão dispostos a doar uma parte para o governo. A proposta foi feita nesta quarta-feira (13), em uma reunião virtual com o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.

Participaram do encontro cerca de 30 empresários e executivos de algumas das maiores empresas brasileiras que fazem parte do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Entre os participantes estavam Cândido Pinheiro Koren de Lima, fundador e presidente do Grupo Hapvida, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco, Dan Ioschpe, presidente do conselho da Iochpe-Maxion, Elie Horn, fundador da Cyrela, Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes, que inclui as Lojas Riachuelo, Jerome Cadier, presidente da companhia aérea Latam, Rubens Menin, co-fundador e chairman da MRV Engenharia, bem como Victorio De Marchi, co-presidente do conselho de administração da Ambev.

Segundo pessoas que participaram do encontro, que falaram com a condição de seus nomes permanecerem em sigilo, a iniciavia era apoiar de forma mais ampla o programa de vacinação.

Pela proposta, empresas compram doses para vacinar seus funcionários e familiares e lotas adicionais para fazerem doações para o SUS (Sistema Único de Saúde). Não houve a discussão de montantes.

O governo agradeceu a iniciativa, relatam, mas deixou claro que não precisa da doação de vacinas, pois já garantiu um volume suficiente para imunizar toda a população. O desafio será, também segundo relatos de participantes do encontro, montar o calendário de vacinação e agilizar toda a burocracia que faz parte do processo.

A vacinação se tornou uma questão econômica para as empresas.

A maior parte da força de trabalho reúne pessoas com idade entre 20 e 50 anos -grupos etários que não são prioritários para receber a vacina contra a Covid-19. O setor privado manifestou o interesse em participar do processo e agilizar a imunização, arcando com os custos.

O Bradesco, por exemplo, possui mais de 100 mil funcionários. A Ambev e a Latam têm cerca de 50 mil cada uma, o Grupo Guararapes, 40 mil, MRV e Cyrela têm juntas cerca de 20 mil funcionários.

Apesar da sugestão, os representantes do governo afirmaram que já possuem cerca de 500 milhões de doses garantidas. E que não seria necessário a participação da iniciativa privada para a compra de novas doses.

Nesta quarta-feira (13), o Ministério da Saúde afirmou que avalia marcar o início da imunização contra a Covid em um evento no Palácio do Planalto na próxima terça (19) com governadores.

As empresas também colocaram à disposição seus espaços físicos, caso o governo precise de locais de vacinação.

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Sinovac defende vacina Coronavac, mas não detalha registro

O presidente da farmacêutica Sinovac, criadora da Coronavac, defendeu os resultados do ensaio da vacina feito pelo Butantan e disse que vai dobrar a capacidade de produção do imunizante a partir do mês que vem.

Falando a repórteres chineses, Yin Weidong não quis detalhar, contudo, como será feito o pedido de registro definitivo da Coronavac na China. Esperado no Butantan para a semana que vem, ele é vital para tal requisição no Brasil.

“Nós iremos pedir o lançamento comercial com condições depois que os dados atingirem o padrão para serem submetidos” afirmou, segundo o jornal honconguês South China Moming Post.

Na China, a Coronavac já foi aplicada a 700 mil pessoas desde julho, quando recebeu a autorização para aso emergencial com outros dois imunizantes. Dados acerca da eficácia não foram divulgados.

Para o registro definitivo, ao qual agora Yin acrescentou o termo “com condições” porque definitivo mesmo só depois de 2 anos de avaliações, a Sinovac contou com cinco estudos no exterior.

Yin não disse como será feita a equalização desses dados para apresentar o pedido à equivalente chinesa da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Butantan tem seu pedido de uso emergencial em análise na Anvisa, mas para um registro definitivo será necessário que a Sinovac o faça.

Ela é a detentora da patente da Coronavac.

O contrato com a Sinovac é restritivo. Não permitiu que o Butantan divulgasse os dados dos quais dispunha sobre eficácia em 23 de dezembro, como havia prometido, o que só ocorreu nesta terça (12) após longas negociações.

Segundo Yin, as 500 milhões de doses/ano que produz hoje serão dobradas coma abertura de uma nova fábrica da empresa em fevereiro.

A demanda é alta: nesta quarta (13) a Indonésia começou a vacinar com a Coronavac, e quer imunizar 181 milhões de pessoas.

São Paulo comprou, por US$ 90 milhões (R$ 480 milhões), 46 milhões de doses e um acordo de transferência tecnológica da Coronavac.

O dinheiro das vacinas ago ra será reembolsado pelo governo federal, que depois de protelar a incluiu no Plano Nacional de Imunização.

O instituto paulista tem hoje capacidade para formulação e envase de 1 milhão de doses/ dia. Passará a produzir sozinho o imunizante a partir de meados do ano.

O executivo enfatizou em sua entrevista os resultados por faixas apresentados pelo Butantan na terça, após dois adiamentos e um anúncio parcial que foram alvo de críticas desde a semana passada.

Por ter divulgado inicialmente a proteção contra casos leves, de 78%, sem citar os 50,38% no geral, o governo Doria foi criticado por politizara questão. O tucano é presidenciável para 2022.

Quer enfrentar Jair Bolsonaro, que tem apostado contra a vacinação sempre que pode.

Disse que a vacina é 100% eficaz para casos graves, o que ainda não se sustenta estatisticamente porque foram raros episódios do gênero.

Dos 9.242 voluntários acompanhados no Brasil, 7 do grupo que recebeu placebo no estudo precisaram ser hospitalizados, ante nenhum entre os que receberam o imunizante.

Para o responsável pelo estudo, Ricardo Palacios, isso indica uma “tendência”.

A taxa geral de eficácia da vacina, 50,38%, a torna elegível para uso. O número inferior ao propalado por imunizantes como o da Pfizer (95%) decorre de vários fatores.

O estudo incluiu casos considerados muito leves.

Ou seja, de sintomas que não levaram nem a queixas ambulatoriais. Assim, acaba saltando aos olhos o dado que havia sido divulgado na semana passada, de que a vacina evitou 78% das idas ao médico (os chamados sintomas leves).

Além disso, há críticas de opacidade acerca de outros imunizantes. O da Pfizer teve, em sua fase 3, excluídos 3.400 casos suspeitos de Covid-19.

O da AstraZeneca/Universidade de Oxford, aposta inicial do governo federal, não tem nem sequer uma taxa de eficácia estabelecida, e sim um intervalo de 62% a 90%, devido a um alegado erro de dosagem durante seus ensaios.

E a russa Sputnik V teve sua fase 3 transformada em campanha emergencial.

Ao fim, todas essas vacinas até aqui se mostraram seguras e eficazes além dos 50% necessários para serem usadas.

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Compra de vacina para clínicas avança, diz setor

Dirigente de associação afirma que a indiana Bharat Biotech deve pedir registro definitivo de imunizante em fevereiro

Cláudia Collucci

O processo para compra de 5 milhões de doses da vacina indiana Covaxin pelas clínicas privadas brasileiras está “muito bem encaminhado” e a aquisição será feita assim que sair registro definitivo do imunizante no Brasil.

A Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, deve pedir registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no próximo mês.

A informação é do presidente da ABCVAC (Associação Brasileira das Clínicas de Vacina), Geraldo Barbosa, que integrou a comitiva que visitou as instalações da empresa na índia, na semana passada.

A negociação do setor privado para vacinação tem despertado polêmica. Especialistas em saúde pública dizem que, por se tratar de uma vacina ainda pouco disponível no mundo, a oferta no setor privado pode criar uma disputa com o SUS, aumentando as desigualdades e atrasando a imunização dos grupos prioritários.

Já as clínicas privadas argumentam que o objetivo não é competir, mas, sim, complementar a oferta prevista no SUS, atendendo, por exemplo, empresas que querem oferecer a vacina a empregados que não estão hoje nos grupos prioritários previstos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

Segundo Barbosa, o que for adquirido pelas clínicas privadas não irá interferir nas negociações com o SUS. “Se essas vacinas não vierem para o mercado privado brasileiro, não virão nem para o Brasil. Vão para outro país”, reforça.

O Ministério da Saúde já disse que clínicas particulares devem seguir a ordem dos grupos prioritários, como consta no PNI.

A Bharat Biotech é uma das empresas que constam na carta de intenções do Ministério da Saúde, divulgada no dia 16 de dezembro, mas não há, até o momento, nenhum contrato formal para compra de doses pelo governo federal.

A vacina foi aprovada no último dia 3 pelas autoridades indianas, mas ainda está na fase três de testes e não teve a eficácia divulgada.

Segundo Barbosa, a aquisição da vacina pelo setor privado depende do fim dos trâ mites legais junto aos órgãos reguladores brasileiros, fabricante e distribuidora/importadora. O executivo e a equipe da representante da Bnarat Brasil foram recebidos nos dia s 7 e 8 de janeiro no Genome Valley, distrito industrial de alta tecnologia e inovação em Hyderabad, na índia.

Barbosa afirma que fez uma apresentação à diretoria da fabricante sobre o potencial do mercado brasileiro e sobre a necessidade de vacinar o contingente da população que está ativo no mercado de trabalho.

“Há uma resposta positiva do mercado corporativo, que tem procurado a ABCVAC e as clínicas para subsidiar a imunização de seus colaboradores.”

A Covaxin é desenvolvida em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR) e o Instituto Nacional de Virologia (NIV).

Conforme divulgado pela Bharat Biotech, os ensaios clínicos de fase 3 da Covaxin começaram em meados de novembro e envolvem 26 mil voluntários em toda a índia. Nas fases 1 e 2, ela foi avaliada em cerca de mil indivíduos.

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VALE

Empresas cariocas podem ter médico próprio a partir de R$30 mensais

Proposta de startup visa facilitar acesso à saúde no Brasil.

Os planos de saúde terão aumento de preços neste início de ano. De acordo com as estimativas dos profissionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ajuste deve ser de até 25%.

A alta será impulsionada por conta do congelamento do reajuste no ano passado, no início da pandemia de covid-19, realizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além dos convênios individuais, a elevação também deve atingir os seguros coletivos, que são negociados diretamente entre operadoras e empresas.

Diante deste cenário, muitas companhias já estão se preparando para encontrar alternativas acessíveis para cuidar do bem-estar de seus colaboradores. No Rio de Janeiro, por exemplo, algumas optaram pelo modelo de medicina corporativa ofertado pela Cuida Mais, startup fundada em 2017, que oferece atendimento de qualidade e preventivo por um custo acessível.

Desde o início do nosso projeto, temos notado que as empresas têm essa necessidade de oferecer um bom atendimento para seus colaboradores, por um custo acessível. Hoje sabemos que algumas instituições gastam entre 12% e 20% de suas verbas com planos de saúde, o que, para muitas companhias, pode representar um grande déficit econômico. Vale ressaltar que, por vezes, o investimento é realizado de maneira errada, não resolvendo, de fato, as necessidades de saúde. Os altos preços, aliás, restringem o acesso de milhões de brasileiros a consultas médicas e exames explica o Dr. José Carlos de Rezende, especialista em Medicina do Trabalho e Medicina de Família.

Como funciona? As companhias pagam um valor mensal de R$30 por funcionário e tem à disposição um médico para atendimento presencial, que participa da rotina da empresa. O profissional acompanha o quadro de saúde de cada colaborador, solicita exames e realiza encaminhamentos para outros especialistas, que atendem em clínicas e laboratórios credenciados à Cuida Mais. As orientações também acontecem, sempre que necessário, por telemedicina.

Neste formato, disponibilizamos um Médico da Família, que pode resolver até 78% da demanda por diagnóstico e tratamento. A proximidade e o acompanhamento dos funcionários também é muito importante para a prevenção de doenças, inclusive as laborais, diminuindo o custo das empresas com absenteísmo e dispensas para consulta médica. O uso da telemedicina é outro fator que agrega rapidez e fácil interação entre médico e paciente explica Rezende.

O plano empresarial da startup não possui carência ou limite de idade. Além do profissional de medicina corporativa, as companhias e colaboradores podem optar por especialistas em cardiologia, fisioterapia, nutrição, psicologia, entre outros.

De acordo com pesquisa da International Stress Management Association (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros que estão no mercado sofrem com algum distúrbio relacionado ao estresse. Além disso, cerca de 40% da população adulta tem alguma doença crônica, de acordo com o Ministério da Saúde. Esses dados nos mostram como é importante realizar a medicina preventiva dentro de cada empresa e como esta pode ser uma estratégia fundamental para manter o bem-estar dos funcionários, investindo a verba para saúde de forma correta conclui Rezende.

A Cuida Mais é uma startup que oferece às empresas um formato integrativo de cuidados em saúde por um pequeno investimento mensal. As companhias pagam um valor por colaborador e, tem à disposição um médico para atendimento presencial ou via telemedicina. O profissional solicita exames e realiza encaminhamentos a outros especialistas quando necessário. Além disso, o paciente pode realizar os demais atendimentos nas diversas clínicas e laboratórios credenciados à Cuida Mais, pagando apenas pelo o que usar e com valores especiais. | www.cuidamais.com.br

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação