ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
UPA é inagurada há um mês, mas não tem previsão para começar a funcionar, em Itumbiara
Surto de febre amarela no MT preocupa goianos
Maioria das pessoas não sabe que tem hepatite
Pouca procura marca o primeiro dia de vacinação contra HPV
Ministro acusado de manipular liberação de verbas para Saúde
TV ANHANGUERA/GOIÁS
UPA é inagurada há um mês, mas não tem previsão para começar a funcionar, em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/upa-e-inagurada-ha-um-mes-mas-nao-tem-previsao-para-comecar-a-funcionar-em-itumbiara/5584716/
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Surto de febre amarela no MT preocupa goianos
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/surto-de-febre-amarela-no-mt-preocupa-goianos/5584194/
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O HOJE
Maioria das pessoas não sabe que tem hepatite
A hepatite é uma epidemia silenciosa, porque as pessoas infectadas não apresentam sintomas até que haja danos no fígado
O primeiro relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) sobre as hepatites virais revelou a enorme escala dessa epidemia silenciosa no continente americano e defendeu uma resposta organizada dos países com o objetivo de prevenir, detectar e tratar as pessoas que necessitam de cuidado.
O novo relatório "A hepatite B e C na lupa: a resposta da saúde pública na região das Américas 2016", divulgado na sexta-feira (13), estimou que cerca de 2,8 milhões de pessoas apresentam infecção crônica pelo vírus da hepatite B na região e cerca de 7,2 milhões pela hepatite C.
Desse total, três em cada quatro pessoas não sabem que estão infectadas. A doença pode levar a cirrose, câncer de fígado e até à morte se não for tratada a tempo.
"A hepatite é uma epidemia silenciosa, porque as pessoas infectadas não apresentam sintomas até que haja danos no fígado", disse Massimo Ghidinelli, chefe da unidade de HIV, Hepatite, Tuberculose e Infecções Sexualmente Transmissíveis da OPAS/OMS.
"Com este informe, começamos a tornar visível a situação da doença na região e aportamos uma ferramenta para que os países possam tomar decisões informadas que orientem suas políticas nesse tema, sobretudo hoje que existem intervenções para a prevenção da hepatite B e a cura da hepatite C", disse Ghidinelli.
Estima-se que as hepatites B e C sejam responsáveis por cerca de 125 mil mortes por ano, mais do que a tuberculose e a infecção por HIV. O relatório mostra que das 7,2 milhões de pessoas que vivem com hepatite C crônica na região, apenas 300 mil recebem tratamento, ou seja, 4%.
Estima-se que, a cada ano, cerca de 65 mil pessoas sejam infectadas com o vírus da hepatite C. Embora novos tratamentos tenham o potencial de curar cerca de 90% dos infectados com hepatite C e reduzir o risco de morte por câncer de fígado ou cirrose, estes ainda não são totalmente acessíveis por conta do alto custo, e apenas 19 países os financiam, de acordo o relatório.
A hepatite B pode ser transmitida de mãe para filho no momento do parto, entre outras vias. Mas a vacinação de todos os recém-nascidos pode prevenir a infecção em 95% dos casos, além de proteger as gerações futuras dessa infecção durante toda a sua vida.
De acordo com o relatório, todos os países da região vacinam crianças menores de 1 ano contra a hepatite B. Mas 31% não o fazem nas primeiras 24 horas após o nascimento – em desconformidade com o que recomenda a OMS.
O relatório também revela que, em 2014, 15 países da região realizaram cerca de 18,1 mil transplantes de fígado.
No entanto, a maioria deles (82%) foi realizada nos Estados Unidos.
Em 2015, os ministros da saúde das Américas fecharam acordo para adotar uma série de medidas com o objetivo de prevenir e controlar a infecção por hepatites virais no Plano Regional da OPAS para as Hepatites Virais 2015-2019, com destaque para a hepatite B e C.
O mundo busca acabar com as hepatites como um problema de saúde pública até 2030. Entre outras ações, o plano propõe que os países formulem planos nacionais, ampliem a vacinação contra a hepatite B a todas as crianças menores de 1 ano e a grupos populacionais de alto risco e vulneráveis; realizem campanhas de informação e busquem opções para ampliar o acesso aos medicamentos.
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Pouca procura marca o primeiro dia de vacinação contra HPV
No Cais Chácara do Governador, apenas três pacientes procuraram pela vacina, ontem. Segundo a Secretária Municipal de Saúde em Goiânia, 155 doses foram aplicadas
Wilton Morais
A Secretária Municipal de Saúde (SMS) disponibilizou desde ontem (16), as doses da vacina HPV quadrivalente para meninos com idade entre 12 e 13 anos, em Goiânia. A meta inicial da SMS é vacinar 80% da população alvo, o que equivale a 16.656 meninos de uma população estimada de 20.820 meninos no município. Para o primeiro dia de aplicação, as 155 doses que foram aplicadas foram consideradas pela SMS, como satisfatória. A expectativa da secretaria era de baixa procura, já que ontem foi o primeiro dia de aplicação.
Apesar da elevada procura por outras vacinas no Cais Chácara do Governador, o dia de ontem na unidade, teve registro de apenas três procuras pela vacina contra HPV, conforme a diretora técnica da unidade Joelma Gonçalves. A auxiliar de serviços gerais Camilda Mendes, contou que incentivou o filho Jarguiel Junior de 12 anos a vacinar contra o vírus. “Temos que prevenir. Agora estou só aguardando a triagem”, disse.
Na tentativa de colocar o cartão de vacinas em dias, a auxiliar de higiene Eliene Rodrigues levou o filho Isac Silva para tomar o soro, aproveitando para colocar o cartão de vacinas do outro filho em dias. “Não sabia que a vacina era aplicada em meninos. Mas o pessoal do Cais não sabia informar muito bem sobre a vacina”, contou Eliene.
De acordo com a direção do Cais a quantidade de vacinas disponibilizadas por dia está seguindo a demanda diária de atendimento. “Estamos com um ar condicionado estragado, que deverá ser arrumado amanha (hoje). Por isso não estamos descendo todas as vacinas para a geladeira com receio de que elas estraguem”, explicou a diretora técnica. Outro problema enfrentado pela unidade na aplicação das vacinas é a quantidade de funcionários. Apenas dois funcionários estão intercalando na aplicação da vacina e na triagem, o essencial conforme a direção do cais seria a presença de mais dois trabalhadores.
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JORNAL DE BRASÍLIA
Ministro acusado de manipular liberação de verbas para Saúde
Ex-prefeito mostra que Ricardo Barros anunciou R$ 77 milhões, mas só apareceram R$ 62 mil
Ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) acusou o Ministério da Saúde de vender gato por lebre ao anunciar, com o governo do Paraná e com seus sucessores na Prefeitura, "novos" R$ 77 milhões para a saúde pública do município paranaense. Pelas contas de Fruet, que deixou o cargo há 19 dias, do total anunciado somente R$ 62 mil seriam de fato novidade para a população. É mais umcapítulo nebuloso na atribulada gestão do ministro Ricardo Barros (PP).
O Ministério anunciou a liberação de R$ 402,7 milhões a Saúde Pública para o Paraná. No caso de Curitiba, o ex-prefeito avisa que é tudo jogo de cena "Dos R$ 77 milhões anunciados, sobram como novos recursos R$ 50.000 para aquisição de medicamentos e insumos emergenciais de vigilância epidemiológica e R$ 12 mil para buscar ambulâncias", questionou Fruet, pelas redes sociais.
Didático, Fruet analisou o repasse por áreas. Conforme o anúncio das autoridades, os hospitais receberiam R$ 18 milhões. No entanto, diz Fruet, "esqueceram"de explicar à população que o montante nasceu de um convênio firmado em 2016. A princípio os municípios conveniados receberiam 12 parcelas de R$ 3 milhões. Em consulta no Fundo Estadual de Saúde, Fruet identificou que, dos 35 municípios com mais de 20 mil habitantes que aderiram ao programa, só Curitiba não recebeu todo o dinheiro.
"Recebemos apenas seis parcelas.
Restam outras seis, que totalizam os R$ 18 milhões, que hoje foram anunciados como novidade", revela. Na sequência, o político questionou a alegação que sua gestão deixou os cofres domunicípio vazios e por isso seriam repassados R$ 26 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no município. Fruet afirma que deixou R$ 43.125.392,69 no Fundo Municipal de Saúde. Segundo o ex-prefeito, desta reserva nasceram os R$ 26 milhões.
Segundo o Ministério, a cidade receberá R$ 42 milhões para os hospitais.
"Esse é o repasse mensal usual do ministério, contratualizado para os hospitais que atendem o SUS. Graças ao descontrole do governo federal, em 2015 e 2016, pela primeira vez na história, o município de Curitiba colocou mais recursos no SUS do que a União", rebate o ex-prefeito.
Até o fechamento desta reportagem, a postagem de Gustavo Fruet, pelo Facebook, já havia superado as marcas de 2,3 mil curtidas e 870 compartilhamentos.
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Uma série de polêmicas e escândalos
Desde a posse, Ricardo Barros coleciona polêmicas. Na virada do ano, o ministro decidiu que vai reduzir o número de profissionais das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Hoje cada uma opera com no mínimo quatro médicos.
Pelo proposta de Barros, a equipe poderá ser resumida à dois. A ideia gerou críticas de diversas instituições do setor, a exemplo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação de Médicos do Brasil (AMB).
"A redução no número mínimo de médicos para cada UPA – de quatro para dois profissionais – traz como consequência imediata o aumento da sobrecarga já existente no atendimento nesses serviços, penalizando ainda mais os médicos e os demais membros das equipes de saúde e, principalmente, a população que busca assistência de urgência e emergência", afirmaram as instituições em nota pública.
Caso o enxugamento do quadro de pessoal se concretize, CFM e AMB prometem entrar na Justiça contra a mudança. Para as instituições o corte das equipes das UPAs fere diretamente a Constituição.
Além disso, segundo a resolução nº 2.079/14 do CFM, pacientes que buscarem as UPAs devem receber o atendimento de um médico, não podendo ser reencaminhados para outras unidades por outro profissional que não seja um médico.
SAIBA MAIS
» Durante o anúncio do repasse, as autoridades declararam uma suplementação adicional de R$ 2.031.000, inicialmente destinados para o projeto Oficina de Música. O recurso será aplicado para compra de medicamentos.
» Mais uma vez, Fruet questionou. Segundo o ex-prefeito, faltavam aproximadamente R$ 800 mil para a Oficina de Música e não R$ 2 milhões.
Já antiga gestão já havia garantido R$ 120 mil para compra de passagens e outros R$ 420 mil foram repassados ao Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) em 2016 .
» Com 20,03% dos votos válidos, Fruet deixou a corrida por Curitiba no primeiro turno da eleição de 2016.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação