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DESTAQUES
Jogadores que morreram em acidente aéreo viajavam em voo particular por terem testado positivo para Covid
Secretário de Saúde que vacinou a ‘mulher da vida dele’ contra a Covid-19 pede exoneração do cargo em Pires do Rio
Goiás chega a 338.141 casos confirmados e 7.286 mortes por coronavírus, diz governo
Caiado diz que ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 em Goiás é preocupante: ‘Estamos no limite’
Vacinas da AstraZeneca chegam a Goiás
Goiás receberá 30 mil doses da CoronaVac na quarta-feira (27), afirma Caiado
Sete dos 14 manauras internados em Aparecida de Goiânia seguem na UTI
Cloroquina: CFM afirma que existe autonomia do médico e paciente na utilização de medicamentos
Saúde em Rondônia colapsa, governador apela por médicos e mais leitos
Influenciadora morre após compilações de lipoaspiração
Planos de saúde ignoram a crise
Mais de 18 mil goianos já foram imunizados com a primeira dose da vacina contra Covid-19
PORTAL G1
Jogadores que morreram em acidente aéreo viajavam em voo particular por terem testado positivo para Covid
Nenhum dos quatro atletas tinha estreado pela equipe ainda.
Os quatro jogadores do Palmas que morreram no acidente aéreo registrado neste domingo (24) em Porto Nacional estavam na aeronave porque tinham testado positivo para a Covid-19. O Palmas disse que optou por transportá-los no avião já que o período de isolamento terminaria neste domingo e portanto os quatro estariam aptos para o jogo desta segunda-feira (25) contra o Vila Nova pela Copa Verde.
Nenhum dos seis ocupantes do avião sobreviveu à queda. Morreram no acidente o goleiro Ranule, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, o zagueiro Noé e o atacante Marcus Molinari. Nenhum deles tinha estreado pelo clube ainda, já que tinham sido contratados neste início de ano. Dos quatro, apenas Molinari não tinha sido apresentado oficialmente ainda, o que estava previsto para ocorrer nesta segunda.
Além dos atletas, o presidente do time Lucas Meira e o piloto Wagner Machado morreram na tragédia. O avião caiu na manhã deste domingo (24), pouco após decolar, no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional (TO). Um vídeo feito no local do acidente mostra a aeronave em chamas logo após a queda.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que o jogo entre o Palmas e o Vila Nova está adiado e não tem nova data para acontecer. O acidente causou comoção nas redes sociais e personalidades se manifestaram para prestar solidariedade ao time.
O Corpo de Bombeiros informou que se trata de um bimotor modelo Baron, de prefixo PTLYG. O site da fabricante do avião, a Beechcraft, indica que este tipo de aeronave pode transportar no máximo seis pessoas por voo.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo. A assessoria do Palmas informou que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O time informou que o avião não estava realizando serviço de táxi aéreo.
Veja a nota do Palmas na íntegra
Sobre o acidente aéreo envolvendo o presidente do Palmas, Lucas Meira, e os atletas do clube na manhã deste domingo, 24, o clube informa que:
– Os atletas haviam testado positivo para COVID 19 no último teste realizado antes da partida de estreia na Copa Verde (Palmas x Real Noroeste – 20/01), mas pelo protocolo da CBF estariam aptos a disputas a partida desta segunda, 25, em Goiânia.
– Os atletas finalizariam o cumprimento do isolamento neste domingo, 24. Com isso, a diretoria decidiu levá-los no vôo particular que já seria utilizado pelo presidente, para que terminassem de cumprir o isolamento em Goiânia e assim estar à disposição da comissão técnica para o jogo diante do Vila Nova.
– Os 23 demais membros da delegação iriam para Goiânia na noite deste domingo, 24, através do vôo determinado pela Confederação Brasileira de Futebol.
O clube informa ainda que segue à disposição para maiores esclarecimentos e que toda a assistência necessária será prestada às famílias dos atletas Guilherme Afonso Noé, Lucas Praxedes Carvalho, Marcus Vinícius Molinares Reis, Ranule Gomes dos Reis e do comandante Wagner.
Homenagem
Nesta hora, impactados pela tragédia do acidente aéreo e passamento dos atletas Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule e Marcus Molinari, do comandante Wagner e de Lucas Meira, presidente do Palmas e Conselheiro da Renapsi, comunicamos que a partir das 18h deste domingo, se realizarão atos solenes de condolências e oração:
Em Palmas: Sede da Renapsi / Av. Teotônio Segurado,
Em Goiânia: Núcleo “seu Jaime” da Fundação Pró Cerrado / Rua Monsenhor Celso, Vila Santa Luzia / Aparecida de Goiânia
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Secretário de Saúde que vacinou a ‘mulher da vida dele’ contra a Covid-19 pede exoneração do cargo em Pires do Rio
Em documento, Assis Silva diz que a decisão de deixar a função é de caráter “irrevogável” e “irretratável” e de cunho pessoal. Apesar da solicitação, promotor de Justiça segue com investigação de ‘furada de fila’.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Secretário municipal de Saúde de Pires do Rio, no sudeste do estado, Assis Silva Filho pediu exoneração do cargo neste domingo (24). A solicitação acontece dois dias após ele pedir desculpas em uma rede social por ter vacinado a esposa – que não pertence ao grupo prioritário – na primeira etapa da campanha de imunização contra a Covid-19.
“[A vacinação dela] foi com intuito de resguardar e preservar a saúde e a vida da mulher da minha vida. Sou capaz de dar minha própria vida por ela”, afirmou em vídeo publicado na internet.
No pedido de exoneração, Assis Silva diz que a decisão de deixar o cargo é de caráter “irrevogável” e “irretratável” e de cunho pessoal. A reportagem não conseguiu contato com Assis Silva.O nome da esposa dele não foi divulgado.
A prefeita de Pires do Rio, Cida Tomazini, informou que acatou o pedido de exoneração do secretário.
O pedido de exoneração vem também dois dias depois de a Justiça de Goiás conceder liminar para tirar Assis Silva do cargo por 60 dias, enquanto o Ministério Público (MP-GO) investiga a “furada de fila” para aplicar a vacina na esposa. O promotor de Justiça de Pires do Rio, Marcelo Borges Amaral, diz que a investigação que corre dentro do órgão continua.
“A investigação do MP prossegue normalmente. A exoneração não interfere em nada na apuração de crime”, explica.
Segundo planilha da Secretaria Estadual de Saúde, Pires do Rio recebeu 280 doses da Coronavac. A reportagem não conseguiu confirmar se o secretário também se imunizou.
Durante a transmissão ao vivo em uma rede social, Assis Silva informou que a esposa dele tem mais de 70 anos e o acompanha no trabalho, visitando muitas vezes as unidades de saúde do município. No entanto, não está prevista a vacinação de pessoas idosas que não estejam institucionalizadas nesta primeira fase do programa de imunização da Covid-19.
Grupos prioritários
Goiás recebeu 183.030 doses da vacina para imunizar 87.127 pessoas do grupo prioritário. Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) enviou 90.280 doses para todas as cidades.
Segundo diretrizes do Ministério da Saúde (MS), devem ser vacinados contra a Covid-19, com prioridade:
Profissionais da saúde;
Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência e residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);
População indígena vivendo em terras indígenas.
Furada de fila
O MP passou a ter acesso ao cadastro de vacinados para cruzar os dados de quem recebeu a dose da CoronaVac com os nomes de quem está na lista do grupo prioritário nesta primeira etapa, a fim de identificar as “furadas de fila” na campanha de imunização.
Ao menos outras duas cidades goianas registraram casos de “furada de fila”, em que pessoas que não estão nos quatro grupos prioritários são imunizadas: Mineiros e Santa Helena de Goiás, ambas no sudoeste goiano.
A subprocuradora-geral de Justiça do Ministério Público de Goiás, Laura Maria Ferreira, afirmou que o plano de imunização tem que ser cumprido e que, caso contrário, o gestor responsável pela “furada de fila” pode ser punido.
“[São crimes] que podem ser tipificados como abuso de autoridade para o gestor, como a famosa ‘carteirada’. Isso não pode acontecer “, disse.
Na quinta-feira (21), a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás (Cosems), Verônica Savatim, falou sobre o risco de desrespeitar a lista de prioridades. “As doses vieram específicas. […] O grande risco é você deixar de vacinar aquele grupo que ficou definido e vacinar outros que não estavam pactuados. O profissional de saúde, por exemplo, está muito exposto, independente de onde estiver”, pontuou.
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Goiás chega a 338.141 casos confirmados e 7.286 mortes por coronavírus, diz governo
Nas últimas 24 horas, o estado contabilizou 160 novos casos e 8 mortes pela doença.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou que o estado acumula 338.141 casos confirmados e 7.286 mortes provocadas pelo coronavírus até este domingo (24). Nas últimas 24 horas, o estado contabilizou 160 novos casos e 8 mortes pela doença.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está no “limite”, neste domingo (24), enquanto recebia 65,5 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford em Goiânia. O percentual chegou a 74%.
Segundo o boletim da SES, ainda existem 291.101 casos suspeitos. O órgão divulgou ainda que 325.806 pessoas já se recuperaram da doença.
Ocupação dos leitos de UTI
A rede pública estadual de saúde tem 253 leitos de UTI exclusivos para Covid-19. Neste domingo, a taxa de ocupação está em 74,03%. Na enfermaria, o número está em 53,99%.
Já na rede municipal de Goiânia, dos 146 leitos de UTI destinados a pacientes com coronavírus, 60,90% estão ocupados. Na enfermaria, o índice é de 57,82%.
Evolução dos casos
Casos confirmados:
O governo estadual registrou os três primeiros casos de Covid-19 em 12 de março;
Em 6 de maio, Goiás ultrapassou 1 mil casos confirmados e atingiu 45 mortes;
Em 15 de junho, o estado contabilizou 10 mil casos de coronavírus e 226 mortes;
Em 19 de julho, devido a uma instabilidade no sistema de notificação, houve redução de 17 casos nos números de infectados;
Em 14 de agosto, o estado ultrapassou 100 mil casos confirmados da doença;
No dia 18 de agosto, o estado registrou o recorde de casos, com 4.128 novas confirmações e 128 mortes por Covid-19 em um dia;
Goiás ultrapassa 150 mil casos em 9 de setembro;
Em 18 de dezembro, o estado passou de 300 mil casos confirmados.
Mortes confirmadas:
A primeira morte por coronavírus registrada em Goiás foi em 26 de março;
A marca de 1 mil mortes foi registrada em 16 de julho, dois meses após o início da pandemia em Goiás;
No dia 18 de agosto, o estado registrou o recorde de mortes, com 128 novas confirmações em um dia;
A marca de 3 mil mortos foi atingida em 28 de agosto;
Goiás chegou a 7 mil mortes em 13 de janeiro de 2021.
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Caiado diz que ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 em Goiás é preocupante: ‘Estamos no limite’
Percentual de ocupação chegou a 74,03% neste domingo. Governador diz que se preocupa com o aumento acentuado do indicador nos últimos dias. O estado recebeu mais 65,5 mil doses de vacina para continuar a campanha de imunização.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou neste domingo (24) que a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está no “limite”, enquanto recebia 65,5 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford em Goiânia.
O percentual de ocupação dos leitos de UTI chegou a 74,03% neste domingo, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Para Caiado, este aumento acentuado nos últimos dias preocupa o governo.
“Estamos naquele limite. A transmissibilidade [da Covid-19] tem sido alta. A letalidade tem mantido o percentual de 2% e também temos a preocupação com finais de semana e eventos. Não podemos ter uma oscilação para mais nesse quadro que estamos vivendo agora”, destacou o governador.
Ronaldo Caiado pontuou que o governo pede, neste momento, “equilíbrio, moderação e conscientização” da população goiana.
“O cidadão se conscientizou que pode ajudar a não ter um maior índice de contaminação? Então nos ajude. Com o tempo vamos vacinar todo mundo”, pondera.
O estado acumula desde o início da pandemia 338.141 pessoas contaminadas pelo coronavírus e 7.286 mortes provocadas pela doença, segundo dados da SES divulgados neste domingo.
Segundo a SES-GO, os lotes com as 65,5 mil doses da vacina estão sendo separados e organizados para serem distribuídos aos municípios. Segundo a pasta, “esta remessa é exclusivamente para vacinação de trabalhadores de saúde das instituições de saúde”.
Ainda segundo a SES, a ordem de prioridade entre esses profissionais que deverão receber as doses é definida por locais de atuação:
Hospitais;
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) / Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) / Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate);
Unidades Básicas de Saúde (UBSs);
Consultórios/Laboratórios.
A secretaria detalha ainda que, entre os hospitais ranqueados em primeiro nível de prioridade, receberão primeiro as doses os que se dedicam exclusivamente aos atendimentos de pessoas infectadas pelo coronavírus ou com suspeita. Depois de contemplar esse grupo é que as vacinas serão repassadas aos demais hospitais.
Também conforme divulgado pela SES, essa ordem é válida para hospitais públicos, filantrópicos e privados, “sem distinção de natureza jurídica”.
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A REDAÇÃO
Vacinas da AstraZeneca chegam a Goiás
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https://www.instagram.com/p/CKb3IXKhTr1/embed/?cr=1&v=13&wp=432&rd=https%3A%2F%2Fwww.aredacao.com.br&rp=%2Fnoticias%2F145570%2Fvacinas-da-astrazeneca-chegam-a-goias#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A2202.244999818504%2C%22ls%22%3A1952.5750000029802%2C%22le%22%3A2113.8049997389317%7D Segundo nota da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), as doses serão destinadas apenas aos trabalhadores de instituições de saúde que atuem em hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), serviço de atendimento móvel de urgência (Samu), sistema integrado de atendimento ao trauma e emergências (Siate), unidades básicas de saúde (UBSs), consultórios e laboratórios.
Confira a íntegra da nota divulgada:
“Em relação às 65.500 vacinas da AstraZeneca recebidas neste domingo (24/01), conforme os anexos 2 e 3 do Informe Técnico do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) informa e dá amplo conhecimento de que esta remessa é exclusivamente para vacinação de trabalhadores de saúde das instituições de saúde, seguindo a ordem de prioridade:
1) Hospitais;
2) Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) / Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) / Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate);
3) Unidades Básicas de Saúde (UBSs);
4) Consultórios/Laboratórios.
Quanto aos hospitais, os primeiros que devem ser considerados são aqueles exclusivos e dedicados a atendimentos Covid-19. Na sequência, os hospitais gerais que não são dedicados e exclusivos aos casos de coronavírus.
Esta ordem de priorização se aplica para hospitais públicos, filantrópicos e privados, sem distinção de natureza jurídica.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás”
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Goiás receberá 30 mil doses da CoronaVac na quarta-feira (27), afirma Caiado
Théo Mariano
Goiânia – Goiás receberá nesta quarta-feira (27/1) mais 30 mil doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 fabricada pelo Instituto Butantan e a chinesa Sinovac. A informação foi dada pelo governador Ronaldo Caiado durante coletivo de imprensa neste domingo (24).
O Estado recebeu hoje 65,5 mil doses da vacina da AstraZeneca, fabricada em parceria com a Universidade de Oxford. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), as doses recebidas neste domingo serão direcionadas exclusivamente para profissionais da saúde.
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Sete dos 14 manauras internados em Aparecida de Goiânia seguem na UTI
Théo Mariano
Goiânia – A Prefeitura de Aparecida de Goiânia atualizou o boletim deste sábado (23/1) sobre os manauras internados no Hospital Municipal da cidade (Hmap). Segundo o documento, dos 14 pacientes vindos de Manaus (AM), sete estão na UTI – quatro destes com uso de ventilação mecânica e uso de drogas vasoativas. Os outros três pacientes seguem respirando espontâneamente, com uso de altas frações de oxigêncio e ventilação não invasiva.
Ainda segundo o boletim, há sete pacientes na enfermaria do Hmap. Todos os 14 manauaras são cuidados por equipes exclusivas. A comunicação entre pacientes e familiares é feita por meio de videochamadas. Eles permanecem isolados devido ao diagnóstico positivo para covid-19.
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JORNAL OPÇÃO
Cloroquina: CFM afirma que existe autonomia do médico e paciente na utilização de medicamentos
O Conselho tem atribuição de editar normas para definir o caráter experimental de procedimentos de Medicina, autorizando ou vedando a sua prática pelos médicos
O Conselho Federal de Medicina (CFM) ressaltou em resposta ao Ministério Público Federal (MPF) em Goiás que o médico e paciente têm autonomia para utilizar medicamentos e procedimentos, em relação ao tratamento da Covid-19.
O Conselho tem atribuição de editar normas para definir o caráter experimental de procedimentos de Medicina, autorizando ou vedando a sua prática pelos médicos. Em relação à SBI, como pessoa jurídica de direito privado, entende que ela pode, apenas, recomendar protocolos clínicos de atendimento, nada além disso.
O CFM esclarece que a Covid-19 é uma doença nova e desconhecida e “se usássemos como parâmetro objetivo apenas a prescrição de medicamentos cientificamente comprovados para o caso, estaríamos de mãos atadas sem a possibilidade de nada fazer”.
O órgão afirma ainda a doença atualmente não possui um tratamento único e específico, mas sim, protocolos que muitas vezes se assemelham, mas não são idênticos. O que existe de mais sólido em relação à doença se refere aos pacientes críticos, onde constatou-se que a pronação (técnica em que o paciente é intubado e posicionado de bruços, permitindo maior fluxo sanguíneo nos pulmões) e a intubação tardia têm demonstrado resultados efetivos.
O Conselho chama a atenção para o fato de que muitos “ditos especialistas se arvoram de seus posicionamentos supostamente baseados na ciência, mas na visão do CFM, sabe-se quase nada em relação à fisiopatologia, evolução e tratamento da doença”. Além disso, não é de competência do CFM analisar protocolos clínicos das sociedades de especialidades, desde que não agridam os parâmetros éticos e técnicos da Medicina.
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Saúde em Rondônia colapsa, governador apela por médicos e mais leitos
Por Italo Wolff
No estado, o número de novos casos diários mais do que quintuplicou em apenas três semanas. Suspeita-se de que nova cepa do vírus circule no estado
Sem vagas para mais atendimentos, o estado Rondônia fechou acordo com o governo federal para transferir pacientes que estão em fila de espera para tratamento da Covid-19. A informação foi dada pelo próprio governador, Marcos Rocha (PSL), em pronunciamento na noite de sábado, 23. Rocha também apelou para que médicos vão até o estado ajudar as equipes de saúde.
O governador afirmou: “Temos equipes, mas tem uma profissão que faz grande falta: os médicos, aqueles que vão comandar essas equipes. Eu faço um apelo ao senhor doutor, a senhora doutora que, por favor, venham nos ajudar, ajudar os rondonienses porque nós temos os leitos, mas está faltando o senhor e a senhora para ajudar os demais integrantes da equipe de saúde.”
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia, são 543 pacientes internados em função da doença causada pelo coronavírus (Sars-CoV-2) após uma explosão no número de novos casos. O número de novos casos confirmados por dia passou de 270 (em 1º de janeiro) para 1.422 (na última sexta-feira). O número de casos ativos no estado foi de 12.263 para 18.438 no mesmo período.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Influenciadora morre após compilações de lipoaspiração
A influenciadora estava internada em um hospital particular de Juazeiro do Norte, no Ceará
neste domingo (24), o médico responsável pelo caso de Liliane Amorim anunciou a morte da jovem. A influenciadora estava internada em um hospital particular de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Líliane passou por uma lipoaspiração no dia 9 de janeiro. E voltou a ser internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), no dia 15. Devido uma piora em seu quadro a jovem não resistiu e faleceu.
Na tarde de ontem a família da influenciadora compartilhou na rede social da jovem. A publicação com o quadro de saúde, afirmava uma piora, constando estado “gravíssimo”.
A nota do hospital relata “é com extremo pesar que comunicamos que a Srta Liliane faleceu hoje pela manhã. Toda a Equipe de nosso hospital está de luto em nome dessa moça que foi uma guerreira em todos os momentos durante sua Internação. Em respeito à memória de Liliane e à toda a dor de seus familiares, solicitamos uma oração para que Deus a receba em bom lugar”. Lamentou Sérgio de Araújo, médico e diretor da unidade.
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CORREIO BRAZILIENSE
Planos de saúde ignoram a crise
As despesas com plano de saúde tornaram-se pesadas e até insuportáveis para muitos usuários do sistema privado. O reajuste de 7,35%, fixado em 2020, foi suspenso pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que determinou que cobrança fosse diluída em 12 parcelas. A conta retroativa chegou, acompanhada do aumento deste ano e, em alguns casos, do reajuste referente à mudança de faixa etária. As mensalidades saltaram até 30%. Um baque nas finanças tanto dos que têm plano individual, quantos dos que são beneficiados por planos empresariais. A má notícia fica pior quando os brasileiros se deparam com uma inflação em alta – 4,52% em 2020 – , provocada, sobretudo, pelo custo dos alimentos.
Os Procons – órgãos de defesa dos consumidores – começam a se organizar para judicializar os aumentos aplicados aos convênios médicos. Até agora, contundo, só têm orientado os usuários sobre as possíveis providências a serem tomadas. Mas não descartam recorrer ao Judiciário para que haja limites aos reajustes. Pelo menos 20 milhões, dos 46,8 milhões de associados a planos de saúde, verão os gastos assumirem proporções incompatíveis com o bolso.
Entre as missões da Agência Nacional de Saúde (ANS) está a de “promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais – inclusive, quanto às suas relações com prestadores e consumidores – e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país”. As relações entre prestadores e usuários estão abaladas, frente aos reajustes acima das correções salariais, mas, também, pela expansão do desemprego. Lembrando que o lucro das operadoras mais do que dobrou em 2020, apesar da pandemia.
O interesse público deve se sobrepor aos das prestadoras de serviço, levando em conta a conjuntura econômica adversa, que perpassa pela maioria das camadas sociais do país e afeta, profundamente, as empresas dos mais variados portes. Em julho do ano passado, a agência constatou que os planos de saúde perderam 283 mil clientes, quando a crise sanitária ainda estava no seu auge, com elevados números de infectados e óbitos. Ou seja, a evasão ocorreu no momento em que demanda por atendimento médico-hospitalar estava em ascensão. Mas, fechado o ano, houve saldo positivo de mais de 500 mil clientes.
Com o avanço da segunda onda da pandemia, a crise econômica tenderá a se manter latente. Embora a vacina contra a covid-19 tenha chegado ao país, será longa a trajetória para a imunização em massa da população. Nos casos mais graves, os brasileiros têm sido acolhidos nas unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), nas quais está a maior concentração de pacientes. Até que seja possível um ambiente próximo à normalidade da pré-crise sanitária, a economia não terá fôlego suficiente para dar um salto. O contexto tem enorme peso na renda dos brasileiros.
Impõe-se, portanto, que a ANS seja a articuladora entre as necessidades do usuários e das administradoras de planos de saúde. Os aumentos das mensalidades têm de ser contidos. É inconcebível que, diante da calamidade epidemiológica, as empresas aproveitem desse momento para elevar seus ganhos e ter lucro mais robustos. Entre todos os setores produtivos, os da saúde têm a obrigação de estar entre os mais humanizados.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Mais de 18 mil goianos já foram imunizados com a primeira dose da vacina contra Covid-19
Ao todo, Goiás recebeu 183 mil doses da CoronaVac e distribuiu pouco mais de 90 mil aos municípios para primeiras doses
Após quatro dias da chegada de 183.080 doses da vacina contra a COVID-19 em Goiás, em torno de 19 mil goianos foram imunizados em dez das maiores cidades do estado.
De acordo com o estado, essas mesmas pessoas devem ter o reforço aplicado em até 28 dias. Estás pessoas já tem a segunda dose da vacina garantidas, armazenadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Veja quantas dozes já foram aplicadas entre as dez grandes cidades goianas:
Goiânia – 5.734 doses aplicadas
Aparecida de Goiânia – 4.411 doses aplicadas
Anápolis – 1.039 doses aplicadas
Rio Verde – 1.908 doses aplicadas
Luziânia – 619 doses aplicadas
Jatai – 632 doses aplicadas
Porangatu – 267 doses aplicadas
Itumbiara – 1. 497 doses aplicadas
Formosa – 1.490 doses aplicadas
Prioridades
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde (MS) e da SES-GO, devem devem ser vacinados contra a COVID-19, as seguintes pessoas:
Profissionais da saúde que estão ao combate à Covid-19;
Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
Pessoas com 18 anos, com deficiência e residentes em residências inclusivas ( institucionalizadas);
População indígena vivendo em terras indígenas.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), há pouco mais de 87 mil pessoas nestes grupos. Um lote com 2 milhões de doses da AstraZeneca, por exemplo, já chegou ao Brasil e mais de 130 mil devem ser repassadas a Goiás até segunda-feira (25), de acordo com o governo do estado.
Ronaldo Caiado (DEM) chegou a falar sobre o uso dessas doses em um evento na última sexta-feira (22). De acordo com ele, diferente da estratégia adotada com a CoronaVac, todas as vacinas AstraZeneca que chegarem neste primeiro lote serão aplicadas imediatamente.
Ronaldo Caiado explicou que a segunda dose desse modelo de vacina só precisa ser aplicado após 12 semanas, o que dá tempo para que mais uma remessa chegue a Goiás.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação