Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/02/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Prefeitura de Goiânia estuda flexibilizar as normas de funcionamento para os bares

71 municípios de Goiás não informaram dados sobre vacinação contra covid-19

 Leitos de UTI para covid: Hospitais estaduais de Goiás têm 89% de ocupação

Covid-19: Goiás notifica 2,7 mil casos e 47 mortes em um dia

Covid-19: mortes somam mais de 226 mil e casos, 9,2 milhões

Vacina russa Sputnik V revela 91,6% de eficácia, aponta estudo

Taxa de ocupação das UTIs de Aparecida de Goiânia chega a 75%

Profissionais de saúde em Goiânia serão vacinados de hoje ao dia 5

Rogério Cruz nomeia André Luiz pra chefia de gabinete da Secretaria de Saúde

Antidepressivo é estudado como tratamento para Covid-19

Secretaria de Saúde rebate críticas e diz que todos os profissionais de saúde têm direito à vacina

TV ANHANGUERA

Prefeitura de Goiânia estuda flexibilizar as normas de funcionamento para os bares

https://globoplay.globo.com/v/9233478/

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A REDAÇÃO

71 municípios de Goiás não informaram dados sobre vacinação contra covid-19

Théo Mariano

Goiânia – Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) mostra que 71 dos 246 municípios do estado não informaram dados sobre o andamento da vacinação contra a covid-19. A informação foi confirmada pela pasta no boletim de atualização do novo coronavírus divulgado nesta terça-feira (2/2). “Se os municípios não atualizarem os números, eles poderão ser prejudicados no recebimento de mais doses”, alertou o secretário da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.

Segundo o titular, a falta da divulgação dos balanços deixa a pasta do Governo de Goiás “às cegas”. “Interpretamos que ainda há vacinas na cidade”, acrescentou Alexandrino. “É um apelo para que atualizem [o sistema].”

Na fala do secretário, o sistema citado é o “SI-PNI Covid-19”, do Ministério da Saúde (MS). A plataforma necessita ser alimentada diariamente, com dados coletados sobre as etapas de vacinação realizadas. De acordo com a SES-GO, cada pasta municipal precisa compilar informações como idade, se o paciente vacinado possui comorbidades, se é idoso, profissional de saúde e outras especificações para se desenhar com mais precisão o avanço da vacinação em Goiás.

O sistema, porém, está com alimentação defasada – aponta a aplicação de 40.505 doses até esta terça-feira (2). Diariamente, informou a SES-GO, é feito contato com as prefeituras goianas, por telefone, para atualizar os números relativos à vacinação no Estado. O balanço realizado individualmente pela pasta estadual mostra uma diferença de 44 mil aplicações a mais, se comparada aos números compilados pelo MS – o levantamento mostra que 84.525 foram vacinados até hoje.

A discrepância se justifica, segundo a SES-GO, pela dificuldade de acesso ao sistema por parte de alguns municípios. A plataforma do MS estaria instável até os últimos dias. Todavia, as prefeituras pactuaram na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a realização obrigatória dos registros – na plataforma SI PNI Covid-19 – relacionados ao andamento das vacinações em cada cidade.

A expectativa da pasta é que nova reunião do CIB seja realizada nas próximas duas semanas, para reforçar a mensagem aos gestores municipais referente à atualização dos dados defasados.

Até agora, Goiás recebeu 278.480 doses de imunizantes contra a covid-19. Destas, 212.980 são da CoronaVac e 65,5 mil da AstraZeneca. O Estado entregou o total de 155.780 vacinas aos municípios goianos. A vacinação contra a covid-19, no território goiano, foi iniciada no dia 18 de janeiro.

Segundo a pasta estadual, as cidades que não informaram, sequer ao balanço alternativo da SES-GO, os números referentes à vacinação foram: Abadiânia; Adelândia; Água Fria de Goiás; Água Limpa; Aloândia; Alvorada do Norte; Amaralina; Americano do Brasil; Ap. do Rio Doce; Araguapaz; Aruanã; Avelinopolis; Bela Vista de Goiás; Britânia; Buriti Alegre; Buritinópolis; Cabeceiras; Cachoeira Alta; Caldazinha; Campinorte; Cezarina; Colinas do Sul; Córrego do Ouro; Cromínia; Damianópolis; Edealina; Edeia; Faina; Goianápolis; Gouvelândia; Hidrolândia; Iaciara; Inaciolândia; Itaguaru; Itajá; Itarumã; Jandaia; Lagoa Santa; Leopoldo de Bulhões; Mairipotaba; Mara Rosa; Matrinchã; Montividiu; Nova Iguaçu de Goiás; Nova Roma; Ouro Verde de Goiás; Padre Bernardo; Panamá; Paranaiguara; Paraúna; Piracanjuba; Porteirão; Posse; Professor Jamil; Quirinópolis; S. Miguel do Passa Quatro; São João da Paraúna; São Domingos; Senador Canedo; Simolândia; Sitio D’Abadia; Sta Helena de Goiás; Sta Rita do Araguaia; Sta Rita do N. Destino; Sto Antônio de Goiás; Turvelândia; Varjão; Vianópolis; Vicentinópolis; Vila Boa; e Vila Propicio.

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Leitos de UTI para covid: Hospitais estaduais de Goiás têm 89% de ocupação

Adriana Marinelli

Goiânia – Os hospitais estaduais goianos registram na tarde desta terça-feira (2/2) 89,17% de ocupação nos leitos de UTI destinados aos pacientes com covid-19. A informação é da plataforma da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) atualizada em tempo real. 

De acordo com os dados, há apenas 26 UTIs disponíveis para casos da covid-19 na rede estadual de saúde. São dez leitos em Goiânia, seis em Luziânia, cinco em Anápolis, três em Catalão, um em Mineiros e um em Formosa. 

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Covid-19: Goiás notifica 2,7 mil casos e 47 mortes em um dia

Théo Mariano

Goiânia – Goiás registrou, nas últimas 24 horas, 2.707 casos e 47 mortes pelo novo coronavírus. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2/2) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). De acordo com a pasta, o total de contaminados chegou à marca de 354.395 e de óbitos, 7.536. Dos infectados até agora no território goiano, 340,9 mil se recuperaram do vírus.

Ainda segundo a SES-GO, há 304 mil pacientes considerados casos suspeitos, e outros 205 mortes são investigadas para saber se existe ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no estado é de 2,13%.

O Governo de Goiás também atualizou o número de vacinados contra o novo coronavírus: 84.525. A quantidade foi levantada pela SES-GO até o início da tarde desta terça (2). Ainda conforme a pasta, 71 dos 246 municípios goianos não informaram os dados relacionados à vacinação.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: mortes somam mais de 226 mil e casos, 9,2 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 226.309. Em 24 horas, foram registradas 1.210 mortes. Há ainda 2.888 óbitos em investigação no país.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.283.418. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 54.096 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (2/2). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 896.180 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.160.929 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (53.455), Rio de Janeiro (30.004), Minas Gerais (15.126), Rio Grande do Sul (10.778) e Ceará (10.486). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (857), Acre (876), Amapá (1.066), Tocantins (1.391) e Rondônia (2.281).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.794.019), seguido por Minas Gerais (740.972), Bahia (592.770), Santa Catarina (581.352) e Paraná (556.304). 

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Vacina russa Sputnik V revela 91,6% de eficácia, aponta estudo

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, revelou uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença, segundo resultados publicados nesta terça-feira (2/2) na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes.

“O desenvolvimento da Sputnik V tem sido criticado pela sua precipitação, por ter saltado etapas e pela falta de transparência, mas os resultados são claros e o princípio científico dessa vacinação está demonstrado”, estimaram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo.

Isto “significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a covid-19”, ressaltaram os dois investigadores, que não participaram no estudo.

Os primeiros resultados de eficácia verificados corroboram as afirmações iniciais da Rússia, recebidas ano passado com desconfiança pela comunidade científica internacional.

Estes dados parecem colocar a Sputnik V entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que anunciam uma eficácia de cerca de 95% mas utilizam, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro).

Nas últimas semanas começaram a surgir pressões para que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) avaliasse rapidamente o desempenho da Sputnik V, já utilizada na Rússia e em países como a Argentina e a Argélia.

Os resultados agora publicados na The Lancet dizem respeito à última fase de ensaios clínicos da vacina, a fase três, que envolve cerca de 20 mil voluntários.

Como é habitual, estes resultados têm origem na equipe que desenvolveu a vacina e conduziu os ensaios, sendo posteriormente submetidos à verificação de outros cientistas independentes antes da sua publicação.

Os resultados agora publicados mostram que a Sputnik V reduz em 91,6% o risco de contrair uma forma sintomática da covid-19.

Os participantes no ensaio, realizado entre setembro e novembro, receberam todos duas doses da vacina ou um placebo com três semanas de intervalo.

Em cada uma das doses, fizeram também um teste de PCR e, nos dias seguintes à administração da segunda dose, o teste foi realizado apenas em quem desenvolveu sintomas.

Um total de 16 voluntários dos 14,9 mil que receberam ambas as doses da vacina teve teste positivo (0,1%) em comparação com 62 de 4,9 mil voluntários que receberam o placebo (1,3%).

Os autores apontam, no entanto, uma limitação: uma vez que os testes PCR só foram realizados “quando os participantes declararam ter sintomas de covid-19, a análise da eficácia diz respeito apenas aos casos sintomáticos”.

“São ainda necessárias mais pesquisas para determinar a eficácia da vacina em casos assintomáticos e na transmissão” da doença, explica a revista The Lancet em comunicado.

Além disso, com base em cerca de 2 mil casos de pessoas com mais de 60 anos, o estudo considera que a vacina parece eficaz nessa faixa etária, com os dados parciais mostrando que protege muito bem contra as formas moderadas a severas da doença.

A Sputnik V da Rússia é uma vacina de vetor viral, ou seja, utiliza outros vírus tornados inofensivos para o organismo humano e adaptados para combater a covid-19.

Trata-se da mesma técnica utilizada pela vacina da AstraZeneca (Oxford), que apresenta uma eficácia de 60%, segundo a EMA.

Enquanto a vacina da AstraZeneca se baseia num único adenovírus de chimpanzé, a Sputnik V utiliza dois adenovírus humanos diferentes para cada uma das injeções.

Segundo os seus criadores, a utilização de um adenovírus diferente em reforço da primeira injeção deverá causar uma melhor resposta imunológica.

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JORNAL OPÇÃO

Taxa de ocupação das UTIs de Aparecida de Goiânia chega a 75%

Por Ton Paulo

O dado é do Painel Aparecida COVID-19

A taxa de ocupação total de unidades terapia intensiva (UTI) de Aparecida de Goiânia chegou a 75% de sua capacidade. O dado é do Painel Aparecida COVID-19, atualizado às 17h de ontem, e se refere a UTIs direcionadas para o tratamento de covid-19 quanto do geral.

Conforme o painel, a taxa de ocupação de UTis da rede pública, geral e de covid-19, está em 71%. Já na rede privada a ocupação é bem maior: 84%. Quanto à taxa de ocupação de UTIs exclusivas para pacientes com a covid-19, o número é de 57% da rede pública e de 100% na rede privada.

Cabe destacar que Aparecida de Goiânia tem 45.652 casos confirmados de covid-19 – 97 só nas últimas 24h.

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Profissionais de saúde em Goiânia serão vacinados de hoje ao dia 5

Por Italo Wolff

A meta da Secretaria de Saúde de Goiânia é vacinar os trabalhadores que atuam na assistência à saúde e não foram vacinados nos hospitais

A vacinação dos profissionais que atuam na linha de frente da saúde continuará a partir desta quarta-feira, 3, das 9 às 20 horas, nas sedes dos conselhos profissionais das categorias. A Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) está aplicando as doses de imunizantes seguindo os protocolos previstos no Informe Técnico do Ministério da Saúde, que especifica quem pode ser vacinado contra a Covid-19 neste primeiro momento.

Os profissionais devem apresentar carteira profissional, comprovante de endereço e comprovante de que atuam na área da saúde, como crachá, contracheque ou declaração. Profissionais autônomos deverão preencher, no momento da vacinação, uma declaração das suas atividades na área de saúde para receber a vacina.

Durval Pedroso, secretário de Saúde de Goiânia, alerta que a vacinação dos profissionais de saúde não é definida pela faixa etária, mas destinada àqueles que estão atendendo. “Quem estiver afastado, ou é aposentado, não preenche os critérios definidos pelo Ministério da Saúde e deverá aguardar a disponibilidade de vacinas para seu grupo etário”, esclarece

Confira os dias, horários e locais:

Conselho Regional de Medicina (Cremego)

3 e 4/2 – das 9 às 20 horas

Local: sede do CREMEGO

Escalonamento por idade.

Dia 3: médicos de 50 anos ou mais e portadores de comorbidades

Dia 4: médicos de 49 anos de idade ou menos

Conselho Regional de Farmácia (CRF)

3 e 4/2 – das 9 às 20 horas

Local: sede do CRF

Escalonamento por letra alfabética

Dia 3: profissionais da letra A à letra J

Dia 4: profissionais da letra K à letra Z

Conselho Regional de Odontologia (CRO)

4 e 5/2 – das 9 às 20 horas

Local: Centro de aulas D da UFG – 1ª Avenida, Setor Leste Universitário

Escalonamento por letra alfabética

Dia 3: profissionais da letra A à letra J

Dia 4: profissionais da letra K à letra Z

Conselho Regional de Enfermagem (Coren)

3, 4 e 5/2 – das 9 às 20 horas

Local: PUC Área 1

Escalonamento por letra alfabética

Dia 3: profissionais da letra A à letra H

Dia 4: profissionais da letra I à P

Dia 5: profissionais da letra Q a Z

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Rogério Cruz nomeia André Luiz pra chefia de gabinete da Secretaria de Saúde

O executivo vai auxiliar o secretário Durval Ferreira. Ele foi secretário de Saúde de Morrinhos

André Luiz Dias Mattos ficou conhecido como o “melhor” secretário de Saúde da história de Morrinhos. Lá, mesmo entre os opositores, era conhecido como o “José Serra do Cerrado”. Como se sabe, Serra não era médico — na verdade, é doutor em economia —, e médicos categorizados de todo o Brasil o consideram com um dos mais eficientes ministros da Saúde do Brasil. O sucesso tem a ver com sua capacidade de gestão e de se cercar de pessoas competentes.

André Luiz foi nomeado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, na segunda-feira, 1º, para a chefia de gabinete da Secretaria de Saúde. O executivo vai trabalhar com o secretário de Saúde, Durval Ferreira.

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Antidepressivo é estudado como tratamento para Covid-19

Por Italo Wolff

A fluvoxamina demonstrou ter potencial para inibir a inflamação causada pelo vírus SARS-CoV-2 e a sua replicação, diminuindo os danos ao cérebro e outros tecidos do corpo

A fluvoxamina é um princípio ativo de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos que funcionam como inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Esta classe de fármaco demonstrou ter potencial para inibir a inflamação causada pelo vírus SARS-CoV-2 e a sua replicação, diminuindo os danos ao cérebro e outros tecidos do corpo. 

Atualmente, dois grupos de pesquisa nos Estados Unidos realizam testes clínicos avaliando o tratamento com essas drogas, conhecidos pelo nome comercial Luvox, em pacientes com Covid-19. David Boulware, médico pesquisador na Universidade de Minnesota, é um dos coordenadores de pesquisa que analisa 113 voluntários que testaram positivo para Covid-19.

Ao universo amostral, foi oferecido o antidepressivo fluvoxamina, sendo que 65 optaram por ela e 48 declinaram. No grupo que optou por tomar fluvoxamina, administrou-se 50 mg, duas vezes ao dia, por 14 dias. O grupo da fluvoxamina teve zero pessoas hospitalizadas, contra seis no outro grupo (12,5%), sendo que 2 deles foram internados na UTI. No entanto, o mais impressionante (mesmo para um pesquisa não controlada, onde existe o efeito placebo) é que no dia 14, nenhum dos participantes no no grupo da fluvoxamina tinha sintomas contra 29 (60%) no grupo sem fluvoxamina. 

O resultado, ainda que em uma pesquisa rápida fora dos padrões foi marcante o suficiente para que a Oxford University Press aceitasse o artigo para publicação do preprint (estudo sem revisão pelos pares). Ensaios clínicos randomizados na Coréia, Brasil e Hungria também estão investigando a fluvoxamina como um possível tratamento em pacientes com Covid-19 com doença leve a moderada. No Brasil, o Jornal da USP publicou uma reportagem sobre o estudo com a colaboração dos coordenadores da pesquisa.

Entretanto, em seu artigo, David Boulware lembra que, como a maioria dos antidepressivos, há muitos efeitos colaterais possíveis com o uso da fluvoxamina, e que portanto a terapia deve ser administrada com  cautela. A dosagem máxima usada na prática clínica é de 300 mg/dia. 

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Secretaria de Saúde rebate críticas e diz que todos os profissionais de saúde têm direito à vacina

Por Lívia Barbosa

Pasta reage às críticas feitas após a divulgação de calendário de vacinação no Cremego. Imunização de pessoas com idade acima de 60 anos será feita tão logo cheguem mais doses

Após a divulgação de que a vacina contra a Covid-19 será disponibilizada aos médicos que moram em Goiânia, no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, outras equipes que também estão em contato com pacientes, a exemplo dos trabalhadores em saúde que atuam nas clínicas de imagem, questionaram a prioridade dada aos médicos nesse formato, uma vez que a vacinação de todos que atuam na linha de frente já é realizada nos hospitais e laboratórios.

A vacinação no Cremego será feita pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, com a aplicação da vacina AstraZeneca, dividida em dois grupos. No primeiro dia serão imunizados médicos com mais de 50 anos de idade e médicos que apresentam comorbidades. No segundo dia de vacinação, serão atendidos os médicos com 49 anos de idade ou menos.

No entanto, a secretaria afirma que segue os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para proceder com a vacinação contra a Covid-19. “Um dos critérios apontados pelo Ministério trata de quais unidades de saúde terão seus trabalhadores vacinados primeiro. São aquelas que mais internam pacientes com Covid-19. Condição que tem sido rigorosamente seguida pelo município”, aponta.

A pasta argumenta ainda que a vacina é gratuita e todos os profissionais saúde, seja da rede pública ou privada, têm direito a ela. Ou seja, é uma obrigação do município fazer a vacinação na medida em que vai recebendo as doses.

“Até o momento, Goiânia recebeu 52.160 doses da vacina contra Covid-19, sendo 30.160 da CoronaVac e 22 mil da AstraZeneca. Um total de  32.039 pessoas já foram vacinadas, 31.279 profissionais de saúde (de um total de 77 mil) e 760 idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Todos desse grupo já foram vacinados”, esclarece a SMS.

A imunização das 127 mil pessoas com idade acima de 60 anos será feita tão logo cheguem mais doses e daremos todas as condições para que este grupo seja imunizado rapidamente e com toda segurança necessária.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação