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DESTAQUES
Pacientes reclamam de longa espera para marcar consultas, em Goiânia
Oftalmologistas alertam sobre doenças nos olhos
Mulher é presa após comercializar atestados médicos falsos em Morrinhos
Excluídos de ação gratuita contra gripe podem procurar centros especializados
Unimed Goiânia terá de liberar cirurgia em paciente com problemas na arcada dentária
Conheça os desafios da saúde no país
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de longa espera para marcar consultas, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-reclamam-de-longa-espera-para-marcar-consultas-em-goiania/5842106/
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Oftalmologistas alertam sobre doenças nos olhos
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/oftalmologistas-alertam-sobre-doencas-nos-olhos/5842117/
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A REDAÇÃO
Mulher é presa após comercializar atestados médicos falsos em Morrinhos
Goiânia – Uma mulher, de 38 anos, foi presa nesta terça-feira (2/5), em Morrinhos, suspeita de comercializar atestados médicos falsos por R$ 25. Ela foi indiciada por crime de Falsidade Ideológica, cuja pena pode atingir 5 anos de prisão. Os compradores dos atestados também serão indiciados por Uso de Documento Falso.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram após uma denúncia anônima de que várias empresas da região estavam recebendo atestados vendidos pela suspeita. Uma empresa lesada comunicou à PC que um dos funcionários havia apresentado diversos atestados em um curto espaço de tempo com motivações diversas.
A PC constatou que a suspeita comercializava por R$25. O delegado responsável pelo caso destaca que a investigação prosseguirá visando esclarecer como a indiciada teve acesso aos prontuários de atestados, bem como o meio utilizado para falsificar os carimbos dos médicos que eram utilizados durante a falsificação dos atestados médicos.
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O HOJE
Excluídos de ação gratuita contra gripe podem procurar centros especializados
Idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, entre outros, são os prioritários
Mais de 60 milhões de brasileiros serão vacinados contra a gripe durante essa temporada e, apesar de a vacina ser indicada a todos, existe o grupo de pessoas que serão atendidas prioritariamente, é o caso dos idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas e gestantes. De acordo com o médico, DR. José Israel Sánchez, quem não fizer parte deste grupo e não conseguir atendimento pelo SUS, deve procurar um centro de vacinas especializado.
“Apesar de poucos os locais onde as pessoas podem obter vacinação contra gripe e outras doenças é sempre bom estar informado. o Vacina Express, por exemplo, primeiro centro de vacinas de aparecida, próximo ao Buriti Shopping atende de 60 a 80 pessoas por dia, permite o parcelamento e o sistema de vacina sem dor, não há desculpa para não se imunizar. Além disso, o espaço atenderá entre 60 e 80 pessoas por dia”, indica o médico, Dr Israel.
Além de ser o primeiro centro de vacinas de Aparecida de Goiânia, o Vacina Express é o único da região que possui equipamentos de última geração como a câmara de conservação portátil que pode transporta vacinas para qualquer local, para atender quem não puder se deslocar, e as câmaras frias que funcionam por até 72 horas, em caso de faltas de energia extremas, e que possuem um sistema que avisa por telefone caso algum problema de temperatura seja identificado.
Para a dona de casa Vera Rita de Sousa, de 38 anos, que não se encaixa no grupo prioritário de vacinação da gripe, o ideal foi procurar diretamente o centro de vacinas mais próximo. “Os postos vão lotar a partir de agora para atender quem tem prioridade, então, como eu já tive problemas para conseguir essa vacina uma vez, decidi vir a um centro de vacinas, bem mais fácil e rápido”, conta.
Para o Dr. José Israel, o mercado privado de vacinas no Brasil ainda é muito emergente e a cada ano surgem novas vacinas, muitas não contempladas pela rede pública. “As vacinas precisam ser manuseadas corretamente, por isso é muito importante cuidar de todos os processos de manipulação, somente assim serão eficazes. Neste sentido, nosso serviço de vacinas em Aparecida de Goiânia está aproximando a população à saúde”, afirma.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA GOIÁS
Unimed Goiânia terá de liberar cirurgia em paciente com problemas na arcada dentária
A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico terá de arcar e realizar, no prazo de cinco dias, o procedimento cirúrgico no paciente Cosme Soares Gomes, portador de anomalia de cunho buco maxilar. A empresa havia negado a autorização da cobertura para a cirurgia denominada “osteotomia alvéolo palatina”. A decisão, unânime, é da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), tendo como relator, o juiz substituto em 2º Grau, Sebastião Luiz Fleury.
Conforme o processo, o autor passou a sentir fortes dores na região bucal, acompanhada de um grande inchaço em sua mandíbula, provocando dificuldades severas para a realização de funções básicas como mastigação, deglutição e respiração. Ao procurar atendimento, um especialista dentista submeteu o paciente a vários exames complementares, quando foi diagnosticado que ele estava com anomalia entre as arcadas dentárias.
Com o intuito de obter a cobertura para o tratamento, ele insistiu com o plano de saúde, que ficou mais de 40 dias sem informá-lo sobre a autorização. Diante disso, ele requereu a antecipação dos efeitos da tutela para que fosse determinado à requerida que arcasse com todos os custos necessários para a realização do procedimento cirúrgico, de acordo com o laudo apresentado pelo requerente.
O juízo da comarca de Goiânia concedeu o benefício ao paciente, assim como determinou o pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 4 mil. Inconformada com a sentença, a Unimed Goiânia interpôs recurso, requerendo o efeito suspensivo da decisão, sob o argumento de que os materiais cirúrgicos solicitados pelo médico particular eram desnecessários.
Ressaltou, que o tratamento prescrito ao paciente é de caráter eletivo, não se enquadrando nas hipóteses de urgência/emergência. Alega, por fim, que o valor indenizatório fixado na origem deve ser reduzido, uma vez que a importância é exorbitante e desproporcional.
Ao analisar o processo, o magistrado disse que o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e risco.
Salientou, ainda, que em se tratando de instrumento contratual, cujo objeto é a proteção de um dos mais relevantes bens da vida – a saúde -, é de se concluir que a sua função social repercute não só no âmbito privado, mas também no interesse público.
“Sobre o princípio da boa-fé objetiva, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que a política nacional das relações de consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e harmonia das relações de consumo”, enfatizou.
Indenização por dano moral
Para Sebastião Luiz Fleury, a negativa da Unimed em realizar o procedimento se mostrou indevida, uma vez que o paciente necessita dos materiais descritos no laudo, para o cumprimento do procedimento cirúrgico. Quanto ao pagamento de indenização por dano moral, ele o considerou desnecessário, argumentando que o paciente não se encontrava em condições graves de saúde.
Portanto, para o magistrado, inexiste qualquer evidência nos autos de que a discussão acerca dos materiais a serem utilizados na cirurgia indicada prejudicaram o tratamento que seria realizado no paciente. “Sendo assim, não ficaram comprovados os elementos de abalo moral, razão pelo qual, a sentença recorrida merece reforma, no ponto referente ao dano moral”, finalizou o juiz.
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SAÚDE BUSINESS
Conheça os desafios da saúde no país
Os 5 eixos principais para os prestadores de saúde abrangem a experiência do paciente, processos alinhados a estratégia, sistemas, balanceamento dos recursos e capacitação.
Um dos desafios do setor de saúde é garantir o acesso universal a seus serviços, de maneira rápida e resolutiva, considerando:
– escassez de recursos e infraestrutura insuficiente para atender toda a demanda;
– desequilíbrio na alocação de recursos entre promoção, proteção e recuperação da saúde;
– demanda crescente que aumentará mais com o envelhecimento da população;
– custos médicos aumentando mais do que a inflação;
– as receitas, sejam elas para o SUS ou para saúde suplementar, não crescem na mesma proporção que os custos.
De uma forma mais setorial, é fundamental que todos os atores do setor, principalmente os governantes, olhem a rede de valor de saúde e enfoquem alguns aspectos fundamentais:
Reequilibrar atuação entre a promoção, proteção e recuperação
Assim como em diversas atividades, as medidas corretivas (recuperação) são muito mais caras do que as preventivas (promoção e proteção). Ter políticas públicas que enfoquem cada vez mais na promoção e prevenção ao invés da recuperação é fundamental para equilíbrio do sistema de saúde como um todo.
Rever o balanceamento setorial
É fundamental balancear o setor, tendo um plano diretor que identifique quais são as necessidades para atenção primária, secundária e terciária no país, independente se a prestação do serviço será ofertada pelo poder público ou privado. Ou seja, quantas unidades de PSF (Programa Saúde da Família) precisamos no curto, médio e longo prazo e em cada região do país, quantas de AMA, AME, PA, PS, quantos médicos, enfermeiros, técnicos, quantos leitos, salas cirúrgicas, aceleradores lineares, e assim por diante.
Educar a população quanto ao uso apropriado dos segmentos primário, secundário e terciário dos serviços de saúde
A correta utilização de cada um desses segmentos pode otimizar o uso dos serviços, reduzindo os custos para o setor e garantindo o atendimento mais adequado ao paciente em cada situação.
Conhecer os atuais atores do setor
Quem são, que serviços disponibilizam, em que quantidade, quais serviços a população pode contar e onde eles estão, etc;
Rever estímulos entre elos da cadeia de valor
Na saúde suplementar, a relação financeira entre operadores e pagadores é denominada “fee-for-service”, em que o pagador reembolsa o valor de todos os serviço e insumos utilizados pelo operador. Os operadores, portanto, tem um estimulo para realizar a maior quantidade de serviços possíveis, tornando secundário fatores como qualidade do atendimento, saúde do paciente e racionalização de recursos.
5 eixos principais no contexto dos prestadores de serviços
garantir uma boa experiência do paciente: Por mais que estejamos falando de um momento que na grande maioria das vezes o paciente está emocionalmente abalado, é preciso que a experiência dele seja positiva, que ele se sinta acolhido e sinta que tudo está sendo feito para que ele volte a condição de saúde anterior ao problema. E caso isso não seja possível, que ele sinta que tudo o que poderia ter sido feito foi realmente feito e da melhor forma;
2. otimização dos processos a luz da estratégia, tornando-os cada vez mais corretos e seguros, sem falhas e menos burocráticos, e aderentes a estratégia da organização;
3. utilização de sistemas: ainda existem muitos e muitos “equipamento” de saúde (hospitais, ambulatórios, etc) que executam seus processos de forma manual. Isso leva a erros e reduz drasticamente a velocidade dos processos, a qualidade das informações geradas e, consequentemente, faz com que o gestor tome decisões erradas ou atrasadas;
4. balanceamento dos recursos nas organizações: assim como no setor, as organizações precisam balancear seus recursos, entendendo a sua epidemiologia e demanda, e o quanto de recursos são consumidos por essa demanda. Precisam equilibrar a oferta com a demanda, para que o acesso do paciente ao sistema seja o mais breve possível e passagem do paciente pela organização ocorra da forma mais rápida possível, sem perder, é claro, a eficácia do atendimento.
5. capacitação: tornar a sua mão de obra cada vez mais preparada para executar bem os processos e os procedimentos de saúde. Não adianta ter bons processos, bons sistemas, boa infraestrutura, se a mão de obra não está preparada.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação