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DESTAQUES
População reclama de falta de atendimento no Cais do Setor Real Conquista, em Goiânia
Liberação das vacinas para toda a população gera filas em postos de saúde Goiânia
Obra do novo HC é paralisada
Obras do Ciams do Urias Magalhães recebem visita surpresa
Médicos alertam para riscos de acidentes com fogos de artifício no mês de junho
ANS participa de simpósio sobre novas formas de remuneração
Sem receber um centavo, empresa demite 200 funcionários e paralisa obras do novo HC
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
População reclama de falta de atendimento no Cais do Setor Real Conquista, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/populacao-reclama-de-falta-de-atendimento-no-cais-do-setor-real-conquista-em-goiania/5918080/
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Liberação das vacinas para toda a população gera filas em postos de saúde Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/liberacao-das-vacinas-para-toda-a-populacao-gera-filas-em-postos-de-saude-goiania/5918101/
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O HOJE
Obra do novo HC é paralisada
As obras da nova unidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Setor Universitário, foram paralisadas. A empresa que ganhou a licitação para realizar a quarta e última etapa da obra suspendeu o serviço por falta de pagamento e demitiu mais de 200 funcionários.
Desde que iniciou o trabalho, no dia 29 de novembro de 2016, a empresa nunca foi remunerada e soma cerca de R$ 3,5 milhões em prejuízo.
O novo HC está sendo construído na mesma quadra da atual sede e será o maior hospital de uma universidade federal brasileira, com 20 andares e 600 leitos, dobrando a capacidade atual. Trata-se da maior obra já realizada na UFG, em uma área de mais de 44 mil m².
A conclusão estava estimada para novembro de 2018, mas com essa paralisação não há mais previsão.
A expectativa pela inauguração do novo hospital é grande, em vista da grande oferta de leitos e devido à dificuldade de atendimento encontrada pela população não só de Goiânia, mas de todo o Estado. Segundo declaração do reitor da UFG, Orlando Amaral, ao site da universidade, "a obra tem uma enorme importância para a pesquisa, o ensino e a extensão, sobretudo para a população que necessita de serviços hospitalares e que será atendida integralmente pelo SUS".
O novo HC terá um andar destinado somente à maternidade, com capacidade de atendimento a gestantes de alto risco, equipado com UTI neonatal e centro obstétrico. Outro andar será exclusivo para a internação de pacientes transplantados, e outros dez pavimentos vão abrigar centros cirúrgicos, UTI e estruturas de apoio ao funcionamento da unidade.
Recursos A obra do novo hospital, desde que foi iniciada, há cerca de 20 anos, foi paralisada diversas vezes. Os recursos investidos na construção do prédio e na aquisição de parte dos equipamentos chegam a R$ 150 milhões, segundo o site da UFG.
Parte desse montante, R$ 100 milhões, é proveniente da alocação de emendas de bancada, do conjunto de deputados e senadores goianos no Congresso Nacional. No entanto, mesmo com o valor aprovado e empenhado, não está sendo repassado para a obra, o que vai prejudicar milhares de usuários que não poderão contar com assistência de saúde pública, gratuita e de qualidade.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Obras do Ciams do Urias Magalhães recebem visita surpresa
Centro de saúde fechado em novembro de 2013 deixou população indignada
POR BETO SILVA
Visitar as obras da reforma do Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) do Setor Urias Magalhães foi uma das ações do prefeito Iris Rezende e sua comitiva durante o Mutirão na Região Norte. A agenda foi adotada de surpresa, já que não estava prevista na programação oficial de Iris Rezende.
Na ocasião, ele esteve acompanhado de perto por secretários e pelos vereadores Paulinho Graus e Jair Diamantino, o primeiro a apresentar, nesta gestão, requerimento em plenário pedindo a agilização na reabertura da unidade.
Diamantino apresentou o documento em plenário como uma das primeiras ações de seu mandato já em fevereiro, sendo que o requerimento foi respaldado por outros parlamentares, como Cabo Senna (PRP), Wellington Peixoto (PMDB) e Kleybe Morais (PSDC) que fizeram questão de colocar suas assinaturas. O vereador Paulinho Graus logo encampou a luta e, juntamente com Jair, buscou, através de documentos aos órgãos competentes, mobilizar o poder público no sentido da imediata retomada das obras do Ciams.
Quando o Ciams foi fechado, em novembro de 2013, a medida pegou a população de surpresa. Com a suspensão das atividades tanto os profissionais quanto a população atendida teve que ser redirecionada para outras unidades como o Cais de Campinas e Vila Nova. Porém, a comunidade nunca aceitou bem a demora no início da reforma que, inicialmente, estava prevista para acontecer em 60 dias.
CELERIDADE
Na visita surpresa de domingo, o prefeito pediu celeridade nas obras e fez questão de ouvir Jair Diamantino e Paulinho Graus, os dois vereadores representantes daquela região. Diamantino fez questão de ressaltar a preocupação das pessoas em relação à reabertura do Ciams, já que elas têm recebido, ao longo dos anos, promessas que nunca saíram do papel. Quando funcionando, a unidade era referência regional no atendimento do Sistema Único de Saúde e atendia principalmente idosos, crianças e gestantes, pessoas com menos possibilidade de deslocamento para outras unidades. Com a reforma e ampliação, o Ciams do Urias Magalhães terá reformada toda sua parte elétrica, hidráulica, de serralheria e pintura. Também estão em estudo novas práticas e metodologias de trabalho, como a implantação do ponto eletrônico por meio facial na área para monitorar a frequência dos médicos e funcionários na unidade.
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AGÊNCIA BRASIL
Médicos alertam para riscos de acidentes com fogos de artifício no mês de junho
Com o início da tradicional temporada de festas juninas, especialistas recomendam redobrar os cuidados para evitar acidentes com fogos de artifícios. O alerta se deve ao fato de que o mês de junho costuma engrossar o número de internações e mortes relacionadas à queima de fogos utilizados nas brincadeiras.
Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), baseado em informações do Ministério da Saúde, de 2008 a 2016 ocorreram 4.577 internações de pacientes que se queimaram com artefatos explosivos. A média no país é 85 atendimentos só nos meses de junho, o que corresponde a um terço do total de ocorrências anuais.
O estado da Bahia lidera o número de acidentes, seguido de São Paulo e Minas Gerais. "Nós interpretamos que seja em função da nossa cultura, da nossa tradição. Aqui na Bahia, e no nordeste todo, a grande festa do calendário anual de festas é o São João. Mas, o grande drama é que essa tradição cultural tem nos fogos de artifícios uma das mais tradicionais expressões. É aí que surge o problema, porque as pessoas se queimam, centenas precisam ser internadas e muitas delas ficam mutiladas pelo resto da vida", explica Jecé Brandão, vice-presidente do CFM, e conselheiro da entidade pelo estado da Bahia.
A probabilidade de ocorrência desse tipo de acidente cresce também no período de festas de fim de ano e em manifestações populares, como o que ocorreu recentemente durante os protestos em Brasília, no qual um rapaz perdeu alguns dedos da mão.
"Esses fogos em vez de explodirem no ar eles explodem dentro do morteiro, aí causam lesões catastróficas. São lesões mutilantes com perdas de dedos, perda de função e isso vai levar também à perda da qualidade de vida do paciente. Existem lesões menores, queimaduras que nem precisam de cirurgias reparadoras, não deixam tanta sequela, mas exigem tratamento prolongado, sacrifício do paciente, da família e também o custo social para o próprio país", explica o cirurgião Carlos Henrique Fernandes, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão.
Os médicos explicam que os fogos e explosivos além de provocar queimaduras e mutilações podem deixar outras sequelas graves e irreversíveis. "Nós estamos falando de 4.500 pessoas que foram gravemente queimadas, porque a grande maioria não fica internada. Muitas delas ficaram com sequelas de perda de dedo, perda da mão, às vezes, esses fogos atingem a retina e provocam uma cegueira. Ou às vezes, o explosivo é tão intenso que rompe o tímpano e o indivíduo fica surdo pelo resto da vida", explica Jecé.
Os acidentes podem ainda levar à morte. Nos últimos dez anos ocorreram mais de 100 óbitos causados por queimaduras graves de fogos de artifício. Só em 2015, último ano que se tem registro de mortalidade por esta causa, foram 18 mortes, segundo o levantamento do CFM. A maioria das vítimas são homens e jovens.
"A mortalidade é diretamente proporcional à qualidade do atendimento que essas pessoas precisam receber. São pacientes extremamente difíceis de serem tratados, porque a pele é o grande anteparo entre o meio interno do ser humano e o mundo de micróbios e bactérias que estão na atmosfera e no ambiente natural. Então, quando a gente perde a integridade da pele o indivíduo fica vulnerável à infecção, que é o grande fator que leva à morte", explica o médico.
Prevenção
O alerta dos médicos é dado nas vésperas do Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras , celebrado em 6 de junho. O objetivo é motivar os municípios a restringirem o uso dos fogos nas manifestações culturais e aumentarem o controle sobre a entrada desse tipo de artefato nos eventos.
O médico cita o exemplo do município Cruz das Almas, que proibiu a prática conhecida como "guerra de espadas". A brincadeira em que pessoas lutam com chamas de fogo é considerada crime desde 2011 na cidade. Se a gente constata que uma coisa está matando objetivamente pessoas que, na grande maioria, estão entre 20 e 40 anos, são adultos jovens que vão brincar e perdem suas vidas, então está na hora de fazer um grande debate sobre isso e democraticamente abolir esses elementos perigosos da festa".
O cirurgião Carlos Henrique cita também como exemplo a proibição de fogos de artifício em eventos esportivos. "Uma coisa que no passado nós tínhamos, mas conseguimos eliminar, eram acidentes com fogos nos eventos esportivos, principalmente nos jogos de futebol. Hoje, com o controle da polícia impedindo o acesso de fogos aos estádios, esses números diminuíram bastante", relata Carlos.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão chama atenção ainda para o risco do manuseio clandestino dos fogos. "Existem diversos tipos de fogos de artifícios, desde os mais até os menos potentes. Mas, mesmo os menos potentes são suficientes para causar queimaduras, machucar a mão das pessoas. Então, as orientações principalmente são de que as pessoas utilizem os fogos de artifício de acordo com as recomendações dos fabricantes. Muitas vezes, pra aumentar o poder dos fogos, as pessoas começam a misturar pólvora, a manusear isso irregularmente", disse.
Além da campanha de prevenção, a entidade médica quer aproveitar o período de festas juninas para fazer uma pesquisa sobre os principais acidentes que atingem as mãos. "Só com a continuidade das campanhas, com a educação, principalmente das crianças para que elas evitem brincar com fogos de artifício é que a gente vai conseguir ter uma diminuição dessa prevalência", disse Carlos.
Em caso de acidentes, os especialistas orientam ainda que a vítima não deve se automedicar e deve ser encaminhada imediatamente a um centro especializado. "Há uma orientação de não colocar nada [no local queimado], porque as pessoas tem a tradição de colocar manteiga, pasta de dente, a pomadinha que tem em casa. A orientação é não fazer absolutamente nada. No máximo, pode lavar um pouco com água limpa, mas não deve cobrir. O ideal é levar para serviço médico, porque a região onde acontece a queimadura fica exposta a infecções, de forma que quanto menos manipular a região queimada antes de levar ao serviço médico é melhor", recomenda Jecé.
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PORTAL ANS
ANS participa de simpósio sobre novas formas de remuneração
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) participou, na quarta-feira, 31/05, do Simpósio sobre “Novas Formas de Remuneração – Causas e Consequências” realizado pela Associação Médica Brasileira (AMB). O evento é uma parceria entre a ANS, AMB e o Conselho Federal de Medicina (CFM). Realizado em São Paulo, contou com a presença de representantes de Federadas e Sociedades de Especialidades médicas vinculadas à Associação.
Foram apresentados e debatidos os principais modelos de remuneração do médico, trabalho médico em cooperativa, a regulamentação, a ética, a regulação e o fomento aos novos modelos de remuneração e financiamento da saúde, bem como modelos pilotos ainda em fase de implantação.
Michelle Mello, diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial da ANS, estimulou o debate sobre a necessidade de reflexão a respeito da tríade da sustentabilidade do setor, que se baseia na qualidade, informação, e novos modelos assistenciais e de remuneração.
Para o presidente da AMB, Dr. Florentino Cardoso, o seminário foi uma oportunidade de discutir modelos de remuneração, além de buscar o diálogo, de ouvir o contraditório e buscar o que é melhor para todos.
Para dar continuidade ao trabalho desenvolvido no evento, a AMB irá enviar às sociedades de especialidades e às Federadas da Associação um documento para melhor análise em suas bases. Após a consolidação das críticas e sugestões recebidas, o material será encaminhado à ANS.
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JORNAL OPÇÃO
Sem receber um centavo, empresa demite 200 funcionários e paralisa obras do novo HC
Dívida pela execução da obra chega a R$ 3,5 milhões. Prédio está sendo construído na mesma quadra da atual sede e será o maior hospital de uma universidade federal
Rafaela Bernardes
As obras da nova unidade do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Setor Universitário, em Goiânia, estão paralisadas desde a tarde da última sexta-feira (2/6). Ao Jornal Opção, o coordenador de obras da Engemil, empresa responsável pela construção do prédio, Vinícius Castro, explicou que a falta de pagamento foi o motivo da suspensão do serviço.
“Assumimos a quarta etapa da obra no dia 29 de novembro do ano passado e desde então trabalhamos sem receber um centavo. Hoje, a dívida acumulada já é de R$3,5 milhões. A situação ficou insustentável e tivemos que paralisar a obra e demitir os 200 funcionários que trabalhavam no local”, explicou.
Segundo Vinícius, os recursos para a construção do novo prédio do hospital foram garantidos por meio de emendas parlamentares da bancada goiana no Congresso Nacional.
“Os parlamentares goianos conseguiram R$100 milhões para essa obra, mas para que o dinheiro seja liberado pelo governo federal é preciso empenho e pressão por parte dos deputados e senadores. O que nos foi passado é que falta vontade política para que esse dinheiro seja repassado as empresas que trabalham na execução do serviço. Enquanto isso o trabalho continua paralisado e a obra atrasada”, disse ao Jornal Opção.
A conclusão do novo prédio do HC estava estimada para novembro de 2018, mas, com a paralisação, não há mais previsão para a entrega da obra. A nova unidade está sendo construída na mesma quadra da atual sede e será o maior hospital de uma universidade federal brasileira, com 20 andares e 600 leitos, dobrando a capacidade atual.
O novo HC terá, ainda, um andar destinado somente à maternidade, com capacidade de atendimento a gestantes de alto risco, equipado com UTI neonatal e centro obstétrico. Outro andar será exclusivo para a internação de pacientes transplantados, e outros dez pavimentos vão abrigar centros cirúrgicos, UTI e estruturas de apoio ao funcionamento da unidade.
A expectativa pela inauguração do novo hospital é grande em vista da oferta de leitos e devido à dificuldade de atendimento encontrada pela população não só de Goiânia, mas de todo o Estado. Segundo o reitor da UFG, Orlando Amaral, “a obra tem uma enorme importância para a pesquisa, o ensino e a extensão, sobretudo para a população que necessita de serviços hospitalares e que será atendida integralmente pelo SUS”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação