CLIPPING SINDHOESG 08/06/17

8 de junho de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mãe consegue internação para filho dependente químico em Aparecida de Goiânia
Pacientes de Goiânia sofrem com falta de pediatras nos Cais
Parado desde 2013, Ciams será reaberto
Gerascofobia: o medo do envelhecimento
Ocupação somente após apuração

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Mãe consegue internação para filho dependente químico em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mae-consegue-internacao-para-filho-dependente-quimico-em-aparecida-de-goiania/5923640/

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JORNAL OPÇÃO

Pacientes de Goiânia sofrem com falta de pediatras nos Cais

Jornal Opção esteve no Cais do Setor Vila Nova e constatou que na unidade não há atendimento para as crianças por falta de médico especialista

Rafaela Bernardes
Os usuários da rede municipal de Saúde que procuram atendimento pediátrico no Cais Deputado João Natal (do Setor Vila Nova) se deparam, logo na entrada, com o aviso: “Não temos pediatra”. Essa realidade foi constatada de perto pelo Jornal Opção na tarde desta quarta-feira (7/6).
A dona de casa Maria Zélia Teixeira, de 22 anos, foi até a unidade procurar atendimento para a filha, de apenas 2 anos, que estava com febre, dor de cabeça e com o abdômen inchado. No entanto, foi informada de que a criança não seria atendida por falta de médico especializado.
“Vim aqui para procurar atendimento para a minha filha mas não consegui. Não é a primeira vez que venho nesse Cais e tenho o atendimento negado. Agora, vou voltar para casa e se ela não melhorar vou a uma farmácia pedir ajuda para algum farmacêutico. É uma falta de respeito com a população, me sinto desamparada”, desabafou a mãe da menina.
Além de Maria Zélia, outras duas mães que estiveram na unidade com seus filhos também não foram atendidas. A reportagem apurou que as pacientes foram orientadas pelos servidores da unidade a procurarem atendimento pediátrico no Cais de Campinas.
Ao Jornal Opção, funcionários da unidade, que não quiseram ser identificados, afirmaram que o Cais está sem médico pediatra desde a gestão passada, do ex-prefeito Paulo Garcia (PT).
“A diferença é que antes deste novo credenciamento, da gestão Iris [Rezende, do PMDB], os médicos emergencistas atendiam as crianças. Agora, só atendemos aqui os casos em que há risco de morte, porque aí seria omissão de socorro. Caso contrário não temos médicos pediatras para atender esses pacientes”, lamentou uma das funcionárias.
Questionada pela reportagem sobre a quantidade de médicos pediatras que atendem na rede pública de Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que são “170 pediatras na rede” e que os Cais Novo Mundo e Campinas são as unidades referências “que concentram o atendimento pediátrico”.
No Cais do Jardim Novo Mundo, havia na tarde desta quarta-feira (7), cinco médicos pediatras atendendo os pacientes. Uma funcionária do Cais confirmou que há apenas cerca de um mês que a unidade conta com o atendimento às crianças.
Denúncia
A vereadora Dra. Cristina (PSDB) voltou a denunciar à reportagem do Jornal Opção sobre a crise na saúde pública em Goiânia, inclusive a falta de médicos pediatras na rede.
“Essa gestão está muito tumultuada. Tivemos uma demissão em massa dos médicos que atuavam na rede municipal de Saúde e isso gerou um caos no atendimento à população. Essa retirada dos médicos dos Cais acaba acarretando na superlotação do Hospital Materno Infantil (HMI) que é referencia no atendimento infantil”, explicou.
A parlamentar falou ainda que os problemas causados pela falta de médicos na rede pública de Goiânia prejudica todos os outros atendimentos de saúde na capital.
“As crianças que estão em estado grave acabem tendo o atendimento médico prejudicado no HMI pelo fato da rede básica de saúde não estar funcionando em Goiânia. Na minha opinião a decisão da SMS em retirar todos os médicos de uma só vez foi um equívoco muito grande”, finalizou.
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O HOJE

Parado desde 2013, Ciams será reaberto
Gestão do ex-prefeito Paulo Garcia deixou unidade paralisada. Moradores reclamam que tem de se descolar para ter atendimento

Paralisado desde 2013, o Centro Integrado de Atendimento Médico(Ciams) Urias Magalhães passa há três semanas por obras que vão reativá-lo. Antes da reforma, o local servia de abrigo para moradores de rua e nos últimos anos estava completamente abandonado. A população da região, que foi a principal afetada pelo fechamento, não vê hora do Ciams começar a funcionar.
Moradora do Urinas Magalhães há nove meses, Eliza Silva Caetano garante que o novo Ciams vai ajudar os moradores da região, mas ela reclama do barulho das obras. “O único problema é a poluição sonora, porém não posso me queixar porque a maioria será ajudada com o posto”, declara Eliza, dizendo que a região ficou totalmente à mercê quando a unidade foi paralisada.
“Recentemente houve campanha da vacina, e eu me incluo no público-alvo. Eu tive de ir ao Cais Cândida de Morais”, relata. Quando o posto da Avenida Perimetral está cheio, Eliza procura a unidade de saúde da Vila Nova. Questionada pela reportagem de O Hoje sobre a melhoria que o Ciams trará à região, ela foi enfática. “Vai melhorar bastante a qualidade de vida das pessoas daqui do bairro”, finaliza.
Um vigilante que não quis ser identificado contou que sua esposa teve de ir a Campinas recentemente para poder fazer tratamento de H1N1. Empolgado, ele diz que novo posto de saúde vai ajudar na melhoria da qualidade de vida dos moradores da região. “Sem dúvida, a nossa vida vai ficar bem mais fácil quando o Ciams voltar a funcionar”, afirma o vigilante, que mora no Brisas do Mato, próximo ao terminal Recanto do Boste. “Faz muita falta um posto de saúde aqui”.
Nos aos quatro anos em que ficou abandonado, o Ciams Urinas Magalhães atraiu problemas para os moradores da região. “Ninguém fazia limpeza das ruas, foi preocupante o descaso com que a unidade foi tratada pelo Poder Público neste tempo todo”, assevera Eliza.
Procurado pela reportagem para comentar a obra no Ciams, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu até o fechamento desta edição.
Gestão anterior
Sem conseguir cumprir meta de reformar ou ampliar 55 unidades de saúde, o ex-prefeito Paulo Garcia (PT) praticamente abandonou o Centro Integrado de Atenção Médico (Ciams) do Setor Urias Magalhães. Cinco meses antes fim do prazo, apenas dois Cais foram reformulados.
Secretário Municipal de Saúde à época, Fernando Machado, assegurou que o cronograma seria prioritário. “Vamos estender até o próximo fim do ano”, afirmou o então secretário. Ele explicou que a readequação esbarrou em problemas estruturais. “Optamos por começar algumas unidades do zero e seis delas estão coma construção avançada”, disse.
Visita
No último sábado (3), o prefeito Íris Rezende (PMDB) esteve no ciams e acompanhou as obras de perto.  A visita fez parte da agenda do Multirão, que inclui retomada das obras do Ciams Urias Magalhães.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Gerascofobia: o medo do envelhecimento
Temor pode afetar a qualidade de vida e provocar quadro significativo de ansiedade

“acho que as pessoas hoje em dia não pensam no amanhã. E quem quer pensar no amanhã, se vai estar muito velho e acabado, se todos querem viver o hoje?”. É o que questiona a comerciante Juliane Camilo. Ela acredita que algumas pessoas fazem planos, sejam eles grandes ou pequenos, podem vivenciá-los ou não. Outros já não querem envelhecer e utilizam todos os métodos tecnológicos para fugir dessa realidade.
Enquanto uns sonham em ter uma grande família, um bom emprego, ser rico, outros só querem o suficiente para viver e ser feliz, seja sozinho ou acompanhado, se vão ou não estar 40 anos mais velho.
Algumas pessoas não se sentem satisfeitas com a passagem da fase adulta para terceira idade, principalmente porque é uma fase do ciclo da vida que está mais próxima da morte. Apesar da esperança média de vida ser cada vez maior, não é só o medo da morte que deixa as pessoas angustiadas, envolve também a parte estética e bem-estar, além da perda de competências intelectuais e capacidades físicas em geral.
No mundo dos famosos não é diferente, as pessoas acompanham o trabalho das estrelas na mídia por muitos anos e automaticamente seguem todo o processo dessas pessoas até chegar a velhice, muito deles acabam no esquecimento mas tem outros que surpreendem.
Em entrevista para uma revista, a atriz Beth Goulart, 55 anos, relatou que são muitas as mudanças que o tempo traz. E admite que fisicamente o corpo passa por processos de transformação inevitáveis como, algumas marcas no rosto, o corpo já não é o mesmo e um pouco mais de olheira, mas em compensação adquire sabedoria. Já a atriz e apresentadora Luciana Gimenez já admitiu em suas redes sociais que “velhice é uma merd””.
Medo
O medo do envelhecimento denomina-se gerascofobia, ou seja, é o medo persistente, anormal e injustificado de envelhecer e acarreta normalmente grande infelicidade.
Assim como outras fobias, esta perturbação pode dar origem a sintomas concretos, como falta de ar, tonturas, sudação excessiva, boca seca, tremores, palpitações, dificuldade em raciocinar ou falar claramente, descontrolo, despersonalização ou ataque de pânico.
De acordo com a socióloga Thais Marinho a sociedade contemporânea é caracterizada pela “cultura do narcisismo” e pela “sociedade do espetáculo”. Soma-se à isso, o consumismo. “Essas características são consequências do crescente individualismo hedonista, onde ocorre, uma negação do sofrimento acompanhada da busca incessante de felicidade.”
No entanto, as pessoas se negam a dor, seja na relação que mantém com o próprio sofrimento ou na forma como interage com o sofrimento e as consequências para a fuga da dor que são as constantes doenças sociais, como stress, depressão, solidão, assédios, ansiedade generalizada, fobias sociais, que assolam o mundo contemporâneo, já que essa fuga é irremediável e inevitável.
Alguns fatores estão diretamente associados a essa revolta, devido a possibilidade de perderem seus atributos físicos e o poder de sedução, tudo isso constitui uma fonte de angústia e sofrimento. Ao contrário do que superficialmente se possa considerar, é que esse tipo de revolta não atinge qualquer pessoa, depende da forma como cada um amadurece.
Existem ainda pessoas que gastam fortunas com produtos de beleza, práticas de exercícios físicos exageradas, entre outros. Também é comum ver pessoas no auge da terceira idade se relacionando com pessoas mais jovens. Em alguns casos, as pessoas mais velhas que se relacionam com alguém mais novo, tem uma sensação de poder e de estar vivendo em um mundo mais jovem, desse modo, auto-enganar-se sobre sua verdadeira idade e, assim, reduzir os níveis de angústia e ansiedade.
A atriz Luana Piovani, 40 anos, em seu canal na internet, respondeu aos fãs alguns questionamentos sobre a velhice e afirmou não ter problemas quanto a isso. Ela é casada com o surfista Pedro Scooby 28 anos, e revelou para os fãs que o marido a incentiva em realizar hábitos de pessoas mais jovens e inclusive ele já imagina como será a velhice ao lado da esposa. “Ele vai me dar um gás, vou pegar carona na juventude dele”, disse Piovani.
A atriz revelou ainda que envelhecer é muito bom, significa estar vivendo muita coisa. ” O importante é cuidar de sua saúde e se sentir bem. Se você está bem consigo, não importa o que as pessoas estão pensando”, declarou.
Outra celebridade que não tem medo do envelhecimento é o apresentador Silvio Santos, sempre em seus programas vem com brincadeiras bem-humoradas sobre o assunto. Dentre vários momentos em que ele demonstra bom-humor, foi o que aconteceu durante um dos seus programas, Sílvio questionou quem estava apresentando antes de iniciar o programa dele. “Eu nem lembrava mais desse programa. Quem estava fazendo ele?”, questionou o apresentador, falando ainda que a memória e várias outras coisas, como cabelo, sexo e dentadura estava acabando. “Sabe como é que é, a memória está acabando. Aliás, não é só a memória que está acabando não. Acabo o cabelo… o cabelo não, que eu ainda tenho um pouco, mas preciso pintar. Dentadura? Postiça, é claro. Sexo? Não existe mais. Não sei para que eu estou vivendo. Estou vivendo para fazer Roda Roda?“, comentou dando gargalhadas.
O estudante de Psicologia Kaic Allenkh acredita que algumas pessoas estão tão extasiadas, seja com a fama, sucesso ou o dinheiro, que não percebem que tudo isso pode acabar a qualquer momento se não for aproveitado de maneira correta, assim como a beleza que se desgasta com o tempo. “Os brasileiros são vaidosos e ocupam no mundo o segundo lugar no ranking de cirurgias plásticas e estética, com tudo isso tem uma parcela muito grande do medo de envelhecer”, expõe.
O aluno acredita ainda que esse processo de compreender o envelhecimento se dá justamente por essa falta de compreensão ou a intervenção de políticas públicas dentro do país que falam e conscientizem a população da importância de envelhecer com saúde. “É notável a diferença entre o Brasil e o Japão no sentido que a taxa de mortalidade é muito baixa, pois na cultura já é agregada o bem-estar na velhice”, conclui.
Apesar de cada vez mais homens e mulheres recorrerem a cirurgias estéticas e tratamentos de beleza de alto custo, todos travam uma luta sem sucesso, já que é impossível parar o tempo. Àqueles que se recusam chegar no envelhecimento, é o mesmo que estar recusando em dar continuidade na vida.
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Ocupação somente após apuração
Vereadores querem detalhar medidas mitigadoras dos impactos de trânsito e vizinhança

Outros vereadores de Goiânia colocaram dúvidas sobre a conveniência da aprovação de todos os alvarás de construção e ocupação emitidos pela prefeitura para o empreendimento Órion Business & Health Complex, erguido na confluência das avenidas Portugal e Mutirão, no Setor Marista. A discussão foi aberta pelo vereador Carlim Café (PPS), que suscitou um debate sobre o que foi aprovado e o que os empreendedores produziram de efeitos mitigadores dos impactos de trânsito e vizinhança.
“Primeiramente é preciso que se diga que ninguém é contra o progresso para nossa cidade e nem para empreendimentos que tragam avanço tecnológico, empregos e divisas para Goiânia. Entretanto, é preciso olhar com muita atenção para os problemas que vão surgir com essas obras porque amanhã a população vai cobrar dos vereadores que foram escolhidos por essa sociedade para exercer fiscalização”, comentou o vereador. Carlim Café é presidente da Comissão de Habitação e Urbanismo e foi o autor da proposta para criação da Comissão Especial de Investigação encarregada de “fiscalizar todos os atos do Executivo, bem como do Processo Administrativo que ensejou as concessões de alvarás para o empreendimento”.
Ele explicou que “não se trata de qualquer denúncia ou que alguém esteja dizendo que há alguma irregularidade no processo”, frisa. Todavia, pontua o vereador, “é preciso esclarecer pontos sobre os quais ainda pairem dúvidas, como o impacto de trânsito, a contrapartida de se fazer o viaduto, a questão da galeria pluvial e tudo o que se relaciona ao impacto que o complexo irá provocar”, porque “essa é a função do vereador”. Os investimentos realizados e os benefícios gerados são inegáveis, avalia, mas é preciso “dirimir as dúvidas”.
Para a vereadora Sabrina Garcêz (PMB), uma das subscritoras da proposta para criação da comissão fiscalizadora, o momento é de dar satisfação plena para a população porque o local é nobre, movimentado e eixo de ligação com regiões densamente habitadas da cidade. “É preciso lembrar que os impactos serão muito grandes e nunca é tarde para discutir as medidas que vão sanar os problemas provocados. Esses impactos precisam ser solucionados pelos empreendedores que vão lucrar com a obra e não pelo Poder Público, que terá ainda mais ônus com o que virá depois da entrada em funcionamento”, frisa.
Sabrina busca exemplos em outros empreendimentos que não tiveram o mesmo cuidado dos vereadores no passado e que provocaram grandes impactos e que contribuíram para que o trânsito em Goiânia ficasse ainda mais caótico como é na atualidade. “Somos os representantes da população para pensar de forma ordenada como a cidade vai servir a todo mundo e não apenas aos empresários que visam lucro. Trafegar de forma descomplicada, ter acesso aos vários setores de Goiânia e garantir uma qualidade de vida para nossa população é nossa responsabilidade e não vamos abrir mão disso”, resume.
Investimentos
Outro que aderiu ao pedido de investigação e concorda com uma apuração rigorosa é o vereador Wellington Peixoto (PMDB), que pretende garantir uma atuação isenta dos vereadores com o mesmo direito de explicação e transparência para os empreendedores que fizeram o complexo Órion. “São 50 andares, com consultórios, salas comerciais, hospital, centros cirúrgicos, lojas e até um hotel com 260 unidades e dois restaurantes. Sem falar em um Centro de Convenções com capacidade para 600 pessoas. Tudo isso vai provocar um colossal impacto que as pessoas que vivem e trabalham ali próximo e as que transitam por ali para ir para outros bairros ainda não se tocaram. Ficar esperando sinaleiros abrirem para transitar é uma situação difícil de conceber”, comentou.
Wellington Peixoto também é entusiasta da proposta de chamar os empreendedores para que façam mais em medidas mitigadoras dos impactos, principalmente de trânsito no local. “É impensável deixar para que a prefeitura faça o que deve ser feito depois. Dinheiro público deve ser gasto em serviços que beneficiem a coletividade e não um grupo de empresários”, finaliza.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação