ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pacientes reclamam de falta de atendimento na Santa Casa de Goiânia
Nova maternidade deve realizar 800 partos por mês
Goiânia sedia 1º Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas
Goiás recebe ação sobre Pompe
UPA em homenagem a Geraldo Magela será inaugurada amanhã
Edward Madureira é eleito reitor da UFG com ampla vantagem
CCJ aprova relatório da reforma trabalhista por 16 votos a 9; houve 1 abstenção
Federação sugere unir plano de saúde e Previdência
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de falta de atendimento na Santa Casa de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-reclamam-de-falta-de-atendimento-na-santa-casa-de-goiania/5972217/
…………………………………..
O HOJE
Nova maternidade deve realizar 800 partos por mês
Com a nova unidade, prefeitura pretende realizar todos partos do SUS em maternidades públicas
RHUDY CRYSTHIAN
As obras da Maternidade Oeste, construída no Conjunto Vera Cruz I, foram retomadas. Com o pleno funcionamento da unidade, a expectativa da gestão é realizar todos os partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em maternidades públicas. Somente esta maternidade terá a capacidade de realizar uma média mensal de 800 partos.
A principal característica, segundo o projeto da unidade, será promover o atendimento humanizado e seguro às mulheres e recém-nascidos. Assistência a complicações obstétricas e aos neonatos de alto risco, parto humanizado e atendimento às urgências e emergências também estão entre os principais serviços que serão oferecidos na maternidade.
O investimento é de mais de R$ 49 milhões.
Os 15 mil metros quadrados de área construída irão abrigar 179 leitos para atender moradores das regiões Oeste, Campinas, Sudoeste e Centro. Serão 62 leitos de obstetrícia, 23 de ginecologia, 31 pediátricos, 10 de UTI neonatal, 14 leitos de cuidados intermediários, cinco berçários, duas salas de observação pediátrica, duas salas de intercorrência pediátrica, oito leitos de observação, duas salas de emergência, cinco salas de recuperação pós-anestésica e 15 salas de parto normal.
A assistência à saúde da mulher vai contemplar ainda programas como prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), prevenção de câncer, além de oferecer especialidades desde o pré-natal até a assistência à mulher e ao recém-nascido.
A obra estava paralisada por conta de uma dívida de R$ 900 mil da gestão anterior.
Obras foram retomadas pela atual gestão após a quitação da dívida.
…………………………..
BLOG ÓRION
Goiânia sedia 1º Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas
Entre os palestrantes convidados, estava o médico Dr. Haggeas Fernandes, representante da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, consultora de gestão e estruturação do Hospital Órion
Realizado no último fim de semana, o Fórum de Imersão em Segurança em Cirurgias Eletivas foi organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO). O evento reuniu médicos de várias especialidades, acadêmicos de medicina, diretores de hospitais goianos e convidados de instituições de outros Estados. Um dos palestrantes foi o Dr. Haggeas Fernandes, representando a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, atual consultora de gestão e estruturação do Hospital Órion. A equipe do Órion marcou presença no evento que será um marco na construção de um novo e mais seguro cenário na área de cirurgias eletivas em Goiás.
Ao longo de 11 horas de apresentações e debates, foram discutidos temas como: a segurança nos procedimentos anestésicos; a prevenção de infecções e de tromboses; a importância da capacitação e conscientização das equipes e da adoção de protocolos de segurança e do checklist antes, durante e após as cirurgias; a implantação de programas de compliance nas instituições de saúde para a redução de riscos, aumento da credibilidade e da produtividade e a estrutura de um hospital seguro.
“A segurança é um item de qualidade. Não há qualidade se não há segurança”, afirmou o médico Dr. Haggeas Fernandes, do Hospital Israelita Albert Einstein, um dos palestrantes da mesa-redonda sobre Estrutura Hospitalar. Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Dr. Haikal Helou, ressaltou a importância da segurança nos hospitais e alertou que os cirurgiões não devem começar um procedimento em unidades nas quais não possam tratar possíveis complicações. Para o cirurgião plástico Dr. Marcelo Soares, moderador do debate, trabalhar em um hospital que oferece maior segurança dá maior tranquilidade ao médico.
Segundo o presidente da SBCP-GO, Dr. Luiz Humberto Garcia de Souza, é impossível zerar a possibilidade de risco mesmo nas cirurgias eletivas, mas tudo pode ser melhorado. “O que o paciente deve ficar atento é desde a consulta, verificar se o médico pergunta tudo, se faz um bom exame físico, se a consulta é demorada, que seja em uma clínica muito bem equipada. A trombose venosa e embolia pulmonar tem uma prevalência relativamente elevada. Em cirurgia plástica, no mínimo 50% das complicações graves no pós-operatório no mundo inteiro, respondem pelo nome de trombose venosa e embolia pulmonar”, ressaltou.
O presidente também agradeceu a todos os participantes e ressaltou que a melhoria da segurança nos procedimentos cirúrgicos tem sido uma das metas do trabalho da sociedade. O assunto também está na pauta de trabalhos do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), segundo o presidente Leonardo Mariano Reis. O resultado do fórum vai contribuir para a elaboração de uma resolução sobre segurança no atendimento, que o Cremego está preparando.
…………………………………………
DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás recebe ação sobre Pompe
Doença degenerativa rara afeta sistema neuromuscular,causa fadiga e fraqueza excessiva
Entre os meses de junho e julho, as cidade de Goiânia e Anápolis estão entre as sedes de uma série de encontros nacionais sobre a Doença de Pompe, com o objetivo de aprimorar o conhecimento de profissionais de saúde sobre a enfermidade neurodegenerativa crônica e progressiva que pode se manifestar desde o nascimento até a fase adulta.
A iniciativa integra a Campanha Nacional de Conscientização da Doença de Pompe, promovida pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com apoio da Sanofi Genzyme. Em Anápolis o encontro acontece na APAE e em Goiânia no hospital das Clínicas e Auditório Metropolitan Mail.
"A Doença de Pompe é um distúrbio raro e complexo, com o qual poucos profissionais de saúde já se depararam. A identificação da doença pode ser desafiadora por diversos motivos, entre eles, a semelhança de sintomas com outras patologias neurodegenerativas mais prevalentes. O diagnóstico tardio pode agravar a situação do paciente e até levá-lo a óbito, principalmente no caso de crianças com até 1 ano de idade, quando a progressão da doença é muito rápida e os sintomas são mais agressivos", esclarece o neurologista Marcondes França, coordenador do Departamento Científico de Moléstias Neuromusculares da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
Descrita pela primeira vez em 1932 pelo neurologista holandês Johannes Pompe, a doença caracteriza-se por uma falha genética que causa a deficiência da enzima GAA (alfa-glisocidade ácida), responsável pelo desdobramento de glicogênio, polissacarídeo que fornece energia a muitas células do corpo. Devido a essa deficiência, o glicogênio tem sua função alterada e começa a ser depositado em células musculares por todo o corpo, causando fraqueza muscular excessiva nos membros superiores e inferiores.
De acordo com o neurologista, a Doença de Pompe apresenta-se nas formas infantil (até 1 ano de idade) e tardia (acima de 1 ano). Essa divisão é feita principalmente porque quando se manifesta nos primeiros meses de vida, os sintomas são de hipotonia (musculatura mole, sem rigidez), falta de reflexo, insuficiência respiratória e cardiomegalia, que é o aumento considerável do coração, fator que se torna responsável pela maioria dos casos de óbito desses bebês.
SINTOMAS
Na forma tardia, os sintomas mais frequentes são fadiga, fraqueza muscular, dificuldades para respirar, dores crônicas e problemas ortopédicos. "A pouca familiaridade dos profissionais de saúde com a Doença de Pompe leva muitos pacientes adultos a receberem diagnósticos equivocados de outras enfermidades com sintomas semelhantes, como a distrofia de cintura, apenas para citar um exemplo", alerta o médico Marcondes França, reforçando a importância de se investir em ações educativas na área para reverter esse cenário.
De incidência rara, estima-se que um em cada 40 mil nascidos vivos seja portador da Doença de Pompe no mundo. No entanto, diversos estudos sugerem que esse número pode variar. No Brasil não há pesquisas que indiquem a quantidade de portadores. A Doença de Pompe não tem cura, mas o tratamento, à base de infusão de enzimas, aliado a sessões de fisioterapia, ajuda a retardar o seu desenvolvimento.
O Ministério da Saúde prevê a inclusão de 47 novos protocolos para tratamento de Doenças Raras pelo Sistema Único de Saúde até o final de 2018. Segundo o MS, o número exato de doenças raras ainda é desconhecido, mas atualmente são descritas de sete a oito mil doenças na literatura médica, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas. Dados da Associação das Indústrias Farmacêuticas (Interfarma) apontam que apenas 5% das doenças raras podem ser tratadas e, destes, em torno de 2% contam com tratamento específico. "É preciso ressaltar que a doença é rara, mas existe, portanto, não deve ser ignorada", destaca o neurologista.
SENADO FEDERAL
O direito ao tratamento de pacientes com doenças raras será tema de audiência pública a ser realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O requerimento para o debate, em data a ser definida, foi aprovado pela comissão ontem, dia 28. O autor do pedido é o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Para o autor, os direitos das pessoas com doenças raras são um dos direitos humanos mais negligenciados no país. Por isso, ele entende ser "imperioso e inadiável" discutir iniciativas para a promoção e defesa de assistência para essas pessoas, que muitas vezes precisam recorrer ao Judiciário para fazer valer o direito a tratamento digno.
DOENÇAS RARAS
A Distrofia Muscular Progressiva (DMP), que apresenta mais de 30 subtipos, está entre as doenças raras. O grupo de patologias inclui ainda a Doença de Gaucher, que causa alterações no fígado e no baço, e a Doença de Crohn, que afeta o estômago. Mais conhecida, a hemofilia também faz parte do grupo das patologias raras.
……………………………………..
DIÁRIO DE APARECIDA
UPA em homenagem a Geraldo Magela será inaugurada amanhã
Filho do ex-presidente da Câmara, Maione Padeiro diz que obra representa a realização do sonho de seu pai para a região
A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant será inaugurada amanhã. A UPA homenageia um dos principais políticos de Aparecida de Goiânia, Geraldo Magela, no ano em que completa dez anos de seu falecimento. A UPA do Parque Flamboyant tem capacidade para realizar de 350 a 500 atendimentos por dia. 0 investimento total é de R$ 4,7 milhões, sendo R$ 2,6 milhões do Ministério da Saúde e o restante do Tesouro municipal.
Um dos filhos de Geraldo Magela é o presidente da Aciag Jovem, Maione Padeiro. Ele conta que, se seu pai estivesse vivo, teria completado 62 anos em 24 de junho. "É um orgulho para a família essa homenagem a um político que deixou um legado em prol do povo de Aparecida. Segundo ele, esta obra era um sonho de seu pai e representa o resultado de uma luta iniciada há muitos anos por ele. Além da UPA, a antiga Avenida W-5 também recebeu o nome de Vereador Geraldo Padeiro, bem como o 39° Batalhão da Polícia Militar. "Agradeço à Câmara Municipal por aprovar o projeto de lei de autoria do vereador Nascimento, que foi suplente do meu pai. O presidente à época era o Gustavo Mendanha", salientou.
Com 2.600 metros quadrados de área construída, a UPA do Parque Flamboyant funcionará 24 horas por dia e tem como objetivo resolver grande parte das urgências e emergências que chegam à unidade, com atendimentos de clínica médica e pediatria. A UPA oferece ainda raio-X, eletrocardiografia, laboratório de exames, sala de estabilização, banheiros adaptados, lavanderia, depósito de materiais de limpeza, sala de curativo, recepção, estacionamento e 18 leitos de observação, sendo 12 para pacientes adultos e seis infantis.
"Essa unidade é muito esperada pela comunidade. O ex-prefeito Maguito Vilela construiu e nós estamos terminando de equipá-la para entregá-la à população. A UPA contemplará não só Aparecida, mas a Capital também", disse o prefeito Gustavo Mendanha.
Quem é Geraldo Magela
Nasceu em 24 de junho de 1954, na cidade de Rio Paranaíba, interior de Minas Gerais. Com um ano de idade, mudou-se com seus pais, Pedro de Souza Cunha e Geralda Luzia da Cunha, para a cidade de Araçu, interior goiano. Sua chega- da em Aparecida de Goiânia se deu em 1978. Comerciante de panificadora na região da Vila Santa Luzia, onde morou por 27 anos, ele passou a ser chamado de Geraldo Padeiro. Em 1991, foi eleito pela primeira vez vereador de Aparecida de Goiânia, pelo PMDB. No quarto mandato, se tornou presidente da Câmara, no biênio 2005/2006. Ele passou ainda pelo DEM e pelo PR.
No início de 2007, o então vereador foi escolhido líder do prefeito da época, José Macedo, na Câmara Municipal. Geraldo morreu em 2007, em Gurupi (TO), em um acidente na BR-153, aos 52 anos. Ele era casado com Célia Divina da Silva e deixou cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres.
………………
JORNAL OPÇÃO
Edward Madureira é eleito reitor da UFG com ampla vantagem
Por Marcelo Gouveia
O ex-candidato a deputado federal comandará a universidade pela terceira vez
O ex-candidato a deputado federal Edward Madureira foi eleito para o terceiro mandato como reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), com 5.762 votos. O segundo colocado, mestre e doutor em Sociologia, o professor da Faculdade de Ciências Sociais Luiz Mello, angariou 2.647 votos.
Eleita na chapa, Sandramaria Matias ocupará a vice-reitoria. A votação iniciou na última quarta-feira (28/6) e só teve fim na madrugada desta quinta (29). Edward comandará o quadriênio que vai de janeiro de 2018 a janeiro de 2022.
Ao todo, 9.661 integrantes da comunidade acadêmica participaram do pleito. Votos brancos e nulos somam 504.
Também concorriam à vaga o doutor em Zootecnia pela Unesp, Reginaldo Nassar Ferreira, que teve 888 votos, e Romualdo Pessoa Campos Filho, que é doutor em Geografia no Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (Iesa), contando com 364 declarações de apoio.
Orlando Afonso Valle do Amaral, atual reitor, poderia disputar a reeleição, como é permitido ao ocupante do cargo, mas preferiu apoiar seu predecessor.
……………………………….
AGÊNCIA ESTADO
CCJ aprova relatório da reforma trabalhista por 16 votos a 9; houve 1 abstenção
Aprovação ocorreu perto da meia-noite | 29.06.17 – 00:12
São Paulo – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou por volta das 23h20 desta quarta-feira, 28, o relatório da reforma trabalhista produzido pelo líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). O texto contou com apoio de 16 senadores, nove votos contra e uma abstenção.
Era necessária maioria simples para aprovação do projeto e os governistas previam apoio de 15 senadores. Agora, o texto segue para o plenário do Senado, a última etapa no Congresso antes da sanção presidencial. O relatório de Jucá pede a aprovação integral do projeto vindo da Câmara dos Deputados e rejeita a acusação de que trabalhadores perderão direitos com a mudança na legislação. Para o relator, o projeto de reforma trabalhista não viola preceitos constitucionais. "Verifica-se que o projeto de lei não suprime direitos dos trabalhadores", cita o texto aprovado pelos senadores.
"A análise sistêmica (e despida de preconceitos) da proposição revela que ela fortalece os sindicatos brasileiros, confere maior autonomia (sem desproteção) aos trabalhadores, reduz os custos de transação gerados pelas normas trabalhistas e desburocratiza as relações laborais", cita o relatório de Jucá.
Com a vitória na CCJ, o governo tenta recuperar o fôlego após a derrota do parecer governista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A rejeição na comissão anterior pegou o governo de surpresa e houve atenção especial para a articulação dos senadores nesta sessão da CCJ. No plenário do Senado, para onde segue o texto, há possibilidade de o projeto tramitar em urgência, o que poderia acelerar a votação. O regime de urgência deve ser votado nesta quinta-feira, 29, no plenário da Casa.
……………….
O ESTADO DE SÃO PAULO
Federação sugere unir plano de saúde e Previdência
Usuários teriam assistência do convênio enquanto trabalhassem; ao aposentar, capitalização seria usada para pagar mensalidades
Lígia Formenti
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaude) vai propor à Comissão Especial da Câmara dos Deputados, criada para reformar a Lei de Planos de Saúde, a criação de um plano com capitalização. Nesse novo formato, pessoas formariam reservas durante sua vida profissional para mais tarde usá-las no pagamento de despesas de planos de saúde, com mensalidades mais elevadas.
"É uma proposta antiga, de acoplar o plano de saúde ao da Previdência", afirmou ao Estado o diretor executivo da Fenasaude, José Cechin. Nesse formato, usuários teriam assistência do plano enquanto estivessem no mercado de trabalho. Ao se aposentar, parte dos recursos de capitalização seria usada para pagar a mensalidade, que ao longo dos anos se torna mais cara.
Essa estratégia, na avaliação de Cechin, poderia ser usada caso mudanças no teto de reajuste por faixa etária também fossem feitas. Atualmente, os aumentos são permitidos até a faixa 59. "Mas o gasto médio de quem tem 70, 80 e 90 anos é muito diferente", afirma. Se houvesse um desmembramento, com criação de mais faixas, diz, mensalidades de pessoas com 60 anos poderiam ser mais baixas. "Mas para isso seria necessário cobrar mensalidades ainda mais caras das idosas. Teríamos um drama pela frente", reconhece.
Questionado se era favorável à criação de novas faixas, Cechin disse estar apenas trazendo o problema para a discussão. "Não tenho convicção de que é necessário ou não." Para ele, é questionável a afirmação de que mensalidades de plano de saúde de pessoas idosas são caras. "Idosos que aparentemente pagam muito caro por plano de saúde na verdade pagam menos do que o custo. Os outros mais jovens, pagam mais. Há uma solidariedade implícita entre gerações."
Crítica. Anteontem, entidades ligadas ao direito do consumidor e à saúde afirmaram que as discussões em curso na Câmara dos Deputados beneficiam apenas as empresas e podem trazer retrocesso aos direitos de usuários. Assinado por 14 entidades, entre elas Instituto de Defesa do Consumidor, Procons e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, o documento ressalta que a discussão não deve ser feita de forma apressada e chama a atenção para os riscos de algumas propostas que estão em discussão, como a autorização de planos populares, a liberação do reajuste de planos individuais e a mudança no rol mínimo de cobertura.
"Alertamos que o momento não é adequado para mudar a toque de caixa uma lei que afeta a saúde e a vida de 47,6 milhões de consumidores de planos de assistência médico-hospitalar individuais, familiares e coletivos", diz o texto, em uma referência à crise política.
A nota observa ser crescente a insatisfação dos brasileiros que usam planos de saúde e critica o método de trabalho da comissão. "Com a realização de poucas audiências públicas sobre um tema que requer discussões aprofundadas e com ampla participação de todos os segmentos interessados", diz.
O texto afirma ainda que as mudanças poderiam trazer uma desregulamentação do setor. "O mercado precisa ser melhorado, fiscalizado, e não desregulamentado."
………………..
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação