ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pacientes sem atendimento
Fechada clínica que torturava menores
Projeto de combate ao Aedes viabiliza monitoramento on-line pela população
Hospital: faça a avaliação de segurança do paciente
Reforma trabalhista vai a sanção
Spais tem novas gerentes e coordenadoras
CFM discute regra para a mudança de sexo
TV RECORD
Pacientes sem atendimento
https://www.youtube.com/watch?v=Z0NcDePYtAg
…………………………………..
Fechada clínica que torturava menores
https://www.youtube.com/watch?v=RUEswPFtqWs&list=PLcQaD5vmN_Xh0UKGmd1Ll6gvlSnXSsof1
…………………………………………
MP-GO
Projeto de combate ao Aedes viabiliza monitoramento on-line pela população
Ministério Público e Prefeitura de Goiânia lançam, amanhã, 12, portal que possibilita monitoramento e facilita acesso a informações de combate ao vetor das doenças dengue, zika e chikungunya
O projeto “Aedes: questão de vida ou morte”, resultado de parceira entre Ministério Público de Goiás e Prefeitura de Goiânia, coloca em funcionamento nesta quarta-feira, 12, um portal para monitoramento da população, voltados ao combate do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças dengue, zika e chikungunya. A ferramenta dispõe de opções para acompanhar o trabalho dos agentes de combate a endemias nos bairros de Goiânia, visualizando as pendências e ocorrências registradas. Também é possível acessar os dados epidemiológicos, que são atualizados semanalmente, o relatório de penalidades e multas aplicadas e outras informações.
O objetivo, segundo o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, é que seja efetivamente observada a notificação compulsória de doenças obrigatórias, como é o caso da dengue, zika vírus e chikungunya. O não atendimento por parte das unidades públicas e privadas prevê responsabilização criminal e multas administrativas. O trabalho engloba também o aplicativo 'Goiânia Contra o Aedes', que foi lançado há cerca de um ano e permite que a população faça denúncias de possíveis criadouros do mosquito.
O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Robson Azevedo, explica que a intensificação do trabalho de combate ao mosquito no período não chuvoso é essencial para a redução de casos e prevenção das doenças. 'Com a chegada do próximo período chuvoso, os casos de dengue, principalmente, tendem a aumentar. Por isso, o lançamento dessas ferramentas nesse momento é importantíssimo para somar esforços da população ao poder público', acrescenta o superintendente.
O projeto foi lançado no início de 2016, sob a coordenação conjunta das 53ª e 7ª Promotorias de Justiça de Goiânia e a participação da Superintendência de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Goiânia, com o intuito de possibilitar a interlocução e a criação de fluxos de trabalho entre os órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pelas políticas públicas de prevenção e combate ao mosquito.
Neste um ano de trabalho, comparando o período de janeiro a junho deste ano com o mesmo período de 2016, foi registrada uma redução de 60% de notificação de casos de dengue, como resultado, também, das diversas ações realizadas no período – desde a capacitação técnica dos agentes de combate a endemias e o uso de aplicativos para as denúncias, até as ações judiciais para entrada nas residências e acordos firmados para garantir o combate aos mosquitos transmissores.
O sistema
Conforme explica o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, titular da 53ª Promotoria de Justiça da Capital, os mapas de situação do controle antivetorial, com acesso em tempo real, apresentam as opções dos locais visitados pelas equipes de saúde, as ocorrências registradas e as pendências existentes.
Acesse o portal e pesquise
A página do projeto e os aplicativos que o acompanham estão hospedados no portal do MP-GO – www.mpgo.mp.br e da Prefeitura de Goiânia no endereço http://www10.goiania.go.gov.br/scseaweb/.
Baixe o aplicativo
O projeto colocara à disposição do usuário também um aplicativo de celular (Goiânia Contra o Aedes) para que a população, mediante filmagem ou fotografia, encaminhe denúncia de criadouros do mosquito Aedes aegypti para a Vigilância Epidemiológica, podendo acompanhar o trabalho de eliminação do foco pelo próprio aplicativo. Inicialmente está disponível na plataforma Android e, em breve, também no iOs, sistema da Apple.
É ressaltado que toda essa acessibilidade demonstra, além da excelência do trabalho desenvolvido para o enfrentamento das doenças, indicações para melhoria dos serviços prestados à população, como, por exemplo, em relação às visitas e inspeções domiciliares.
Tecnologia com economia
O novo sistema foi concebido pelo Ministério Público e parceiros e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), iniciativa encampada pela Prefeitura e que gerou uma economia de cerca de R$ 280 mil mensais, se considerado o valor provável para a execução e custo de manutenção do serviço no setor privado.
Marcus Antônio Ferreira Alves avalia que os servidores que criaram o aplicativo e o sistema são altamente qualificados e desenvolveram ferramentas complexas que serão de grande utilidade para aprimoramento no combate e controle de endemias. Ainda há vantagem de a propriedade do software que, além de ter sido desenvolvido sem nenhum custo ao município, pode ser distribuído para qualquer ente da federação gratuitamente.
…………………………………..
ANVISA
Hospital: faça a avaliação de segurança do paciente
Autoavaliação será utilizada para verificar como está a adesão dos hospitais brasileiros às práticas de segurança do paciente. Prazo vai até 31 de agosto.
Já está aberto o prazo para que os hospitais participem do segundo ciclo de Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. A avaliação é voltada para os hospitais com serviço de UTI adulto, pediátrica ou neonatal e tem como objetivo medir como está a adesão às práticas voltadas para a segurança do paciente.
O formulário é composto por 15 critérios, sendo 11 questões objetivas (sim/não) referentes a estrutura do serviço e quatro questões sobre indicadores de processos relacionados com a segurança do paciente. Todas estão baseadas nas Ações de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, instituídas pela resolução RDC 36/2013.
O trabalho não tem objetivo punitivo, mas sim de entender os desafios para a consolidação da segurança dos pacientes no Brasil.
Como participar
A avaliação deve ser preenchia pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) dos serviços de saúde com leitos de UTI, seja adulta, pediátrica ou neonatal.
Os formulários são eletrônicos e o envio é automático.
Para participar basta acessar abaixo o link referente à unidade da federação onde está o seu hospital e preencher o formulário. O prazo de envio vai até 31 de agosto.
……………………………….
AGÊNCIA SENADO
Reforma trabalhista vai a sanção
O Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei da reforma trabalhista. Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. Como não sofreu alterações no Plenário, o PLC 38/2017 segue agora para a sanção do presidente Michel Temer.
O Plenário rejeitou 178 emendas de senadores. O PT apresentou dois destaques para votação em separado retirando da reforma o trabalho intermitente e a presença de gestantes e lactantes em locais insalubres. O PSB tentou derrubar a prevalência do negociado sobre o legislado. Mas o Plenário também derrubou os três destaques.
A sessão começou tumultuada. Por quase sete horas um grupo de senadoras ocupou a Mesa do Plenário e impediu o andamento dos trabalhos. Durante a tarde, parlamentares tentaram negociar a retomada da votação. Mas não houve acordo.
Ainda com a Mesa ocupada pela oposição, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) reabriu os trabalhos pouco depois das 18h30.
– Já que eu fiz um apelo às senadoras e elas não me entenderam, eu vou presidir a sessão como me determina o regimento – afirmou Eunício.
Antes de votar o texto principal, parlamentares discutiram pontos da reforma. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) alertou para a possibilidade de trabalhadores serem substituídos por pessoas jurídicas. Segundo ela, isso provocaria perda de direitos.
– O trabalhador perde o 13º salário, perde as férias, perde o descanso semanal remunerado. É isso que está escrito aqui. Nós não estamos inventando – afirmou Vanessa.
O senador Benedito de Lira (PP-AL) discordou.
– Fala-se tanto que estamos arrancando direitos do trabalhador. Mas não vi ninguém mostrar aqui um único item da Constituição onde estão encravados os direitos do trabalhador. É uma inconsequência dizer que uma lei ordinária revoga dispositivo da Constituição – afirmou Benedito.
O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou a aprovação da reforma trabalhista.
– Este momento será marcado para sempre a ferro e fogo nas nossas histórias. Jamais será esquecido. O Brasil está sangrando. Não podemos ser Judas nem Pôncio Pilatos, lavando as mãos e dizendo: 'O que a Câmara decidiu, com 200 variações, está decidido, e o presidente de plantão que decida, porque nós vamos nos omitir' – disse Paim.
O líder do governo e relator da reforma trabalhista na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, senador Romero Jucá (PMDB-RR), comemorou a aprovação. Ele voltou a afirmar que o Palácio do Planalto vai promover ajustes no projeto, seja por meio de veto ou de uma medida provisória. Para Jucá, o texto promove a geração de empregos.
– Essa lei é moderna, vai criar oportunidade principalmente para os jovens terem a condição do primeiro emprego. Hoje o desemprego é muito grande, mas quem mais sofre é a juventude – afirmou Jucá.
Bancada feminina
Durante a votação do último destaque, sobre o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres, senadoras favoráveis à reforma trabalhista comentaram a ocupação da Mesa por parlamentares da oposição. As senadoras Ana Amélia (PP-RS), Marta Suplicy (PMDB-SP), Rose de Freitas (PMDB-ES) e Simone Tebet (PMDB-MS) disseram defender os direitos das trabalhadoras e confiar nas mudanças prometidas pelo Palácio do Planalto.
…………………………………
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
Spais tem novas gerentes e coordenadoras
A Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde (Spais) está com novas gerentes e coordenadoras. A equipe, chefiada pela superintendente Evanilde Gomides, foi recebida na manhã desta quarta-feira pelo secretário Leonardo Vilela, que as parabenizou por assumir o desafio de promover o avanço das políticas públicas da atenção primária à saúde. Integram a equipe Jordane Moreira de Melo, coordenadora-geral da Planificação da Atenção Básica; Patrícia Carvalho de Oliveira, gerente da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente; Silma Gomes da Silva, coordenadora-geral de Monitoramento e Avaliação dos Indicadores de Saúde e Ravena Miranda Rocha, gerente de Atenção à Saúde.
…………………………….
O ESTADO DE S.PAULO
CFM discute regra para a mudança de sexo
Hoje, só há aval para a cirurgia aos 21 anos; associação sugere acesso a procedimentos e hormônios aos 18
BRASÍLIA
O Conselho Federal de Medicina (CFM) discute a redução da idade mínima para a cirurgia de mudança de sexo. A proposta é de que o procedimento possa ser feito a partir dos 18 anos – e não aos 21, como determina a regra atual, de 2010. A mudança, ainda em análise, é apoiada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). "Se a maioridade é de 18 anos, por que esperar mais três anos para permitir a cirurgia?", indaga a presidente, Keila Simpson. Ela sugere ainda que, a partir de 18 anos, transexuais tenham facilitado o acesso a hormônios, essenciais para a transformação. O acesso precoce, argumenta, reduz o risco de que jovens recorram a clínicas clandestinas para uso de silicone. "Hoje é tudo complicado, é preciso facilitar o acesso." A presidente da Antra diz ainda ser longa a fila de espera tanto de cirurgias quanto de tratamento com hormônios. "Isso precisa mudar." Ela quer que a terapia, hoje restrita a centros especializados, possa ser feita em unidades básicas de saúde.
Atualmente nove centros no País estão habilitados para fazer a cirurgia de mudança de sexo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde não informou o tempo médio de espera. Keila, no entanto, afirma que o problema maior é com homens trans.
Cirurgias e procedimentos ambulatoriais para redesignação sexual começaram a ser feitos no Sistema Único de Saúde em 2008. Até dezembro, foram relatados 370 procedimentos hospitalares e 13.863 procedimentos ambulatoriais.
……………………………………
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação