ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Protesto de médicos
Médicos em unidades de saúde orientarão sobre uso do DIU
Família busca por vaga de UTI pediátrica para menino, em Santa Helena de Goiás
Pacientes reclaman de falta de atendimento na UPA do Jardim Curitiba, em Goiânia
Pacientes com AVC sofrem com falta de estrutura
Faltam remédio e materiais
Mais da metade morre após AVC
Direito à saúde: como conseguir uma vaga na UTI?
Maternidade completa 20 mil partos
HMDI incentiva realização de exame de mamografia
TV SERRA DOURADA
Protesto de médicos
https://www.youtube.com/watch?v=W6yxMGirLEI
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Médicos em unidades de saúde orientarão sobre uso do DIU
https://www.youtube.com/watch?v=vg8r0CjrIWs
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TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Família busca por vaga de UTI pediátrica para menino, em Santa Helena de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/familia-busca-por-vaga-de-uti-pediatrica-para-menino-em-santa-helena-de-goias/6060429/
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Pacientes reclaman de falta de atendimento na UPA do Jardim Curitiba, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclaman-de-falta-de-atendimento-na-upa-do-jardim-curitiba-em-goiania/6058921/
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O POPULAR
Pacientes com AVC sofrem com falta de estrutura
ALERTA Cerca de 76% dos hospitais públicos brasileiros não contam com suporte adequado para atender casos da doença. Em Goiás, índice de mortes passa de 53% após internações
CHAMADA DE CAPA: Morre um a cada dois socorridos por AVC – PROBLEMA
CRÔNICO Dos 4.416 goianos internados com a doença pelo SUS, 2.375 não resistiram. Conselho Federal de Medicina atribui número à precariedade dos hospitais: 76% deles não têm estrutura adequada P11
Dos 4.416 pacientes internados em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) em 2014, 2.375 morreram, o que equivale a um percentual de 53,78% do total. É ligeiramente inferior à média nacional, de 54,46%, mas representa uma proporção altíssima. Os números são do Ministério da Saúde e são citados em uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que apontou que 76% dos hospitais públicos brasileiros apresentam infraestrutura inadequada ou pouco adequada para o tratamento do AVC, que é a segunda causa global de morte e é responsável por 9,7% dos óbitos no mundo. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares e o AVC responde por um terço delas. Os números dão a dimensão da tragédia – evitável – que acontece todos os dias nos hospitais brasileiros, especialmente nos leitos públicos, de acordo com o levantamento do CFM.
A cada seis pessoas, uma terá AVC. Um caso da doença acontece a cada seis segundos no mundo. Não por acaso, a doença é considera uma epidemia mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Um dado torna ainda mais perversa a equação do AVC: dos quase 10% da população afligida, em média 89% são de baixa renda, o que torna as consequências da doença ainda mais devastadoras, por causa da falta de plano de saúde, dificuldade de acesso a unidades de atendimento e outros fatores, como a falta de estrutura dos hospitais, que contribuem, juntos, para esse quadro. A importância de serviços estruturados para atendimento deve-se não apenas à gravidade da doença, em si, mas à forma como ela avança. Os protocolos estabelecem que a janela de tempo ideal (entre o início do quadro e o atendimento) é de até quatro horas e meia. Quanto maior a demora, maiores os riscos de morte e de sequelas.
"A falta de estrutura é um fator importante porque se o procedimento em um paciente desses é retardado, aumenta o risco de óbito", diz o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis. Ele observa que a rede pública tem uma dificuldade muito grande de assistência nesses casos e acaba-se lançando mão de hospitais privados conveniados e muitas vezes há demora em conseguir vaga e também no transporte, o que potencializa os riscos. "Dos hospitais públicos hoje em Goiás, nenhum tem estrutura para receber de imediato esse paciente e de fazer a cirurgia, se for o caso", assegura o presidente do Cremego. Pelo menos metade dos casos é cirúrgica. "Faltam estrutura adequada e mais profissionais, equipes multidisciplinares, suporte", aponta.
"O mais assustador é que a maioria dos hospitais públicos não adequa sua estrutura, apesar de haver política específica e verba do SUS específica para isso", diz o neurologista Rodrigo de Souza Castro, pesquisador do Laboratório de Estudos em Doenças Cerebrovasculares da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.
Atendimento rápido evita sequelas para 30%
Cerca de 30% os pacientes se salvam sem sequelas desde que recebam o primeiro atendimento em até quatro horas e meia. "Quanto mais precoce, maior a efetividade do medicamento", alerta o neurologista Rodrigo de Souza Castro. Ele acrescenta que não basta ter recursos. Quem presta o atendimento precisa levar para o lugar certo. Em Goiânia, pondera, os pacientes são levados para unidades básicas de saúde, como UPAs e Cais. "Muitas vezes, o emergencista até reconhece e faz o diagnóstico, mas é preciso esperar pela ambulância, é muito tempo que se perde", diz.
Para os neurologistas e neurocirurgiões consultados no levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 87,9% dos hospitais públicos que acolhem pacientes em crise aguda de AVC, faltam leitos de internação; em 93% não há ressonância magnética disponível em até 15 minutos; e em 32% inexiste tomografia computadorizada. O grupo ainda relatou ausência de leitos de UTI/ emergência para pacientes isquêmicos, que precisam usar trombolíticos em 63,6% dos serviços. De forma geral, essas unidades carecem desse medicamento (52,6%) e de uma triagem para identificar os pacientes com AVC (57,5%).
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Faltam remédio e materiais
CAIS Pacientes de unidades básicas de saúde de Goiânia sofrem com falta de insumos, que vão desde remédios usados para tratar enfarte até materiais básicos como luvas e esparadrapos
A falta de medicamentos e materiais de trabalho tem se tornado um problema cotidiano nas unidades básicas de Saúde de Goiânia e atingem casos de urgência ou não. São antibióticos, medidores de glicose, reguladores de pressão arterial, até luvas e esparadrapos. Devido à ausência dos insumos, os próprios pacientes estão tendo que arcar com alguns custos do tratamento. Em outros casos, os médicos e enfermeiros é quem fazem vaquinha para comprar remédios.
Internado há nove dias com uma infecção no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) de Campinas, Geraldo Magela Lira, de 51 anos, teve que comprar uma fita adesiva para segurar o próprio soro, já que a unidade não tem esparadrapo. Além disso, o paciente arcou com o seu medicamento. "Eu tive que gastar R$ 50 do meu bolso nessa semana para comprar antibiótico porque aqui não tinha", lamenta.
A situação vivida por Geraldo é semelhante à de outros pacientes de sua enfermaria, que também acabam comprando seus remédios e têm que improvisar com a falta de materiais.
Já na região Norte da capital, na tarde desta sexta-feira (4), na farmácia do Cais do Jardim Guanabara III só tinha Dipirona, Paracetamol e Nimesulida entre os medicamentos que o paciente pode levar para casa. Faltavam antibióticos como Azitromicina e Amoxicilina.
Material barato
Além do esparadrapo, a reportagem também identificou a escassez de outros itens de baixo custo, como luvas e fios para sutura. Em Campinas, havia apenas linhas dos números dois e seis. Enquanto uma é muito grossa, a outra é muito fina, respectivamente. Dessa maneira, enfermeiros acabam realizando curativos sem o material exato para o tipo de ferimento.
Também foi relatado a falta recorrente de luvas de procedimento, que são mais baratas. Assim, em alguns momentos, profissionais acabavam usando luvas cirúrgicas para realizar procedimentos simples, que são mais caras.
Doenças cardíacas
A ausência de medicamentos está prejudicando o tratamento até de casos corriqueiros e graves como de pacientes enfartados. Médico ouvido pela reportagem, que prefere não se identificar, conta que dos quatro medicamentos usados no tratamento de enfarte, dois ficam em falta de maneira recorrente no Cais Campinas. São o Clopidogrel, que é um antiplaquetário, e o Isordil, que é um vasodilatador.
Hoje, no Cais Jardim Guanabara III, faltava AAS, um dos remédios que também é usado para o tratamento de enfarte, já que ele é anticoagulante. Uma remessa de Clopidogrel chegou na unidade na quinta-feira dessa semana, mas apenas para uso na emergência. O medicamento também é usado em pacientes que estão em outras situações além do enfarte, como no tratamento pós cirúrgico.
Pela falta de materiais, um paciente do Cais Campinas corria risco de vida na tarde de hoje. Ele aguardava vaga para uma cirurgia em que colocaria um marcapasso, que é um aparelho que regula os batimentos cardíacos. Nesse tempo de espera, ele precisaria utilizar um equipamento externo paliativo ao definitivo, conhecido como marcapasso transtorácico. A unidade até possui a máquina que realiza esse trabalho, mas para utilizá-la seriam necessárias "pás adesivas para desfibrilação", que estavam em falta. Até o momento que a reportagem esteve no Cais Campinas, a equipe médica não havia conseguido o material em outras unidades, nem no Corpo de Bombeiros, e o paciente estava desassistido.
Profissionais ouvidos pela reportagem também relataram a falta de analgésicos intermediários, como o Tramal, por exemplo. "Desde o começo do ano ou é Dipirona ou é Morfina", relata um médico. Dessa maneira, pacientes acabam recebendo doses de morfina, que causa dependência, sem necessidade.
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) disse há muitas reclamações de falta de insumo que chegam até a entidade.
Problema se repete em Caps
A falta de materiais e medicamentos em unidades de saúde de Goiânia também atingiu outros tipos de unidade, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que são unidades de saúde mental, que também atendem pacientes dependentes de drogas.
Um relatório de fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) do mês de fevereiro identificou irregularidades na unidade do Caps do Jardim Novo Mundo, onde só existiam três tipos de medicamento e faltava uma lanterna com pilhas no consultório, item obrigatório segundo resoluções médicas.
A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, disse que foi feito um remanejamento entre distritos para que a falta de insumos em Caps fosse sanada. "Graças a Deus estamos regularizando a entrega deles", afirmou.
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DAQUI
Mais da metade morre após AVC
EM GOIÁS, 2.375 DOS 4.416 PACIENTES QUE TIVERAM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL MORRERAM EM 2014
Dados do Ministério da Saúde revelam, em pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que dos 4.416 pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) em 2014,2.375 morreram, o que equivale a cerca de 53,78% do total. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares e o AVC responde por um terço delas.
Um caso da doença acontece a cada seis segundos no mundo. Não por acaso, a doença é considerada uma epidemia mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dos quase 10% da população afligida por AVC, em média 89% são de baixa renda, o que toma as consequências da doença ainda mais devastadoras, por causa da falta de plano de saúde, dificuldade de acesso a unidades de atendimento, falta de estrutura de hospitais e outros fatores.
A importância de serviços estruturados para atendimento deve-se não apenas à gravidade da doença, em si, mas à forma como ela avança. Os protocolos estabelecem que a janela de tempo ideal (início do quadro e o atendimento) é de até quatro horas e meia. Quanto maior a demora, maiores os riscos de morte e de sequelas. Sendo, que apenas, 30% dos casos se salvam de sequelas.
FALTA DE ASSISTÊNCIA
A rede pública tem uma dificuldade muito grande de assistência nesses casos e acaba-se lançando mão de hospitais privados e muitas vezes há demora em conseguir vaga e também no transporte, o que potencializa os riscos. "Dos hospitais públicos hoje em Goiás, nenhum tem estrutura para receber de imediato esse paciente e de fazer a cirurgia, se for o caso", assegura o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano reis, reforçando que, pelo menos metade dos casos é cirúrgica.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Direito à saúde: como conseguir uma vaga na UTI?
Muitos pacientes com risco de vida e quadro grave de saúde necessitam de monitoramento contínuo por meio da internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) oferecidos pelos Sistema Único de Saúde (SUS). A realidade é dura. Centenas de brasileiros morrem sem conseguir o direito à saúde e à vida pela falta de vaga na UTI em hospitais públicos.
Direito constitucional
A saúde é direito de todos. É dever do Estado oferecer um serviço público de saúde digno. Esse direito está previsto em lei e precisa ser respeitado.
O artigo 196 da Constituição da República de 1988 assegura que:
"A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."
O artigo 2º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, decreta que:
"A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício."
Principais problemas para conseguir vagas na UTI
Os leitos de UTIs existentes no Brasil são insuficientes para atender a alta demanda de pacientes que utilizam o SUS. De acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o SUS oferece 21.251 mil leitos para tratamento em UTIs.
Um levantamento realizado em 2016 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com base nos dados do CNES, identificou que apenas 505 dos 5570 municípios brasileiros oferecem leitos de UTI pelo SUS.
Além disso, essa pesquisa do CFM detectou que 70% dos estados não tem o número de leitos em UTI suficientes. A portaria do Ministério da Saúde nº 1.101/2002 considera que o ideal é a disponibilização de 3 leitos de UTIs para cada 10 mil habitantes. A realidade é que o SUS oferece apenas 0,99 leito por 10 mil habitantes.
A maioria dos leitos estão concentrados em capitais e regiões metropolitana, pacientes que moram no interior deslocam por muitos quilômetros para conseguir uma vaga, que nem sempre é concedida.
Além da pequena quantidade e da má distribuição de leitos no Brasil, vivenciamos a falta de estrutura adequada, profissionais especializados, medicamentos e equipamentos específicos, problemas técnicos e administrativos, escassez de recursos e até a improvisação de instrumentos e ventilação manual para manter o paciente vivo.
A criação e a manutenção de UTIs gera um custo elevado para o Poder Público devido a complexa estrutura, equipamentos de alta tecnologia e a necessidade do trabalho de uma equipe especializada e multidisciplinar 24 horas por dia.
O Poder Público não pode negar o direito à saúde. A falta de vagas e de orçamento não pode ser usada como argumento para não conceder o leito na UTI ao paciente. Médicos estão sendo responsabilizados judicialmente por não acolherem pacientes devido à falta de leito.
Como conseguir uma vaga na UTI? Como a justiça pode ajudar?
Com a negação de uma internação imediata, a única saída para os pacientes e familiares é recorrer à justiça para conseguir vaga na UTI. Mediante a ordem judicial, o hospital é obrigado a conceder o leito na UTI para o paciente.
Diante da ausência de vagas em hospitais Públicos, o Estado deve arcar com as despesas da internação do paciente na UTI de alguma unidade particular de atendimento. A partir do momento que o paciente tem a oportunidade de ter o acesso ao tratamento que precisa, as chances dele sobreviver são grandes.
Como instruir pacientes que precisam recorrer à justiça para conseguir uma vaga na UTI pelo SUS?
Nem todos os brasileiros conhecem ou sabem como buscar seus direitos. O paciente pode recorrer à justiça por meio da Defensoria Pública da União que oferece assistência jurídica e gratuita para pessoas com renda familiar de até R$2.000,00 de acordo com a Resolução CSDPU n°134/2017. Para famílias com seis ou mais integrantes é aceita a renda familiar bruta de até quatro salários mínimos, conforme a Resolução CSDPU 85/2014. Para isso é necessário:
Responsabilidade governamental
Não podemos aceitar que pacientes venham a óbito por esperar em fila para ter o direito à saúde por meio de uma vaga na UTI. É dever do Governo assegurar vagas em UTIs para todos os pacientes que precisarem.
O Poder Público precisa implementar políticas públicas efetivas para transformar essa realidade. Usar de forma racional os recursos públicos para aumentar os investimentos e ampliar a quantidade de vagas em UTI pelo SUS e credenciar mais leitos em hospitais particulares. Dessa forma, o direito à saúde será oferecido de forma digna, conforme está previsto em lei.
Sobre Caroline Regina dos Santos: Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, Doutoranda em Biotecnologia pela UFG, Conselheira da OAB-GO, Presidente da Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde, Coordenadora do MBA em Direito Médicoe Proteção Jurídica Aplicada à Saúde do IPOG.
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O HOJE
Maternidade completa 20 mil partos
Atendimento humanizado é referência. Maternidade é uma das maiores do Estado, em realização de partos
O Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), deve atingir no mês de setembro a marca de 20 mil nascimentos na unidade, desde a sua reinauguração, em junho de 2012. De ano após ano, o número de partos realizados na maternidade tem crescido. De janeiro até junho de 2017, foram realizados 2.223 partos na unidade. Se considerado todos os anos, desde 2012, até junho deste ano foram realizados 18.996 partos.
Se considerado apenas o número de nascimentos na unidade, o valor é ainda maior, em vista o nascimento de gêmeos e trigêmeos. Desde 2012, até junho deste ano, nasceram no HMDI 239 crianças, neste grupo. A somatória de nascimentos geral, bateu a marca de 19.218 crianças, em junho. Seguindo a tendência numérica, o Hospital estima que a criança de número 20 mil tenha o nascimento registrado em setembro deste ano.
Refêrencia
A marca é histórica para a maternidade e reflexo do hospital que é referência nacional em parto humanizado e no atendimento à mulher e ao recém-nascido. Desde a inauguração, a média de partos no hospital é de 400 por mês. O equivalente a 13 bebês nascidos diariamente.
"É um crescimento rápido no número de partos. Mas também atendemos o interior. Muitas ambulâncias que vem de fora. O município trás o paciente e se torna uma responsabilidade nossa, por se tratar de urgência e emergência. Temos feito nosso papel, em prestar essa assistência", avaliou o diretor técnico da maternidade, Denes Ribeiro de Oliveira.
Mamães avaliam atendimento humanizado da Maternidade
A mãe da recém-nascida, Merly, a autônoma Dirley da Silva contou como foi atendida na maternidade. "Deu 40 semanas e nada. Não tava sentindo nem dor. Depois de mais três dias viemos para cá. Cheguei fizeram o exame de TOC. Fizeram o exame de coração no bebê. No final no outro dia, me deram o soro e subi para o quarto", relatou.
De Goiânia, Dirley conta que gostaria de ter feito o parto normal."Achei que daria para ser normal. Eu pensava, tinha medo da cesárea, mas para mim foi melhor do que o parto normal", contou após relatar como foi o processo. "A minha impressão da maternidade já era boa e continua. Fui bastante respeitada", concluiu.
A auxiliar geral Jaqueline da Silva, teve um parto tranquilo. "Foi bem organizado. Esperamos lá fora, mas foi muito pouco. Além disso, tive uma gestação tranquila durante todo o período". O esposo, o técnico em segurança e engenheiro disse que o atendimento foi rápido. "No último dia, quando viemos para o parto foi muito rápido mesmo. Viemos na quinta, a pedido do médico, ainda não era a hora. Quando estávamos indo embora, eu percebi um líquido aí voltamos para a maternidade, foi muito rápido", contou.
De acordo com o diretor técnico, a maternidade tem uma estrutura abrangente para atender a demanda de pacientes. O HMDI, conta atualmente com 70 leitos puerpério, 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 leitos de UTI para recém-nascidos, mas o tratamento ginecológico. "É uma estrutura boa. Não há nenhuma nem particular que se compara em Goiás. Aqui as crianças fazem testes de pezinho, coração, de linguinha", contou Denes.
Atualmente a média de ocupação da maternidade é de 80%. "Além dos 20%, existe uma capacidade de atender mais pacientes, se a rotatividade fosse maior. Mas aqui, as pacientes passam mais tempo, saem da maternidade quando o pediatra identifica que a mãe já esta amamentando", considerou o diretor técnico.
Humanidade
Ainda com o posto de referência em parto humanizado, o Hospital e Maternidade Dona Iris possui um trabalho voltado para o respeito às pacientes. "O processo de humanização não é fácil. É difícil lidar com o ser humano. É preciso respeitar as diferenças, inclusive religiosa, e de crença", considerou o diretor técnico da maternidade.
Tratar bem e com respeito os indivíduos faz parte da política do hospital. "Algumas pacientes chegam gritando. Aqui na maternidade temos que aco-lhe-las, estar acompanhada faz parte desse processo. E envolve uma gama de estratégias e respeito", ressaltou Denes. "Tentamos respeitar as individualidades, até o momento que não existe risco para o paciente e o bebê. Inclusive, respeitando a posição que a paciente escolhe para o parto. Em outros hospitais a única posição é a ginecológica. Na maternidade, a posição escolhida pela mãe é respeitada", concluiu.
Atualmente o Brasil é um dos países com maior número de partos cesáreos no mundo, conforme dados do Ministério da Saúde. Os índices chegam a 90% no setor privado e quase 50% no setor público. Essa taxa no HMDI está em 32%, considerando os seis primeiros meses deste ano. O numero é próximo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza um índice de 15%.
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HMDI incentiva realização de exame de mamografia
Conforme o diretor técnico do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), atualmente as vagas para realização de mamografia na maternidade estão ociosas. "Temos capacidade para 400 mamografias mensais. E temos vaga para 200 pessoas. É preciso consciência e realizar o exame", alerta o diretor técnico, Denes Ribeiro de Oliveira.
Segundo o diretor, mesmo com a ampliação do número de pacientes, destinados pelo SUS. Ainda há vagas que precisam ser preenchidas. O exame de mamografia permite identificar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável. Para realizar o exame, a paciente deve procurar a parte ambulatorial do HMDI ou o SUS.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação