CLIPPING SINDHOESG 11/08/2017

11 de agosto de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Campanha arrecada cabelos para perucas que serão doadas a mulheres com câncer
Idosa espera há dois meses por implantação de prótese, em Goiânia
Saúde fará auditoria sobre falta de vagas em UTIs
Pacientes em tratamento contra câncer podem ter isenção do IPVA
Segunda Opinião Médica é direito do paciente e do médico
Saúde quer implantar prontuário eletrônico no país todo até 2018
Com derrubada de veto, projeto que permite entrada de animais de estimação em hospitais vai a Plenário
Vereadores pedem demissão da secretária de Saúde de Iris


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Campanha arrecada cabelos para perucas que serão doadas a mulheres com câncer
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/campanha-arrecada-cabelos-para-perucas-que-serao-doadas-a-mulheres-com-cancer/6070913/

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Idosa espera há dois meses por implantação de prótese, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idosa-espera-ha-dois-meses-por-implatacao-de-protese-em-goiania/6069070/

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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

Saúde fará auditoria sobre falta de vagas em UTIs
A Saúde estadual tem atuado em busca de uma solução para os problemas relacionados ao acesso às vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Estado, em especial na Capital e em Aparecida de Goiânia. A partir do dia 14 de agosto, representantes do grupo condutor de urgência, composto pelo MS, Secretaria Estadual de Saúde, COSEMS e os municípios envolvidos farão uma auditoria em todas as unidades de saúde do Estado – públicas e conveniadas – que têm leitos de UTIs habilitados pelo MS. O objetivo é verificar, in loco, o que tem inviabilizado a disponibilidade, a regulação e o acesso a tais leitos.
A solicitação da auditoria ao MS foi feita pelo secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, devido à constatação da baixa taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande Goiânia. Ao requerer o credenciamento de nove leitos UTI para o hospital Dona Latifa em Inhumas, o secretário foi informado por técnicos da coordenação Geral de Urgência e Emergência do MS que, na maioria dos municípios, a taxa de ocupação dos leitos é inferior a 90%. Em outros, esta taxa é menor que 60%, critério que inviabiliza a autorização, pelo MS, de contratação de novas vagas.
“Precisamos identificar com clareza os gargalos da regulação, que prejudicam a população e que colocam em risco a saúde de uma infinidade de pessoas. O usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) não pode ficar à mercê de falhas no sistema da gestão dos leitos”, pontua Leonardo Vilela. Pela legislação do SUS, o ente responsável pela contratação, fiscalização e pela regulação dos mesmos é o município. Alguns prestadores da rede conveniada teriam dito a servidores da SES que os recursos não estão sendo repassados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Goiânia, que tem a gestão plena do sistema. Esta informação se for verdadeira, segundo o secretário, é muito grave pelo fato de a SMS Goiânia estar recebendo do MS e da SES-GO os recursos necessários ao atendimento.
Leonardo Vilela acentua que Goiás é um dos poucos estados do País que fornece complementação da tabela SUS aos municípios para o pagamento das internações e realização de procedimentos nas UTIs conveniadas. Atualmente, o Estado têm 735 leitos de UTI credenciados pelo SUS habilitados pelo MS. O prestador de serviço recebe, para cada leito, a diária de aproximadamente R$ 1,1 mil. Deste montante, R$ 418,00 referem-se ao complemento repassado pelo governo estadual.
Somente na rede própria da Secretaria de Estado da Saúde são ofertados em Goiânia, Aparecida, Anápolis e Santa Helena atualmente 290 leitos de UTI. “Saímos de 188 em 2011 para quase 300 e estamos em ampliação; implantar os leitos, essa é a responsabilidade do Estado e essa, estamos cumprindo”, explica Vilela.
Audiência pública – A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) também vai realizar, no dia 17 de agosto, às 8 horas, na Assembleia Legislativa, uma audiência pública para discutir a ampliação dos efeitos da Lei Estadual 19.792. Esta norma legal determina a publicação e atualização, no site oficial da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, da lista de espera dos pacientes que aguardam exames e intervenções cirúrgicas nos hospitais da rede estadual.
O superintendente Cleudes Baré, de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais da SES-GO, explica que a proposta é a de ampliar a lei, estabelecendo que os hospitais particulares conveniados ao Sistema Único de Saúde e os gestores municipais também publiquem a lista dos pacientes cadastrados. “A proposta é a de ampliar a transparência no agendamento de consultas e cirurgias eletivas para toda a rede SUS, garantindo aos pacientes o direito de acesso de informação”, pontua.
Este fato, assinala Cleudes Baré, é de fundamental importância para a integração de toda a rede. Atualmente, segundo ele, a SES-GO não tem acesso ao sistema da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia e dos demais municípios. A audiência pública contará com a presença de prefeitos e secretários municipais de saúde, diretores dos hospitais públicos e conveniados, representantes do Ministério Público e parlamentares. O encontro será no Auditório Sólon Amaral da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e conta com o apoio da Federação Goiana de Municípios (FGM) e Associação Goiana de Municípios (AGM).
Transparência – A Superintendência de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais já está providenciando a implantação da Lei 19.792 pelos hospitais da rede estadual. Cleudes Baré coordenou uma reunião em 2 de agosto com a participação dos diretores das unidades hospitalares e técnicos da Central de Regulação e definiram o andamento do processo da transparência.
De acordo com a lei, que entrou em vigor em 1º de agosto, o site da SES-GO deverá ser identificado o link que dá acesso a listagem na página inicial, facilitando a transparência para os usuários. As listas disponibilizadas devem ser específicas para cada modalidade de exame e intervenção cirúrgica eletiva e abranger todos os pacientes da rede estadual de saúde.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Pacientes em tratamento contra câncer podem ter isenção do IPVA

Nova lei passa vigorar em novembro. Confira exigências para receber o benefício
Nesta semana, foi sancionada a lei que isenta pessoas diagnosticadas com câncer do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). De autoria do deputado estadual Humberto Aidar (PT), a lei começa a vigorar a partir de novembro deste ano.
A isenção será válida apenas para veículos adquiridos por pessoas que estão em tratamento contra câncer na rede pública de saúde. Além disso, a nova lei restringe ainda o benefício para automóveis nacionais de passeio cujo motor de cilindrada não ultrapasse a dois mil centímetros cúbicos e valor inferior a R$ 70 mil.
Anteriormente, a isenção era permitida apenas para pacientes com sequelas do câncer. Tendo isso em vista, o autor da proposta na Assembleia Legislativa julgou importante e necessário incluir no benefício os pacientes que estão em tratamento.
"Uma pessoa doente é alguém tomado de sensibilidade e com pouca defesa. Cabe ao Estado amparar as pessoas com câncer, de forma a protegê-las", afirma. Para receber o benefício, o paciente deverá apresentar o laudo médico com o Código Internacional de Doenças (CID) e o número do título do médico registrado junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM)
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PORTAL NACIONAL DE SEGUROS

Segunda Opinião Médica é direito do paciente e do médico

O Código de Ética Médica indica que a chamada "Segunda Opinião Médica" é um direito do paciente e faz parte de sua autonomia no contexto da relação médico-paciente. De acordo com o código, é vedado ao médico opor-se à realização da segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal.
Antônio Pereira Filho, conselheiro e membro do Conselho Consultivo do Centro de Bioética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), destaca o direito do paciente em ter uma segunda opinião. Para ele, é importante que o médico tenha esse conhecimento e trate de maneira natural quando a segunda opinião for solicitada. "O médico deve aprovar essa conduta, e em muitos casos, até estimular", diz.
Pereira reafirma, também, a importância do médico que dá a segunda opinião de reconduzir o paciente ao médico que deu o primeiro parecer, junto de um relatório com seus pontos de vista. Para ele, o grande problema ético acontece quando o médico emite a segunda opinião, dá o seu parecer e ele mesmo continua o tratamento. "É condenável do ponto de vista ético e o Código de Ética Médica nos diz não podemos fazer isso".
Segundo o Pereira, os próprios médicos também têm o direito de ter uma segunda opinião. "Quando o profissional está à frente de um caso difícil, ele pode buscar a opinião de outro colega", ressalta Pereira. Assim, tanto o paciente quanto o médico podem procurar o auxílio de outros especialistas.
Planos de saúde
De acordo com a Resolução CONSU nº 8 e o Código de Ética Médica, as fontes pagadoras, tanto públicas quanto privadas, podem solicitar a segunda opinião, trabalhando com sistemas de auditorias eficientes quando em suspeita de exageros e indicações inadequadas de procedimentos.
Contudo, segundo Pereira, é preciso ter uma atenção especial às solicitações de segunda opinião dos planos de saúde. Ele afirma que quando a fonte pagadora faz a solicitação, existem duas possibilidades: ou está buscando a melhor maneira de encaminhar o paciente ou está buscando uma redução de custos. "O que a gente não pode pensar é que toda vez que eles pedem uma segunda opinião só querem reduzir custos ou só querem o bem do paciente, as duas coisas existem", justifica.
Receio médico
O parecer nº 114073 do Cremesp relata que o mecanismo da segunda opinião médica é usual em todo mundo e não é antiética. "No Brasil, ainda existe um pouco de preconceito em relação a isso, enquanto em outros países trata-se de algo absolutamente normal", diz Pereira. De acordo com ele, alguns médicos ainda se sentem ofendidos, acreditando tratar-se de uma desconfiança do paciente.
Pereira destaca que os Conselhos, tanto federal quanto regionais, já têm sinalizado para diminuir o receio sobre a segunda opinião médica. Ele afirma que a segunda opinião é muito mais aceita entre os médicos mais jovens, e que essa resistência dos médicos à segunda opinião está progressivamente caindo.
Google
Para Pereira, o uso de tecnologias, como o Google, para a emissão de uma segunda, e em muitos casos até mesmo de uma primeira opinião médica, é perigosa. "No Google você tem desde pareceres importantes, cientificamente corretos, até coisas completamente absurdas", diz. Ele acredita que é preciso tomar cuidado no uso da ferramenta, já que não se trata de algo 100% confiável, na medida em que não tem um filtro cientifico.
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EXAME

Saúde quer implantar prontuário eletrônico no país todo até 2018

Segundo o ministro Ricardo Barros, a expectativa é de que a informatização ajude a reduzir as filas das unidades de saúde
Brasília – O Ministério da Saúde pretende implantar prontuário eletrônico em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil até o fim de 2018.
A previsão faz parte da nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), anunciada nesta quinta-feira, 10, pelo ministro Ricardo Barros, que traz a obrigatoriedade do sistema. Atualmente, menos da metade das unidades (37,5%) usa a ferramenta.
O investimento previsto pela pasta para a informatização das unidades é de R$ 1,5 bilhão por ano, incluindo a biometria. De acordo com o Ministério, os agentes de saúde também receberão tablets e smartphones para inserção de dados.
Segundo o ministro Ricardo Barros, a expectativa é de que a informatização ajude a reduzir as filas das unidades de saúde, pois o cidadão poderá acompanhar a marcação de consultas através do prontuário.
Pelas diretrizes da nova PNAB, os dados do paciente serão cadastrados na hora, o que diminuiria o risco de perdas de fichas e atraso no lançamento de informações.
Além disso, a informatização de todas as unidades também poderia contribuir para a integração do sistema. A proposta da nova PNAB permite ao usuário ser atendido em mais de uma UBS, e não apenas na que estiver mais perto de sua casa.
Com a mudança, o paciente poderá escolher ser atendido perto do local de trabalho, por exemplo, ou em outra localidade.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Com derrubada de veto, projeto que permite entrada de animais de estimação em hospitais vai a Plenário
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) acatou o voto em separado do deputado Simeyzon Silveira (PSC), rejeitando o relatório favorável do deputado Helio de Sousa (PSDB) à matéria de nº 1908/17, encaminhada pelo Governo, que vetou integralmente projeto de lei que permitia o ingresso de animais domésticos de estimação em hospitais. A deliberação se deu durante reunião desta quinta-feira, 10, no Auditório Solon Amaral.
Ao justificar a decisão, o chefe do Poder Executivo anexou parecer contrário da Procuradoria-Geral do Estado atestando que a proposição não merece acolhida por determinar adoção de medidas administrativas que dizem respeito ao Município, Estado ou União.
A proposta
Aprovado em 2 de maio de 2017, o projeto de autoria do deputado Gustavo Sebba dava autorização para a entrada de animais domésticos em estabelecimentos hospitalares para ajudar na recuperação médica de seus donos, mas sob determinadas condições. Era exigido, por exemplo, atestado de boa saúde dos animais, incluindo vacinação atualizada, além do prévio agendamento com a administração do hospital e a autorização do médico responsável.
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JORNAL OPÇÃO
Vereadores pedem demissão da secretária de Saúde de Iris
Parlamentares reclamam da recusa de Fátima Mrue em recebê-los para audiências e listam problemas em unidades da capital
Em meio às especulações sobre uma possível reforma administrativa na gestão Iris Rezende (PMDB), alguns vereadores pedem que a primeira a cair seja a secretária de Saúde, Fátima Mrue.
As reclamações em relação a ela vêm desde o início do ano, motivadas não só pelos problemas na área, como a falta de insulina para diabéticos, medicamentos, pediatras e especialistas, entre outros, mas também pela recusa da secretária em receber os vereadores para audiências.
O vereador Carlin Café (PPS), por exemplo, conta que a encontrou nos corredores do Paço Municipal e, ao questioná-la sobre a demora em marcar uma reunião, recebeu como resposta que ela estava muito ocupada discutindo outras questões. “Não quero falar de futebol, de novela, quero levar os problemas da população, porque a saúde não espera”, declarou ele.
“O 0800 (para marcar consultas) não funciona, pessoas que moram em determinadas regiões têm que atravessar a cidade para ir em um laboratório, por exemplo. Não tem pediatra e a resposta é ‘Mas não é cais, é posto de saúde’. As pessoas não querem saber disso”, critica.
Cabo Senna (PRP) concorda:  “É até ruim dizer isso, mas a secretária fala que não quer conversa com político. Só que quem recebe as reclamações do povo somos nós.” Para eles, o prefeito ignora totalmente as demandas da população ao mantê-la no cargo. “Se a população está falando que a secretária não está dando conta de desenvolver o seu trabalho, então o prefeito não está ouvindo o povo”, pontuou ele.
“Semana passada estávamos conversando e um vereador disse o seguinte: quando você fala para o prefeito que precisa trocar o secretário porque ele não está rendendo para o município, ele ‘faz birra’ e não troca”, ironizou Cabo Senna. “Ela como gestora é péssima, nossa saúde está péssima. Muitos cais fechados e os que estão abertos não têm médicos. E quando a secretária é interpelada pela imprensa, diz que está tudo dentro da normalidade”, declarou.
Para Paulo Magalhães (PSD), a secretária não mostrou competência para gerir a pasta. “A saúde em Goiânia já passou da UTI, está no IML e nossa secretária está fazendo de conta que está no país da fantasia. Questionei e ela disse que está tudo certo. O povo está precisando é de UTI. Ela é muito competente pra cuidar da casa dela, não da saúde do povo.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação