CLIPPING SINDHOESG 17/08/17

17 de agosto de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Funcionários do Samu são indiciados por omissão de socorro a pedreiro, em Goiânia

Funcionários da Santa Casa denunciam falta de produtos e equipamentos, em Goiânia

Santa Casa admite desabastecimento 'pontual', mas acha críticas de médicos 'exageradas'

Cirurgia bariátrica pela boca

Caos nas maternidades

Na Acieg

Santa Casa é alvo de novas denúncias

Servidores são obrigados a fazer “vaquinha” para conseguir comer durante plantão

Artigo – O futuro da saúde mundial está no cuidado com o paciente

Presidente do Cremego visita o Crer e parabeniza o trabalho do hospital

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Funcionários do Samu são indiciados por omissão de socorro a pedreiro, em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/funcionarios-do-samu-sao-indiciados-por-omissao-de-socorro-a-pedreiro-em-goiania/6083634/

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Funcionários da Santa Casa denunciam falta de produtos e equipamentos, em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/funcionarios-da-santa-casa-denunciam-falta-de-produtos-e-equipamentos-em-goiania/6083624/

 

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Santa Casa admite desabastecimento 'pontual', mas acha críticas de médicos 'exageradas'

http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/santa-casa-admite-desabastecimento-pontual-mas-acha-criticas-de-medicos-exageradas/6082192/

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TV SERRA DOURADA
Cirurgia bariátrica pela boca

https://www.youtube.com/watch?v=a_Tka9NapmQ

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RECORD GOIÁS


Caos nas maternidades

https://www.youtube.com/watch?v=xuSwCXMUjV8

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O POPULAR

Na Acieg – Às 18 horas, posse do empresário Euclides Siqueira na presidência do Codese.

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Santa Casa é alvo de novas denúncias

Problemas financeiros são expostos após reclamações de médicos. Falta de insumos já foi constatada pelo Cremego, que ameaça interditar hospital se não houver mudanças

DINHEIRO

Segundo o superintendente, o faturamento da Santa Casa é formado por um convênio com a Secretaria Estadual de Saúde. A dificuldade financeira do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia continua a prejudicar funcionários e pacientes do local. Médicos denunciam a falta de materiais e remédios, que vão desde medicamentos para quimioterapia até insumos básicos, como máscara e agulhas, ü Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que, sem mudanças, o hospital pode ser interditado.

Rara remediar o problema, servidores da Santa Casa chegam a pedir que o paciente compre o material. Em entrevista ao ROTULAR, um médico que prefere não ser identificado cita o exemplo das cirurgias urológicas. "Quando vemos que não tem sonda, a gente já pede para a pessoa", diz. Segundo ele, das oito cirurgias agendadas para ontem, quatro foram canceladas por não haver material.

Em reportagem da IV Anhanguera ontem, um médico da unidade, que também não quis ser identificado, chegou a dizer que estava sendo obrigado a praticar "curandeirismo" por conta da falta de insumos. O principal problema, segundo ele, seria na área de oncologia, onde são tratados pacientes com câncer. Cirurgias teriam sido desmarcadas por causa da falta de equipamentos.

O superintendente Geral da Santa Casa, José Antônio Lobo, reconhece que o hospital passa por dificuldades de caixa, mas que os problemas são pontuais e serão resolvidos assim que a instituição recebe repasses de verbas públicas ou mesmo utilizando recursos privados, que representariam, hoje, 8% do fa-turamento do hospital. Ele nega a falta de medicamentos da quimioterapia.

Antônio Lobo criticou o uso do anonimato pelos médicos. Ele garante que o hospital não puniria qualquer profissional que falasse sobre a realidade da Santa Casa. "O depoimento anônimo não representa uma realidade. A pessoa que tem consciência do que está falando, fala aberto a qualquer pessoa. "

(SES) de R$ 500 mil, um repasse do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec) para procedimentos de alta complexidade que varia entre RS 160 e RS 180 mil, e parte do Ministério da Saúde, repassado pela Secretaria Municipal de Saúde(SMS), que representa 85% das despesas mensais do hospital.

Na última terça-feira, as verbas do convênio com a SES e do Faec foram recebidas pela Santa Casa e novos insumos já foram comprados, diz Antônio Lobo.

O superintendente avalia que a dificuldade financeira do hospital se deve a falta de uma re novação no contrato com a SMS, firmado em 2013. De acordo com ele, o aumento do preço de insumos e de outras despesas co mo água e energia, somadas à continuidade da produtividade do hospital, que segue metas contratuais, motivaram o desequilíbrio financeiro.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTO da Santa Casa tiveram uma taxa de ocupação mensal de 99%, entre janeiro e março.

Outro motivo para a dificuldade no caixa, apontada pelo gestor, é a diminuição das cirurgias eletivas no hospital. O Programa Cirurgia Eletiva do Ministério da Saúde, que repassa verba para os municípios, está sem investimento desde o final de 2015 e será retomado este mês, mas com uma proporção menor. "É uma estratégia do governo federal em diminuir esses recursos e a gente fica também subjugado", diz Antônio Lobo.

PROBLEMA ANTIGO

A falta de insumos na Santa Casa é um problema que já foi tema de diversas reportagens. Em janeiro deste ano, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) revelou a falta de nove medicamentos usados em quimioterapias, que é um tipo de tratamento de câncer. Na época, 50 pacientes ficaram prejudicados, com as quimioterapias atrasadas.

Em março deste ano, novamente, a Abrale constatou e denunciou a falta de sete medicamentos usados na quimioterapia. Dessa vez, a falta de insu-mos não atinge em cheio o tratamento de pacientes com câncer.

Quatro remédios usados em quimioterapia estão em falta, segundo levantamento interno apurado pela reportagem, que também constata a ausência de equipamentos básicos usados dentro de um hospital, como o equipo, que é o fio por onde passa o soro e medicamentos em terapias intravenosas.

Vistoria constatou problema em julho

Uma vistoria do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) realizada no Hospital Santa Casa de Goiânianodia12dejulho constatou a falta de medicamentos, como antibióticos e

anti-hipertensivos. Além disso, segundo o presidente do conselho, Leonardo Mariano Reis, também foram constatados outros problemas, como a presença de mofo.

Se a Santa Casa não solucionar os problemas apontados na vistoria, a unidade pode ser interditada. "Isso acontece se a fiscalização do Cremego perceber que não tem condições de funcionamento e o risco de se manter aberto é maior que o benefício para o paciente e para o médico", explica Reis.

Os prazos para que a Santa Casa solucione os problemas encontrados pela vistoria do conselho variam. O tempo mínimo para questões mais emergenciais é de 30 dias. Uma reunião do Cremego com a Santa Casa está marcada para a noite de hoje.

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JORNAL OPÇÃO

 

Servidores são obrigados a fazer “vaquinha” para conseguir comer durante plantão

Por Larissa Quixabeira

Vale alimentação é aceito em poucos lugares e valor do auxílio por dia é insuficiente para comprar sequer uma refeição. Prefeitura diz que trabalha para mudar realidade

Os funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da prefeitura de Goiânia que atendem turnos de plantão em unidades de saúde 24 horas vivem um drama que já se arrasta há meses. Além da estrutura precária e a dificuldade diária de atender à grande demanda de pacientes, os servidores têm que tirar do próprio bolso para se alimentar.

Para um plantão de 12 horas, período em que o recomendável seria fazer três refeições, os trabalhadores recebem apenas R$7,50, o que mal dá para o “cafézinho”. No Cais Chácara do Governador, por exemplo, os funcionários teriam que complementar a verba para poder comprar um marmitex de R$ 10,00 no restaurante em frente, o mais barato da região.

O auxílio fornecido pela prefeitura, além de não ter sido reajustado há mais de um ano, daria talvez para comprar uma porção de pão de queijo e um café na lanchonete ao lado, longe de ser uma refeição completa ou nutritiva.

“Temos que fazer um verdadeiro jogo de cintura. A gente faz vaquinha para comprar o gás, os ingredientes para fazer o almoço e até o café. Uma colega se disponibiliza para fazer a comida e a gente vai se virando”, conta ao Jornal Opção uma técnica de enfermagem que não quis se identificar.

Recebem o valor de R$ 7,50 enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos, funcionários que trabalham na linha de serviço de urgência e emergência, odontólogos, funcionários da recepção, administrativos e todos que trabalham em regime de plantão.

Com 10 plantões ao mês e um cartão aceito em poucos estabelecimentos, na prática, o que os funcionários fazem é esperar acumular dois ou três meses do benefício para então irem a uma das redes de supermercados que aceitam a bandeira do vale alimentação. “Se não fizermos assim, não compensa nem o gasto de ir a um desses locais. O cartão só é aceito em lugares bastante caros, então o dinheiro de um mês não dá para quase nada”, disse Max Nascimento, servidor da Saúde e representante da categoria no Sindicato dos Trabalhadores do município de Goiânia (SindiGoiânia).

O sistema entrou em vigor no início de 2016 e desde então o valor não foi reajustado. “Antes do cartão era uma comida muito ruim, uma ‘lavagem’ mesmo. Era preferível não ter. Com a implantação do sistema de vale alimentação, pensamos que seria um avanço, mas não foi”, afirmou Max.

Reajuste

A Secretaria Municipal de Saúde, em resposta ao Jornal Opção, reconheceu que o valor é insuficiente e afirma, por meio de nota encaminhada via assessoria de imprensa, que trabalha para que o valor chegue a pelo menos R$ 15,90, a exemplo de outras categorias dentro do funcionalismo público municipal.

A gestão atual justifica que tanto o contrato com a empresa como o valor do auxílio foram determinações da gestão anterior e que, por uma limitação contratual, poderiam conceder reajuste de no máximo 25%, o que seria o equivalente a R$ 9,36.

Segundo a presidente Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde GO), Flaviana Alves, a questão é ponto de pauta entre servidores e SMS desde o início da nova gestão, mas o problema ainda não foi resolvido.

“Além do valor baixo, às vezes ocorrem atraso no repasse. Entendemos que no contrato com a empresa, a prefeitura acaba gastando mais quando poderia fazer o depósito direto na folha, a exemplo do que é feito com outras categorias”, explicou, citando os servidores da Guarda Civil Metropolitana, que também fazem plantão.

De acordo com nota da assessoria, a secretária Fátima Mrué cogita sim pagar o benefício diretamente na folha e informa que a questão foi submetida à análise jurídica financeira. “O lançamento em folha não pode ser decidido unilateralmente pela SMS”, justifica.

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HOSPITAIS BRASIL

Artigo – O futuro da saúde mundial está no cuidado com o paciente

 

O melhor remédio é a prevenção, já diziam os contemporâneos de nossos avós há algumas décadas. Esses “antigos pensadores” nunca estiveram tão próximos da verdade quanto nos dias atuais. De forma bastante irônica, os rumos para a melhoria da saúde mundial passam, em partes, pelo resgate desse passado.

Não estou falando da medicina praticada antigamente, mas daquela que une a tecnologia disponível nos dias de hoje – cuja oferta cresce em níveis exponenciais – com a ideia de que o cuidado com o paciente deve vir antes mesmo do surgimento de qualquer enfermidade.

Isso pode parecer óbvio, mas não é. Nas últimas duas décadas, os gastos com a saúde no Brasil subiram quase 2%: em 1995, 6.5% do PIB era destinado para este fim; em 2014, o valor já correspondia a 8.3% (World Health Organization Global Health Expenditure). Muito desse crescimento se deve ao aumento na demanda por serviços de saúde pública, que a cada dia recebe mais e mais pacientes vítimas de complicações causadas por enfermidades como obesidade e diabetes – doenças cuja prevenção poderia fazer toda a diferença no processo de tratamento, impactando positivamente nos gastos do Estado com a área.

Esta realidade tem feito com que instituições e profissionais de saúde busquem, cada vez mais, sistemas que os ajudem a entender os riscos. Ou seja, prever suas ações – e gastos – com base nas possibilidades de um grupo ou indivíduo desenvolver certas doenças. Nestes casos, soluções como o PEP (prontuário eletrônico do paciente) tornam-se indispensáveis para que toda a história clínica do paciente possa ser analisada, e que este seja assistido da melhor forma e no momento correto.

Este é o conceito por trás do modelo de negócio buscado atualmente pelas operadoras de saúde, como instituições públicas e convênios médicos; o chamado value-based-care. A proposta é calcada na remuneração com base no cuidado do paciente e da percepção deste com relação ao atendimento, e não somente no número de consultas e/ou exames clínicos realizados. Desta forma, médicos, técnicos e enfermeiros são incentivados a conduzir todo o processo com uma visão mais sistêmica do paciente, colhendo o máximo de informações possíveis antes da decisão clínica. O resultado é um atendimento único, com mais qualidade, assertividade e acolhimento.

O futuro da saúde no Brasil está sendo escrito todos os dias, especialmente quando consideramos o crescente número de pessoas que migram de planos privados para o Sistema Único de Saúde, tornando ainda mais difícil fazer qualquer previsão. Entretanto, não há como fugir de um atendimento cada vez mais personalizado, melhorando as relações na perspectiva do paciente.

José Antônio Gasque Júnior é gerente de Marketing da Pixeon

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GOIÁS AGORA

Presidente do Cremego visita o Crer e parabeniza o trabalho do hospital

A diretoria do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) recebeu o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, para uma visita institucional onde foi apresentado todos os serviços ofertados pelo hospital, metas de atendimento, principais certificações conquistadas, e o modelo de gestão por organização social. Logo após, a diretoria mostrou as instalações físicas.

"A diretoria do Crer acredita que as visitas institucionais trazem o fortalecimento das parcerias entre as entidades e oportuniza uma visão ampla dos serviços prestados à sociedade. Dessa forma, temos a prática de receber visitas para estreitar as relações e o Cremego, que é um importante órgão fiscalizador da prática médica, aceitou, cordialmente, nosso convite e pôde acompanhar in loco o trabalho realizado pelo Crer", relatou o diretor geral do CRER, Válney Luís da Rocha.

Ao final, o presidente do Cremego agradeceu pelo convite e elogiou o trabalho desempenhado pela instituição. "Gostaria de parabenizar o trabalho realizado pelo Crer e a organização social Agir pela seriedade em que administra o hospital. Agradeço a oportunidade de estar aqui e conhecer de perto toda a estrutura e serviços prestados pelo CRER nesses quase 15 anos. Quero voltar mais vezes!", enfatizou.

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Rosane Rodrigues da Cunha

Assessoria de Comunicação