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DESTAQUES
Especialista tira dúvidas sobre problemas de estômago
Pais lutam por UTI para filha recém-nascida, em Goiânia
Santa Casa de Goiânia pode ser interditada por falta de condições de atendimento
Laboratório de Goiânia se recusa a realizar exame em professor com rastafári
Clínica popular: alternativa sustentável para filas de espera
Ahpaceg oferece curso de atualização em classificação de risco e parada cardiorrespiratória a enfermeiros
Nova turma do curso de Ética Médica começa no dia 4 de setembro
Sociedades de especialidades médicas sugerem mudanças na Resolução CFM nº 2056/13
Saúde: reunião com MP define pela criação de grupo de trabalho para elaborar projeto de regulação
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Especialista tira dúvidas sobre problemas de estômago
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/especialista-tira-duvidas-sobre-problemas-de-estomago/6111072/
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Pais lutam por UTI para filha recém-nascida, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pais-lutam-por-uti-para-filha-recem-nascida-em-goiania/6110325/
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JORNAL OPÇÃO
Santa Casa de Goiânia pode ser interditada por falta de condições de atendimento
Por Larissa Quixabeira
Médicos relatam falta de medicamentos e materiais básicos para cirurgias. Conselho determinou prazo para adequações
Os 540 médicos da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia podem parar o atendimento nesse que é hospital de referência em Goiás e no Centro-Oeste em cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os profissionais alegam falta de medicamentos e insumos, além de condições ruins de trabalho, que impedem o atendimento adequado aos pacientes na unidade. Ao Jornal Opção, um residente relatou que muitas vezes eles pedem para que o paciente compre o remédio. “O que mais faz falta são os antibióticos. Quando não tem, tentamos substituir por outro medicamento equivalente ou até pedir para o paciente comprar, mas normalmente a cirurgia tem que ser cancelada.”, explicou o médico que não quis se identificar.
Além dos remédios, faltam materiais como fios de sutura para cirurgia, sonda, dreno e, em alguns casos, até mesmo luvas e máscaras. Diante das denúncias, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), aprovou a instauração de um procedimento de interdição ética da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
A medida é adotada quando uma unidade de saúde não apresenta condições de atendimento e põe em risco a qualidade da assistência ao paciente e o trabalho do médico. A Santa Casa tem 15 dias para apresentar um plano de correção das deficiências encontradas, a partir da data da notificação, que foi no último dia 21 de agosto. Caso não sejam feitas as correções, os médicos são impedidos pelo conselho de trabalharem no local.
“O hospital alega dificuldades financeiras, o que é compreensível, mas nós pensamos no perigo de se manter aberto um hospital que coloca em risco a assistência ao paciente devido à falta de insumos para cirurgias, materiais e medicamentos, como antibióticos, o que pode agravar o quadro dos doentes”, disse o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis.
Ao fim do prazo, na próxima semana, uma nova vistoria será realizada, para verificar se as deficiências foram sanadas e o novo relatório será feito por um médico fiscal do Cremego. Caso ainda aponte irregularidades, o plenário do conselho votará pela interdição ou não do hospital.
Além do protocolo do conselho de medicina, existe ainda um ofício protocolado no Ministério Público do Estado de Goiás, que teria sido encaminhado pela própria diretoria da Santa Casa, com uma série de irregularidades constatadas dentro do hospital. Como o processo ainda não foi distribuído à nenhuma promotoria, o MP não pode informar mais detalhes. A assessoria de imprensa do hospital não confirma o envio do material.
A Santa Casa de Misericórdia é um hospital filantrópico, ou seja, sem fins lucrativos, cujo maior convênio, cerca de 93% dos atendimentos realizados, é com o Sistema Único de Saúde (SUS).
A assessoria de comunicação do hospital afirmou que trabalha para sanar os problemas apontados pelo conselho de medicina. Até o fechamento da matéria, a Santa Casa não justificou a origem dos problemas financeiros, nem informou as medidas que estão sendo tomadas pela diretoria.
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Laboratório de Goiânia se recusa a realizar exame em professor com rastafári
Por Matheus Monteiro
O professor de Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás (UFG) Pedro Barbosa denunciou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) que sofreu preconceito ao tentar realizar exame toxicológico em um laboratório de Goiânia.
Como sua carteira nacional de habilitação (CNH) é da categoria D, ele tem que realizar exame toxicológico, que alerta para o uso de drogas. Em entrevista ao Jornal Opção, Pedro disse que sua habilitação é de Minas Gerais, onde ele realizou a primeira tentativa para o exame.
“Estava de férias em Uberlândia e, ao fazer o teste, avisei que meu cabelo é natural. No dia de entrega do resultado, me ligaram para avisar que eu teria que repetir o exame por ter cabelo sintético, o que não é verdade”, disse o professor.
Já em Goiânia, onde reside e trabalha, Pedro foi orientado a procurar a mesma rede de laboratórios onde tinha realizado o primeiro teste para repetir a coleta. “Fui na última segunda-feira (21/8) e logo me disseram que a coleta não podia ser feita”, afirmou.
“Procurei então pela médica do laboratório que afirmou que não tinha autorização para fazer coleta em cabelo rastafári”, acrescentou. Segundo ele, a profissional não deu justificativa para o impedimento.
Incomodado, então, Pedro prestou queixa ao Ministério Público alegando preconceito. Segundo ele, uma investigação foi aberta, solicitando justificativa do laboratório, que tem sede em São Paulo, mas até o momento nenhuma resposta foi dada.
O Jornal Opção tentou contato com o laboratório acusado, mas, por conta do horário de funcionamento, não obtivemos resposta.
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PORTAL NACIONAL DE SEGUROS
Clínica popular: alternativa sustentável para filas de espera
As chamadas clínicas populares apresentam-se como uma nova opção de negócio que favorece pacientes, médicos e profissionais da saúde. Trata-se de uma alternativa para os brasileiros que não conseguem ter acesso rápido ao SUS, em especial aqueles que, desempregados ou atingidos pela crise, já não conseguem pagar um plano de saúde.
O caos da gestão da saúde no Brasil, caracterizado pela má administração e falta de recursos públicos, impulsionou a saúdeprivada para além dos planos de saúde e consultas particulares tradicionais. Alguns médicos perceberam que poderiam oferecer seus serviços diretamente aos pacientes, sem o intermédio dos planos de saúde, por valores iguais ou maiores daqueles que recebiam enquanto credenciados. Assim, surgiu a ideia de oferecer atendimento a casos não complexos, mas que representam a maioria dos atendimentos em um pronto atendimento.
Esse tipo de clínica se tornou um fenômeno recente, que merece atenção e reflexão. As clínicas populares oferecem, em geral, facilidade para a marcação de consultas por um preço que cabe no bolso do brasileiro. Cabe ao paciente verificar se estes estabelecimentos são regulares.
O paciente deve pesquisar sobre a procedência da clínica e dos profissionais médicos que nela atendem, para não cair na cilada de ser atendido por quem não é médico ou por médicos não especializados. O ideal é consultar o CRM da clínica e da lista de médicos para se certificar da garantia do serviço.
É importante se certificar também se o preço cobrado por essa clínica, inclui exames ou qualquer outro serviço adicional, muitas vezes necessário ao diagnóstico. Uma consulta pode ser muito barata em detrimento de um exame oferecido pela clínica que apresenta valor acima do mercado – é preciso estar atento!
Para os médicos, não é demais dizer que as clínicas populares têm transformado o setor. O sucesso do modelo de negócio tem empresas médicas a concretizarem seu projeto de sair das tradicionais parcerias com as operadoras de planos de saúde. Voltadas inicialmente para as classes C e D, hoje já atendem a necessidade de pacientes de todas as classes sociais, sufocados pela crise econômica e política que gera efeitos sociais nocivos em nossa sociedade. Efeitos diretos na saúde.
Sem dúvidas, a maior parte dos atendimentos advém da falta de estrutura e do descaso da saúde pública, refletida no SUS
Estudo recente aponta que nas clínicas populares um grande atrativo mercadológico é a característica dos pagamentos: 80% das receitas financeiras advêm de pagamentos diretos dos clientes e apenas 20% advêm de planos de saúde e convênios médicos, quando há abertura para procedimentos realizados por planos.
Para alguns médicos, entretanto, as clínicas populares representam uma concorrência desleal em razão de as consultas serem de baixo valor. Ocorre que, para a Associação Médica Brasileira, o valor mínimo não aviltante de remuneração de serviços profissionais é o contido em sua tabela de honorários médicos, que poderia ser a da própria AMB, a qual hoje não é obrigatória.
A tendência das clínicas populares é a de fixar valores a partir das circunstâncias do atendimento e a prática local. Evidente, porém, que o adjetivo "popular" possui o escopo de atrair determinado público, o que por si não caracterizaria a intenção de o médico prejudicar os colegas.
O SUS está sobrecarregado, a população apresenta um poder econômico diminuído pela crise, mas os problemas de saúde não deixam de existir. Não haverá maior financiamento para Saúde, pelo contrário. O governo busca ainda a autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para oferecer à população o chamado "Plano de Saúde Popular". Se aprovado, seria um chance de as operadoras disputarem esse público com menor poder aquisitivo.
Por ora, a lacuna existente entre SUS, planos de saúde e consultas particulares continuará a ser ocupada pelas clínicas populares, que são a alternativa sustentável para profissionais e pacientes.
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AHPACEG
Ahpaceg oferece curso de atualização em classificação de risco e parada cardiorrespiratória a enfermeiros
Enfermeiros de vários hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) participaram, nos dias 25 e 26 de agosto, do curso “Atualização da Classificação de Risco e Parada Cardiorrespiratória Intra-hospitalar”, realizado no auditório do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO). O curso foi organizado pela Coordenação da Educação Continuada em Enfermagem da Ahpaceg.
Com duração de 15 horas e dividido entre aulas teóricas e práticas, o curso foi ministrado pelo enfermeiro e professor doutor Sílvio José de Queiroz, especialista em urgência e emergência e membro da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a promoção de mais esse curso, a Ahpaceg busca aperfeiçoar e qualificar os profissionais de enfermagem da rede hospitalar goiana, visando a excelência e maior segurança no atendimento aos pacientes.
Sílvio José explicou que o primeiro módulo do curso discutiu a parte teórica da Classificação de Risco e Ressuscitação Cardiopulmonar e, no segundo dia de capacitação, foram feitas simulações realísticas deste procedimento. Além disso, ao final do curso, foi elaborado um Protocolo de Atendimento à Parada Cardiorrespiratória para que os hospitais associados da Ahpaceg possam padronizar esse atendimento, adaptando o protocolo à realidade de cada um, mas preservando as condutas que proporcionem maior segurança à assistência ao paciente.
O professor doutor destacou que o protocolo ensinado no curso é baseado no modelo criado pela American Heart Association (AHA), dos Estados Unidos, que a cada cinco anos define as diretrizes a serem seguidas mundialmente para o atendimento à parada cardiorrespiratória. “Nosso objetivo principal é integrar os profissionais da rede de hospitais associados da Ahpaceg e estabelecer este protocolo para dinamizar o atendimento”, completou.
Sílvio José defende que seguir um protocolo que já foi validado no mundo facilita o atendimento, evita erros e alinha a linguagem utilizada entre os profissionais, fazendo com que a possibilidade de falhas diminua bastante desde o atendimento no suporte básico até o suporte avançado. Outra vantagem, segundo o professor doutor, ao se estabelecer o protocolo de atendimento, é que muitas vezes o paciente é recebido por enfermeiros ou técnicos em enfermagens e em um primeiro momento não há a presença do médico. “Por isso, é importante que cada enfermeiro que passou pela capacitação repasse à equipe de enfermagem do hospital que trabalha para padronizar este atendimento seguindo os parâmetros do protocolo”, ressaltou.
Para Silvio José, uniformizar o atendimento ajuda a evitar sequelas em pacientes com parada cardiorrespiratória. Ele lembra que o enfermeiro que participou do curso já está apto a iniciar os procedimentos a partir do suporte básico. O professor doutor disse ainda que a atuação do profissional de enfermagem exige uma atualização constante, já que há mudanças periódicas nos protocolos de atendimento.
A última alteração do Protocolo de Atendimento à Parada Cardiorrespiratória aconteceu em 2015 e em 2020 deverão ser elaboradas novas diretrizes. Sílvio José acrescentou que o processo de educação continuada é de extrema importância para o profissional e elogiou a iniciativa da Ahpaceg em capacitar estes profissionais. “Este curso fará toda a diferença na qualidade do atendimento nos hospitais que estes profissionais trabalham”, concluiu.
A adoção de protocolos para melhorar o atendimento
Madalena Del Duqui, enfermeira e coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, esclarece que os protocolos já existem e são seguidos pelos hospitais. “O que a Ahpaceg pretende é que depois do curso os protocolos sejam mais uniformizados para que possam atender de maneira efetiva a alta complexidade”, destacou.
A coordenadora acredita que a capacitação contribuiu para atualizar o conhecimento e a técnica de ressuscitação cardiorrespiratória, garantindo assim um maior sucesso no atendimento de paradas cardiorrespiratórias. “Após a parada, se o procedimento não é feito de forma adequada, o paciente corre riscos de óbito ou mesmo de apresentar sequelas graves”, alertou.
Madalena Del Duqui afirma que o objetivo principal de oferecer o curso aos enfermeiros é investir em educação continuada e melhorar a qualidade da assistência de enfermagem. Ela ressalta que atualmente se preconiza a segurança do paciente e a maior capacitação das equipes contribui para o alcance de melhores resultados.
A coordenadora adiantou que está prevista a formação de uma terceira turma do curso de Princípios Básicos de Educação Continuada ainda neste ano. Além disso, já iniciou os contatos como professor Laércio Neves para ministrar cursos sobre Gestão, Liderança, Empreendedorismo e Protocolos em Goiânia.
A opinião dos alunos
O enfermeiro Luís Henrique Gomes dos Santos Castro, da equipe do Hospital Infantil de Campinas e participante do curso, avaliou a formação como fundamental para os profissionais que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), pois possibilita aperfeiçoar as técnicas que são aplicadas no atendimento aos pacientes.
Ele parabenizou a iniciativa da Ahpaceg em oferecer a capacitação aos profissionais de enfermagem por ser uma forma de desenvolver as habilidades técnicas de cada um, além de acompanhar as mudanças nos procedimentos previstas nos protocolos. “Sempre estão surgindo novas tecnologias, novos métodos e novos estudos e é importante o profissional acompanhar de perto todas estas mudanças para oferecer uma melhor qualidade no atendimento ao paciente”, pontuou.
Segundo a gerente de enfermagem da Maternidade Ela, enfermeira Vanessa Fernandes São João, que também participou do curso, a iniciativa tem o intuito de atualizar o protocolo e as práticas do profissional. “É importante estarmos sempre atualizados para prestarmos uma assistência de qualidade aos pacientes”, comentou. A enfermeira destacou a qualidade do curso oferecido pela Ahpaceg e considerou a inciativa inovadora. “O curso representa um investimento na formação do profissional e isso reflete assistência direta ao paciente”, avaliou.
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CREMEGO
Nova turma do curso de Ética Médica começa no dia 4 de setembro
As aulas da segunda turma de 2017 do curso de Ética Médica, promovido pelo Cremego, começam no próximo dia 4. Aberto a médicos e a acadêmicos de medicina, o curso é gratuito e segue até 27 de novembro, com aulas sempre às segundas-feiras, das 19h30 às 21 horas, na sede do Conselho.
Na abertura, o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, vai abordar o tema "O Sistema CFM/CRMs – Funções dos Conselhos e a Regulamentação da Profissão Médica no Brasil". Ainda na abertura do curso, o diretor Científico do Conselho, Erso Guimarães, fará a palestra "O Código de Ética Médica – Suas implicações para o médico".
Os interessados em participar podem se inscrever em http://goo.gl/forms/qCDz7S748G
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Sociedades de especialidades médicas sugerem mudanças na Resolução CFM nº 2056/13
As exigências previstas na Resolução CFM nº 2056/13, que estabelece critérios mínimos para o funcionamento dos serviços médicos, definindo, por exemplo, quais equipamentos, materiais e medicamentos devem estar disponíveis nos consultórios, foram debatidas na sede do Cremego no dia 24 de agosto.
A plenária temática foi coordenada pelo presidente do Conselho, Leonardo Mariano Reis, e contou com as presenças de diretores e conselheiros do Cremego e representantes de Câmaras Técnicas e de sociedades de especialidades médicas.
Eles avaliaram o texto da resolução e os critérios que são observados pelos médicos fiscais durante as vistorias feitas pelo Cremego nos consultórios e apresentaram sugestões para o aperfeiçoamento da norma. Essas sugestões serão encaminhadas pelo Cremego ao Conselho Federal de Medicina.
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MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Saúde: reunião com MP define pela criação de grupo de trabalho para elaborar projeto de regulação
Foi realizado na última semana, no gabinete da Secretaria Estadual de Saúde (SES), reunião com representantes do Ministério Público de Goiás, da SES e das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) de Anápolis, Aparecida de Goiânia e Goiânia para discutir a situação da escassez de leitos de UTI no Estado. Com o objetivo de levantar as causas do problema e melhorar o monitoramento das vagas, o encontro foi articulado pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Saúde, Eduardo Prego.
Ainda representando o MP-GO, estiveram presentes os promotores Marcus Antônio Ferreira Alves e Maria Bernadete Ramos Crispim, de Goiânia; Paulo Martorini, de Anápolis, e Érico de Pina Cabral, da comarca de Aparecida de Goiânia.
Questionados sobre a escassez de vagas, os representantes da Secretarias de Saúde apontaram uma série de fatores. Dentre eles, a questões financeira e de falta de vagas foram os de maior destaque. Segundo os representantes, embora haja muitas solicitações, muitas vagas não estão em funcionamento por dificuldades econômicas. Foi destacado ainda que muitos desses pacientes vêm a falecer devido ao quadro clínico, e que embora não sejam direcionados à UTI, recebem os cuidados adequados e não ficam desamparados.
Outro grande destaque da reunião foi a necessidade de levantamento, em tempo real, de vagas disponíveis. Segundo representantes do Ministério Público, há a necessidade de maior transparência sobre a disponibilidade de leitos de UTI, que, muitas vezes, estão vazios, mas não são disponibilizados por falta de informação. Os representantes da Saúde, por sua vez, relataram dificuldades no levantamento dos dados por questões burocráticas e de sistema. Além disso, há ainda recusa de funcionários em receber os pacientes.
Para solucionar o problema, o MP ressaltou a necessidade de uma maior integração entre Estado e municípios no compartilhamento da regulação das vagas. Também foi argumentada a necessidade de encaminhamento das informações ao Ministério Público, incluindo em casos de recusa de vagas, que devem ser detalhados à instituição para a adoção de medidas judiciais cabíveis.
Ao fim, os participantes do encontro concordaram em formar um grupo de trabalho visando à elaboração de projeto de regulação no Estado que resulte na transparência dos dados da regulação de vagas aos pacientes. Para isso, representantes das Secretarias Municipais de Saúde e da SES foram designados para o levantamento de nomes para a composição do grupo, que serão encaminhados ao CAO Saúde.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação