CLIPPING SINDHOESG 30/08/17

30 de agosto de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dono de farmácia é preso suspeito de vender remédios falsos em Inhumas
Santa Casa reduz atendimentos para evitar interdição
Médicos da Santa Casa organizam protesto contra condições precárias de trabalho
Laboratório que não fez exame em professor com rastafári diz que cabelo estava “quebradiço”
Entidade alerta para projeto que pode extinguir conselhos profissionais no Brasil
Tabagismo dá prejuízo de R$ 56,9 bilhões por ano ao Brasil

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Dono de farmácia é preso suspeito de vender remédios falsos em Inhumas
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/dono-de-farmacia-e-preso-suspeito-de-vender-remedios-falsos-em-inhumas/6113383/


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JORNAL OPÇÃO

Santa Casa reduz atendimentos para evitar interdição

Hospital com sérias dificuldades financeiras precisa apresentar dentro de uma semana, resposta às irregularidades encontradas pelo Cremego

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia atende, há pelo menos duas semanas, um número de pacientes muito aquém de sua capacidade devido à falta de medicamentos e insumos para realizar atendimentos e procedimentos cirúrgicos.
Médicos que trabalham no local relataram ao Jornal Opção que a ordem partiu da diretoria do hospital, que alega esgotamento nos estoques e dificuldades financeiras. "Hoje estamos atendendo conforme já deveríamos estar fazendo desde que essa crise foi instalada, há pelo menos dois ou três meses", disse um profissional. O hospital, que tem cerca de 280 leitos de internação, estaria com cerca de 130 deles ocupados.
Segundo relatos, desde meados de junho, são constantes as faltas de medicamentos no estoque da Santa Casa, em especial antibióticos, além de materiais como fios de sutura para cirurgia, sonda, dreno e, em alguns casos, até mesmo luvas e máscaras.
Mesmo assim, o hospital continuou com os atendimentos, muitas vezes pedindo para que os pacientes arcassem com os remédios em falta. A diminuição drástica no acolhimento de novos pacientes ocorreu apenas no dia 17 deste mês, após vistoria do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) no local.
"Muitas vezes, o paciente de cirurgia eletiva ficava uma semana internado esperando o material para fazer o procedimento, o que só acaba gerando mais despesa para o hospital e sofrimento para o paciente", relatou um médico.
Interdição ética
No último dia 17, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) enviou um fiscal para vistoriar as condições de trabalho dos médicos no local, a partir de denúncias dos próprios profissionais. O relatório apontou a falta de medicamentos e materiais e, portanto, condições impróprias de trabalho para os médicos. A partir disso, o Cremego instaurou um procedimento de interdição ética da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
Com isso, o conselho deu ao hospital um prazo até a próxima terça-feira (5/8) para que apresente um plano de correção das deficiências encontradas sob o risco de proibir que os médicos trabalhem no local.
À reportagem, a assessoria de comunicação do hospital admite as dificuldades financeiras e diz que está trabalhando para sanar os problemas. Além disso, a Santa Casa reiterou que o atendimento dentro da capacidade dos estoques de materiais e remédios já acontecia antes mesmo da vistoria do Cremego.
Situação
A Santa Casa de Misericórdia, referência em Goiânia e em todo o Estado, é um hospital filantrópico, ou seja, sem fins lucrativos, cujo maior convênio, cerca de 93% dos atendimentos realizados, é com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Para um dos integrantes do corpo clínico do local, composto de 540 médicos, é triste ver a deterioração do hospital. "Já chegamos a fazer 10 mil cirurgias por ano aqui. Temos alguns dos melhores programas de residência do Estado. Com a estrutura deste hospital, poderíamos estar fazendo transplante renal, hepático, cardíaco. O que posso dizer é que hoje, os profissionais que trabalham na Santa Casa o fazem por amor mesmo, amor à profissão, ao atendimento das pessoas mais carentes e ao ensino, mas parece que nada disso é valorizado", desabafou.
Sobre as origens dos problemas financeiros e o que está sendo feito para sanar as irregularidades, a assessoria do hospital disse que só vai se posicionar após o encerramento do prazo concedido pelo Cremego.
O convênio da Santa Casa com a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é hoje a principal fonte de renda do hospital. Em nota, porém, a SMS disse que não cabe à pasta se posicionar sobre a possível interdição do hospital e que espera receber uma notificação oficial do prestador e demais órgãos envolvidos na decisão.

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Médicos da Santa Casa organizam protesto contra condições precárias de trabalho

Hospital passa por dificuldades financeiras e está sob risco de interdição ética por parte do Conselho Regional de Medicina

O corpo clínico da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia organiza para a próxima quinta-feira (31/8) um protesto em frente à sede do hospital, no setor Americano do Brasil. Os médicos reclamam da falta de condições de trabalho no local, em especial com a escassez de medicamentos e insumos.
Ao Jornal Opção , médicos relataram que faltam nos estoques do hospital medicamentos, em especial antibióticos, além de materiais como fios de sutura para cirurgia, sonda, dreno e, em alguns casos, até mesmo luvas e máscaras.
A mobilização que acontece a partir das 10 horas da manhã vai interromper todos os atendimentos clínicos e de exames nesta quinta, exceto emergência e pacientes que já estão internados. As cirurgias eletivas também serão remarcadas.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) instaurou um procedimento de interdição ética da Santa Casa e deu um prazo até a próxima terça-feira (5/8) para que a apresentar um plano de correção das deficiências encontradas em vistoria realizada por um fiscal do conselho no local.
Caso o hospital não consiga dar uma reposta satisfatória no prazo determinado, os médicos serão impedidos de trabalhar na Santa Casa por tempo indeterminado.
A Santa Casa de Misericórdia, referência em Goiânia e em todo o Estado, é um hospital filantrópico, ou seja, sem fins lucrativos, cujo maior convênio, cerca de 93% dos atendimentos realizados, é com o Sistema Único de Saúde (SUS).
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Laboratório que não fez exame em professor com rastafári diz que cabelo estava “quebradiço”

Por Matheus Monteiro

Segundo representante da clínica, resultados deram inconclusivos por causa da qualidade do cabelo. Foi solicitado, então, coleta de pelos, mas Pedro teria negado
O professor de Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás (UFG) Pedro Barbosa denunciou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) que sofreu preconceito ao tentar realizar exame toxicológico no laboratório Citocenter, em Goiânia.
Como sua carteira nacional de habilitação (CNH) é da categoria D, ele tem que realizar exame toxicológico, que alerta para o uso de drogas. Segundo ele, porém, por seu cabelo ser rastafári, o procedimento foi negado.
De acordo com uma representante do local, que não quis se identificar, o laboratório na capital funciona apenas para coleta de amostras. “O primeiro exame foi feito em Minas Gerais, mas o resultado deu inconclusivo por que o cabelo estava quebradiço. Fizemos o favor da recoleta para que ele não precisasse viajar de Goiânia”, disse.
Segundo ela, o laboratório de Minas Gerais enviou o material para os Estados Unidos e os resultados não foram obtidos por causa da qualidade do cabelo. Diante dessa informação, optaram por não coletar seu cabelo mais uma vez.
“Oferecemos para ele a opção de retirar pelo do braço ou da pernas, mas ele se negou, dizendo que ninguém iria tocá-lo”, afirmou a representante do laboratório.
Questionado, o professor negou o fato. “Eu sabia disso por documento do laboratório, mas não me falaram nada, só negaram meu cabelo sem explicações”, alegou.
O Jornal Opção tentou contato com os advogados do laboratório, mas eles não atenderam as ligações.
Após publicação da matéria, a empresa Psychemedics, que pega o material coletado pelos laboratórios credenciados, explicou que “no caso do doador apresentar “dreads”, apliques e ou extensões tais como “mega hair” não há como realizar a análise do mesmo, uma vez que além dele não ser desembaraçado, muitas vezes está trançado junto com outros materiais tais como cabelos artificiais ou de terceiros, colas, etc.”
Veja a nota na íntegra:
Para a análise toxicológica por amostra de cabelo, é necessário que o doador possua cabelo ainda preso ao couro cabeludo livre de quaisquer substâncias e desembaraçado, que possua o comprimento mínimo de 3,0 a 3,9 cm de comprimento.
No caso do doador apresentar “dreads”, apliques e ou extensões tais como “mega hair” não há como realizar a análise do mesmo, uma vez que além dele não ser desembaraçado, muitas vezes está trançado junto com outros materiais tais como cabelos artificiais ou de terceiros, colas, etc.
Dessa forma, não há como efetuar a análise de cabelo cuja origem não se pode atestar (pode ter cabelos artificiais ou de terceiros dentro da trança, aplique, “mega hair”).
Contudo, não há qualquer impedimento para que o doador se submeta a análise de pelo corpóreo, desde que o mesmo tenha um comprimento mínimo de 2 cm e obtenha um laudo de exame toxicológico que também atenderá as exigências do Denatran.
Assessoria Psychemedics

Entenda o caso
Como o Jornal Opção adiantou, o professor Pedro Barbosa tentou fazer exame toxicológico para atualização de sua CNH categoria D. “Estava de férias em Uberlândia e, ao fazer o teste, avisei que meu cabelo é natural. No dia de entrega do resultado, me ligaram para avisar que eu teria que repetir o exame por ter cabelo sintético, o que não é verdade”, disse o professor.
Já em Goiânia, onde reside e trabalha, Pedro foi orientado a procurar a mesma rede de laboratórios onde tinha realizado o primeiro teste para repetir a coleta, mas foi impedido. “Procurei então pela médica do laboratório que afirmou que não tinha autorização para fazer coleta em cabelo rastafári”, acrescentou. Segundo ele, a profissional não deu justificativa para o impedimento.
Incomodado, então, Pedro prestou queixa ao Ministério Público alegando preconceito. Segundo ele, uma investigação foi aberta, solicitando justificativa do laboratório, que tem sede em São Paulo, mas até o momento nenhuma resposta foi dada.
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Entidade alerta para projeto que pode extinguir conselhos profissionais no Brasil
Por Marcelo Gouveia
PLS nº 280/2017, de autoria do senador Antônio Anastasia, propõe parceria privada para a fiscalização de todos os serviços públicos
Em nota divulgada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), o presidente em exercício da entidade, Geólogo Wanderlino Teixeira de Carvalho, alerta para o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 280/2017, o qual, segundo o dirigente, coloca todos os conselhores profissionais em risco de extinção.
Segundo o conselho, a proposta de autoria do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) propõe parceria privada para a fiscalização de todos os serviços públicos, inclusive os dos Conselhos Profissionais, mesmo que eles não estejam especificamente nominados na proposta do projeto de lei.
“O Crea-GO considera imprescindível o engajamento dos dirigentes dos referidos Conselhos para que possamos traçar planos de defesa contra a iniciativa parlamentar, uma vez que todos os Conselhos Profissionais estão sujeitos a riscos, inclusive, de extinção, caso o aludido PLS seja transformado em lei”, destacou Carvalho.
Está marcada para a manhã desta quarta-feira (30/8) reunião na sede do Crea-GO com representantes de 21 conselhos de fiscalização do exercício profissional e de entidades de classe do Estado de Goiás para discutir a proposta de Anastasia.
Em termos práticos, o referido PLS vai permitir que o Estado conte com parcerias privadas nos mais diversos setores. Antônio Anastasia argumenta, na proposta, que a sociedade vai ganhar “em termos de racionalização e de eficiência” e que será enfrentado o problema da falta de pessoal e da qualidade deficitária na fiscalização.
“É necessária uma mudança de paradigma jurídico nesse momento em que os concursos estão suspensos e o governo, com sérias restrições orçamentárias, não consegue preencher os cargos vagos e investir na especialização do funcionalismo”, destaca o senador.
De acordo com ele, a contratação de pessoas de fora, quando feita por meio de instrumentos permitidos por lei, como concessão e licitação, “evita o princípio da isonomia”, dando a entender que a modalidade é mais barata para os cofres públicos.
Segundo alerta o senador no texto, a proposta não transfere a titularidade da atividade do Estado para o particular, deixando claro que “o regime jurídico púbico continuará a reger a execução do serviço pelo particular”. Para Antônio Anastasia, a participação do setor privado na área de fiscalização  fará com que o Estado brasileiro concentre recursos, mão de obra e energia em áreas que são, efetivamente, indelegáveis.
A proposta está atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa de leis e aguarda designação do relator. Enquete realizada no site do Senado Federal mostra que 98% dos internautas são contra a proposta.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Tabagismo dá prejuízo de R$ 56,9 bilhões por ano ao Brasil

O Brasil tem um prejuízo anual de R$ 56.9 bilhões com o tabagismo. Desse total. R$ 39.4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.
A arrecadação de impostos no país com a venda de cigarros é R$ 12.9 bilhões, o que gera um saldo negativo de R$ 44 bilhões por ano. É o que revela o estudo Tabagismo no Brasil: morte, doença e polítIca de preços e esforços, feito com base cm dados de 2015 e apresentado em maio. no Dia Mundial sem Tabaco, organizado pelo Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca). no Rio de janeiro.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC") é a relacionada ao tabagismo que mais gerou gastos aos sistemas publico e privado de saúde em 2015. com R$ 16 bilhões. Doenças cardíacas vem em segundo, com custo de R$ 10,3 bilhões. Também entraram no levantamento o tabagismo passivo, cânceres diversos. câncer de pulmão, acidente vascular cerebral (AVC) e pneumonia.
Em 2015, o estudo apontou a morte, no país. de 256.216 pessoas por causas relacionadas ao tabaco, o que representa 12,6% dos óbitos de pessoas com mais de 35 anos. No total. 35 mil foram por doenças cardíacas e 31 mil por DPOC. O câncer de pulmão é o quarto motivo de morte relacionado ao tabagismo, com 23.762 casos. O fumo passivo foi a causa de morte de 17.972 pessoas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação