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DESTAQUES
Mutirão oferece consultas e exames gratuitos em Goiânia e mais 33 cidades de Goiás
Pacientes reclamam de atraso nos atendimentos da Santa Casa, em Goiânia
Hospitais privados anunciam cortes em vagas de UTI pelo SUS em Goiânia
Goiás recebe 60 profissionais brasileiros do Mais Médicos
O peso da idade
Receituário digital quer acabar com erro causado por letra feia de médico
TV SERRA DOURADA
Hospitais privados anunciam cortes em vagas de UTI pelo SUS em Goiânia
https://www.youtube.com/watch?v=s4ReqQLyyfU
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Mutirão oferece consultas e exames gratuitos em Goiânia e mais 33 cidades de Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mutirao-oferece-consultas-e-exames-gratuitos-em-goiania-e-mais-33-cidades-de-goias/6207166/
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Pacientes reclamam de atraso nos atendimentos da Santa Casa, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclamam-de-atraso-nos-atendimentos-da-santa-casa-em-goiania/6206082/
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DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás recebe 60 profissionais brasileiros do Mais Médicos
Quase 1.400 novos intercambistas brasileiros entraram em exercício; grupo amplia participação nacional no programa
Desde ontem, 60 profissionais brasileiros formados no exterior, do programa Mais Médicos, começaram a atuar na atenção básica de 38 municípios de Goiás. Os médicos fazem parte dos cerca de 1.400 brasileiros que aderiram ao último edital do projeto. Com esse reforço, somando também aqueles com diplomas do país, já são 8.316 brasileiros no programa, o que representa 45,6% do total. No estado de Goiás, 624 médicos já atuam pelo Mais Médicos.
A prioridade da pasta é ampliar a participação nacional, tomando a iniciativa mais independente e garantindo atendimento médico à população. O número de médicos brasileiros participantes do Programa Mais Médicos aumentou 44% em menos de um ano. "Este momento é importante para o Brasil e para os brasileiros. Estamos avançando e tenho certeza que vamos oferecer mais qualidade na saúde e na atenção básica com a participação desses novos profissionais no programa Mais Médicos" ressaltou o ministro da Saúde. Ricardo Barros.
Essa é a segunda fase do edital. A primeira foi voltada exclusivamente aos médicos brasileiros formados no país. Esses novos profissionais iniciam as atividades em Unidades Básicas de Saúde a partir da próxima segunda-feira em cerca de 800 municípios de 25 estados e Distrito Federal, além de 8 DSEls. Juntos, eles devem cobrir região com 4,8 milhões de pessoas. Ao todo, foram 1.985 inscritos, mais de um candidato por vaga.
Durante o més de setembro, os novos médicos passaram pelo módulo de acolhimento realizado em Brasília (DF). Os profissionais participaram de oficinas educacionais sobre temas diverso como legislação referente ao Sistema Único de Saúde(SUS), protocolos clínicos de atendimento do SUS, língua portuguesa e código de ética médica. Por fim, os intercambistas realizaram uma avaliação de conhecimento. necessária para a aprovação do profissional participante.
AVANÇOS
A atual gestão do Ministério da Saúde conseguiu avanços significativos para o Mais Médicos. Uma delas foi a renovação por mais três anos do programa. Além disso, a pasta conseguiu reajustar o valor da bolsa anualmente aos médicos participa antes, e concedeu, também, um acréscimo de 10% nos auxílios moradia e alimentação de profissionais alocados em distritos indígenas, que passou de RS 2.500 mensais para RS 2.750. Recentemente, neste més, o Ministério da Saúde por meio de portaria reajustou também em 10% o valor máximo e mínimo (varia conforme a localidade) repassados pelos municípios aos participantes para custeio de moradia e alimentação.
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.
Do total de médicos participantes, 47,1% são profissionais da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS), 45,6% brasileiros formados no Brasil ou no exterior e 4,16% são intercambistas estrangeiros. As demais vagas serão abertas para reposição.
Desde novembro de 2016, o Ministério da Saúde está abrindo oportunidades para a substituição de médicos da cooperação com a OPAS. Foi feito um levantamento para ver quais cidades atendidas por profissionais cubanos poderiam atrair brasileiros. A expectativa é realizar quatro ml substituições em três anos tomando a iniciativa mais autossuficiente. Até o momento, mais de 1.000 postos foram substituídos por brasileiros.
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O peso da idade
Envelhecimento da população gera alta no custo de planos de saúde, diz Agência Nacional de Saúde (ANS). Até 2060. faixa etária com 80 anos ou mais somará 19 milhões de pessoas
A expectativa de envelhecimento da população brasileira e o aumento dos custos médicos devem elevar os valores dos planos de saúde até 2030, de acordo com Leandro Fonseca, diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS). O assunto foi debatido ontem no Fórum da Saúde promovido pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), na capital paulista.
Até 2060, a faixa etária com 80 anos ou mais somará 19 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ANS calcula que um em cada quatro brasileiros tem plano de saúde, o que movimentou R$ 160 bilhões em 2016. O setor realizou mais de 1 bilhão de procedimentos médicos no ano passado.
Para Leonardo Paiva, chefe de gabinete da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil passará pela transição demográfica antes de se tornar um país desenvolvido, o que aumentará o desafio. "Teremos a mudança de doenças infecto-contagiosas para doenças crônicas [comum à terceira idade]. As indústrias [farmacêuticas] estão se movendo para isso. Hoje, 40% dos novos registros de medicamentos são para oncologia", declarou Paiva.
Judicialização
Para o chefe de gabinete da Anvisa, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa se preparar para o aumento de gastos com medicamentos voltados à população mais madura, que sofre com doenças crônicas. Ele prevê elevação do número de decisões judiciais obrigando o Estado a custear medicamentos o que, atualmente, é predominante entre doenças raras. Em 2015 e 2016, foram gastos R$ 1 bilhão ao ano com os dez medicamentos mais solicitados por meio da Justiça.
Outra questão apontada pelo diretor da ANS é a falta de gestão de saúde adequada entre as operadoras dos planos. O país tem 900 operadoras, sendo que 125 delas respondem por 80% dos beneficiários. Segundo ele, os consumidores realizam muitos exames sem necessidade por falta de orientação.
No país, a saúde suplementar faz 132 exames de ressonância magnética por mil habitantes, média muito elevada. "Há um desperdício enorme de recursos porque os usuários do sistema não são orientados a transitar pela rede. As soluções são uso consciente do consumidor e a reorganização da rede", disse.
Risco sucessório
As operadoras de saúde que entram em processo de desequilíbrio econômico raramente são adquiridas por outras organizações, devido aos riscos sucessórios tributário e trabalhista. Fonseca explica que, diante das dificuldades, as operadoras passam a deteriorar seus serviços e a perder as melhores prestadoras.
"Não tem uma alternativa saudável, no âmbito jurídico, para que [a operadora] seja adquirida. Ela vai deteriorando o serviço dela num processo que pode levar seis anos. Apenas em 20% dos casos, elas se recuperam e conseguem retornar ao mercado", esclarece Fonseca.
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BOL NEWS
Receituário digital quer acabar com erro causado por letra feia de médico
A letra feia do seu médico pode colocar sua saúde em risco. Isso porque o farmacêutico pode não entender o garrancho e entregar o medicamento errado. Ou ainda, mesmo que o remédio esteja certo, você pode tomar uma superdosagem por não entender a recomendação.
No Brasil, não há dados nacionais que mostrem os problemas que os erros de prescrição podem causar. Uma lei nacional de 1973 exige que a receita seja escrita de maneira legível. O Código de Ética Médica também veda ao médico receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível. Além disso, alguns estados brasileiros, como o Mato Grosso do Sul, obrigam os médicosa digitar e imprimir as receitas.
Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Pedro Eduardo Menegasso, a maior vítima dos problemas com as receitas médicas são os pacientes. Muitas vezes a farmácia não consegue decifrar. Isso causa erros e prejuízos para a saúde dos pacientes. O farmacêutico que não entende a receita precisa tirar a dúvida com o médico. Mas vários não deixam contato nas receitas. Eles se recusam a, por exemplo, deixar o telefone , afirmou. Esse problema tem de ser resolvido no Brasil. É preciso uma regulamentação sobre esse assunto , completou.
Uma das maneiras de resolver esse problema é a implantação do receituário digital. Uma das ferramentas disponíveis no Brasil é o Nexodata, criado pelo médico paulista Antonio Endrigo. O Nexodata trabalha em conjunto com diversos aplicativos de gestão de clínica e possibilita ao médico imprimir a receita ou enviá-la diretamente ao sistema da farmácia. Desta maneira, o paciente nem precisa de papel. Ele pode optar por receber a relação de medicamentos por SMS e solicitar os remédios no balcão da farmácia.
Ao digitar o nome do médico, o farmacêutico ou balconista já tem acesso aos medicamentos solicitados e às doses corretas, com segurança. O aplicativo existe desde janeiro deste ano e, segundo Endrigo, já é utilizado por cerca de 15 mil médicos em todo o país.
Os erros de prescrição são difíceis de serem computados. O paciente toma remédio porque está doente. Se a doença se agrava, dificilmente vai se considerar que a culpa é do remédio. É uma questão muito séria , disse. Para ele, as novas tecnologias ajudam a minimizar esse problema ao máximo.
O oftalmologista Rubens Belfort Neto, professor afiliado da Escola Paulista de Medicina, já utiliza o sistema. Para ele, a prescrição eletrônica acaba com o risco de fraudes. Com a receita em papel, qualquer um pode ir em uma papelaria e mandar fazer o bloco e o carimbo. Agora, com o receituário eletrônico, existe a assinatura digital do médico, certificada pelo Conselho Regional de Medicina. Isso dá uma segurança muito maior ao paciente , disse.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação