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DESTAQUES
Família luta para conseguir cirurgia para bebê de um mês que nasceu com microcefalia
Idosa aguarda por cirurgia em Cais de Aparecida de Goiânia
Paulo Daher admite que não negaria pedido para substituir secretária da Saúde
Deputada quer providência para a falta de leitos de UTI em hospitais
A morte não espera
Honorários do SUS (carta)
Hugol registra mais de 1,5 mil atendimentos a vítimas de AVC em um ano
Hospital das Clínicas de Goiás recebe investimento de R$ 5,4 milhões
Comissão debate descriminalização do cultivo da maconha para uso pessoal
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Família luta para conseguir cirurgia para bebê de um mês que nasceu com microcefalia
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Idosa aguarda por cirurgia em Cais de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/idosa-aguarda-por-cirurgia-em-cais-de-aparecida-de-goiania/6244654/
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JORNAL OPÇÃO
Paulo Daher admite que não negaria pedido para substituir secretária da Saúde
Por Matheus Monteiro
Vereador declarou ainda que gestão passa por problemas e população precisa de atendimento com melhor qualidade
Na última semana, segundo informações obtidas pelo Jornal Opção, a secretária de Saúde do município de Goiânia, Fátima Mrué, teria pedido demissão do cargo, mas o prefeito Iris Rezende (PMDB) não teria aceitado a decisão e convenceu a secretária a permanecer no cargo.
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Apesar de manter a secretaria no cargo, Iris, por enquanto, consultou aliados, co¬mo o médico Áureo Ludovico, sobre quatro médicos: Zacharias Calil (ligado a Ronaldo Caiado), Paulo Daher (vereador pelo DEM), Sílvio Fernan¬des (ligado ao senador) e Robson Azevedo (experiente como gestor e líder classista).
Em entrevista ao Jornal Opção, Paulo Daher disse que ainda não foi sondado sobre o assunto, mas garantiu que aceita o cargo caso seja chamado. “Tudo que for pra ajudar [eu faço]. Sou soldado de Goiânia e não posso dar as costas”, afirmou.
Questionado sobre a crise que a capital enfrenta, o parlamentar foi incisivo: “A Saúde passa por problemas”. “Tem a questão da falta de leitos de UTI, a população carece de atendimento com melhor qualidade”, explicou.
Paulo Daher, inclusive foi eleito vice-presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a situação da Saúde na cidade.
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/GOIÁS
Deputada quer providência para a falta de leitos de UTI em hospitais
Os problemas relativos à falta de leitos de UTI nos hospitais públicos da Capital têm afetado severamente os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e ocasionado, não raras vezes, a morte de pacientes que esperam dias e dias por uma vaga e não conseguem, mesmo com todos os esforços empreendidos pelas famílias desses pacientes, conforme relatado pela imprensa.
Diante dessa situação, a deputada Isaura Lemos encaminhou dia 10 de outubro requerimento ao prefeito de Goiânia Iris Rezende Machado pedindo urgência na solução do problema. A parlamentar destacou ainda a necessidade de que seja apresentada uma solução para viabilizar os pagamentos devidos pela Secretaria Municipal de Saúde aos hospitais privados de alta complexidade, credenciados pelo sistema SUS, e que ofertam esse tipo de leito. “O atraso no pagamento tem levado esses hospitais a reduzir a oferta de vagas de leitos, acarretando maior fila de espera para os pacientes que necessitam desse serviço, que deve ser prestado de forma rápida, preservando a vida dos pacientes”, justificou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
A morte não espera
Estado de Goiás deve dispensar licitação para compra do medicamento. Caso da criança ainda é grave: menina depende das doses da medicação para sobreviver. Decisão que obrigou Estado de Goiás a fornecer remédio foi ordenada há dois meses
Apequena Amanda Vlctória, de apenas um ano de idade, tem conquistado grandes vitórias nos últimos meses. Após deixar a UTI do Instituto Goiano de Pediatria (lgope) onde ficou por cerca de quatro meses Internada, Amanda já está em casa lutando lado a lado com a mãe contia a doença que tem, atrofia muscular espinha).
Além disso, há dois meses, ministra do STF deferiu uma decisão obrigando o Estado a fornecer o tratamento para a doença da menina. Em nota, a Secretaria do Estado da Saúde disse que a compra do remédio será feita sem processo licitatório, acelerando assim a compra do mesmo.
Amanda está em casa, após quatro meses internada na UTI do Instituto Goiano de Pediatria (Igope). A mãe da menina, Bruna de Fátima Brusdá, conta sobre as dificuldades e necessidades de manter Amanda em casa. "Tive que fazer muitas adaptações em casa para poder receber a Amanda aqui. Instalamos câmeras no quarto, precisamos alugar pelo menos 6 aparelhos para acompanhar a saúde dela. Ela prensa de cuidados 24 horas por dia, se ela passar mal eu tenho que estar aqui com cia", diz a mãe.
Além das reformas na casa, a criança depende ainda de uma série de aparelhos para acompanhar a saúde dela. Esses aparelhos são todos alugados pela própria Bruna, o pagamento desse aluguel só é feito graças a doações de diversos grupos de apoio à Amanda. "Só em um aparelho eu pago R$ 1.400, se não fosse essas pessoas que fazem doações eu não daria conta. Tem também a energia que é muito cara, tem todos os aparelhos aqui, o quarto da Amanda também precisa de um ar-condicionado que a gente conseguiu comprar graças a uma 'vaquinha", conta a mãe.
Após ganhar a decisão na Justiça, Bruna de Fátima parou com as campanhas de doações que estavam a todo vapor. 'Ainda falta muita coisa pra que a Amanda fique em casa com segurança, tem mais alguns aparelhos para comprar ou alugar. Eu vendo algumas roupas que o pessoal da 44 doou, estamos fazendo mais algumas arrecadações para conseguir comprar esse aparelho e deixar de pagar o aluguel que é muito caro", revela. A criança é acompanhada 24 horas pela mãe e por duas enfermeiras do plano de saúde que trabalham durante todo o dia para garantira segurança da menina.
Os custos dos aluguéis dos equipamentos hospitalares, energia e outros gastos, Bruna voltou com algumas campanhas. O time do Corinthians, Goiás e Atlético fizeram doações de camisas autografadas pelos jogadores, Bruna fará um leilão das camisas além de um bazar e bingo beneficente a ser realizado no dia 11 de novembro, o objetivo é comprar o equipamento mais caro e parar de pagar o aluguel do mesmo.
Secretaria de Saúde tentou recurso, mas vai acatar decisão
Em nota, sobre a aquisição do tratamento da pequena Amanda Victória, a Secretaria do listado tia Saúde Informou que o remédio conhecido como Spinraza será adquirido sem processo licitatório para que haja agilidade no procedimento. A dispensa de licitação deve ser publicada em breve no Diário Oficial do Estado. Além disso, o Estado, por meto da Procuradoria Geral do Estado, Interpôs recurso de agravo regimental contra a decisão proferida pela ministra Carmém Lúcia, a qual ainda está pendente de julgamento no STF.
A atrofia muscular espinhal (AME) proximal tipo 1 (SMAI) é uma forma grave infantil de atrofia muscular espinhal proximal, caracterizada por fraqueza muscular grave e progressiva e hipotonia resultante da degeneração e perda dos neurônios motores inferiores da medula espinhal e do núcleo do tronco cerebral.
O inicio da doença ocorre antes dos 6 meses de idade Geralmente antes dos 3 meses). A fraqueza muscular grave afeta primeiro os membros proximais e depois passam para as mãos e pés. O choro é fraco. É frequente a redução da capacidade de sucção e de deglutição levando a dificuldades de alimentação. Os reflexos tendinosos profundos estão ausentes. É comum a insuficiência respiratória. Contraturas leves (dos joelhos e, mais raramente, dos cotovelos) e escoliose podem estar presentes. Os doentes não são capazes de se sentarem sem apoio e nunca serão capazes de andar.
Spinraza foi liberado pela Anvisa
O medicamento é responsável por fazer o gene SMN-2 produzir uma proteína que normalmente é produzida pelo gene SMN-1, fazendo a substituição. A Spinzara é normalmente utilizada para tratar casos de atrofia muscular espinhal, que se desenvolve devido à falta ou defeito do gene SMN-1 no organismo. Normalmente o tratamento é feito com 3 doses iniciais sopa radas por 14 dias, seguida de outra dose 30 dias após a 3° e 1 dose a cada 4 meses, para manutenção. Embora aprovado nos Estados Unidos e já ser utilizado como tratamentos em diversos hospitais, ainda é preciso aprovação da Anvisa no Brasil.
O processo de registro do medicamento recebeu prioridade de análise assim que foi protocolado junto à Anvisa, com o imediato início da avaliação tanto da documentação referente à comprovação de segurança e eficácia, quanto do dossiê de tecnologia farmacêutica. 'É um medicamento que muda a história da AME, dando uma possibilidade concreta de melhora significativa na qualidade de vida dos portadores dessa doença! ressalta o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.
Como se trata de uma substância inédita no País, foi um processo mais complexo, envolvendo a avaliação crítica de informações legais e técnicas. Mesmo assim, dado o caráter prioritário que a Anvisa impôs, a análise foi feita de maneira célere, com o registro sendo concedido em cinco meses desde sua solicitação junto à Agência. Menos tempo do que levou o processo no Canadá, por exemplo, onde o registro do Spinraza saiu após cerca de seis meses.
O diretor de Autorização e Registro Sanitário da Anvisa, Fernando Mendes, ressalta a importância da concessão desse medicamento, registrado com os devidos parâmetros de segurança. qualidade e eficácia. Mendes trata o tema como prioritário: 'A Agência está em vias de concluirá regulamentação que objetiva facilitar e também incentivar, no Brasil, a condução mais rápida de pesquisas clínicas e o registro de medicamentos destinados ao tratamento de doenças raras".
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O POPULAR
Honorários do SUS (carta)
Na seção Cartas no dia 15/09/2017, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia comunicou que até o final do mês de setembro haveria o repasse da competência de outubro de 2016 do SUS. Estamos em outubro de 2017, já faz um ano que os médicos prestaram os serviços e os honorários ainda não foram pagos.
João Augusto Pinheiro/ Jardim Atlântico – Goiânia
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O HOJE
Hugol registra mais de 1,5 mil atendimentos a vítimas de AVC em um ano
Estresse e menos cuidados com a saúde levam ao aumento dos fatores de risco da doença
Uma das principais causas de morte no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC), ou como é mais comumente conhecido, derrame cerebral, tem tratamento e se a pessoa é atendida com agilidade, dentro da “janela terapêutica”, grande parte das sequelas pode ser evitada, minimizando os danos ocasionados pela interrupção do fluxo sanguíneo cerebral ou do derramamento de sangue dentro do cérebro.
No Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira – Hugol, os atendimentos a pacientes vítimas de AVC, dentre emergência, internação e ambulatorial, do primeiro semestre de 2017 aumentaram 48% em relação ao segundo semestre de 2016. Foram 705 atendimentos de janeiro a junho deste ano, contra 475 atendimentos, de julho a dezembro de 2016. No total, foram 1.525 atendimentos de julho de 2015 a junho de 2017.
O neurocirurgião do Hugol, Dionísio Figueiredo Lopes, elenca como fatores desse aumento que “a população está mais doente, mais estressada, cuidando menos da saúde, isso leva ao aumento dos fatores de risco da doença. Outro fator seria a própria estruturação do Hugol para atendimento desses pacientes, então a população tem um maior acesso à assistência especializada”.
Prevenção
O médico completa que “a prevenção passa por hábitos de vida saudáveis, como alimentação adequada, atividades físicas regulares, não fumar, não beber em excesso etc., além do controle de hipertensão arterial, diabetes e alteração dos níveis de colesterol, quando presentes”.
Características
Azeredo explica que “os sintomas do AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico, têm como principal característica o início súbito, podendo se manifestar como tonteira, dor de cabeça intensa de instalação súbita e diferente de todas as que por ventura o paciente tenha tido anteriormente, seguida ou não de perda da consciência, vômitos, boca torta, paralisia de algum lado ou membro do corpo, dificuldade para falar, confusão mental, sonolência e até coma”.
Procedimentos
Em caso de suspeitas do AVC, o indivíduo deve “procurar imediatamente o serviço médico através do Samu, pois o atendimento rápido e adequado será determinante no resultado final do tratamento”, completa o neurocirurgião. Sobre o tratamento, ele relata que “é individualizado e o Hugol conta com serviço especializado para dar atendimento e tratamento adequados para cada caso”.
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Hospital das Clínicas de Goiás recebe investimento de R$ 5,4 milhões
Recursos serão destinados para a compra de equipamentos, contribuindo diretamente para a melhora na qualidade do ensino e da pesquisa produzidos no local como para o atendimento à população
Vinculado à Universidade Federal de Goiás (UFG), o Hospital das Clínicas de Goiás recebeu nesta semana uma doação do montante de R$ 5,4 milhões para reforçar os atendimentos à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).
O investimento é proveniente do Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Reconstrução dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Ao todo, será feito um investimento de R$ 220 milhões em 48 hospitais distribuídos ao longo do país, de 22 estados brasileiros.
Os recursos são destinados para reformas e compra de equipamentos, contribuindo diretamente tanto para a melhora do ensino e pesquisa, quanto para uso da população. Executado desde 2010 e fruto de uma parceria com o Ministério da Educação e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, o REHUF já destinou aproximadamente R$ 3,06 bilhões para hospitais universitários, sendo R$ 189 milhões em 2017 e R$ 380 milhões no ano passado.
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Comissão debate descriminalização do cultivo da maconha para uso pessoal
Críticos da proposta acham que isso pode ajudar a mascarar a produção da droga por traficantes
A descriminalização do cultivo da maconha para uso pessoal foi debatida hoje (26) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O tema é objeto da sugestão legislativa 25/2017, que tem como relator o senador Sérgio Petecão (PSD-AC).
O médico psiquiatra Regis Eric Maia Barros defendeu a liberação do cultivo e lembrou as famílias de pessoas com várias doenças que têm obtido resultados positivos com remédios produzidos a partir da planta. “Imagine uma pessoa que você ama tendo cinco convulsões por dia na sua frente. Uma Casa Legislativa como essa não pode ter preconceitos toscos”, disse defendendo uma lei que regulamente o uso da substância.
Aos críticos da ideia, o médico acrescentou que o uso da maconha tem riscos, como um remédio para controlar a pressão arterial também tem. "Nada é livre de risco. Depende muito da sua caraterística pessoal, da forma como você usa e de questões ambientais”, ressaltou.
Mãe de um adolescente de 17 anos que tem autismo severo, Vera Lúcia de Matos Cura, pediu que o Senado inclua em uma legislação a liberação do uso da maconha para tratar esse transtorno. “Sou a favor da liberação geral, meu filho não é epilético, não tem convulsão, mas ele se autoagride”, contou.
Vera Lúcia acrescentou que há relatos diversos de pessoas como o filho dela que, quando tratadas com canabis, se acalmam. "Tem que haver uma legislação que leve em consideração esses casos. A importação é caríssima, inviabiliza o tratamento. Eu não vou cultivar para vender e sim para fazer remédio para o meu filho. Espero que essa comissão tenha êxito, pelo meu filho e por outras mães de filhos com autismo severo”, disse.
Contrários
Os críticos da proposta que libera o uso da maconha acham que isso pode ajudar a mascarar a produção da droga por traficantes. Outro argumento é o de que a liberação da substância poderia estimular a experimentação de outras drogas.
“A descriminalização interessa a quem? Ao tráfico de drogas e às falsas ONGs da paz! Vossas excelências não podem transformar nosso país em uma grande cracolândia”, questionou o advogado Paulo Fernando Melo da Costa, vice-presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família.
A intenção do senador Petecão é ouvir as opiniões de quem é contrário e favorável à descriminalização do plantio da cannabis pelos usuários, para decidir em seu relatório se a proposição deve prosseguir no Parlamento como projeto de lei. “É um tema polêmico, está na ordem do dia, não podemos nos esquivar e correr desse debate. A comissão poderá dar uma contribuição grande para que possamos aprovar ou não esse tema no Senado”, avaliou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação