CLIPPING SINDHOESG 10/01/18

10 de janeiro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Idoso espera há 19 dias por vaga de UTI em Aparecida de Goiânia
Polícia pede prisão de ex-secretário
Hospital das Clínicas receberá quase R$ 1 milhão
AGIR – Secretário lança planejamento estratégico
Após mudança no sistema, pacientes continuam sem conseguir exames em Goiânia
MP investiga paralisação dos serviços odontológicos em Goiânia
Liminar do MP bloqueia bens de funcionários do Hugo
Propostas que alteram regras sobre planos de saúde voltarão a debate em 2018
Drogaria é interditada por venda ilegal de medicamentos
MEC antecipa liberação de R$ 939 mil do Rehuf ao Hospital das Clínicas da UFG
Prefeitura de Goiânia realiza nesta semana início da operação Cata Pneus
Centro de Vacinação espera aumento da procura nas férias
Febre amarela: SP, RJ e BA vão adotar dose fracionada da vacina
Portugal vai discutir legalização da maconha para fins medicinais
Idtech/HGG lança edital com salários que podem chegar a R$ 8 mil
MS altera calendário de vacinação contra varicela

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Idoso espera há 19 dias por vaga de UTI em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idoso-espera-ha-19-dias-por-vaga-de-uti-em-aparecida-de-goiania/6410918/
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O POPULAR

Polícia pede prisão de ex-secretário

INHUMAS Suspeitas de fraude em licitação da Secretaria de Saúde do município levam ao indiciamento de ex-titular da pasta e mais sete pessoas
A Polícia Civil de Inhumas pediu ontem a prisão preventiva do ex-secretário de Saúde do município, Carlos André Vila Verde, por suspeita de fraudes em licitação para compra de equipamentos médicos e odontológicos em 2016. Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, o ex-secretá-rio e outras sete pessoas teriam montado um esquema para beneficiar o empresário Marco Antonio de Paula.
Além de Carlos André e Marco Antonio, que teria recebido o pagamento sem entregar as mercadorias, também foram indiciados por fraude em licitação e peculato o presidente da Comissão de Licitação, Rogério Sousa Silva, e o servidor Rodolfo Morais Duarte Neto, que, informa o delegado, já tinha sido afastado do cargo anteriormente por participação em esquema de fraudes licitatórias na Câmara Municipal de Inhumas.
Humberto preferiu manter sigilo quanto aos outros três indiciados por entender que eles tiveram uma participação menor no esquema e também porque contribuíram com as investigações. Sobre eles, o delegado disse apenas que dois são membros da Comissão de Licitação e o outro é um empresário que teria montado uma empresa fantasma, sob orientação dos investigados, para fraudar a licitação.
A estimativa é de que o esquema tenha gerado um prejuízo de R$ 25 mil aos cofres públicos e a Polícia suspeita que parte do dinheiro tenha sido usado para beneficiar a campanha da mãe de Carlos André, Vireni Vila Verde (Pros), eleita vereadora.
AFASTAMENTOS
Vireni foi uma dos cinco parlamentares alvos de pedido de cassação de mandato pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que a acusou de comprar votos intermediando consultas, tratamentos e exames, além de ter distribuído cadeiras de rodas e balões de oxigênio provenientes da Secretaria de Saúde, à época comandada pelo filho. A Justiça Eleitoral já decretou a cassação e há, inclusive, decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) confirmando a medida.
De acordo com Humberto, o pedido de prisão preventiva foi feito porque Carlos André tinha uma posição de destaque, da qual tirou proveito pessoal, além de já ter sido alvo de outras denúncias pelos crimes de peculato, improbidade administrativa e corrupção eleitoral. Em agosto do ano passado, ele foi indiciado pelo furto de cinco aparelhos de ar condicionado da Secretaria de Saúde.
Ainda segundo o delegado, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu que a investigação se estendesse para o próprio processo licitatório de aquisição desses aparelhos, por suspeita de irregularidades.
Ao POPULAR, Carlos André disse que ainda não teve acesso ao pedido de indiciamento e que prestou depoimento ao delegado no ano passado. "Prestei todos os esclarecimentos, mas não sei qual foi a conclusão do delegado. Vou ao fórum para ter ciência do processo e então darei um posicionamento", disse.
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Hospital das Clínicas receberá quase R$ 1 milhão

REESTRUTURAÇÃO Repasse de recursos foi anunciado ontem pelo Ministério da Educação. 48 unidades de todo o País foram contemplados

Hospitais universitários de todo o Brasil receberão R$ 31 milhões do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuí). O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) deverá receber R$ 939.184,26 deste total. O repasse foi anunciado ontem pelo Ministério da Educação (MEC). A rede de hospitais universitáriosfederais é formada por 50 hospitais vinculados a 35 universidades federais. Ao todo, 48 unidades serão beneficiadas com os recursos.
De acordo com o MEC, é a primeira vez que a liberação é realizada no começo de janeiro. "Essa liberação confirma nosso compromisso em começar o ano de 2018 com verbas para investimentos e custeio de materiais para as unidades", disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, acrescentando que "desde o início da gestão temos dado uma atenção especial aos hospitais universitários federais. Nosso objetivo é garantir que eles continuem prestando serviços de qualidade nas áreas de ensino, pesquisa e assistência à população".
Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa ligada ao MEC que administra os hospitais, os recursos têm sido destinados por orientação do Comitê Gestor Nacional do programa. Entre os critérios, estão itens como porte do hospital (número de leitos), o perfil assistencial (baixa, média ou alta complexidade), obras e reformas em andamento, bem como o fato de operar exclusivamente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
BENEFICIADOS
O Hospital das Clínicas do Paraná (HC-UFPR) foi o que recebeu o maior montante, quase R$ 2 milhões. Já o Instituto de Ginecologia da UFRJ (IG-UFRJ) ficou com a menor quantia, cerca de R$ 16 mil. Por também atenderem planos privados, o hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, não recebem recursos do Rehuf. (Agência Brasil)
Valor é ínfimo, diz diretora
Segundo a diretora do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Jacqueline Rodrigues Lima, que é docente da UFG e trabalhou por mais de dez anos no hospital da universidade, esse valor não é suficiente para atender demandas e necessidades dos hospitais federais. "Foi uma luta de muitos anos dos hospitais, tanto de gestores quanto de trabalhadores, para obter recursos suplementares", disse.
O Rehuf foi instituído em 2010, viabilizando aportes extraordinários para pesquisas, manutenção e reestruturação dos hospitais universitários do Brasil, além da aquisição de materiais médico-hospitalares. Ainda assim, na avaliação de Jacqueline, o recurso repassado não é suficiente. O anunciado agora, de acordo com ela, é um valor "ínfimo". Diante desse quadro, ela alerta que "os hospitais precisariam de mais aporte e, principalmente, de autonomia". A professora aponta que outro problema dos hospitais universitários é a falta de autonomia para gerir o dinheiro. Desde a criação da Ebserh, em 2011, a gestão ficou a cargo da estatal.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Secretário lança planejamento estratégico

Organização social que administra Crer, HDS e Hugol mudou conceito de saúde pública no Estado, tomando as unidades mais eficientes

Um Sistema Único de Saúde (SUS) inclusivo, resolutivo e com a finalidade de aperfeiçoar os mecanismos de gestão. Esta premissa foi defendida pelo secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, na manhã desta terça-feira, 9 de Janeiro, Juntamente com a organização social AGIR – Associação Goiana de Integralização e Reabilitação. Na ocasião, foi lançado o Planejamento Estratégico para o biênio de 2018 – 2019 da organização social e das unidades estaduais de saúde que estão sob sua gestão o Centro Estadual de Readaptação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual de Dermatologla Sanitária e Reabilitação Santa Marta; (HDS) e Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Leonardo Vilela, que representou o governador Marconi Perillo na solenidade, ressaltou em seu discurso que "a responsabilidade da Agir é muito grande, porque ela, com todos os seus colaboradores, foi quem promoveu uma mudança no conceito da saúde pública de Goiás, que passou a ter qualidade e que nada fica devendo à saúde prestada pelos hospitais privados e filantrópicos. Em muitos casos, conforme o secretário, as unidades públicas ultrapassam esse nível. "Capitaneados pela Agir, que acaba sendo uma referência para as demais organizações sociais, nós temos hoje uma saúde pública que é referência para o Brasil Inteira É Isso que a sociedade goiana espera de nós."
O superintendente executivo da Agir, Sérgio Daher, explanou que *ao lançar o Planejamento Estratégico da organização social e unidades para o biênio 2018 – 2019, a organização social reafirma o compromisso em aprimorar as boas práticas de gestão, intensificar o cumprimento das normas estabelecidas pelas instituições reguladoras, promover ensino e pesquisa e zelar pelos valores universais do SUS "Estamos diante de mais uma grande oportunidade de melhoria e otimização dos nossos processos com reflexos diretos na valorização do ser humano e, em especial, dos nossos pacientes enquanto cerne da nossa existência."
Para a construção do Planejamento Estratégico, a Agir contou com a parceria da MB Consultoria, que apoiou as unidades na elaboração da Identidade organizacional e do mapa estratégica Marx Alexandre Gabriel, diretor da empresa de consultoria, narrou que o planejamento foi fundamentado nos conceitos do Balanced Scorecard (BSC) dos autores Kaplan e Norton e nas Cinco Forças Competitivas de Porter, que são as principais metodologias para a gestão de objetivos estratégicos na atualidade, "para a construção do Planejamento Estratégico, a Agir e os colaboradores do Crer, HDS e Hugol se mostraram comprometidos e engajados, apresentando um altíssimo grau de qualidade em seus Indicadores. Sem dúvida, a Agir, enquanto administradora desses hospitais, está um passo à frente na gestão de hospitais públicos no Estado".
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
A Identidade organizacional é o que norteia a Instituição sobre sua razão de ser, aonde quer chegar e quais são suas bases para alcançar esses objetivos. "A metodologia aplicada nos permitiu reformular as identidades organizacionais, com conceitos de missão, visão e valores, além de traçar objetivos, metas e indicadores orientados à missão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, e aos contratos praticados e que certamente nos conduzirão ainda mais longe, com segurança, foco, Interatividade e respeito às políticas públicas' explica Sérgio Daher.
Conforme o termo de compromisso de execução pactuado entre a organização social e a SES-GO, assinado pela superintendência executiva da Agir, diretores das unidades e pelo secretário Leonardo Vilela, as identidades organizacionais são: Agir – "Promover soluções em gestão e gerenciamento para o setor de saúde" para *ser referência nacional em gestão de saúde" com "pioneirismo, humanização, inovação, comprometimento, competência, transparência e ética'; Crer – "Oferecer assistência à saúde da pessoa com deficiência, fundamentada no ensino e pesquisa" para 'ser referência nacional em reabilitação com gestão sustentável" com "competência, responsabilidade. é de renovação; HDS -"Oferecer assistência ambulatorial especializada aos usuários do SUS e assistência Integral aos pacientes residentes" para "Ser reconhecido como uma unidade de referência estadual em atenção humanizada ao idoso e às pessoas com doenças crônicas"com "é de a, humanização, responsabilidade, transparência e qualidade"
Já a Identidade funcional do Hugol é "oferecer assistência humanizada e de referência em urgência e emergência aos usuários do SUS, fundamentada no ensino e pesquisa' para "ser reconhecido nacionalmente no atendimento em urgência e emergência de média e alta complexidade"; com "humanização, transparência, responsabilidade, ética, inovação e qualidade"
QUALIDADE
O superintendente executivo da Agir explicou ainda que "os hospitais estaduais geridos pela organização social se destacam por oferecer um elevado padrão de atendimento à população Os avanços constantes são provenientes de práticas modernas de gestão e investimentos em ferramentas com foco em qualidade. Somos case de sucesso no âmbito nacional. nos processos de acreditação ONA, certificação ISO e Implementação da metodologia Lean".
De acordo com o secretário Leonardo Vilela, os resultados apresentados pelo Hugol, no que tange à Implementação da metodologia Lean, foram os melhores dentre as demais unidades participantes do projeto. "Mais recentemente, nós vimos que a Agir não tem se contentado em aceitar aquele patamar que Já atingiu, procurando um aperfeiçoamento contínuo. Em São Paulo, no Hospital Siro-Libanês, pudemos acompanhar a apresentação dos resultados da metodologia Lean no Hugol, Indubitavelmente os melhores resultados. Isso me deixa feliz e consciente de que estamos no caminho certo", conclui Leonardo Vilela.
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JORNAL OPÇÃO

Após mudança no sistema, pacientes continuam sem conseguir exames em Goiânia

Em dezembro, novo software de gerenciamento de vagas foi implantado nas unidades de saúde com promessa de acabar com filas para o chamado “chequinho”

Quem procurou o Cais Deputado João Natal, no setor Vila Nova, na tarde desta terça-feira (9/1) não conseguiu agendar exames | Foto: Mayara Carvalho/Jornal Opção
Desde o dia 1º de dezembro do ano passado começou a funcionar o novo sistema de autorização de exames nas unidades de saúde da capital. Na época da implantação, o sistema foi apresentado como o “fim das filas” para o chamado “chequinho”, mas na prática nada mudou.
O Jornal Opção esteve, na tarde desta terça-feira (9/1) , no Cais de Campinas e Cais Deputado João Natal (Vila Nova), e em nenhuma das duas unidades o sistema estava funcionando de forma adequada.
No Cais de Campinas, a paciente Samara Santos, tosadora de animais de estimação, que havia acabado de ser atendida foi informada pelo médico que o “chequinho” não estava funcionando na unidade e que só retornaria à normalidade no dia seguinte.
Já para a equipe de reportagem, servidores do local informaram que, por falta de funcionários, a autorização de exames só está funcionando no período matutino.
Sandra Valência, que trabalha com serviços gerais, sofreu uma queda nesta manhã e aguardava há mais de cinco horas pelo atendimento. Ela informou que ao chegar na unidade perguntou aos funcionários se o sistema estava funcionando.
“Eles me falaram que eu tinha que passar pelo médico primeiro. Se tivessem me avisado que aqui não estava autorizando os exames eu teria procurado outro lugar, mas em vez de serem honestos, eles preferem nos enrolar”, desabafou.
No Cais Deputado João Natal, no setor Vila Nova, a situação não era diferente. Em busca da autorização de exames, servidores do local informara à reportagem que 25 senhas haviam sido emitidas as 13h30 horas e que novos pacientes só seriam atendidos no dia seguinte.
Além da dificuldade em conseguir agendar exames, pacientes reclamavam do atendimento de urgência e emergência da unidade.
A dona de casa Ana Luíza chegou ao posto de saúde por volta das 16 horas, preencheu a ficha de atendimento, mas foi aconselhada pelos servidores do Cais a esperar em casa e voltar à unidade por volta das 20 horas.
“A triagem até foi rápida, mas o atendimento médico está péssimo. Encontrei um vizinho que está aqui desde as 10 horas e só foi chamado agora”, lamentou.
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para obter informações sobre o funcionamento do novo sistema para emissão dos chequinhos, mas até a publicação desta matéria, nenhuma resposta foi enviada.
  
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MP investiga paralisação dos serviços odontológicos em Goiânia
Por Mayara Carvalho

Promotora quer saber se a falta de insumos é decorrente da omissão da secretária de Saúde, Fátima Mrué
A promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira instaurou, na manhã desta terça-feira (9/1) inquérito civil público para apurar denúncia de que os serviços odontológicos públicos de Goiânia estariam paralisados em razão da falta de insumos.
A denúncia foi feita em novembro do ano passado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura as irregularidades na saúde em Goiânia. O presidente da CEI da Saúde, vereador Clécio Alves, deverá encaminhar ao Ministério Público os documentos referentes à falta de materiais e outros que já foram apurados no processo parlamentar.
A representação levada ao MP aponta que, embora existam pregões eletrônicos homologados desde agosto de 2017 para a compra de materiais odontológicos, estes ainda não teriam sido adquiridos.
A promotora requisitou à Secretaria Municipal de Saúde a copia integral dos Pregões Eletrônicos n° 14,19 e 21/2017 e os contratos deles decorrentes, além de dados e relatórios dos atendimentos e tratamentos odontológicos prestados no ano passado e cópia dos memorandos encaminhados pela Gerência de Saúde Bucal sobre a falta de insumos.
O Ministério Público quer saber se a falta de insumos é decorrente da omissão do poder público, especialmente da titular da secretária municipal, Fátima Mrué, conforme informado à promotora.
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MAIS GOIÁS

Liminar do MP bloqueia bens de funcionários do Hugo

Bens do Instituto de Gestão em Saúde (Gerir) e de seu presidente foram considerados indisponíveis por irregularidades de gestão

Uma liminar concedida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) decretou a indisponibilidade, no valor de R$ 338.380,13, dos bens do Instituto de Gestão em Saúde (Gerir), que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Funcionários da instituição também constam na decisão e tiveram bens interditados pelo MP, dentre eles o presidente, Eduardo Reche de Souza; o ex-secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros Filho; a servidora Vilma Soares da Silva; o diretor-geral do Hugo, Ciro Ricardo Pires de Castro, e o ex-superintendente de Controle e Avaliação Técnica em Saúde, Dante Garcia de Paula.
Segundo o MPGO, os funcionários citados estavam envolvidos em práticas de irregularidade de gestão. Investigações apontaram que uma funcionária comissionada da Saúde, lotada no Hugo, atuava como chefe de Recursos Humanos (RH) e recebia sem contrapartida do Estado pelo cargo comissionado.
A promotora de Justiça Fabiana Zamalloa, responsável por solicitar ao MP o bloqueio de bens, relata que Vilma  Soares da Silva foi nomeada em 1992 para o cargo comissionado de executor de serviços gerais da Secretaria Estadual de Saúde (SES), com lotação no Hugo, função que exerceu por 21 anos. Em outubro de 2013, a servidora foi removida para a Superintendência de Controle e Avaliação Técnica em Saúde, onde deveria exercer as atividades do cargo comissionado de Assessor Especial E, até julho de 2014, quando foi exonerada.
Contudo, as investigações do MPGO mostraram que a servidora não cumpriu sua carga horária entre julho de 2013 a abril de 2014, recebendo normalmente até fevereiro de 2014. Fabiana explicou que, em maio de 2012, o ex-secretário de Saúde, Antônio Faleiros Filho, celebrou um contrato com o Instituto Gerir para administração do Hugo. Esse contrato estabeleceu que todos os comissionados do órgão estadual deveriam ser removidos ou devolvidos à origem.
Apesar disso, somente em março de 2013, ou seja, quase um ano depois de assinado o contrato, os comissionados irregularmente lotados no Hugo foram devolvidos, com exceção de Vilma, o que para a promotora, já evidenciava a falta de fiscalização e controle da secretaria.
Conforme investigações do MP, depois de determinada a devolução dos comissionados, o presidente do Gerir, Eduardo Reche, encaminhou um ofício a Faleiros pedindo que tornasse sem efeito a ordem em relação a Vilma, com a finalidade de mantê-la lotada no Hugo. O ex-secretário estadual de Saúde, mesmo sabendo da ilegalidade apontada inclusive pela Procuradoria-Geral do Estado sobre a questão, manteve a servidora naquela unidade.
Além de permanecer de forma ilegal no cargo, segundo o MP, Vilma foi contratada pelo Gerir como celetista para o cargo de administradora de recursos humanos com carga horária de 30 horas semanais. A partir daí, passou a acumular, ilegalmente, dois cargos que têm incompatibilidade de horários. A investigada estava contratada pelo Estado e pelo Instituto, por quem também era remunerada com recursos públicos, e possuía dois salários.
Resposta
Por meio de nota, o Gerir informou que vai entrar com recurso judicial, uma vez que a decisão, por se tratar de liminar, é provisória. Além disso, o Instituto afirmou estar seguro da revogação da liminar, pois o relatado pelo MP “não condiz com a realidade”.
Já a Secretaria Estadual de Saúde afirmou não ter sido citada, sendo que apenas funcionário da pasta tiveram envolvimento, conforme investigações do MPGO. A SES reinterou o compromisso com a legalidade e transparência, e informou que está acompanhando de perto o desenrolar do processo.
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AGÊNCIA CÂMARA

Propostas que alteram regras sobre planos de saúde voltarão a debate em 2018

Comissão especial da Câmara dos Deputados analisou cerca de 150 propostas sobre o tema, mas o parecer do relator ainda não foi votado

A Câmara dos Deputados poderá retomar em 2018 o debate sobre mudanças na Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98). A análise do assunto perdeu força no fim do ano passado, em meio a uma enxurrada de críticas de diversos segmentos da sociedade, principalmente de órgãos de defesa do consumidor e das próprias operadoras de planos de saúde.

O substitutivo apresentado à comissão especial pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), modifica substancialmente o funcionamento de planos de saúde no País, criando um novo marco legal para o setor. A comissão especial foi criada em dezembro de 2016 e analisou cerca de 150 propostas – Projeto de Lei 7419/06, do Senado, e apensados.

Planos individuais
Entre as mudanças mais polêmicas está a que obriga as operadoras de planos de saúde a ofertar planos individuais ou familiares juntamente com os empresariais ou coletivos. A crítica, nesse caso, vem das operadoras.

Elas alegam que as mensalidades dos planos individuais, cujos reajustes são definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), costumam ficar aquém dos custos de operação, gerando prejuízo a empresas do setor. Por conta disso, muitas delas já optaram por reduzir ou até deixar de ofertar planos individuais aos clientes.

Especialistas argumentam ainda que simplesmente tornar obrigatória a oferta de planos individuais, sem definir valor e abrangência da cobertura, não resolve o problema, porque dá margem à criação de planos individuais com mensalidades tão altas quanto inviáveis ao consumidor.

Multas
Órgãos de defesa do consumidor também não pouparam críticas ao texto de Marinho. Eles sustentam que o substitutivo prejudica os beneficiários dos planos. Um dos pontos questionados é a redução do valor das multas aplicadas às operadoras, que poderia encorajar o descumprimento da lei.

Pelo texto, a multa não poderá superar dez vezes o valor do procedimento, podendo chegar a 30 vezes o valor em caso de reincidência. Na opinião do relator, as multas devem ter papel pedagógico e não apenas punitivo.

Reajuste a idosos
Além de multas mais brandas, órgãos como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) são contra a proposta de pagamento escalonado do último reajuste por faixa etária, aplicado a beneficiários que completam 59 anos de idade. Pela proposta original de Marinho, esse reajuste seria diluído ao longo de 20 anos (5 parcelas de 20% do valor) com correção pelo IPCA. Diante das críticas, entretanto, o relator decidiu retirar esse item do texto.

O entendimento do Idec é que, ao propor o escalonamento, o texto concretizaria a atual prática das operadoras de fazer um reajuste de mais de 100% no valor das mensalidades quando o beneficiário completa 59 anos, a fim de compensar o fato de o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) proibir reajustes para maiores de 60 anos. Atualmente, a incapacidade de arcar com esse reajuste leva muitos idosos a abandonarem o plano de saúde.

Por outro lado, a Associação Brasileira de Planos de Saúde já ameaça repassar os custos do escalonamento para a última faixa etária às faixas de beneficiários mais jovens. A associação alega que, para a receita das operadoras não cair, o valor de todas as faixas terá de ser mais alto.

O impasse em torno do texto – mesmo após a prorrogação, por igual período, do prazo inicial de três semanas para apresentação de sugestões – fez com que o presidente da comissão especial, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), desistisse de levar o substitutivo à votação ainda em 2017. Gonçalves avalia que a retomada do assunto depende do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

"Já conversei com o presidente Rodrigo Maia para que nós possamos retomar as discussões na volta do recesso para aperfeiçoar o texto, de forma a tentar contemplar os interesses da maneira mais ampla possível”, disse Hiran Gonçalves.
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O HOJE

Drogaria é interditada por venda ilegal de medicamentos

Durante ação policial foi encontrado um escritório localizado aos fundos da farmácia fiscalizada, onde possivelmente se daria o comércio ilegal de medicamentos sujeitos a controle especial

Uma ação da Polícia Civil de Goiás, em parceria com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia e Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás, com apoio do CAO do Consumidor – Ministério Público do Estado de Goiás, realizada hoje (9) interditou uma drogaria com sede na Avenida 85, Setor Sul.
Durante a operação policial, coordenada pelo delegado Frederico Dias Maciel, foi encontrado um escritório localizado aos fundos da farmácia fiscalizada, onde possivelmente se daria o comércio ilegal de medicamentos sujeitos a controle especial.

De acordo com informações da Polícia Civil, uma porta oculta dava acesso ao escritório onde foram encontrados armazenados para venda medicamentos de uso controlado, como psicotrópicos e anabolizantes, notificações de receitas em branco, seringas já utilizadas e outras novas, que indicam a prática de comércio ilegal de medicamentos no local.
O proprietário da drogaria interditada, que não estava no local no momento da ação policial, é investigado pela prática de tráfico de drogas e crime contra saúde pública.
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MEC antecipa liberação de R$ 939 mil do Rehuf ao Hospital das Clínicas da UFG
Recurso será utilizado na compra de insumos, como medicamentos, ou em investimentos nas unidades, como novos equipamentos ou reformas

Na última sexta-feira (05), o Comitê Gestor do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) aprovou a liberação de R$ 939.184,26 para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG). Ao todo, o Ministério da Educação (MEC) antecipou a liberação de R$ 31 milhões do Rehuf para as instituições federais de ensino. O programa é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal ligada ao MEC.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância desses recursos para a garantia da boa prestação de serviço dos hospitais universitários do país. “Nosso objetivo é garantir que [os hospitais universitários] continuem prestando serviços de qualidade nas áreas de ensino, pesquisa e assistência à população”.
É a primeira vez que a liberação é realizada no começo de janeiro. O recurso será utilizado na compra de insumos, como medicamentos, ou em investimentos nas unidades, como novos equipamentos ou reformas. A decisão fica a critério do próprio hospital, que agora deve informar à Ebserh, por meio de planos de trabalho, o destino dos recursos.
“Liberamos recursos em dezembro para garantir o abastecimento das unidades e o atendimento à população. Agora, esses valores estão sendo enviados para que as unidades possam planejar e cumprir as ações de 2018 com maior tranquilidade e celeridade”, destacou o vice-presidente da Ebserh, Paulo Henrique Costa.
A superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, Ângela Maria da Silva, adiantou o interesse em usar o recurso em equipamentos na área de cirurgia. “O Rehuf tem um impacto positivo muito grande para nós, principalmente na parte de capital e no crescimento da nossa infraestrutura. Vindo agora no começo de janeiro, ainda nos ajuda a executar o planejamento que temos para o ano, sem atropelar etapas”, disse.
O Programa – Os recursos do Rehuf são oriundos dos ministérios da Educação e da Saúde. O programa destina-se à reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, incluindo as não filiadas à Ebserh, estatal vinculada ao MEC. A descentralização obedece a critérios como o porte do hospital (número de leitos), o perfil assistencial (baixa, média ou alta complexidade), obras e reformas em andamento, entre outros.
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Prefeitura de Goiânia realiza nesta semana início da operação Cata Pneus

Todas as quartas-feiras do mês uma região da cidade deverá receber a visita dos agentes de combate a endemias
Começa a partir desta quarta-feira (10) em toda a capital a realização da Operação Cata Pneus 2018. A cada semana, uma região receberá agentes de combate a epidemias que terão como tarefa o recolhimento de materiais que sirvam como criadouros para o mosquito Aedes aegypti.
O primeiro bairro a receber a visita dos agentes será o Jardim Guanabara I, na região Norte, com trabalhos que devem começar a partir das 8h em frente à Praça Santa Cruz. A recomendação para o cidadão que tenha pneus inservíveis em casa ou em estabelecimento comercial próximo ao ponto de encontro é de que o entulho seja levado até lá, a fim de que a Secretaria Municipal de Saúde faça o descarte adequado.
Confira abaixo a programação do mês de janeiro:
10/1 – Região Norte – Alameda do Aeroporto, em frente à Praça Santa Cruz, Jd. Guanabara I
17/01 – Região Oeste – Rua Paissandú, com Cerro Cora, Bairro Ipiranga (Antiga garagem Guarani)
24/01 – Região Sudoeste – Av. Inglaterra, com Av. Itália, Jd. Europa
31/01 – Região Noroeste – Av. do Povo, s/n, qd. 80, Jd. Liberdade
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Centro de Vacinação espera aumento da procura nas férias
Unidade localizada ao lado do Ciams Pedro Ludovico está aberta durante a semana, sábados e domingos, das 8 às 18 horas

Nesta época do ano, muitos goianienses viajam para aproveitar o período de férias. No Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante de Goiânia (CMV), localizado na avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, no Setor Pedro Ludovico, cresce a procura pelo certificado internacional para viagens e a população ainda tem acesso gratuitamente a cerca de 20 tipos de imunização.
A unidade fica aberta todos os dias, das 8 às 18 horas, inclusive sábados e domingos. Entre as inúmeras vacinas oferecidas, estão a de HPV, Hepatites A e B, Febre Amarela, dentre outras, conforme o Calendário Nacional de Vacinação estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).
“Quem for viajar e precisar do certificado internacional de vacinação e profilaxia (CIVP), pode procurar o Centro de Vacinação com cartão de vacinação ou documentos pessoais. Lá irá receber todas as orientações e cuidados com a saúde, além das vacinas necessárias para o local escolhido para a viagem”, explica Polyana Braga, gerente de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A gerente espera que a procura por vacinas cresça nos próximos dias no Centro de Vacinação, que conta com enfermeiros, técnicos de enfermagem e coordenadores, além de sala de triagem, estações e espaços para crianças. “Tradicionalmente a semana do natal, pós ano novo, a procura é baixa, depois aumenta a demanda e são realizadas campanhas de vacinação durante o ano. Fica o convite para que as pessoas venham atualizar o cartão de vacina”, comenta.
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AGÊNCIA BRASIL

Febre amarela: SP, RJ e BA vão adotar dose fracionada da vacina

Entre fevereiro e março deste ano, 75 municípios de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia vão realizar campanhas de vacinação contra a febre amarela com doses fracionadas. A decisão, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi adotada mediante recomendação e autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O fracionamento de doses, de acordo com a pasta, é uma medida preventiva e emergencial adotada em razão do surto da doença no país e que será implementada em áreas selecionadas durante um período de 15 dias. "A dose fracionada, até o presente momento, tem mostrado exatamente a mesma capacidade de imunização que a dose integral", disse o ministro.
Barros destacou que a dose padrão da vacina contra a febre amarela protege uma pessoa por toda a vida, enquanto a dose fracionada protege por pelo menos oito anos. Estudos em andamento, segundo ele, vão continuar a avaliar a proteção da dose fracionada posterior a esse período.
Ao todo, 19,7 milhões de pessoas devem ser imunizadas nos três estados, sendo 15 milhões com doses fracionadas e 4,7 milhões com dose padrão (crianças de 9 meses a menores de 2 anos; pessoas com condições clínicas especiais como HIV/aids, doenças hematológicas ou após término de quimioterapia; gestantes; e viajantes internacionais, mediante apresentação do comprovante de viagem).
Campanhas nos estados
No estado de São Paulo, 4,9 milhões de pessoas vão receber a dose fracionada e 1,4 milhão, a dose padrão em 52 municípios. O período da campanha será de 3 a 24 de fevereiro, sendo os dias 3 e 24  (sábados) os dias D de mobilização.
No Rio de Janeiro, 2,4 milhões de pessoas devem receber a dose fracionada e 7,7 milhões, a padrão em 15 municípios. Em razão do carnaval, a campanha acontece entre 19 de fevereiro e 9 de março, sendo o dia 24 o dia D de mobilização.
Já na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão em oito municípios. Também em razão do carnaval, a campanha será feita de 19 de fevereiro a 9 de março, sendo o dia 24 o dia D de mobilização.
O fracionamento
Atualmente, o ministério utiliza a dose padrão da vacina contra a febre amarela com 0,5 mL. Já para a dose fracionada, são aplicados 0,1mL ou 1/5 da dose padrão. Desta forma, um frasco com cinco doses da vacina padrão pode imunizar até 25 pessoas com a dose fracionada contra a doença.
Capacitação
O ministério informou ainda que, em janeiro, estados e municípios vão treinar profissionais de saúde e adequar a logística para o fracionamento de doses. Para isso, a pasta deve repassar aos estados R$ 54 milhões do Piso Variável de Vigilância em Saúde.
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Portugal vai discutir legalização da maconha para fins medicinais

Brasília – Uma carta aberta, assinada por mais de uma centena de médicos, enfermeiros, psicólogos, investigadores e autoridades da área da saúde em Portugal, pede a legalização do uso terapêutico da maconha. O documento apoia dois projetos de lei que pedem liberação do uso da cannabis com finalidade medicinal. O Parlamento discutirá o tema nesta quinta-feira (11).

A carta aberta defende que a "planta da cannabis tem inúmeros efeitos medicinais que podem e devem ser colocados ao serviço das pessoas. A legalização permitiria a melhoria da qualidade de vida de muitas pessoas e um maior e melhor acesso ao tratamento mais adequado ao seu estado de saúde".

O texto defende ainda a importância de se levar em consideração as evidências científicas e as experiências em outros países como o Canadá, a Alemanha, Holanda e a Itália, que já regularam o uso medicinal da substância, e salienta que a legalização permitiria o acesso em condições reguladas e com garantia de qualidade.

Dois projetos de lei, um do Bloco de Esquerda (BE) e outro do partido PAN (Pessoas Animais Natureza), serão analisados pelo Parlamento na próxima quinta-feira (11) e têm como objetivo a legalização da cannabis para uso terapêutico.

O texto do projeto de lei do BE ressalta a eficácia da cannabis em situações de tratamento da dor, diminuição da náusea e vômitos associados à quimioterapia e estimulação do apetite. Além disso, cita a eficiência da utilização "no caso da doença de Alzheimer, na esclerose lateral amiotrófica, no glaucoma, na diabetes, nos distúrbios alimentares, na distonia, na epilepsia, na epilepsia infantil, na fibromialgia, nos distúrbios gastrointestinais, nos gliomas, na hepatite C, no VIH, na doença de Huntington, na incontinência, na esclerose múltipla, na osteoporose, na doença de Parkinson, no stress pós-traumático, na artrite reumatóide, na apneia do sono", entre outras.

O PAN, em seu projeto de lei, destaca o fato de que, em dezembro de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma recomendação ao Comitê de Especialistas em Dependência de Drogas (Expert Committee on Drug Dependence – ECDD) reconhecendo que existe um interesse crescente dos Estados-Membros no uso dessa planta quando exista indicações médicas, inclusive para cuidados paliativos.

A intenção dos partidos é regular a utilização da planta, substâncias e preparações de cannabis para fins medicinais, quando prescritas por médico, mediante receita médica especial. O direito de portar, transportar e cultivar cannabis deve atender aos limites que serão definidos pela lei e o transporte deve ficar limitado a trinta vezes a dose diária prescrita pelo médico e apontada na receita médica especial.

O Bloco de Esquerda ressalta que a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), vinculado ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), autorizou, em 2014, a primeira plantação de cannabis em Portugal, com uma área de quase 9 hectares e previsão de colheita de 21 toneladas por ano, tendo como fim a exportação, para posterior transformação e produção de medicamentos à base de canabinóides como o THC e o CBD.

"Apesar de Portugal produzir já grandes quantidades de cannabis para fins medicinais, esta planta e seus derivados continuam inacessíveis a quem cá vive", afirmam os deputados do Bloco de Esquerda.

Em dezembro do ano passado, o partido BE realizou uma audiência pública para discutir o assunto. Entre os convidados estiveram dois médicos, unânimes na sua posição, de que não há motivos, perante a evidência científica, para que não possam prescrever cannabis aos doentes que precisam. A deputada socialista, Maria Antónia Almeida Santos, pediu ao Parlamento para ter “maturidade suficiente” para ouvir e decidir sobre o tema sem preconceitos.
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A REDAÇÃO

Idtech/HGG lança edital com salários que podem chegar a R$ 8 mil
Goiânia – O Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) responsável pela gestão do Hospital Alberto Rassi – HGG lançou esta semana o edital nº 001/2018 para a contratação de multiprofissionais. As inscrições do Processo Seletivo Simplificado, que começaram nesta terça-feira (9/1) e seguem até o dia 15, devem ser realizadas exclusivamente pelo site.

De acordo com o edital, estão sendo oferecidas 14 vagas, além de formação de cadastro reserva para algumas áreas. Os salários brutos variam entre R$ 1.176,85 (para o cargo de agente de atendimento) e R$ 8.006,06 (para o cargo de médico intensivista).

A seleção ocorrerá para os seguintes cargos: Agente de Atendimento, Assistente Social, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Almoxarifado, Auxiliar de Compras, Auxiliar de Farmácia, Auxiliar de Hotelaria, Cirurgião-Dentista, Farmacêutico Clínico, Farmacêutico Hospitalar, Maqueiro, Médico (Especialista em Genética), Médico (Especialista Pneumologia), Médico (Intercorrência), Médico Intensivista, Motorista (Categoria “B”), Motorista de Ambulância, Operador de Caldeira, Recepcionista, Secretária Executiva, Técnico em Enfermagem – Clínicas, Técnico em Enfermagem – UTI, Técnico em Enfermagem – Hemodiálise, Técnico em Informática e Técnico em Segurança do Trabalho.

Inscrição
Para validar a inscrição no site, é imprescindível fazer um cadastro inicial e, após, preencher as cinco abas do formulário virtual e anexar os documentos necessários. Os candidatos passarão por quatro etapas: Avaliação Curricular; Prova de Conhecimento Específico ou Teste de Digitação; Avaliação Psicológica e Dinâmica de Grupo; e Entrevista por Competências.

Todos os resultados e convocações para as próximas etapas devem ser acompanhadas pelo site. O resultado preliminar do Processo Seletivo será divulgado no dia 20 de fevereiro, e o resultado final, no dia 26 de fevereiro, a partir das 18 horas.
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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

MS altera calendário de vacinação contra varicela

O Ministério da Saúde passa a disponibilizar este ano a segunda dose da vacina varicela (atenuada) para crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). A vacinação nesta faixa etária visa corrigir possíveis falhas vacinais da primeira dose, além de aumentar a proteção deste grupo alvo contra varicela, prevenindo ainda a ocorrência de surtos de varicela, especialmente em creches e escolas.
A primeira dose da varicela é ofertada aos 15 meses com a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Diante destas evidências, o Brasil introduz a segunda dose de vacina varicela (atenuada) para as crianças de quatro a seis anos de idade. Dessa forma, as crianças de 4 até 6 anos de idade serão contempladas com duas doses de vacina contendo componente varicela.
O Ministério da Saúde também disponibilizará a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias). Em 2017, a vacina meningocócica C conjugada era disponibilizada somente para adolescentes de 12 a menor de 14 anos de idade.
Vacinação contra Febre Amarela
Em decorrência da expansão da área de circulação do vírus amarílico registrada no período de monitoramento entre 2016 e 2017 (julho/2016 a junho/2017) e após análise do cenário epidemiológico pós-surto da doença, o Ministério da Saúde identificou a necessidade de ampliar as áreas com recomendação de vacinação para os residentes ou viajantes, de nove meses a 59 anos de idade, com vistas a reduzir a incidência da doença. As novas áreas com recomendação para vacinação podem ser consultadas pelo link: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-az/febre-amarela.
O Estado de Goiás é considerado área com recomendação de vacinação (ACRV), portanto toda população na faixa etária de 9 meses a 59 anos deve ter 1 dose da vacina febre amarela.
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