CLIPPING SINDHOESG 10 a 12/02/18

12 de fevereiro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Bebê de quatro meses precisa de vaga em UTI, em Goiânia
No Cremego
O retorno dos manicômios
Vírus sincicial circula na região Centro-oeste
Prefeitura de Goiânia deve trocar presidentes do Imas e do IPSM
MP-GO denuncia médico por estupro, violação sexual e falsidade ideológica, em Goiânia


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Bebê de quatro meses precisa de vaga em UTI, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/bebe-de-quatro-meses-precisa-de-vaga-em-uti-em-goiania/6493516/
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O HOJE

No Cremego

Tramita na Assembleia o Projeto de Lei nº 4329/17, de autoria do deputado Gustavo Sebba (foto), do PSDB, que obriga postos de saúde, emergências de hospitais, consultórios médicos e farmácias a informar, através da afixação de cartazes, sobre a importância de consultar a inscrição de médicos no site do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
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DIÁRIO DA MANHÃ

O retorno dos manicômios

• Coordenação de Saúde Mental, apoiada pelo próprio Ministério da Saúde, deseja aumentar o número de leitos em hospitais psiquiátricos. Medida representa um velado retorno do sistema manicomial
• Representantes das secretarias estaduais e municipais de saúde defendem a retomada da estratégia em substituição à política em vigor que dá prioridade ao atendimento ambulatorial
• Presidente Michel Temer aprova portaria sem qualquer discussão e permite ao Ministério da Saúde realizar mudanças severas no atual modelo de tratamento a pessoas com transtornos psíquicos
• Medidas ferem leis federais e profissionais especializados criticam postura da Coordenação de Saúde Mental: fato representa "a maior ameaça à política de saúde mental desde 1990"

Dezesseis anos após a aprovação da lei da reforma psiquiátrica, a política de atendimento a pacientes com transtornos mentais e a usuários de álcool e drogas deve, agora, passar por mudanças. Entro as medidas, estão a suspensão do fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos e o aumento no valor pago por diária de Internação neste tipo de serviço Especialistas veem na medida, no entanto um novo Incentivo aos hospitais psiquiátricos, ao contrário do que prevê a lei 10216, de 2001.
O coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, afirmou que a pasta não tomará nenhuma medida de forma unilateral. "Há vários problemas na saúde mental, e deseja-mos discutimos", afirmou ele. Nem Quirino e nem o ministro da Saúde, Ricardo Barros, quiseram expressar opinião sobre o debate da retomada de credenciamento de hospitais psiquiátricos. Quanto a isso, Barros respondeu apenas que as taxas de ocupação de leitos para saúdemental em hospitais gerais é multo pequena, de 15%.
Cordeiro apresentou no final do ano passado um estudo sobre a área que está sob o seu comando há quase um ano. Uma série de problemas foram relatados. Entre eles, a falta de controle sobre o atendimento que é de fato oferecido para pacientes, ausência de prestação de contas, e recursos não aplicados para a construção de centros de atendimento ambulatorial. A verba do programa é de R$ 13 bilhões anualmente.
De acordo com coordenador, nos últimos seis meses, 284 dos 2400 Centros de Atendimento Psicossocial não apresentaram dados sobre quantos pacientes foram atendidos. A informação deveria ser repassada mensalmente. O levantamento também Indicou que o Ministério da Saúde repassou verba para a construção de 84 centros, que até hoje não foram concluídos. Gestores passarão a ser questionados sobre o uso dos recursos.
"Não há dúvida de que a volta das vagas em hospitais psiquiátricos é um dos temas mais Importantes" afirmou o secretário de Saúde do município de São Paulo, Wilson Poliara, em coletiva. Ele argumenta que o modelo de reserva de vagas em hospitais gerais para pacientes psiquiátricos não reúne elementos para ser bem sucedida "Pacientes psiquiátricos precisam circular. Isso não pode ser feito em hospitais gerais. Não há condições para Isso, nem segurança', completou.
VALOR DA ASSISTÊNCIA
Outro argumento apresentado pelos defensores da mudança é ode que, enquanto em hospitais gerais as vagas para pacientes com problemas mentais não são usadas, em 44 hospitais psiquiátricos atuam com toda a sua capacidade. Cordeiro observa, no entanto ser necessário levar em consideração a lógica de pagamento, que é diferente.
Hospitais psiquiátricos recebem por atendimentos realizados Portanto, quanto maior a produção maior o rendimento, já hospitais gerais que reservam leitos para atendimento de pacientes com distúrbios mentais, o pagamento é feito por contrata eles recebem uma quantia ítca, Independentemente de os leitos estarem ocupados.
Dessa forma, a portaria também prevê a suspensão do fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos e o aumento no valor pago por diária de internação neste tipo de serviço hoje, o valor varia conforme o hospital, sendo que, hoje, o valor máxima chega a R$ 49. A previsão é que chegue a R$ 70. A Justificativa é que o número atual seria baixo e Insuficiente para a oferta de assistência adequada
No entanto, ao ser apresentada a nova portaria, a ideia de expansão de leitos em hospitais psiquiátricos foi duramente criticada por especialistas na área de saúde mental. Roberto  Tykanori, ex-coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, afirma que a medida seria um retrocesso. Ele observa que o atendimento que dá prioridade aos hospitais tem alcance limitada E como exemplo ele cita as estatísticas do próprio ministério Em 2002, conta, foram feitas 400 mil atendimentos. Em 2010, foram 20 milhões " Em oito anos, a assistência cresceu 50 vezes."
Para Tykanori, os argumentos apresentados pelos gestores desrespeitam a lógica. "Se há vagas ociosas em um hospital por que aumentar as vagas em outro. Talvez o tóto não esteja ocupado não por problemas de fluxo, por redução da demanda ou até mesmo de referendamento".
"A mudança traria um enorme prejuízo", afirma Pedro Henrique Marinho Carneiro, que também atuou na coordenação de saúdemental do ministério Ele observa que a redução do uso de leitos de hospitais psiquiátricos nâo ocorreu à toa. "Há um acúmulo de relatos de histórias de violação de direitos humanos nessas instituições. Isso trouxe para o Brasil até mesmo condenação em cones Internacionais" completou.
OUTRAS MUDANÇAS
Aprovada no dia 14 de dezembro do ano passado, a portaria também prevê a criação de novos serviços. Medidas visam Implementar equipes multiprofissionais para atendimento a pacientes com transtornos mentais "moderados" como TOC (transtorno obsessivo compulsivo), por exemplo. A Justificativa é a existência de um vazio assistencial para estes casos. Para Domingos Sávio Alves, que foi coordenador de saúde mental do Ministério da Saúde na década de 1990, há contradição "Se 80% dos problemas de saúde são atendidos na atenção básica, os problemas mentais também podem. Isso Já existe e funcional explica.
Outra proposta é a criação de um novo modelo de Ca ps 24 horas para atendimento a usuários de álcool e drogas dentro de regiões como cracolândias. A ideia visa atender pacientes com quadro saúde com quadros de Intoxicação aguda ou que buscam alguma assistência relacionada ou auxílio para sair do vicia
O Ministério da Saúde também pagará a financiar comunidades terapêuticas. Atualmente, parte des-sesservlços, a maioria llgadosa grupos religiosos, recebe recursos do Ministério da Justiça cano apoio à acolhida de usuários de drogas, sem quesejam reconhecidos como modelo "oflclaL Agora a ldela é que a Saúde também passe a reconhecer essa possibilidade deatendlmenta Nos últimos anos, no entanto, cresceram as denúncias de violação a direitos nestes locais.
Para Alves a proposta pode colocar o paciente em risca "Na comunidade terapêutica, as pessoas são submetidas a tratamento moral, algo Já superado há multo tempo. O transtorno na fase aguda por álcool e drogas deve ser tratado em hospital geral por ser uma complicação grave. Passada essa fase, vão para o Caps AD (álcool e drogas), que Já existe. Não precisa Inventar outra modalidade", conclui o especialista.
Questionada o Ministério da Saúde não comentou.
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Vírus sincicial circula na região Centro-oeste

Este micróbio é um dos principais responsáveis por problemas respiratórios em bebês
É temporada de circulação de VSR – Vírus Sincicial Respiratório na região Centro-Oeste, a partir de fevereiro. O VSR, um vírus de caráter sazonal – circula em cada região numa determinada época do ano – é a principal causa de infecções respiratórias graves e hospitalizações recorrentes:  em crianças acima de dois anos e adultos saudáveis, causa sintomas semelhantes aos de um simples resfriado, mas pode ser fatal em bebês prematuros ou com fatores de risco associados.
Bebês prematuros, nascidos com menos de 29 semanas, portadores de cardiopatia congênita, podem receber a imunização contra o VSR pelo SUS – a época e os critérios de imunização podem variar de Estado para Estado. A imunização contra VSR também passou a ser incluída nos procedimentos obrigatórios oferecidos por planos de saúde privados, segundo atualização da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil está entre os 10 países com maior número de nascimento de bebês prematuros, índice que coloca o país em posição semelhante aos países de baixa renda.  O VSR é duas vezes mais comum que o rinovírus, segundo dados do estudo BREVI que acompanhou, por um ano, 303 bebês nascidos com ou abaixo de 35 semanas de gestação, em três centros de pesquisa (Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto).
Já o estudo Previne (Prevalência, Fatores de Risco, Índices de Codetecção e Sazonalidade de Vírus Respiratórios em Crianças com Infecções no Trato Respiratório Inferior no NE do Brasil)  realizado nas cidades do Nordeste identificou que o VSR é 40% mais comum entre bebes com infecções graves.
O Vírus Sincicial Respiratório, ou VSR, geralmente circula nas estações de outono e inverno nos países de estações bem definidas, apesar de não estar relacionado a baixas temperaturas. Para bebês prematuros, pode causar infecções respiratórias graves, hospitalizações recorrentes, com necessidade de ventilação mecânica; em crianças acima de dois anos e adultos saudáveis causa sintomas semelhantes aos de um simples resfriado, mas pode ser fatal em caso de bebês prematuros ou com fatores de risco associados.
Bronquiolite e pneumonia são suas formas frequentes de manifestação de infecção causada por VSR. A longo prazo, uma das suas consequências mais comuns é o chiado recorrente no peito, que pode perdurar até os 13 anos de idade. Não há tratamento específico para a infecção por VSR e, por isso, medidas profiláticas para evitar o contágio e a transmissão do vírus são essenciais.
O calendário de imunizações para bebês prematuros pode ser consultado no site da Sociedade Brasileira de Imunizações, em https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-prematuro.pdf
Entre as medidas preventivas incluem-se lavar as mãos frequentemente e sempre antes de tocar no bebê (o vírus permanece vivo nas mãos por mais de uma hora), evitar aglomerações; higienizar sempre os objetos do bebê (em superfícies não porosas, o VSR pode sobreviver por mais de 24 horas), evitar o contato do bebê com crianças mais velhas e adultos com sintomas de resfriados ou gripes e também evitar contato com fumantes e ambientes poluídos.
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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura de Goiânia deve trocar presidentes do Imas e do IPSM

Por Alexandre Parrode

Apesar de gestão Iris tentar criar interpretação alternativa, lei que impede indicação política aos institutos municipais deve ser cumprida tão logo seja publicada

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), pode se preparar para trocar em breve o comando dos dois institutos municipais, o Imas (que funciona como plano de saúde) e o IPSM (a previdência dos servidores).
Isso porque a lei que exige que só podem ser indicados para a presidência dos dois órgãos funcionários de carreira deve ser publicada no Diário Oficial do Município nos próximos dias.
A expectativa é do autor do projeto de emenda à Lei Orgânica, aprovado por unanimidade no começo deste mês, vereador GCM Romário Policarpo (PTC). Ao Jornal Opção, ele garantiu que a redação é clara: a partir da publicação da lei, a medida está valendo.
“A prefeitura está com esse suposto entendimento de que [a lei] só vale para o próximo gestor. Esse entendimento não é o da Casa, não é o da procuradoria e não será o da Justiça, que procuraremos caso haja descumprimento”, disse.
Aliados do Paço dão a entender que os atuais presidentes, Sebastião Peixoto (Imas) e Sílvio Fernandes (IPSM), não precisariam atender às novas diretrizes, que só valeriam “daqui para frente”.
“A troca deverá ser feita imediatamente à publicação da lei. Insisto: a redação é bem clara, diz que é obrigatório um servidor de carreira à frente dos institutos”, reiterou Policarpo.
Como se trata de uma emenda à Lei Orgânica do Município o projeto não precisa ser sancionado pelo prefeito da capital e a publicação fica a cargo do chefe do Poder Legislativo, que tem até 30 dias. “Esperamos que o presidente Andrey Azeredo o faça o mais breve possível”, arrematou.
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PORTAL G1/GOIÁS

MP-GO denuncia médico por estupro, violação sexual e falsidade ideológica, em Goiânia

Polícia Civil colheu depoimento de 40 mulheres que relataram ter sido vítimas do homem.
O médico Joaquim de Souza Lima Neto, de 58 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) por crimes de estupro, violação sexual e falsidade ideológica, em Goiânia. A Polícia Civil recolheu depoimentos formais de 40 mulheres, que relataram terem sido abusadas por ele durante atendimento ginecológico. Denunciado está preso.
O advogado do médico, Tito do Amaral, informou ao G1, por telefone, que ainda não foi informado oficialmente sobre a denúncia e que vai se posicionar ao saber o teor do documento. O médico está preso e se declara inocente de todas as acusações. A defesa já pediu a soltura dele, mas, segundo o advogado, ainda não foi avaliado pela Justiça. O caso corre em segredo de Justiça, segundo o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).
O documento, assinado pelo promotor Mozart Brum Silva, descreve situações relatadas por quatro mulheres e detalha que o denunciado usava dos atendimentos ginecológicos para abusar sexualmente das vítimas. Ele é denunciado por estupro em três episódios, violação sexual em outros quatro e por falsidade ideológica, já que atendia como ginecologista sem ter especialização na área.
A Polícia Civil havia indicado o profissional por violação sexual mediante fraude, por abusar das vítimas na condição de médicoginecologista. Delegada responsável pelo caso, Bruna Damasceno relatou que os depoimentos mostraram comportamento recorrente no médico e, mesmo aqueles que não se tornarão denúncias, farão parte dos processos.
A forma que ele agia era sempre a mesma, mesmas perguntas, a maneira de praticar a violência sempre parecida. Assusta sim o número de denúncias. Não é normal e nunca vai ser, nem mesmo para quem trabalha com esse tipo de caso. É muito aviltante se aproveitar de um momento, muitas vezes de fragilidade, para cometer uma violência como essa , afirmou.
Investigações
Joaquim foi preso na terça-feira (23). Segundo a Polícia Civil, o profissional já foi condenado por violação sexual mediante fraude de outras pacientes, em 2015, e recebeu como pena multa de R$ 5 mil, além de três anos de prisão, convertidos em serviços comunitários. No entanto, a defesa recorreu e ele continuou trabalhando e cometendo os abusos.
Após as denúncias, o profissional foi afastado do Hospital São Loucas, onde trabalhava, em Goiânia. Conforme defesa da unidade, a direção só soube das denúncias no dia 27 de dezembro, após ser procurada pela polícia. Joaquim foi preso quase um mês depois. A comissão de ética do hospital encerrou o contrato de locação com o médico e o afastou do corpo clínico da unidade.
O médico também é investigado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Segundo consta no sistema de consulta do órgão, o profissional em situação regular , mas como não registrado no campo de especialidade. De acordo com o presidente do conselho, Leonardo Reis, o fato pode implicar mais um agravante no processo instaurado contra o profissional no órgão.
Denúncias
Entre os depoimentos já colhidos pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) estão o de duas irmãs, de 20 e 22 anos. Uma delas contou que, durante um exame, o profissional fazia perguntas obscenas. "Ele [Joaquim] já começou com muita conversa estranha. Já ficou perguntando quais lugares que eu gostava de fazer sexo. Na hora do exame, quanto me tocava ele ficou perguntando se eu estava gostando", afirmou.
Uma ex-funcionária do Hospital São Lucas, que fazia tratamento com Joaquim de Sousa Lima Neto, disse que também foi vítima do profissional. Em entrevista à TV Anhanguera, a mulher afirma que alertou caso à secretária dele e foi aconselhada a ficar calada porque médico "era sempre superior".
A mulher contou, chorando, que em uma das consultas o médico tentou agarrá-la. "Eu fui buscar uma receita com ele. A gente entrou no consultório e ele trancou a porta. Eu já fiquei com medo. Aí ele saiu da cadeira com a calça aberta. Eu fiquei me esquivando, tentando abrir a porta, mas eu estava sem as chaves e ele veio e começou a passar a mão no meu cabelo. Ele chegou a se esfregar em mim", contou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação