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DESTAQUES
Três instituições de saúde vão receber R$2,8 bilhões
Brasil registra 1.582 mortes pela covid em 24 horas, recorde de toda a pandemia
Covid-19: Goiás registra 3.090 novos casos e 41 mortes em um dia
Rogério Cruz pede “bom senso” à população e não descarta “ações mais duras”
Mendanha convoca reunião para avaliar novas medidas restritivas em Aparecida
Saúde quer 2 milhões de doses de vacina contra Covid-19 para Goiás
93% dos leitos de UTI para covid estão ocupados em Goiás
Centro de Tratamento de Câncer será instalado em Goiás, garante Caiado
AGÊNCIA BRASIL
Três instituições de saúde vão receber R$2,8 bilhões
Três instituições de saúde vão receber, juntas, o total de R$2,8 bilhões para compra de medicamentos, funcionamento de leitos e gratificação a servidores que trabalham no atendimento direto da covid-19.
Os recursos estão previstos na medida provisória, assinada nesta quinta-feira (25) pelo presidente Jair Bolsonaro e vão ser repassados pelo Ministério da Saúde.
Para a Fundação Oswaldo Cruz, os recursos vão ser usados para realização de testes diagnósticos, funcionamento de 173 leitos do Centro Hospitalar para a Pandemia de covid-19, pesquisas sobre o coronavírus e capacitação de pessoal da área de vigilância em saúde.
Para o Grupo Hospitalar Conceição, o dinheiro é para despesas com o atendimento de pacientes da covid, como medicamentos, insumos, equipamentos de proteção individual, testes e exames.
Já para o Fundo Nacional de Saúde, o valor vai para o transporte de pessoal e oxigênio, a atenção primária a Centros de Atendimento da covid, custeio de leitos de UTI, testes, atenção à saúde indígena e ainda um bônus a 55 mil funcionários da área de saúde residentes que atuam no atendimento à população.
Lembrando que, para se tornar uma lei definitiva, a Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União desta quinta precisa de aprovação do Congresso Nacional.
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 1.582 mortes pela covid em 24 horas, recorde de toda a pandemia
No dia em que completa um ano do primeiro caso da covid-19, o Brasil registrou recorde do número de mortes em 24 horas desde o início da pandemia, com 1.582 novos óbitos e 67.878 casos, segundo o consórcio de veículos de imprensa.
O pico da crise do novo coronavírus no Brasil ocorre no momento em que vários Estados se aproximam do colapso do sistema de saúde, surgem variantes mais contagiosas do Sars-CoV-2 e o governo Jair Bolsonaro tem dificuldades de acelerar o ritmo da campanha nacional de vacinação.
A média móvel de mortes pela doença também foi a mais alta em um ano: 1.150. O cálculo leva em consideração as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana. Já são 36 dias com média móvel acima de mil vítimas.
No total são 251.661 mortes e 10.393.886 pessoas contaminadas no País, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de 2 milhões de casos confirmados e chegou a 58.873 óbitos nesta quinta-feira. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 70% na Grande São Paulo e 69,7% no Estado.
O número de pacientes internados é de 14.809, sendo 8.042 em enfermaria e 6.767 em unidades de terapia intensiva. Ainda nesta quinta-feira, ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reuniu representantes de secretarias de saúde de Estados e municípios para alertar sobre uma fase mais grave da pandemia, com aumento de casos e internações por todo o País. “Na nossa visão estamos enfrentando a nova etapa dessa pandemia. Tem hoje o vírus mutado. Ele nos dá 3 vezes mais a contaminação”, disse Pazuello, sem citar a fonte que detalha o cálculo do poder de contágio da nova cepa do Sars-CoV-2.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.090 novos casos e 41 mortes em um dia
Goiânia – Goiás registrou 3.090 novos casos e 41 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta quinta-feira (25/2). Com as atualizações, o Estado chega a 391.196 casos e 8.452 óbitos confirmados.
De acordo com a SES-GO, há em Goiás o registro de 374.405 pessoas recuperadas e 331.621 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 228.534 casos.
Além dos 8.452 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,16%, há 241 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Rogério Cruz pede “bom senso” à população e não descarta “ações mais duras”
Adriana Marinelli
Goiânia – “Se não mudarmos nossos comportamentos, se não reduzirmos a circulação de pessoas na cidade, as mortes vão aumentar, e logo teremos que tomar medidas mais duras”. Foi o que afirmou o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, em vídeo divulgado no início da noite desta quinta-feira (25/2). Na mensagem direcionada ao povo goianiense, o prefeito enfatizou que “enfrentamos o pior momento da pandemia” e pediu “bom senso” à população.
“Tomamos novas medidas agora porque o cenário é realmente preocupante”, destacou Rogério ao mencionar o novo decreto da prefeitura de Goiânia que passou a valer nesta quinta com restrições válidas para alguns segmentos. “A prefeitura de Goiânia escolheu o lado da vida. Não vamos hesitar para conter o avanço da pandemia. Estamos fazendo um esforço enorme para manter o comércio aberto sem expor as pessoas”, pontuou.
Rogério, que citou as testagens em massa e abertura de leitos na capital, também mencionou que tem negociado junto a fornecedores de vacinas contra a covid-19 a compra direta de imunizantes para “toda população de Goiânia”. “Espero em breve ter boas notícias (…) Já temos dinheiro em caixa”, garantiu. A negociação é possível porque o Supremo Tribunal Federal autorizou, na terça-feira (23/2), que Estados e municípios comprem vacinas diretamente dos fabricantes, sem depender do Ministério da Saúde, caso o governo federal descumpra o Plano Nacional de Imunização ou não forneça doses suficientes para a demanda de determinadas regiões.
“Enquanto a vacinação não é ampliada, precisamos contar com o fator mais importante para conter a covid-19: o bom senso da população”, concluiu o prefeito de Goiânia; veja o vídeo:
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Mendanha convoca reunião para avaliar novas medidas restritivas em Aparecida
Mônica Parreira
Goiânia – O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, convocou para esta sexta-feira (26/2) uma reunião com o Comitê de Enfrentamento ao novo Coronavírus para discutir novas medidas restritivas no município e “endurecer as regras”. O anúncio foi feito durante uma live, na noite desta quinta-feira (25), ocasião em que o gestor municipal demonstrou preocupação com o aumento de casos, óbitos e internações em decorrência da covid-19. A velocidade da curva, explicou, está “muito acima daquela que lidamos no último ano”.
Mendanha afirmou que a principal preocupação gira em torno do sistema de saúde. “Nunca havíamos chegado a 80% [de ocupação dos leitos] e hoje, salve engano, estamos com 83% dos leitos ocupados”, disse. O prefeito lembrou que chegou a desativar, em 2020, alguns leitos reservados para a covid-19 por redução da demanda, mas o cenário mudou. “Estamos com todos leitos de UTI efetivados. Mesmo assim, estamos com número bem alto de ocupação.”
O prefeito afirmou ser um “defensor do trabalhador e do empresário”, em alusão ao funcionamento das atividades econômicas em Aparecida de Goiânia, mas que está “muito preocupado” com o momento atual. “Os próximos dias serão difíceis”, projetou, indicando a necessidade de adotar medidas mais rígidas para reduzir a curva da pandemia. Mendanha também disse que vai conversar com alguns prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia.
Boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde indica que Aparecida de Goiânia já registrou 48.743 casos confirmados de covid-19 e 683 óbitos. Somente nas últimas 24 horas, foram 181 novos casos da doença e três mortes. Diante dos números, o prefeito pediu conscientização da população e reforçou a importância de respeitar as medidas sanitárias, como máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações.
Vacina
Ainda durante a live no Instagram, Mendanha revelou que abriu diálogo com quatro ou cinco empresas para aquisição de vacinas contra a covid-19. A intenção do prefeito é adquirir 400 mil doses. No entanto, ele mencionou a dificuldade de avançar na negociação, já que “o mundo todo está querendo comprar vacina”.
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JORNAL OPÇÃO
Saúde quer 2 milhões de doses de vacina contra Covid-19 para Goiás
Por Eduardo Pinheiro
Recursos viriam através do projeto aprovado na Alego que libera R$ 60 mi e outro igual valor advindos de remanejamento da Secretaria da Saúde
A intenção do governo estadual é adquirir 2 milhões de doses de vacinas contra Covid-19, com investimento de R$ 120 milhões. Os recursos viriam do projeto autorizativo aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 24, que prevê R$ 60 milhões. Além de outros R$ 60 milhões advindos de remanejamento interno da Secretaria de Saúde.
O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, confirmou ao Jornal Opção que a pretenção é vacinar 1 milhão de pessoas. Para isso, seria necessário de 2 milhões de doses.
Em um primeiro momento, os R$ 60 milhões da Secretaria viriam de remanejamentos de processos internos. Em um segundo momento, com aumento da arrecadação, através da vinculação dos 12% referentes à pasta no orçamento.
Ainda não há confirmação de qual vacina seria adquirida com os recursos. Mas o secretário adiantou que o governo já está em negociação com farmaceuticas. Na manhã desta quarta, o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse em entrevista coletiva que mantém contato quase diário com a AstraZeneca.
A Assembleia aprovou em sessão extraordinária, na noite desta quarta, por unanimidade, o crédito extraordinário em favor do Fundo Estadual de Saúde de R$ 60 milhões para aquisição das vacinas contra a Covid-19.
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93% dos leitos de UTI para covid estão ocupados em Goiás
Por Nathália Alves
Estado encontra-se em situação de alerta com altas taxas de infecção e morte pelo novo coronavírus
Segundo dados atualizados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 no Estado encontra-se em 93%. Esse é um dos maiores índices já vistos no Centro-Oeste desde o começo da pandemia no ano passado. Governo pede para que os cidadãos redobrem os seus cuidados, a fim de evitar um colapso no sistema de saúde da capital.
Atualmente, o Estado encontra-se dividido em 3 zonas, sendo elas as que estão em situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. Os números evidenciam um total de 391.196 casos confirmados e 8.452 mortes pela doença. Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria para covid chega a 63%, o que equivale a 251 leitos ocupados.
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Centro de Tratamento de Câncer será instalado em Goiás, garante Caiado
Por Pedro Hara
Localizado no Residencial Barravento, em Goiânia, terreno de 136 mil metros quadrados foi doado pela Embrapa
Na manhã desta quinta-feira, 25, o governador Ronaldo Caiado visitou o terreno doado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ao Estado de Goiás. Antes utilizado para pesquisas voltadas ao agronegócio, a área de 136 mil metros quadrados irá abrigar um Centro de Tratamento de Câncer, que, segundo Caiado, será um dos maiores do país.
Para Fernando Magela, chefe em exercício da Embrapa Arroz e Feijão, a doação do terreno para a construção do hospital é uma retribuição para a população. Segundo Magela, tanto a empresa, como o Ministério da Agricultura e o governo federal, têm um papel importante com a população, especialmente neste momento que o país vive.
O centro de tratamento irá abrigar um amplo e equipado complexo de tratamento para os pacientes. A unidade contará com espaços para internação, ambulatório, recuperação, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, parte robótica, leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e também áreas reservadas para familiares onde as crianças estão em tratamento, que moram no interior.
Com a confirmação da construção do Centro de Tratamento de Câncer, a partir de agora o governador irá iniciar negociações com o governo federal, parlamentares – para a destinação de emendas – empresários, produtores rurais e a sociedade para a instalação do complexo.
Titular da Secretaria-Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima garante que o centro será o maior complexo hospitalar para tratamento de câncer da América Latina. Segundo ele, a doação do terreno foi o primeiro passo para “garantir atendimento e tratamento médico-hospitalar de qualidade para toda população”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação