CLIPPING SINDHOESG 28/03/18

28 de março de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Secretaria de Saúde corta refeições de Cais, Ciams e UPAS de Goiânia
Secretária de Saúde presta esclarecimentos na CEI da Câmara
Problemas com UTI continuam
Emprego: Vagas abertas na área da saúde
UPA do Buriti Sereno superlotada
Diretor do Samu garante que unidades móveis serão suficientes para atender nos próximos meses
Secretaria Estadual de Saúde confirma 32 casos de H1N1 e confirma estado de alerta para a doença
Dono de laboratório suspeito de fazer exames no ‘olhômetro’ admite que ensinou faxineira a coletar sangue, em Goiânia
Artigo – O desafio do SUS
Hospital do Servidor é entregue
Fornecimento de almoço e jantar está suspenso
Marconi entrega gigantes da saúde
"Hospital do Servidor é uma das obras mais importantes do Estado", diz presidente do Sintego
Alto índice de mortalidade e diagnóstico tardio
MP pode criar comissão para apurar ocupação de leitos de UTI em Goiânia
Metodologia de Qualificação Hospitalar goiana é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Secretaria de Saúde corta refeições de Cais, Ciams e UPAS de Goiânia
https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2018/03/28/videos-bom-dia-goias-de-quarta-feira-28-de-marco.ghtml
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RECORD TV GOIÁS
UPA do Buriti Sereno superlotada

https://www.youtube.com/watch?v=_A7XYTO-2Ao
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Problemas com UTI continuam
https://www.youtube.com/watch?v=_yyovyKUeYk
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Emprego: Vagas abertas na área da saúde
https://www.youtube.com/watch?v=JJDPZMh9I8g

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TV SERRA DOURADA

Secretária de Saúde presta esclarecimentos na CEI da Câmara
https://www.youtube.com/watch?v=0ytfUI9PH8A
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CBN ANHANGUERA
Diretor do Samu garante que unidades móveis serão suficientes para atender nos próximos meses
A Secretaria Municipal de Saúde deve adquirir nos próximos meses, seis novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Goiânia. Link:
https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/diretor-do-samu-garante-que-unidades-m%C3%B3veis-ser%C3%A3o-suficientes-para-atender-nos-pr%C3%B3ximos-meses-1.1490866 
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Secretaria Estadual de Saúde confirma 32 casos de H1N1 e confirma estado de alerta para a doença
Sobre a antecipação da vacina, a Secretaria informou que não será possível e que a campanha será mesmo de 16 de abril a 25 de maio, para grupos prioritários, como trabalhadores da saúde, crianças com menos de 5 anos, idosos e gestantes. Confira mais na matéria de Pedro Paulo Couto. Link:
https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/secretaria-estadual-de-sa%C3%BAde-confirma-32-casos-de-h1n1-e-confirma-estado-de-alerta-para-a-doen%C3%A7a-1.1490847
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G1 GOIÁS
Dono de laboratório suspeito de fazer exames no ‘olhômetro’ admite que ensinou faxineira a coletar sangue, em Goiânia

O farmacêutico e bioquímico Selim Jorge, suspeito de fraudar resultados de exames autorizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Laboratório Previa, de sua propriedade, admitiu que treinou uma faxineira para coletar sangue na unidade, em Goiânia. Ele, que é acusado de fazer os testes no "olhômetro", sem auxílio de máquinas, além do biomédico Edson Yukazu Ozawa chegaram a ser presos em flagrante, mas acabaram soltos após passarem por audiência de custódia. O estabelecimento está interditado.
A empregada em questão, já havia confirmado a situação ao G1 na última quinta-feira (22), dia em que Selim e Edson foram detidos em flagrante. No entanto, a faxineira, que preferiu não se identificar, alegou que tinha apenas o ensino médio e que fez o procedimento a pedido do patrão.
"Uma vez ele pediu para eu fazer a coleta, ajudar o Edson. Cheguei a fazer a coleta umas três vezes, mas quando a vigilância sanitária esteve lá no mês passado, falei para ele que não ia mais fazer e pedi demissão. Estou de aviso", argumentou.
Conselheira do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), Marília Cordeiro condenou a atitude do dono do laboratório. Ela afirmou que este e vários outros tipos de procedimentos só devem ser realizados por profissionais habilitados.
"Apesar de parecer um procedimento muito simples, a coleta de sangue venoso é um procedimento invasivo Ela requer habilitação e capacitação de profissionais para sua realização. Podemos citar o técnico de laboratório, o biomédico, o técnico em enfermagem, o enfermeiro. São profissionais que devem ter um conhecimento teórico associado a pratica", destaca.
Marília considera a situação "absurda" e pontua que, se a coleta for feita de forma incorreta, pode acarretar danos à saúde do paciente.
"Pode ter um simples hematoma a uma perfuração de artéria, uma lesão de nervo, um processo infeccioso. Não é um procedimento tão simples. Sem conta que o próprio material pode ser comprometido no ato de uma coleta errada, o que vai atrasar o diagnóstico desse paciente", explica.
Por telefone ao G1, a assessoria do Ministério da Saúde informou que o credenciamento do laboratório junto ao SUS é feito pelos órgãos municipais e estaduais.
Também ao G1, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou que o laboratório segue interditado por tempo indeterminado até que sejam cumpridas as exigências sanitárias.
Outras irregularidades
Durante a inspeção que interditou o laboratório, situado no Setor Aeroporto, a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária apontaram várias outras irregularidades.
Uma delas foi o acondicionamento de amostras de sangue e urina em uma geladeira junto com alimentos como mandioca e linguiça (veja vídeo abaixo). Além disso, no local também havia reagentes vencidos há 14 anos. Seringas e agulhas estavam misturada à fezes de rato. Além disso,
Selim é acusado de não fazer os exames em equipamentos técnicos. Ele se defendeu das acusações.
"O bom técnico é o melhor padrão de serviço. É por isso que gosto eu mesmo ou o doutor Édson [biomédico] de fazer os exames. Um aparelho não vê isso”.
Sobre os reagentes vencidos, ele tentou justificar. “Se passar um kit desses na geladeira, um ou outro, na hora de utilizar para fazer o exame é conferido. Se está vencido, não se usa. Mesmo porque não funciona”, disse.
Investigação
Selim e Edson foram soltos na última sexta-feira (23), um dia após a prisão, durante audiência de custodia. O delegado responsável pelo caso, Izaias Pinheiro, afirmou que não é possível mensurar quantas pessoas foram prejudicadas pela ação dos suspeitos. Ele indica que os clientes refaçam os exames.
"O conselho que a gente dá é que as pessoas que nos últimos tempos passaram por aquele laboratório que procure um médico para fazer tudo de novo. Porque não é confiável aqueles resultados que ele apresentou”, destaca.
Pinheiro contou que tem 30 dias para concluir o inquérito e que possui elementos para indiciar os dois. O advogado de defesa dos presos, Breno de Freitas Kechichian, disse por telefone ao G1 que as acusações contra os clientes dele são "frágeis".
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O POPULAR
Artigo – O desafio do SUS
Em 30 anos de SUS multas conquistas foram obtidas. Resgatando a história, exemplo relevante foi a conquista da descentralização, simbolizada pelo documento "Descentralização das ações e serviços de saúde a ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei", em 1993. Resgatamos a importância da reflexão destas pessoas que protagonizaram grandes realizações no SUS para um dos grandes desafios da época, a descentralização do SUS.
Á ocasião, a saúde pública era caótica, centralizada na esfera federal limitando a possibilidade de planejamento das ações e serviços de saúde e o uso do recurso com a plasticidade adequada a partir da realidade local. Ainda que se pese que a descentralização do SUS ainda ofereça limitações em prover a atenção Integral, é Inegável o legado das pessoas e grupos que fizeram esta reflexão aprofundada, organizada e ousada, cuja Inovação foi tentar cumprir a lei, com medidas e estratégias para tornar realidade o que já estava garantido na lei.
Hoje. após 30 anos de SUS. há motivação suficiente para novas re flexões para Identificar com clareza as causas que Impedem o seu pleno funcionamento. A situação da saúde pública no País encontra se Igualmente caótica, por realidades diversas daquelas, marcada por dl Acuidade na hierarquização dos serviços, principal mente no controle da oferta e garantia do acesso. Este cenário aponta para o desafio gigante de Implementar gestão estratégica e qualificada com ampliação dos Instrumentos de controle social de forma mais acessível e em tempo real, para Isto é de funda mental Importância clarear e redefinir papéis mais construtivos para os poderes Judiciário, Executivo, Legislativo e do controle social, para que se possa de direito e de fato prover saúde de qualidade de forma oportuna e adequada.
O convite hoje é para os novas protagonistas que tiverem a ousa dia de agregar suas assinaturas à história de tornar realidade o SUS, ainda que em melo a um cenário político e econômico conturbado no qual se Instalou um materpensene de desesperança e descrédito de se ter assegurado pelo menos os direitos fundamentais do ser humano. .As conquistas até aqui carregam assinaturas de mãos que ousaram e sonharam com um SUS que vem nascendo aos poucos, à medida que as tinhas escritas na lei saem do papel e se tornam realidade.
Neste cenário tornam se mais relevantes e sublimes as esforças coletivos e a apresentação de novas protagonistas que tenham a ousadia de olhar de frente para as obstáculos retirando lhes as véus que disfarçam os motivos reais que Impedem o SUS de continuar sua transposição do papel à realidade para os cidadãos brasileiros, tanto tempo à espera de Assistência digna, humanizada e de qualidade. Cabe acada um de nós a par cela que lhe tocar, não apenas cumprir, mas também fazer cumprir a lei do SUS.
Fátima Mrué é Secretária da Saúde de Goiânia
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Hospital do Servidor é entregue
Prevista para ser inaugurada em 2016, nova unidade oferece, em uma primeira etapa, atendimento médico ambulatorial com consultas eletivas pré agendadas para usuários do Instituto
Entregue na manhã de ontem, o Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior, no Setor Parque Acalanto, em Goiânia, vai oferecer atendimento exclusivo aos cerca de 600 mil usuários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), com a implantação gradual de serviços ao longo do ano. A unidade abriu sua primeira etapa de funcionamento em solenidade com o governador Marconi Perillo (PSDB) e diversas autoridades estaduais.
O Hospital está em construção desde dezembro de 2014 pela Oliveira Melo Construtora, ao custo de R$ 70 milhões, dos quais R$ 57,3 milhões foram investidos até o momento, conforme dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO). Os recursos são provenientes do próprio instituto.
A previsão inicial era que as obras fossem entregues em 2016, prazo que depois foi prorrogado para 2017. Segundo a assessoria de imprensa do lpasgo, os atrasos aconteceram devido às complexidades próprias da obra, que exigiram ajustes no projeto ao longo de sua execução.
A unidade já oferece atendimento médico ambulatorial há cerca de 20 dias, com consultas médicas eletivas pré agendadas. Questionada, no entanto, a assessoria do Ipasgo não soube informar a quantidade de consultas que estariam sendo realizadas no hospital. Ao longo de 2018, o hospital inaugurará mais duas etapas de funcionamento, ainda sem datas definidas. Na próxima, estimada para meados de julho, serão ofertados atendimentos de procedimentos médicos e exames diagnósticos previamente agendados. Após a última, próximo ao fim do ano, serão realizadas internações clínicas e cirurgias em baixa, média e alta complexidades. A expectativa é que a unidade chegue a atender mil pessoas por dia.
Entre os exames ofertados no hospital estão tomografia, raio-x, ultrassom e laboratoriais. Geriatras, endocrinologistas, neurologistas, dermatologistas e clínicos gerais compõem o quadro de atendimento.
O hospital é um dos maiores do listado, com 24 mil metros quadrados de área construída.
A unidade do Ipasgo está estruturada em oito blocos, com 211 leitos, sendo 30 de Unidades de Terapia intensiva (UTI), que serão disponibilizados na última etapa.
IMPACTO NA DEMANDA
O secretário Estadual de Saúde, Leonardo Vilela, reforçou que o Hospital do Servidor não é gerido pela pasta que ele comanda, mas atesta que o impacto de sua inauguração será positivo em todos os âmbitos. "À medida que ele aumenta o número de consultas da rede, ele reduz a demanda nas unidades municipais e até mesmo nas estaduais de saúde. Quando ele estiverem pleno funcionamento, com mais de 200 leitos de internação e 30 de UTI, ele vai ser fundamental para desafogar a demanda, atendendo os pacientes não só de Goiânia, mas de Lodo o Estado de Goiás", declarou.
Para o governador Marconi Perillo (PSDB), a inauguração trata-se da "concretização de um sonho". "É o cumprimento de um planejamento que nós fizemos ao longo dos últimos anos. Este hospital será a maior referência em Lermos de institutos de previdência do País", disse.
O presidente do Ipasgo, Romeu Sussumu Kuabara, falou sobre a implementação gradativa de serviços na unidade. "Estamos trabalhando com cautela para não ter problemas de segurança ou de qualidade de atendimento, por isso estamos inaugurando em etapas", afirmou.
Nesta primeira etapa, foram entregues o ambulatório e a ala administrativa, incluindo um auditório de 150 lugares, onde serão realizados cursos e treinamentos. Conforme Romeu, 17 médicos estão atendendo no ambulatório, que já está funcionando há cerca de três semanas.
GESTÃO POROS
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, também se pronunciou durante a solenidade de inauguração do hospital. Ela agradeceu e parabenizou o governo pela construção, mas não deixou de suscitar uma polêmica. "Quero reiterar o pedido que nós não queremos que nosso hospital seja administrado por uma organização social (OS). Queremos que o Ipasgo seja de fato nosso e que nós possamos junto com a direção do Ipasgo discutir quais os caminhos para que esse hospital possa ser referência", afirmou.
Sobre isso, Romeu disse que apoia o regime de concessão para o Hospital do Servidor, "isso não está totalmente definido, mas eu particularmente sou favorável ao modelo das OSs, que vem dando certo e que no Brasil inteiro está sendo copiado", pontuou. "Ainda vamos continuar a discussão, mas não pode demorar muito, porque o  hospital já começou a andar. "
Em seu pronunciamento, o governador Marconi Perillo preferiu não entrar na polêmica. "O que importa é que ele funcione , e funcione bem. "
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Fornecimento de almoço e jantar está suspenso
Uma circular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informa que esta rá suspenso a partir de hoje o fornecimento de almoço e jantar para pacientes de 11 Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais), um Centro integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A lista está disponível no site do POPULAR.
No documento, consta que a suspensão temporária se dá em decorrência de um fim de contrato. É pontuado também que novo processo licitatório encontra- se em fase de conclusão.
Na circular, enviada pela Diretoria Administrativa para a Superintendência de Gestão de Rede de Atenção à Saúde na última sexta feira (23), consta ainda que medidas estão sendo tomadas para que o fornecimento de refeições se restabeleça o mais breve possível.
Em entrevista nesta terça-feira, o prefeito Íris Rezende (MDB) disse que foram tomadas medidas criando restrições àqueles que vem à capital buscar o tratamento sem autorização ou oficialização por parte do município onde mora. "Então, nós limitamos", justificou, afirmando que a Prefeitura estava com 4,2 milhões de pacientes, quando a população é de 1,5 milhão. "Estamos colocando ordem", disse.(S.T.)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Marconi entrega gigantes da saúde
Inaugurações e vistoria de obras de unidades de saúde são destaque na agenda do governador nesta semana
O governador Marconi Perillo dedica boa parte da semana à entrega de obras e benefícios para a saúde. Ele inaugurou ontem a primeira etapa do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior e vistoriou as obras do Hospital Estadual Geral e Maternidade de Uruaçu (Hemu). Nesta quarta-feira, o governador entrega a Unidade Coletora de Sangue, a Central de Material Esterilizado e Novo Auditório do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG).
Em manhã histórica, o governador Marconi Perillo inaugurou ontem um das obras mais emblemáticas de seus quatro mandatos – o Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior – um sonho dos servidores estaduais e um compromisso assumido pelo próprio governador junto à categoria.
O governador não conseguiu conter a emoção de inaugurar uma obra tão sonhada e de homenagear um homem íntegro, segundo ele, exemplo de lisura e retidão, como era o ex-deputado Fernando Cunha Júnior.
Ele assinalou que está na reta final de inaugurações, iniciada em janeiro."Honra-me muito inaugurar essa obra, que foi sonhada pelos servidores, que foi construída com recursos dos servidores, compartilhada com sindicatos, sob a gestão eficiente do Ipasgo".
Marconi lembrou dos investimentos vultosos em Saúde, R$ 90 milhões de custeio por mês: o Crer, Hospital de Urgências de Anápolis, o Hugol, a recuperação do Hurso, em Santa Helena, Hugol, Hutrin de Trindade, Hospital Regional de Águas Lindas e de Uruaçu, ampliação do Hugo, do HDT, do Hospital Materno Infantil, entrega de três Credeqs, e acreditação pela certificação ONA de mais dois hospitais – Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia e o Hospital Municipal de Pirenópolis – passando de 6 para 8 unidades acreditadas com selo de excelência. "A Saúde hoje em Goiás é referência para o Brasil" disse, sem esconder a emoção de entregar um compromisso histórico assumido junto aos servidores.
A primeira etapa do hospital, edificado em pouco mais de três anos no Parque Acalanto, já está funcionando de caráter experimental, nessa primeira fase com realização de consultas, ambulatório médico e setor administrativo. A obra custou R$ 70 milhões e foi bancada com recursos do Ipasgo. Seguindo protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde, a implantação dos serviços será gradativa, incluindo três etapas até o funcionamento total da unidade.
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"Hospital do Servidor é uma das obras mais importantes do Estado", diz presidente do Sintego
Durante a solenidade de inauguração dos Hospital do Servidor, feita pelo governador Marconi Perillo, na manhã de ontem, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, falando em nome dos servidores e do Fórum de Defesa dos Servidores Públicos, que reúne 49 entidades, afirmou: "Digo ao senhor, governador, que essa é uma das mais importantes obras do Estado de Goiás. Uma obra que vinha sendo sonhada pelos servidores públicos há 30 anos, desde o fatídico acidente envolvendo o Césio-137" A sindicalista afirmou que a obra é um sonho dos servidores e fruto do diálogo do governador com a categoria, fundamental para o saneamento do Ipasgo, que "hoje é um dos melhores planos de Saúde de Goiás".
Bia explicou que a luta dos servidores agora é para viabilizar o Imas, que é o Instituto Municipal de Saúde dos servidores de Goiânia. Ela reiterou apelo, em nome do fórum dos servidores, que a unidade, a exemplo do plano de saúde, seja administrada pelos servidores. O presidente do Ipasgo, Romeu Sussumo, disse que a previsão é que até o final do ano o Hospital do Servidor esteja em pleno funcionamento, com modernos equipamentos e em condições de realizar exames de alta complexidade. "Nosso foco é a qualidade" afirmou, ressaltando que o HSP resume a ação de Marconi: "O governador que mais investiu em saúde em Goiás".
"Se nós tivéssemos em Goiás rede pública municipal de Saúde como é a estadual, nós não precisaríamos de plano de Saúde" disse ao discursar na solenidade de inauguração, o secretário de Planejamento, Joaquim Mesquita, para quem o hospital representa o esforço do governador para qualificar uma das áreas mais estratégicas do Estado, que é a Saúde.
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Alto índice de mortalidade e diagnóstico tardio
Pesquisa revela que câncer é o terceiro que mais mata no mundo. 88% dos casos são descobertos em estágios avançados
Uma análise realizada com dados do departamento de informática do SUS (Sistema Único de Saúde), Datasus, revelou que o carcinoma hepatocelular (CHC), popularmente conhecido como câncer de fígado, é o terceiro que mais mata no mundo. Foram contabilizadas cerca de 700 mil mortes por ano. No Brasil, 44 mil pessoas morreram em decorrência da doença, entre 2011 e 2015. Nos últimos cinco anos, o SUS contabilizou 26 mil diagnósticos da doença. De acordo com o oncologista e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), doutor Roberto Gil, 88% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, onde existem poucas chances de cura e apenas cabem medidas paliativas para aumentar a sobrevida do paciente. Ainda segundo Gil, "se diagnosticado primariamente", a chance de cura é de 95%.
O professor de Gastroenterologia, da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Flair Carrilho, alerta sobre os problemas de subnotificação e mau acompanhamento da saúde do fígado. Ele ressalta que problemas hepáticos anteriores ao câncer são mais difíceis de serem detectados porque, geralmente, o fígado apresenta sintomas já em quadros avançados. O princípio de problemas hepáticos está associado ao acúmulo de gordura no fígado, por isso, manter uma alimentação balanceada, praticar regularmente exercícios físicos e acompanhar os níveis de gordura hepática, são ações fundamentais para prevenir o câncer. O doutor Roberto Gil também alerta para a falta de planejamento no SUS e necessidade de "estruturação do Sistema para aplicação das leis".
O consumo excessivo de bebida alcoólica é um dos fatores que agride o fígado e está associado ao desenvolvimento da cirrose hepática, que acontece a partir da cicatrização do tecido, em decorrência de agressões constantes ao órgão. Entre os homens, o câncer de fígado é o quinto mais comum e 56% dos diagnosticados com a doença são do sexo masculino. Entre as mulheres, é o sétimo tipo de câncer mais comum. A maior incidência dos casos acontece na Ásia e na África e, nos EUA, cerca de 50% da população possui excesso de gordura no fígado.
Uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Oncoguia, em parceria com a empresa de saúde e agricultura, Bayer SA, entrevistou 1.500 pessoas entre 18 e 65 anos para testar o conhecimento popular sobre a doença. 61% dos entrevistados disse não conhecer os principais sintomas do câncer de fígado e 59% desconhece os fatores de risco. Apesar de pouca informação, 76% dos participantes consideram que o consumo excessivo de álcool é uma das causas do carcinoma hepatocelular. O principal meio para descobrir lesões no órgão é através dos exames de imagem, como a ultrassonografia, por exemplo. A pesquisa, entretanto, revelou que apenas 20% dos entrevistados tem conhecimento sobre esses modos de diagnóstico.
Para a psicóloga e presidente do instituto Oncoguia, Luciana Holtz, a população necessita de mais acesso à informação a respeito do CHC, principalmente sobre os meios de diagnosticar e as possibilidades de tratamento. A pesquisa mostrou que 44% das pessoas não conhecem os tratamentos disponíveis. "A maioria dos tumores é descoberta depois do avanço da doença e isso tem impacto direto no uso das terapias e na sobrevida dos pacientes", ressalta Holtz.
Para cada estágio da doença, existem diferentes possibilidades de tratamento. Em casos de diagnóstico primário, a ressecção cirúrgica, que é uma intervenção para a extração total ou parcial do órgão, e o transplante, são opções potencialmente curativas. Para estágios mais avançados, a regressão do tumor é o principal objetivo dos tratamentos, que pode acontecer através de injeção de etanol ou por radiofrequência. Já para casos muito avançados, as principais opções são quimioterapia e embolização, que é a destruição de células indesejadas, além dos tratamentos paliativos, para aumentar a sobrevida do paciente.
FÍGADO
O fígado é o maior órgão sólido do corpo, sendo composto por diferentes tipos de células, que podem formar variados tumores, malignos ou benignos. O professor Flair Carrilho, que também é médico do Hospital das Clínicas da USP, diferencia os tipos de princípio de câncer. "Alguns começam como um único tumor que se espalha para outras partes do órgão, enquanto outros começam em vários pequenos nódulos cancerígenos espalhados por todo o fígado". O segundo caso é mais comum em pessoas com cirrose. Nos casos onde ocorrem tumores malignos, existem chances de metástase, quando a doença sai do órgão e se espalha para outros locais.
O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer no fígado e se origina nas próprias células do órgão, através da multiplicação excessiva das células hepáticas, que o corpo promove na tentativa de reparar lesões. Esse mecanismo aumenta as chances de erro na reprodução, o que pode levar ao surgimento do tumor. Além de muito agressivo, o CHC é silencioso e só demonstra sintomas claros em estágios avançados, quando as funções do fígado já estão comprometidas e as lesões não estão sendo reparadas naturalmente. É por isso que o câncer de fígado registra alto índice de mortalidade, já que os tratamentos disponíveis nos estágios de alto comprometimento do fígado, que é quando o diagnóstico costuma acontecer (88% dos casos), são poucos.
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JORNAL OPÇÃO
MP pode criar comissão para apurar ocupação de leitos de UTI em Goiânia
Vereadores irão protocolar nesta terça (27) requerimento para que o colegiado seja constituído. Intenção é buscar soluções para irregularidades na distribuição de vagas
A CEI que apura a situação da Saúde em Goiânia vai protocolar nesta terça-feira (27) à tarde requerimento ao Ministério Público para que seja constituída comissão destinada a buscar soluções para a disponibilização de leitos de UTI na capital.
O pedido é para que o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde, Eduardo Silva Prego, indique um promotor para ser o mediador de um grupo formado por membros da CEI, Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e Conselho Municipal de Saúde.
“A participação do MP é essencial, é o órgão legítimo para conduzir essas discussões”, disse o relator da CEI, vereador Elias Vaz (PSB). Além dele, também assinam o documento todos os integrantes da CEI: o presidente, Clécio Alves (MDB), o vice-presidente, Paulo Daher (DEM), Jorge Kajuru (PRP), Anderson Sales (PSDC), Carlin Café (PPS) e Cristina Lopes (PSDB).
A ideia de reunir forças para resolver o problema de UTI em Goiânia foi apresentada por Elias Vaz na segunda (26) durante depoimento da secretária Fátima Mrué. “Nós temos que investigar o que está acontecendo, punir quem cometeu e ainda comete irregularidades, mas, principalmente, precisamos evitar que pessoas continuem morrendo por falta de UTI. Temos que encontrar o caminho do diálogo e definir quem precisa ceder, o que precisa mudar e tomar as medidas necessárias para garantir ao paciente o direito à vaga”, afirmou o vereador.
A CEI vem investigando a ocupação dos leitos de UTI desde o início do ano. Os vereadores fizeram análise de relatório enviado pela própria prefeitura e concluíram que a taxa de leitos ociosos era de 41% entre agosto de 2016 e agosto de 2017. Ontem, Fátima Mrué confirmou a autenticidade do relatório e apresentou dados que revelam desocupação de 37% em 2015, 40% em 2016 e 43% em 2017. Apesar de haver leitos vagos, pacientes continuam morrendo por falta de UTI. Nesta terça-feira, no fim da manhã, havia 78 pessoas aguardando por vaga, de acordo com o site da prefeitura.
Outro problema identificado pelo vereador Elias Vaz diz respeito às cirurgias cardíacas. Quando os casos são de emergência, um paciente infartado, por exemplo, há um acordo que prevê ao município o repasse de cerca de R$400, verba do governo federal, como diária de UTI para o hospital credenciado.
Por sua vez, o Estado repassa um complemento, em torno de R$ 700. Já nos casos de urgência, quando o paciente precisa de uma válvula ou ponte de safena, entre outras intervenções, não há esse complemento do governo estadual. Portanto, a diária seria de apenas R$ 400.
“Por causa disso, hospitais estariam se negando a receber pacientes para as cirurgias. Recebi denúncias de médicos que dizem que não conseguem operar os seus pacientes. Um deles me apresentou uma lista de mais de 40 pessoas que precisam de cirurgia, são casos graves, mas não conseguem e correm sério risco de morrer”, contou Elias Vaz.
O vereador apontou como solução um novo acordo, uma repactuação entre Estado e Município, para que os pacientes não fiquem sem atendimento. “É esse tipo de diálogo que pretendemos estabelecer com a criação desse grupo de trabalho coordenado pelo Ministério Público”, finalizou. (Da assessoria do vereador Elias Vaz)
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GAZETA DO ESTADO
Metodologia de Qualificação Hospitalar goiana é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH), instituição da qual a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) é filiada, foi recentemente reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como entidade participante do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (QUALISS). O título de Entidade Gestora de Outros Programas de Qualidade se deu em virtude da metodologia de qualificação hospitalar estruturada pela AHEG, que a partir de agora passa a responder tecnicamente, em âmbito nacional, pelas atividades relacionadas a metodologias de certificação ou avaliação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde das federadas da FBH.
Segundo o secretário-geral da FBH e tesoureiro-geral da AHEG, Adelvânio Morato, um Departamento de Qualificação já está sendo criado na Federação. “A partir de agora, a ANS terá uma ligação direta com a FBH e a Federação com a AHEG. Vamos trabalhar para que esta metodologia utilizada pela AHEG e agora reconhecida pela ANS seja aplicada nos 16 estados onde estão localizadas as federadas da FBH. Assim, teremos uma unificação da metodologia de qualificação e acreditação em todo o país”, conta. Estabelecido pela RN 405, de maio de 2016, o QUALISS visa estimular a qualificação dos prestadores de serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde) e aumentar a disponibilidade de informações sobre qualidade de prestadores de serviço a fim de ampliar o poder de avaliação e de escolha por parte dos beneficiários de planos de saúde e pela sociedade em geral.
METODOLOGIA AHEG
Criado há mais de 20 anos com foco na segurança do paciente e na gestão de qualidade, o programa de qualificação hospitalar da AHEG visa a qualidade do atendimento, o bom gerenciamento administrativo e a constante otimização da produtividade, a fim de contribuir para a melhoria da assistência e da prestação de serviços dos estabelecimentos de saúde do Estado. A coordenadora do Departamento de Qualificação da associação, Priscila Borges, conta que, na prática, o processo de qualificação identifica as condições de condutas arriscadas e orienta as organizações na promoção do cuidado seguro, reduzindo riscos e estimulando a melhoria contínua. “As instituições que possuem o certificado de qualificação são reconhecidas por seu modelo de gestão, pelo cumprimento das normativas e resoluções e pelas melhorias que refletem no atendimento”, reitera.
ETAPAS DA QUALIFICAÇÃO
Executado por profissionais com experiência em políticas de gestão, qualidade assistencial e segurança do paciente, o processo de qualificação conta com três etapas: diagnóstico, envio do relatório e qualificação final. A primeira consiste em uma visita in loco para aplicação do Manual de Qualificação e avaliação de alguns critérios relacionados à gestão, como liderança, pessoas e aprimoramento, infraestrutura, apoios diagnóstico, técnico e logístico, indicadores e monitoramento dos resultados. Na segunda fase, a equipe de avaliadores elabora um relatório de diagnóstico para apresentar à direção do estabelecimento os itens que devem ser implantados e alinhados aos padrões determinados pela qualificação. O processo termina com uma visita final ao estabelecimento, três meses após a visita diagnóstico, para emissão da qualificação nos níveis QI (40 a 59,99%), QII (60 a 79,99%), QIII (80 a 94,99%) ou QIV (95 a 100%), conforme o preenchimento dos requisitos, representada por um selo de qualidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação