CLIPPING SINDHOESG 17/04/18

17 de abril de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Cooperativa dos anestesistas se diz favorável ao mutirão de cirurgias e critica governo por atraso no pagamento
Pais reclamam de falta de pediatra a demora no atendimento no Cais de Campinas
Kajuru condena articulação de caiadista e vai tentar barrar convocação de Marconi
Criança de 11 anos grávida e com suspeita de H1N1 deixa UTI em Goiânia
Funcionários do Imas continuam com salários atrasados e sem previsão de receber
Brasil: câncer é o que mais mata em 10% das cidades
Sobe para 13 o número de mortes por H1N1 em Goiás
Preço de medicamento genérico pode variar até 600% em Goiânia, diz Procon-GO


AF NOTÍCIAS/TOCANTINS

Cooperativa dos anestesistas se diz favorável ao mutirão de cirurgias e critica governo por atraso no pagamento

A Cooperativa dos Anestesistas do Tocantins ( Coopasnet ) rebateu as declarações da Secretaria de Estado da Saúde e se disse favorável ao mutirão de cirurgias programado pelo Governo do Tocantins.
Em nota, a cooperativa disse que presta serviço ininterruptamente há mais de 20 anos para o Estado de forma idônea, com responsabilidade, respeito, carinho e qualidade por seus pacientes.
A Coopasnet alegou que a Sesau deixou de informar e negociar a mudança de rotina na última sexta-feira (13), data de início do mutirão, em tempo hábil para que fossem providenciados outros profissionais anestesistas para a realização das cirurgias, fato que colocaria em risco a vida dos pacientes.
"Somos favoráveis ao mutirão, inclusive, já tendo laborado por mais de 12 meses sem recebimento da devida remuneração, passando, inclusive, por dificuldades econômicas e expondo nossas famílias aos riscos de não serem alimentadas" , disse.
Em relação ao mutirão, a Coopasnet pediu para que a população tocantinense fique tranquila, que se depender dos anestesistas, as cirurgias serão realizadas de forma organizada, visando a segurança e o bem-estar dos pacientes.
Entenda
A Sesau se manifestou no sábado (14) afirmando que o presidente da Coopasnet, Mário Sérgio, havia proibido os anestesistas de participarem do mutirão de cirurgias que visa beneficiar 5.547 pessoas. Na ocasião, o secretário de Saúde do Estado, Marcos Musafir, classificou a atitude como "absurda".
O secretário ainda informou no sábado que o Governo do Tocantins já havia feito uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) e também no Conselho Regional de Medicina (CRM) para reverter a situação.
E acrescentou que  30 cirurgias foram suspensas na sexta-feira em razão da decisão da cooperativa. A situação criou um clima de revolta na população e também na direção da Coopasnet, que afirmou ser indevida a manifestação da Sesau.
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pais reclamam de falta de pediatra a demora no atendimento no Cais de Campinas
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pais-reclamam-de-falta-de-pediatra-a-demora-no-atendimento-no-cais-de-campinas/6668353/

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JORNAL OPÇÃO

Kajuru condena articulação de caiadista e vai tentar barrar convocação de Marconi

Por Marcelo Gouveia
Vereador do PRP vai propor requerimento para suspender o chamamento obrigatório do desafeto político. Entenda o porquê
O vereador Jorge Kajuru (PRP) informou nesta terça-feira (17/4) que vai tentar barrar a convocação do governador Marconi Perillo (PSDB) para comparecer à Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga o caos na saúde da rede municipal.
Desafeto anunciado do tucano, Kajuru entende que o pedido teve caráter político e foi articulado pelo vereador Paulo Daher (DEM), aliado do senador e pré-candidato ao governo de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).
Em entrevista, Kajuru destacou que, apesar da CEI investigar a saúde da capital, nem mesmo o prefeito Iris Rezende (MDB) foi convocado para prestar esclarecimentos. Por isso, pretende apresentar requerimento na sessão desta terça (17), suspendendo a convocação.
“Tem que ser direitos iguais para todos. Creio ser deselegante convidar Iris e convocar Marconi. Marconi já teria demonstrado que não tem problema em comparecer à CEI, então, que a gente convide e não convoque”, explicou.

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Criança de 11 anos grávida e com suspeita de H1N1 deixa UTI em Goiânia

Por Marcelo Gouveia
Ainda não há confirmação da doença e o resultado dos exames deve ficar pronto nos próximos dias
Uma criança de 11 anos grávida e com suspeita de H1N1 apresentou melhora e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr Jurandir do Nascimento (HMI) nesta terça-feira (17/4).
A garota, grávida de 28 semanas, deu entrada no Pronto Socorro da Mulher (PSM) da unidade no último sábado (14), com suspeita de Influenza por apresentar febre e falta de ar.
Ainda não há confirmação da doença e o resultado dos exames deve ficar pronto nos próximos dias.
Confira abaixo atualização do boletim médico da menor:
O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr Jurandir do Nascimento (HMI), da SES-GO – Governo de Goiás, informa que é bom o estado de saúde de V.O.N., de 11 anos, grávida de 28 semanas. Devido à sua melhora clínica, a paciente, que estava internada em um leito de isolamento da Unidade de Terapia Intensiva, foi transferida para um leito de isolamento do Pronto Socorro de Pediatria (PSP) da unidade, ainda sob os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS) para o tratamento contra Influenza. O HMI reforça que a situação de V.O.N. também está sendo acompanhada pela equipe multiprofissional do Ambulatório de Apoio de Vítimas de Violência Sexual (AAVVS), que está seguindo todos os trâmites legais. O caso está e seguirá sob sigilo.
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Funcionários do Imas continuam com salários atrasados e sem previsão de receber

Por Nathan Sampaio

Atraso no repasse de dinheiro é de mais de 10 meses; O prefeito Iris Rezende teria deixado de assinar um documento que prometia facilitar o pagamento

Às vésperas de completar um ano sem receber, profissionais credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), continuam sem previsão para ter seus débitos quitados junto à prefeitura.
O presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), José Augusto Milhomem, contou ao Jornal Opção que alguns salários, ao menos no caso dos dentistas, não vêm sendo pagos desde junho de 2017.
Segundo o dirigente, audiência pública realizada no início deste mês debateu a situação dos repasses atrasados. “Estivemos presentes na ocasião, onde foi informado que um documento apresentado pelo prefeito facilitaria o pagamento dos credenciados, mas nada foi feito até agora”, disse.
A prefeitura afirma que o atraso nos pagamentos se dá por conta de irregularidades na instrumentalização dos processos internos do Imas, “que possui trâmites internos lentos e burocráticos”. Mas, de acordo com o presidente do Soego, o documento proposto com a alternativa que diminuiria esses processos “burocráticos” pela metade não teria sequer sido assinado pelo prefeito.
Enquanto isso a falta de pagamento de credenciados e o atendimento precário do plano de saúde da prefeitura continuam, sem previsão para melhorias.
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O GLOBO

Brasil: câncer é o que mais mata em 10% das cidades
Pesquisa mostra que em 516 municípios do país tumores são mais letais que doenças cardíacas
"Com as pessoas chegando a idades mais avançadas, a probabilidade de elas passarem por alguma mutação que leve ao câncer aumenta" Tiago Cepas Lobo Pesquisador do Observatório de Oncologia
"A projeção é, de fato, que países em desenvolvimento tenham mais casos de câncer. O ponto principal é: o que estamos fazendo quanto a isso? O Brasil não está preparado. Não há um plano eficaz para tratar a população no futuro" Daniel Herchenhorn Coordenador científico do Grupo Oncologia D'Or
Tumores malignos avançam e já são mais fatais do que qualquer outra doença ou causa de morte violenta em mais de 500 municípios brasileiros, mostram dados do Observatório de Oncologia. O câncer já é a principal causa de morte em quase 10% das cidades brasileiras – 516 do total de 5.570 municípios do país. Com isso, nessas localidades, os tumores malignos são mais fatais do que qualquer outra doença ou causa de morte violenta, como acidentes de trânsito e homicídios. O dado vem de um levantamento inédito feito pelo Observatório de Oncologia, do movimento Todos Juntos Contra o Câncer, com base nos registros de 2015 do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), que são os mais recentes disponíveis.
Divulgada ontem em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a pesquisa evidencia que o câncer avança ano a ano no Brasil. Com a manutenção dessa trajetória, os autores estimam que em pouco mais de uma década o câncer será o responsável pela maioria das mortes no país, tirando o primeiro lugar que durante décadas foi das doenças cardiovasculares e do aparelho circulatório.
Tiago Cepas Lobo, pesquisador do Observatório e um dos autores do estudo, considera que existem várias hipóteses para explicar esse cenário. Entre as principais estão o envelhecimento da população e uma melhoria no diagnóstico.
– Com as pessoas chegando a idades mais avançadas, a probabilidade de passarem por alguma mutação que leve ao câncer aumenta. Muitos dos municípios onde o câncer é a primeira causa de morte têm um bom Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), então é nesses lugares que as pessoas conseguem ter uma vida mais longa – avalia ele. – E essas cidades concentram 69% dos hospitais de referência, então nelas há um melhor diagnóstico. Em outros locais, pessoas morrem de câncer sem nem saber que estão com a doença.
As regiões Sul e Sudeste concentram 80% dos municípios onde os tumores matam mais. No Nordeste estão apenas 9% dessas cidades; no CentroOeste, 7%; e no Norte, 4%.
Segundo o oncologista e presidente do Conselho Administrativo do Grupo Oncoclínicas, Bruno Ferrari, a mudança nesses indicadores reflete o novo perfil epidemiológico do Brasil, pois o câncer pode ser considerado uma doença vinculada ao desenvolvimento:
– O Sul e o Sudeste têm um comportamento de incidência de câncer comparável ao de países desenvolvidos. Isso está diretamente relacionado ao envelhecimento da população e à maior capacidade de diagnóstico.
Ferrari ressalta que o cenário também está associado aos hábitos típicos de lugares desenvolvidos, como o sedentarismo, a obesidade e o uso de tabaco e álcool. O médico lembra que um terço dos casos de câncer é atribuído a estilos de vida como esses.
– Certamente, o desenvolvimento dessas regiões do país trouxe isso consigo – pontua Ferrari. – Temos que "atacar" o modo como a população vive: incentivar as pessoas a se alimentarem melhor, fumar menos, praticar mais exercícios de forma regular. E temos que continuar trabalhando no diagnóstico precoce, com colonoscopia, mamografia, papanicolau.
RS LIDERA RANKING DE ESTADOS O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de municípios onde o câncer é a primeira causa de morte: 140. Enquanto em todo o país as mortes por câncer representam 16,6% do total, no território gaúcho esse índice chega a 33,6%. De acordo com os autores da pesquisa, um dos fatores que podem explicar a alta incidência de câncer na região são as características genéticas da população, que, devido à cor de pele mais clara, pode apresentar maior predisposição para desenvolver o câncer de pele tipo melanoma, o mais agressivo.
No outro extremo, o Distrito Federal e o Amapá não contabilizaram nenhuma morte por câncer em 2015, ano-base para a pesquisa. Já no estado do Rio, somente uma cidade aparece no levantamento: Cambuci, no Norte Fluminense. Nesse município, a taxa de morte por câncer foi de 19 por cada 10 mil habitantes.
Com relação à idade, metade do número total de mortes se concentrou nas faixas de 60 a 69 anos (25%) e 70 a 79 anos (25%). Em seguida, a maior proporção aparece no grupo dos que tinham mais de 80 anos (20%). Crianças e adolescentes até 19 anos somaram 1,3% dos óbitos.
Na avaliação do coordenador científico do Grupo Oncologia D'Or, Daniel Herchenhorn, o Brasil não tem planejamento para lidar com a situação a longo prazo nem políticas públicas eficazes para enfrentar o problema hoje – o que faz com que o diagnóstico e o tratamento sejam oferecidos de maneira heterogênea pelo país.
– A projeção é, de fato, que cada vez mais os países em desenvolvimento tenham mais casos de câncer do que tinham no passado e, se não estiverem preparados, mais mortes. O ponto principal é: o que estamos fazendo quanto a isso? Existe um plano de mamografia que cubra toda a população feminina? Temos um controle de tabagismo tão eficiente quanto há 20 anos? O país, infelizmente, não está preparado. Não há um plano eficaz para tratar a população no futuro – lamenta ele.
Atualmente, doenças como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio ainda são responsáveis pela maior parte das mortes, no Brasil e no mundo. Contudo, os registros do Ministério da Saúde mostram que a ocorrência de morte por câncer aumentou 90% de 1998 para 2015, enquanto a ocorrência de morte por doenças cardiovasculares cresceu 36% no mesmo período.
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A REDAÇÃO

Sobe para 13 o número de mortes por H1N1 em Goiás
Confira o calendário de vacinação | 16.04.18 – 20:34

Goiânia – A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira (16/4) um novo boletim epidemiológico, que mostra que o número de mortes provocadas pelo vírus Influenza A/H1N1 subiu para 13 em Goiás. São cinco mortes a mais do que o registrado no boletim anterior. A quantidade de casos de pessoas diagnosticadas com a doença no Estado também aumentou, passando de 63 para 92.

Três cidades tiveram mortes registradas no último boletim: Rio Verde (2 mortes), Morrinhos (1) e Anápolis (1). Goiânia registrou mais uma morte, passando a ter cinco óbitos confirmados. As outras ocorrências foram em Jaupaci (1), Hidrolândia (1) e Trindade (2).

Entre esses casos, cinco vítimas são homens e oito são mulheres. Três deles eram idosos, outros três tinham entre 50 e 59 anos, cinco tinham entre 40 e 49 e outros dois eram adultos de 30 a 39 anos.

Vacinação
A campanha de vacinação contra o vírus H1N1 no Estado de Goiás foi antecipada e teve início seráno dia 13. Até o dia 20, os postos de vacinação atenderá idosos, profissionais de saúde e doentes crônicos.

A partir do dia 23 de abril, gestantes, mães em resguardo pós-parto e crianças de seis meses a cinco anos também poderão buscar pela vacina nos postos de vacinação de cidades goianas. A vacinação para professores será liberada no próximo dia 30. O dia D será no dia 12 de maio.

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Preço de medicamento genérico pode variar até 600% em Goiânia, diz Procon-GO

Goiânia – O Procon Goiás divulgou nesta terça-feira (17/4) uma pesquisa sobre a comercialização de medicamentos na capital goiana. De acordo com o balanço, o preço de um mesmo medicamento genérico pode ter variação de até 600% nas farmácias da capital goiana. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de março e 16 de abril. Equipes da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor de Goiás visitaram 17 farmácias em Goiânia. Entraram para o balanço 66 itens, sendo 33 genéricos e outros 33 considerados de referência.

Segundo órgão, os preços sofreram reajuste que varia de 2,09% a 2,84%. Esse é o percentual máximo permitido aos fabricantes definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação