ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Hospitais contestam projeto que permite levar pacientes do Samu para rede privada
Mais uma pessoa teria morrido após tomar vacina contra H1N1 em Goiânia
Especialista diz que estilo de vida do brasileiro contribui para aumento de mortes por câncer
Hospital Santa Bárbara – Jorge Kajuru é internado com forte gripe em Goiânia
Número de mortes por H1N1 sobe para 9 em Goiânia
Vereador Kajuru falta sessão para receber atendimento médico
JORNAL OPÇÃO
Hospitais contestam projeto que permite levar pacientes do Samu para rede privada
Por Nathan Sampaio
Associação manifestou grande preocupação em relação ao projeto de lei e diz que decisão pode comprometer a qualidade da assistência
Um comunicado enviado nesta quinta-feira (19/4) pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), contestou um projeto de lei da Câmara Municipal. O PL, que foi aprovado na última quarta-feira (17/4) pretende mover pacientes socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para hospitais da rede privada da capital.
Atualmente, o paciente, independente de ter plano de saúde ou arcar com a assistência particular, é encaminhado pelo Samu ao pronto-socorro de um hospital público. Posteriormente, após receber o primeiro atendimento e ser estabilizado, é que pode ser transferido para um hospital privado.
Para a Ahpaceg, o encaminhamento direto para a rede privada, mesmo atendendo a um pedido do paciente ou de seu responsável, pode comprometer a qualidade da assistência. Um dos motivos é que, ao contrário dos hospitais públicos que contam com médicos plantonistas em várias especialidades, a maioria dos hospitais privados oferece uma assistência especializada.
“Temos excelentes hospitais de neurologia, que não contam com equipes para atender casos de ortopedia ou hospitais pediátricos que não estão prontos para atender gestantes”, exemplifica o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou. O encaminhamento de um paciente, em situação de urgência ou emergência, a um hospital sem o perfil para atender o seu caso pode atrasar todo o atendimento e colocar em risco a vida da pessoa.
A Ahpaceg alerta que o encaminhamento direto à rede privada pode também fomentar casos de corrupção, como os já apurados pelo Ministério Público Estadual em 2016. O caso chamado de Operação Samu levou à prisão médicos e profissionais de equipes que atuavam no serviço e recebiam propina para o direcionamento de pacientes a hospitais que integravam o esquema de fraude.
De autoria da vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), o projeto segue para sansão ou veto do prefeito Iris Rezende (MDB). Segundo o texto aprovado, o objetivo é desafogar a rede pública. “Mas, é preciso pensar na segurança do paciente e nem todos os hospitais privados contam com estrutura completa, com múltiplas especialidades médicas, para atender os socorridos pelo Samu”, alerta o presidente da Ahpaceg, que espera que o texto atual seja vetado pelo prefeito Íris Rezende.
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Mais uma pessoa teria morrido após tomar vacina contra H1N1 em Goiânia
Por Nathan Sampaio
Segunda morte registrada ainda não foi investigada. No outro caso já foi praticamente descartada a relação entre a imunização e o falecimento
Mais uma mulher teria morrido após tomar vacina contra a Influenza A/H1N1 em Goiânia. O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira (13/4) no Centro de Saúde da Família no Residencial Ville de France, quando a idosa Maria Batista da Silva foi se imunizar e morreu pouco depois da aplicação.
Um dos vizinhos da idosa disse que estava próximo quando o incidente aconteceu. “Ela tomou a vacina, andou 100 metros, passou mal e sentou no meio fio. Ali, ela veio a óbito”, disse. Segundo ele, a mulher tinha problemas cardíacos.
A informação, divulgada pelo programa Balanço Geral, da Record TV Goiás, teve como resposta da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) que o acontecimento foi uma “infeliz coincidência”.
Ao Jornal Opção, o filho de Maria Batista preferiu não comentar o caso. Na noite desta quinta (19), acontece a missa de sétimo dia da idosa.
Caso recente
Um caso parecido foi registrado na capital nesta semana. A aposentada Maria da Conceição Macedo Silva, de 69 anos, morreu na quinta-feira (18/4) após tomar uma vacina contra a gripe H1N1, no Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante de Goiânia (CMV) do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
A mulher também sofria de problemas cardiovasculares, era hipertensa, mas nunca havia apresentado sintomas relacionados a vacina, que tomava anualmente.
Neste caso específico, a SMS informou, por nota, que as causas serão investigadas pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) da capital e a suspeita é de que a morte tenha sido motivada por infarto agudo do miocárdio.
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Especialista diz que estilo de vida do brasileiro contribui para aumento de mortes por câncer
Por Matheus Monteiro
Oncologista ouvida pelo Jornal Opção explica que alimentação saudável e exercícios físicos podem diminuir até 30% dos tumores
O Observatório de Oncologia, plataforma analítica criada pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), desenvolve uma série de pesquisas para alertar sobre a necessidade de mudanças significativas nas políticas públicas para frear o avanço dos casos de câncer no país.
O último levantamento constatou que um total de 516 cidades brasileiras já apresentam o câncer como principal causa de morte. Em Goiás, em 16 municípios, entre eles, Nova Veneza e Itapirapuã, a doença é a principal causa de óbito.
De acordo com a Dra. Andreza Souto, oncologista clínica do Instituto Onco-Vida/ Oncoclínicas, o aumento dos casos de câncer está relacionado com o aumento da longevidade. Segundo ela, quanto maior a expectativa de vida de uma população, maior a probabilidade do aparecimento do câncer.
Neste cenário, a genética representa apenas de 5 a 10% das causas da doença, enquanto cerca de 30% dos tumores poderiam ser evitados por mudanças no estilo de vida. A falta de exércícios físicos, alimentação inadequada, uso cada vez maior de cigarro e bebidas, associado a falta de exames de check-up, tudo isso está ligado ao aumento de mortalidade nos últimos anos.
A precariedade dos estudos e os atrasos do sistema de Saúde brasileiro também contribuem para os óbitos relacionados ao câncer. “Precisamos melhorar muito, tanto na rede privada e muito mais na rede pública. Estamos aquém de países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde são feitos os maiores estudos em oncologia”, disse em entrevista ao Jornal Opção.
“Até tivemos algumas melhoras, mas é preciso que tudo seja ainda muito mais rápido. A implantação de uma medicação mais nova, por exemplo, demora bastante na rede privada brasileira, e, na rede pública, as vezes ainda nem tem”, acrescentou.
Para Andreza, tanto o tratamento quanto o diagnóstico precisam de avanços no país, principalmente para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A chave para a melhora, de acordo com a especialista, é a educação. “Precisamos alertar a população que o câncer vai virar a maior causa de morte na maioria das cidades até 2030. Precisamos priorizar principalmente a prevenção”, indicou, apontando que, quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura.
Por isso, a dica é: foco nas medidas preventivas, como exercícios físicos três vezes na semana, alimentação adequada, com consumo de frutas e verduras, além de evitar bebidas, cigarro e exposição solar. Tudo isso, associado a exames de rotina de acordo com a idade de cada paciente.
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Hospital Santa Bárbara – Jorge Kajuru é internado com forte gripe em Goiânia
Por Larissa Quixabeira
Vereador não compareceu à sessão ordinária na Câmara nesta quinta-feira (19), mas promete que participará de oitiva com Marconi na CEI da Saúde da próxima sexta (20)
O vereador Jorge Kajuru (PRP) foi internado nesta sexta-feira (19/4) por conta de uma forte gripe. Segundo publicação em suas redes sociais, ele está com febre alta de dores musculares, além de tosse e coriza e recebe atendimento médico no hospital Santa Bárbara, na capital.
Apesar de não ter comparecido na sessão ordinária desta quinta-feira (19/4) na Câmara Municipal, ele garante que irá amanhã na reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde. O depoente será o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
“Estou muito bem cuidado e amanhã estarei com Deus e toda a força para questionar Marconi Perillo, cara a cara na CPI da saúde, ao vivo à partir das 8:30 da manhã”, diz a nota.
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A REDAÇÃO
Número de mortes por H1N1 sobe para 9 em Goiânia
Em Goiás, são 17 óbitos
Goiânia – O número de mortes pelo vírus H1N1 em Goiânia subiu para 9, segundo um novo Informe Técnico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgado nesta quinta-feira (19/4). Com a atualização dos dados sobre contaminação, Goiás passa a ter 17 óbitos. Outros três casos ainda estão sendo investigados.
De acordo com o informe, entre os pacientes que foram contaminados estão três vítimas idosas, outras três com algum tipo de doença e duas que haviam sido vacinadas contra a gripe.
Medidas de prevenção:
• Higienização das mãos antes de tocar mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar;
• Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
• Indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos
adequada, e evitar contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados;
• Caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma
associado deve procurar atendimento médico para melhor avaliação;
• Se houver prescrição de antiviral pelo médico assistente, o medicamento pode ser retirado em
qualquer farmácia das unidades de atendimento 24 horas do município de Goiânia, das 07:00 às 19:00
horas, mediante apresentação do receituário médico, documento de identificação e comprovante de
endereço do paciente. Se o medicamento for retirado por terceiros, faz-se necessário a apresentação
de documento pessoal deste.
• Manter o cartão de vacinação atualizado, com atenção à vacinação anual contra a gripe
(influenza), de acordo com os grupos preconizados pelo Ministério da Saúde.
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O HOJE
Vereador Kajuru falta sessão para receber atendimento médico
Kajuru informou nas redes sociais que voltaria à Câmara amanhã (20) para ouvir Marconi Perillo nos trabalhos da CEI da Saúde
O vereador Jorge Kajuru informou hoje (19) nas suas redes sociais que estava internado com forte gripe, no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia. Segundo a publicação do vereador, ele também tinha febre alta e dores musculares. A assessoria de imprensa de Kajuru informou que ele está com suspeita de dengue e H1N1.
Ao agradecer o atendimento do médico Paulo Reis, Kajuru sinalizou que retorna aos trabalhos nesta sexta-feira (20). “Estou muito bem cuidado e amanhã estarei com Deus e toda a força para questionar Marconi Perillo, cara a cara na CPI da saúde, ao vivo à partir das 8h30 da manhã”, escreveu.
À reportagem, uma funcionária do hospital, que não quis se identificar, informou que o vereador não se encontra internado. Ainda segundo ela, ele foi atendido hoje no hospital, mas liberado em seguida.
O vereador também destacou na publicação que esta é a primeira vez que falta a uma sessão plenária, nos 16 meses de seu mandato. “Neste meu sábado de folga, compensarei a ausência de hoje”, disse.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação