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DESTAQUES
Faltam oxigênio e remédio para entubar pacientes nos hospitais particulares de Goiânia
Hospitais públicos e particulares extrapolam o limite de ocupação de UTIs, em Goiás
Média de mortes pela covid no País ultrapassa 1,5 mil e bate recorde pelo 10º dia
Covid-19: Goiás registra 1.879 casos e 16 mortes nas últimas 24 horas
“A situação em Goiânia é muito grave, de calamidade”, diz Durval Pedroso
Procura por testes da covid-19 teve alta de 80% em Goiás, diz sindicato
Linha de frente: conheça a jornada de mulheres no combate à covid-19
Em Goiânia, credenciamento para Saúde gera aglomeração no Paço Municipal
Procura por testes de Covid-19 cresce cerca de 80% em Goiás
Prefeitura anuncia abertura de até 30 leitos para Covid-19
TV ANHANGUERA
Faltam oxigênio e remédio para entubar pacientes nos hospitais particulares de Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/9331420/?s=0s
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Hospitais públicos e particulares extrapolam o limite de ocupação de UTIs, em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/9331416/
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AGÊNCIA ESTADO
Média de mortes pela covid no País ultrapassa 1,5 mil e bate recorde pelo 10º dia
A média móvel diária de mortes causadas pela covid-19 no Brasil bateu recorde pelo décimo dia seguido, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Esse tipo de média leva em consideração dados dos últimos sete dias e ficou em 1.540 nesta segunda-feira, (08/3), com 1.114 novas mortes nas últimas 24 horas.
Na última semana, 10.778 óbitos pela doença foram registrados no País, o maior número desde o início da pandemia. Sequência de recordes na média móvel diária de óbitos: Sábado, 27 de fevereiro: 1.180 (recorde) Domingo, 28 de fevereiro: 1.208 (recorde) Segunda-feira, 1º de março: 1.223 (recorde) Terça-feira, 2 de março: 1.274 (recorde) Quarta-feira, 3 de março: 1.332 (recorde) Quinta-feira, 4 de março: 1.361 (recorde) Sexta-feira, 5 de março: 1.423 (recorde) Sábado, 6 de março: 1.455 (recorde) Domingo, 7 de março: 1.497 (recorde) Segunda-feira, 8 de março: 1.540 (recorde) No total, o País já chegou a 266.614 mortes pela covid-19.
O consórcio, formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, coleta os dados junto às secretarias estaduais de Saúde. O número de casos chegou a 11.055.480, com 36.923 novos diagnósticos confirmados nas últimas 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 9.782.320 pessoas recuperadas da doença.
Em São Paulo, 121 óbitos foram registrados nesta segunda-feira. O Estado registrou o maior número de novas internações. Ao todo, foram 15.141 pacientes hospitalizados em leitos de enfermaria e UTI das redes pública e privada entre 28 de fevereiro e 6 de março. O número de mortes ficou em 113 no Rio Grande do Sul e em 102 na Bahia, Estados que lideraram hoje junto com São Paulo as estatísticas absolutas de letalidade.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na manhã desta segunda-feira que a Pfizer antecipará o cronograma e entregará 14 milhões de doses de vacina contra a covid-19 até junho. O Estadão mostrou que a participação de Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião com a Pfizer para a compra de vacinas já foi uma reação à movimentação dos governadores de organizarem um pacto nacional para fazerem o combate à pandemia do coronavírus.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1.879 casos e 16 mortes nas últimas 24 horas
Goiânia – Goiás registro 1.879 casos e 16 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (8/3) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), o estado notificou até o momento 414.939 infectados e 8.944 óbitos pelo vírus. Do total de contaminados, 395 mil estão recuperados.
Ainda conforme a pasta, cerca de 310 mil pessoas foram vacinadas contra a covid-19 em Goiás. Pouco mais de 250 mil já recebeu a primeira dose, enquanto outros 59 mil já foram imunizados com as duas doses.
A Saúde também considera outros 348 mil pacientes como casos suspeitos da doença, e outras 260 mortes são investigadas para saber se há ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no estado é de 2,16%.
O Governo de Goiás disponibiliza painel com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no estado.
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“A situação em Goiânia é muito grave, de calamidade”, diz Durval Pedroso
Goiânia – O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, afirmou nesta segunda-feira (8/3) que a situação de Goiânia em relação à pandemia “é muito grave, de calamidade”. Atualmente, o sistema municipal de saúde registra pacientes aguardando por vagas em enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta manhã, 99% dos leitos exclusivos para covid-19 estavam ocupados.
Esse cenário se complicou, segundo o secretário, na última semana de fevereiro. “De 48 a 72 horas, tivemos uma verticalização muito importante da ascensão da curva do ponto de vista da solicitação de leitos de UTI. Saímos de uma marca de 70 para 90% [de ocupação] nesse período”, alertou.
“Todas as vezes que nós passamos da taxa de 80%, nós saímos do nosso gatilho de segurança. E todas as vezes que nós ultrapassamos 90%, a situação realmente é crítica, e é praticamente uma situação de calamidade”, frisou. Ele ainda afirmou que a Prefeitura de Goiânia trabalha para ampliar a oferta de vagas. Nos próximos dias devem ser abertos 100 leitos.
Durval explicou que o tempo de espera por leitos é dinâmico, mas aumentou consideravelmente nos últimos dias. Cerca de 15 dias atrás, um paciente aguardava até seis horas pela regulação, transporte e admissão na unidade de saúde. “Hoje, esse tempo chega a ultrapassar 12 horas”, disse. Segundo ele, a complexidade envolve não só a disponibilidade de vaga, mas todo o trabalho que está por trás disso, como a regulação do leito e o transporte do paciente. “Hoje está muito sobrecarregado”, apontou sobre o cenário geral.
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Procura por testes da covid-19 teve alta de 80% em Goiás, diz sindicato
Goiânia – O Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs/GO) registrou, somente nos últimos 30 dias, uma alta de 80% na procura por testes de diagnóstico de covid-19. O aumento, de acordo com a presidente Christiane do Valle, foi observado na capital e no interior do estado.
Ela cita que esse crescimento “exorbitante” veio tanto de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de convênios e particulares, e os números continuam crescendo a cada dia. Exames complementares de covid-19 também registraram aumento na demanda.
A presidente explica que para o diagnóstico da covid-19 há um tipo de exame indicado para cada fase. Atualmente, ao contrário do que aconteceu no início da pandemia, os pacientes já chegam ao laboratório buscando o teste correto.
Os exames de antígeno viral e RT-PCR, por exemplo, devem ser feitos quando a pessoa começa a apresentar sintomas da doença ou tem contato com um paciente infectado. Esses exames devem ser realizados até o sétimo dia pós-contato ou do aparecimento dos primeiros sintomas.
Do oitavo dia para frente, o teste indicado é o sorológico, feito com amostra de sangue e que avalia a presença de anticorpos no organismo.
Ela explica que a testagem deve ser feita por todos que apresentam sintomas da doença ou que tiveram contato com pessoas infectadas. O diagnóstico precoce possibilita o isolamento da pessoa e a quebra da cadeia de transmissão e, ainda, permite o início do tratamento necessário.
Christiane do Valle esclarece que quem testa positivo deve ter acompanhamento médico, com exames de imagem, laboratoriais e clínicos para prevenir o agravamento da doença e a necessidade de internação.
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Linha de frente: conheça a jornada de mulheres no combate à covid-19
Goiânia – A linha de frente do combate ao novo coronavírus é composta por diversos profissionais da saúde. De maneira conjunta, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e trabalhadores de inúmeras áreas de atuação trabalham no limite para salvar vidas de pacientes infectados. Um detalhe, porém, chama atenção: as mulheres compõem 70% dos profissionais de saúde no mundo inteiro, e a dedicação delas vem sendo ainda maior nesta pandemia.
Trabalhadoras que já atuavam em plantões intensos e em duplas ou triplas jornadas vêm sofrendo com um cotidiano exaustivo há cerca de um ano. Não é novidade para ninguém que as mulheres normalmente sofrem com o excesso de responsabilidade e atividades devido ao acúmulo de funções em casa e no emprego. Para as profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à covid-19, está ainda pior.
A psicóloga Grisiele Silva destaca que são muitas as dificuldades enfrentadas por essas mulheres. “Cuidados com os filhos, incluindo a educação, higienização e limpeza da casa e das compras pelo risco de contágio, preocupação com a família para que não sejam infectados por elas, que têm contato diário com a doença. Além disso, tem o apoio de longe aos pais, que pertencem a uma faixa etária mais vulnerável ao vírus, e uma sobrecarga de trabalho por hospitais lotados”, explica. Para a especialista, o resultado é de “exaustão física e emocional”.
Grisiele ressalta que este é um período difícil especialmente para estas mulheres, que lutam bravamente todos os dias para preservar a vida, com pouco tempo disponível para o autocuidado – considerado de extrema importância para o equilíbrio emocional e saúde física. “São guerreiras que estão vivendo um cenário de guerra diariamente, com um número muito elevado de óbitos e a terrível sensação diária de impotência. Quando tudo isto passar, e esperamos que seja em breve, é possível que estas profissionais ainda sintam os efeitos destes dias tão difíceis.”
Para contar um pouco da história de trabalhadoras e homenagear, no Dia Internacional da Mulher, estas que estão na linha de frente de combate à pandemia de covid-19, o jornal A Redação entrevistou profissionais de saúde que lidam diariamente com a doença e ainda dividem seu tempo com família e outras funções.
“A força feminina está segurando o serviço de saúde”
Uma das mulheres que tem se destacado no serviço de saúde em Goiás é a Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Flúvia Amorim. Sob seu comando, estão as atividades de promoção e a integração de ações de imunização, vigilância epidemiológica, sanitária, saúde ambiental e do trabalhador.
Ela afirma que as mulheres estão vivendo os momentos mais difíceis de suas carreiras e ainda precisam lidar com espaços diferentes. “Não falo só por mim, são mulheres, mães, esposas que precisam ser três, quatro, cinco pessoas ao mesmo tempo. Precisamos de apoio de familiares e amigos para que possamos exercer essas funções.”
Flúvia destaca ainda que a maioria do corpo de profissionais de saúde é composta por mulheres. “As mulheres são cerca de 80% dos trabalhadores que estão nessa linha de frente. A força feminina está segurando o serviço de saúde, entre médicas, enfermeiras, técnicas, biomédicas, fisioterapeutas, entre tantas categorias, além as áreas administrativas. Este mês deve ser de muita homenagem a essas profissionais, porque elas realmente merecem muito. Precisamos cuidar muito dessas mulheres”, diz.
Casada e mãe de dois filhos, um de 20 e outro de 14 anos, a superintendente afirma que sua rotina não tem sido fácil. “Passo muito tempo ausente. O tempo que eu tenho com minha família uso para me reaproximar deles, porque me dedico muito ao trabalho, mas não posso deixar de lado essa minha face.”
“Assumimos vários papéis e acumulamos várias funções”
A responsável técnica de psicologia do Hospital de Campanha de Goiânia (HCamp), Laura Meneses Vinhal, atua diretamente contra a covid-19 desde que o primeiro paciente foi admitido na unidade. “Eu já estava no HCamp antes de termos pacientes lá”, lembra-se, com olhar carregado de orgulho.
Laura diz que, desde então, vive uma rotina desgastante, pois é preciso estar atenta aos mínimos detalhes dos pacientes, de sua própria saúde física e mental, além dos cuidados cotidianos, como a paramentação com os equipamentos de proteção individual (EPI). “Não é fácil. Assumimos vários papéis e acumulamos várias funções. Ninguém melhor que a mulher para falar sobre cuidado, e aqui cuidamos dos pacientes, da família e dos colaboradores.”
Em sua atuação, a psicóloga destaca que as profissionais são “os olhos dos familiares de pacientes isolados”. “Fazemos vídeochamadas, transmitimos recados e notícias. É muito gratificante quando podemos dar a notícia de que o paciente internado terá alta. É uma recompensa inestimável, que faz valer a pena o trabalho cansativo”, diz.
Mãe de um menino de 3 anos, Laura conta ainda que procura separar suas faces pessoal e profissional para fazer o seu melhor de acordo com o momento e o local em que está. “Dou o meu máximo quando estou com pacientes e familiares. O que eu faço é vestir a camisa de onde estou atuando no momento. Meu filho também precisa de mim, eu preciso ser mãe, ser dona de casa. No hospital faço o meu melhor, fora só posso seguir em oração por todos das equipes, pacientes e sociedade em geral.”
“Nunca imaginei passar por um momento tão complicado na minha profissão, na minha vida”
Tatiana de Lima é enfermeira no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), unidade que está dedicada ao tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Casada e mãe de dois filhos, ela conta que às vezes sente-se mergulhada em um pesadelo.
“Posso falar que nunca imaginei passar por um momento tão complicado na minha profissão, na vida, no dia a dia, em que tudo tem um peso muito grande. Conciliar todas as áreas é muito muito difícil, ainda mais vivendo essa pandemia, vendo pessoas morrendo todos os dias, com muita angústia, medo e à espera de dias melhores”, lamenta.
Ela diz ainda que o cansaço físico e emocional é muito grande e que muitas vezes é difícil não se comover. “Nós, profissionais, estamos destruídos emocionalmente. Acordamos cedo, trabalhamos e todos os dias vemos vidas indo embora. Em todo momento pedimos pra que tenhamos mais uma oportunidade de abraçar nossos filhos e o que sustenta cada um de nós é se apegar a Deus, em primeiro lugar, e depois em nossa família.”
Para Tatiana, ter que se ausentar da vida de seus filhos é frustrante, mas é o que ela pode fazer para protegê-los. “Estou perdendo o melhor dos meus filhos por conta disso, tenho medo dos meus pais pegarem e não conseguirem assistência. Então, penso que o mínimo que eles ficarem comigo é o melhor. Evito beijá-los e abraçá-los, é muito doloroso”, relata.
Apesar de todas as dificuldades que vem enfrentando, a enfermeira afirma amar sua profissão e sentir orgulho por estar atuando nesta área durante a pandemia da covid-19. “Fiz até uma tatuagem em homenagem ao meu trabalho. Ser enfermeira foi a realização de um sonho de infância. Ouvi minha avó Ana, já falecida, dizer que eu servia para ser doutora e aquilo me tocou muito.”
“Posterguei o sonho de ser mãe”
Larissa Saboya é médica e infectologista e lida diariamente com pacientes de covid-19. Ela afirma que ser mulher e estar na linha de frente é um desafio. “É viver constantemente com o medo: o medo de adoecer e adoecer meus familiares, em especial meu marido, que é a única pessoa que tenho contato intradomiciliar”, revela.
Ela acrescenta que precisou se afastar dos familiares para poder protegê-los e que a cada dia é um novo desafio. “Eu vivo com saudade, porque me afastei de minha família. Tenho que lidar com situações novas, tive que me tornar a provedora da casa, já que a pandemia tirou do meu marido o emprego. Também tive que lidar com meus medos e ansiedades, pois preciso ser forte.”
Seu maior desafio, no entanto, é lidar com as mortes. “Perder pacientes como nunca perdi antes, ver famílias dizimadas, filhos sem mães, mães sem filhos. Também posterguei o sonho de ser mãe. Afinal, gestantes se tornaram um grupo de risco e é impossível ser gestante e estar na linha de frente. É muito difícil entender como um vírus, algo invisível, pode mudar tanto a nossa vida”, pontua.
Apesar de todas as adversidades, Larissa ainda encontra momentos bons em seu cotidiano. “Podemos também viver intensamente a alegria de ver alguém sobreviver, sair do hospital, de ver um filho reencontrar uma mãe. Só espero que eu continue tendo forças para lutar contra o inimigo invisível e imprevisível. Que tudo isso logo seja história”, encerra.
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JORNAL OPÇÃO
Em Goiânia, credenciamento para Saúde gera aglomeração no Paço Municipal
Por Isabel Oliveira
A SMS, disse que montou esquema para receber a documentação dos candidatos em espaço físico amplo e arejado, prezando pela adequação às determinações de prevenção ao coronavírus
A entrega de documentos para o credenciamento de profissionais da Saúde para trabalhar em UTIs de Goiânia gerou grande aglomeração na manhã desta segunda-feira, 8, no Paço Municipal. As vagas foram anunciadas na sexta-feira, 5, e a documentação começou a ser entregue no sábado, 6, e deve se encerrar nesta segunda-feira às 17h.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disse por nota que o processo de credenciamento possibilita a abertura de novos leitos para tratamento da Covid-19, considerando o agravamento dos casos e ocupação próxima aos 100% nas unidades reguladas pelo município.
“A SMS esclarece que o chamamento presencial se deu em virtude do caráter emergencial da medida, não havendo tempo hábil para estruturação de um sistema virtual que recebesse a documentação. Entretanto, a Pasta ressalta ter montado grande esquema de trabalho para receber a documentação dos candidatos em espaço físico amplo e arejado, prezando pela adequação às determinações de biossegurança”, aponta trecho da nota.
Ainda de acordo com a pasta, a adesão dos profissionais inclui pessoas que já atuam no enfrentamento à pandemia, tanto no setor privado quanto público o que significa que adequação aos seus horários de plantão pode ocasionar aglomerações pontuais. “Entretanto, as equipes foram orientadas a organizar o público atendido de forma a dispersar filas, assegurando o distanciamento e, acima de tudo, a segurança dos candidatos”, conclui a nota.
O credenciamento é para médicos plantonistas hospitalares (UTI e Enfermaria), especialistas em saúde (enfermeiro, biomédico, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, odontólogo hospitalar), técnico em Saúde (técnico em enfermagem e técnico em laboratório) e profissionais de saúde – nível médio (maqueiro, técnico em nutrição e técnico em farmácia).
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Procura por testes de Covid-19 cresce cerca de 80% em Goiás
Por Nathália Alves
Pacientes do Sistema Único de Saúde e também da rede privada aumentam os números de procura por testes na capital nos últimos 30 dias
O Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs/GO) registrou um aumento de cerca de 80% na procura por testes de diagnóstico de Covid-19 nos últimos 30 dias. Christiane do Valle, presidente do sindicato, reitera que a demanda vem tanto de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto da rede privada.
A procura por exames complementares da doença também aumentou. Christiane ressalta que a testagem deve ser feita por todos que apresentem algum sintoma ou que tiveram contato com pessoas infectadas pelo vírus. O rápido diagnóstico possibilita o isolamento e a quebra da cadeia de transmissão da doença.
Exames e suas finalidades
A presidente do Sindilabs/GO explica que os exames de antígeno viral e RT-PCR devem ser feitos quando a pessoa começa a apresentar os sintomas da doença ou tem contato com alguém infectado. Essas testagens devem ser realizadas até 7 dias após o contato ou o aparecimento dos primeiros sintomas. Do oitavo dia em diante, o exame mais indicado passa a ser o sorológico, que é feito com uma amostra de sangue do paciente e detecta a presença de anticorpos no organismo.
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O HOJE
Prefeitura anuncia abertura de até 30 leitos para Covid-19
A Prefeitura de Goiânia, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anuncia nesta segunda-feira (08/03) a abertura de 20 a 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) para o tratamento da Covid-19. Os leitos serão disponibilizados a partir desta terça-feira (09/03) no Hospital das Clínicas – Covid (HCC).
A ampliação da rede foi possível graças ao credenciamento de novos profissionais da saúde iniciado no último sábado (06/03).
Em dois meses, Goiânia abriu 118 vagas de UTI exclusivas para tratar doentes de Covid, o maior número já registrado até hoje para a categoria. Contudo, o alastramento dos casos exige expansão planejada do atendimento, de modo a evitar o colapso hospitalar. Na última quarta-feira (03/03), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (PRB) e o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, anunciaram mais 100 leitos, sendo 50 em UTI e 50 em enfermarias.
A abertura de leitos, especialmente de UTI, demanda não só espaço físico e equipamentos, mas principalmente recursos humanos. Razão pela qual a Administração abriu chamamento emergencial de profissionais em diversas áreas da Saúde, de modo a estruturar novas equipes que atendessem aos novos leitos, promovendo cuidado integral do paciente.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação