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DESTAQUES
Centro para diabéticos terá atendimento especializado
Goiás ganhou 210 farmácias só este ano
Entidades médicas defendem exame obrigatório nacional de proficiência
Prefeitos pedem "bom senso e maior sensibilidade do MP"
Professor demitido por prova com teor homofóbico diz que não vê ‘nenhum tipo de preconceito’
Recém-nascida tem queimaduras após ser colocada em berço com bolsas de água quente, em maternidade de Anápolis, GO
Iris Rezende acredita que cumpriu promessa na Saúde: “Não se vê mais queixas”
O POPULAR
Centro para diabéticos terá atendimento especializado
Unidade instalada no Setor Aeroporto, contará com profissionais de saúde de diversas áreas. Local pode receber até 2 mil pessoas por mês
Na próxima segunda-feira (2), o Centro Estadual de Atenção ao Diabetes (Cead), situado na Avenida Anhanguera, no Setor Aeroporto, na capital, abre as portas para atender pessoas com a doença. O local oferecerá, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), serviços de neurologia, psicologia, fisioterapia, enfermagem, serviço social, médicos e nutricionistas. A porta de entrada para o Cead serão as unidades básicas de saúde, sob a responsabilidade das prefeituras.
A SES afirma que o Cead também funcionará como um centro de pesquisa e vai ainda treinar profissionais da atenção básica que serão capacitados para atender em seus municípios. O local também terá uma central de atendimento à distância, com uso de videoconferência e telefone.
O centro será um anexo do Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) com capacidade para receber até 2 mil pessoas por mês, de acordo com a SES.
Apenas em Goiás, mais de 300 mil pessoas são diabéticas e metade delas ainda não foi diagnosticada. Com alto custo para o Sistema Único de Saúde (SUS), a doença, sem tratamento adequado, pode levar à insuficiência renal e até amputação de membros inferiores.
Quem sofre com o problema de saúde chama a atenção para a necessidade de melhorar o atendimento para os diabéticos. Mãe do adolescente Rodrigo, de 14 anos, a jornalista Talvane Garcia afirma que há 7 anos descobriu que o filho tinha diabetes tipo 1. A doença autoimune não pode ser controlada com outro medicamento a não ser insulina injetada de forma diária segundo ela. "Nosso desejo sempre foi um Centro com equipe multidisciplinar, porque precisamos de mais do que um endócrino, precisamos garantir qualidade de vida", ressalta.
Marcionília Teixeira, de 54, é mãe de João Vitor Garcia, de 10, também portador da diabetes tipo 1. Ela relata que as dificuldades enfrentadas pelo filho começaram no diagnóstico. "Descobri que o João tinha Diabetes quando ele tinha 3 anos. Ele perdeu muito peso, a fralda não segurava o xixi e o hemograma comum não identificou a doença", recorda.
Recursos
A secretaria estadual afirma que foi investido R$ 1,5 milhão. "Este é o 1º centro multidisciplinar focado na prevenção com qualificação profissional do País. Além da estrutura já ofertada, construiremos uma academia com espaço para atividades físicas para diabéticos em um espaço que está sendo cedido pelo Corpo de Bombeiros logo em frente", destacou o secretário estadual de Saúde Leonardo Vilela, durante o lançamento do Cead nesta quarta-feira (27).
No ano de 2006, 5,5% da população brasileira adulta tinha o diagnóstico do diabetes. Mas 10 anos depois, em 2016, o porcentual chegou 8,9% de acordo com a Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2016) do Ministério da Saúde, a mais recente divulgada.
Falta de insumos ainda é problema, dizem pacientes
Presidente da Associação Metropolitana de Atenção ao Diabético, Luzia Cássia Ribeiro luta há anos pelos portadores em Goiás. Ela foi diagnosticada com a doença aos 37 anos e dois dos três filhos também são diabéticos: Lanna de Cássia, de 18 anos e William Santos, de 27. Ela afirma que os problemas com o tratamento são diários.
"Hoje temos seis grupos de WhatsApp apenas com diabéticos. Temos muita gente de baixa renda, muitas crianças e tentamos, ao máximo, ajudar uns aos outros. Quando sobra insulina, acabamos doando a quem não conseguiu pela prefeitura ou quem não pode comprar. Como nem sempre sobra, acabamos fazendo muitas "vaquinhas" para a compra das doses de insulina e dos insumos como fitas e lancetas", completa.
Luzia afirma que, há seis meses, por exemplo, falta agulha de aplicação na rede pública. Cada caixa custa em média 100 reais.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que as fitas e lancetas estão regulares e há um processo de compra em andamento para reposição do estoque de agulhas.
A secretaria municipal afirma também que há cerca de 2 mil pacientes cadastrados para recebimento de insulina na Farmácia de Insumos e Medicamentos Especiais. Ainda de acordo com a secretaria, a adesão de novos pacientes é feita via mandado judicial e que, por este motivo, há uma previsão. Sobre o estoque de infusão por bomba de insulina e insulinas especiais, a pasta declara que não há desabastecimento há mais de 1 ano.
Estado
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela explica que os medicamentos são responsabilidade exclusiva da prefeitura e que a verba é composta de 50% proveniente da União, 25% de repasse do Estado e 25% de verba do município.
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Goiás ganhou 210 farmácias só este ano
Estado já conta com uma loja para cada 1,6 mil pessoas, para uma média nacional de 2,7 mil habitantes para cada estabelecimento no País
O comércio varejista de medicamentos não tem tido do que reclamar nos últimos anos. O setor de farmácias e drogarias em Goiás cresceu sete vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil entre 2016 e 2017: enquanto a economia avançou 1%, o setor expandiu 7,99% no período, com o número de lojas no Estado passando de 3.664 para 3.957. Somente este ano, 210 novos estabelecimentos foram abertos em território goiano, que já alcançou 4.167 lojas.
Com isso, em Goiás já existe uma farmácia ou drogaria para cada 1,6 mil habitantes, contra uma média nacional de uma loja para cada 2,7 mil habitantes. Para o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a expansão é reflexo de uma busca crescente dos brasileiros por qualidade de vida e bem estar, uma demanda dos tempos modernos. "O Brasil está envelhecendo e o sistema de saúde pública não consegue absorver a demanda em todo território", explica.
A estimativa da Abrafarma é de que as vendas cresçam 10% este ano. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO), João Aguiar Neto, diz que as farmácias de rede dividem mercado com as drogarias de bairro harmonicamente. Segundo ele, enquanto alguns consumidores preferem a comodidade das farmácias de rede, geralmente situadas em locais mais movimentados, as drogarias de bairro têm seus clientes fiéis, que guardam uma relação de amizade com os proprietários.
João Aguiar explica que há uma expansão das redes no interior do Estado, especialmente nas cidades com mais de 300 mil habitantes. "Quando uma rede chega em determinada região, logo uma outra vem atrás para disputar o mercado local", destaca. Já os pequenos estabelecimentos, geralmente são abertos por profissionais farmacêuticos em busca de uma colocação neste disputado mercado de trabalho.
Aliás, este foi um dos setores que sofreram menos com a forte crise que afetou a economia brasileira nos últimos anos, e que registrou até crescimento das vendas. Além dos produtos vendidos serem de primeiríssima necessidade para a população, eles têm reajustes controlados, que ficam abaixo da inflação. Porém, João Aguiar lembra que, enquanto muitas novas lojas são abertas, outras também fecham as portas por problemas como falhas de gestão, erros na escolha da localização e o aumento da concorrência.
Gigantes nacionais como as redes Raia, Drogasil e Pague Menos ganham cada vez mais espaço no mercado, exigindo mais eficiência do pequeno. "Quem não tem competência, não se estabelece. As que sobrevivem bem possuem gestão mais profissionalizada", alerta Aguiar. Além da boa gestão, um dos fatores primordiais é a escolha do local certo, avaliando o comportamento da concorrência e do público consumidor na região.
Para se abrir uma farmácia com boas condições de concorrência, o investimento inicial varia de R$ 350 mil a R$ 400 mil. Uma nova tendência do setor é a oferta de serviços de saúde nas farmácias. Sérgio Barreto informa que a Abrafarma desenvolveu o Assistência Farmacêutica Avançada, que coloca em operação salas de atendimento clínico para população. Entre os serviços regulamentados pela Anvisa, é possível fazer revisão de medicamentos, acompanhar o tratamento prescrito pelo médico, checar o nível de diabetes, hipertensão e colesterol e até ser imunizado. Em Goiás, 22 farmácias contam com salas clínicas.
"Quando uma rede chega a uma determinada região, logo uma outra vem atrás para disputar o mercado locar"
João Aguiar, presidente do Sincofarma-GO
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GAZETA DO ESTADO
Entidades médicas defendem exame obrigatório nacional de proficiência
Oitenta e cinco por cento dos mais de 150 delegados que participaram ontem (26) e hoje (27) do 8º Encontro Nacional de Entidades Médicas votaram a favor da defesa de um exame nacional obrigatório de proficiência em medicina – uma espécie de exame de ordem, como aplicado aos advogados.
Atualmente, alguns conselhos regionais aplicam exames, mas a participação não é obrigatória e o médico pode obter o registro mesmo se for reprovado. O Projeto de Lei 165/2017, que trata de um exame nacional e obrigatório, tramita no Senado e tem como relator o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Em março, a Associação Médica Brasileira (AMB) já havia definido que atuaria em prol da criação de lei para instituição do exame para egressos do curso de medicina.
Os formados que não forem aprovados na prova não poderiam receber o registro e estariam impedidos de exercer a medicina. A expectativa, agora, é que entidades atuem juntas pela causa.
"Entendemos que o Exame Nacional Obrigatório de Proficiência em Medicina é urgente e necessário para protegermos os pacientes de serem atendidos por médicos sem formação de qualidade", avaliou o presidente da AMB, Lincoln Ferreira, por meio de nota. "As escolas médicas precisam ser avaliadas e os alunos também. E quem não estiver preparado não poderá exercer a medicina", completou.
Além da AMB, o 8º Encontro Nacional das Entidades Médicas reúne delegados do Conselho Federal de Medicina da Federação Nacional dos Médicos e da Federação Médica Brasileira (FMB). O evento, que acontece em Brasília, discutiu temas como formação médica; mercado de trabalho; e assistência médica à saúde no Brasil.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitos pedem "bom senso e maior sensibilidade do MP"
Presidente da AGM, Paulo Sérgio Rezende, vice Kelson Vilarinho e representantes do TCM e FGM reivindicam ao procurador-geral Benedito Torres "maior sensibilidade" do Ministério Público com os prefeitos
Uma maior aproximação entre as administrações municipais e o Ministério Público do Estado de Goiás foi o tema central de uma reunião, ontem, na sede do órgão numa iniciativa da Associação Goiana de Municípios.
Dentre os participantes o procurador geral de Justiça, Benedito Torres, o presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho), vice-presidente da entidade, Kelson Vilarinho, e representantes do Tribunal de Contas dos Municípios e da Federação Goiana de Municípios.
Uma das reivindicações apresentadas pelas entidades representantes dos municípios refere-se a uma maior sensibilidade por parte dos promotores quando da fiscalização das administrações e na apresentação de denúncias. Hoje existem questões importantes e que colocam os gestores em dificuldades quanto ao cumprimento integral das decisões judiciais.
Um desses exemplos está na judicialização da saúde. Não são raros os casos em que os promotores acionam a Justiça para que as prefeituras forneçam medicamentos de alto custo à população. "Muitas das vezes é necessário sacrificar o atendimento da saúde da população, como um todo, por falta de recursos para cumprir essas determinações judiciais. Em outros casos são medicamentos que ainda não são liberados no Brasil e dependem de importações",'salienta o vice-presidente da AGM, Kelson Vilarinho, prefeito de Cachoeira Alta.
Outro assunto em pauta é a questão dos chamados "lixões","uma vez que a maioria dos municípios brasileiros não vem cumprindo as exigências da lei quanto a destinação dos resíduos sólidos. Vários prefeitos vêm sendo acionados na Justiça e temem ser penalizados por improbidade administrativa.
Nessa reunião, as entidades reclamaram ao procurador-geral de Justiça quanto ao fato de os prefeitos estarem sendo expostos junto à opinião pública pelo fato da divulgação de informações de possíveis irregularidades praticadas pelas administrações ainda na fase da denúncia, no início das investigações, e sem qualquer comprovação. "Essas informações, muitas das vezes ainda não confirmadas, são difundidas nas redes sociais, principalmente por opositores, e o prefeito simplesmente é prejulgado pela opinião pública, massacrado, com enormes desgastes políticos e morais, sem antes de um veredito da Justiça. Aliás, em alguns desses casos, no final, os denunciados são inocentados"," salienta Kelson Vilarinho.
No final da reunião, o procurador Benedito Torres se mostrou sensível às reivindicações apresentadas e concordou com formação de uma Câmara de Discussão Permanente, com as participações do MP-GO, AGM, FGM e TCM-GO para buscar uma maior aproximação e tratar de todas as questões pertinentes aos municípios» órgãos e entidades envolvidos.
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PORTAL G1/GOIÁS
Professor demitido por prova com teor homofóbico diz que não vê ‘nenhum tipo de preconceito’
O professor de medicina demitido após a aplicação de uma prova com conteúdo homofóbico na Universidade de Rio Verde, disse que não vê “nenhum tipo de preconceito na questão”. Ele afirmou que a questão foi retirada de um banco de dados da internet, mas que ela foi colocada na avaliação de maneira equivocada por sua secretária.
O enunciado da questão afirma que o paciente Davi, de 24 anos, estava com abscesso na nádega "e seu noivo serelepe, ao ver aquele quadro horroroso, ficou tresloucado e furou o abscesso com espinho de limoeiro em um movimento rodopiante de bailarino, imitando um beija-flor".
O professor Antônio Moraes Filho explicou, em uma mensagem enviada por aplicativo de mensagens, que há é homofóbico. “Sei que poderia ser interpretado como uma brincadeira de muito mau gosto. Todo mundo que me conhece sabe que sou uma pessoa que respeita a todos”, se defendeu.
A prova foi aplicada para os 67 alunos do 5º período de medicina na disciplina de clínica cirúrgica. Alguns alunos denunciaram o conteúdo da questão à reitoria da universidade.
"Medicina é uma profissão a serviço da saúde da comunidade. Então, um professor elaborar uma questão desse cunho… Ele não tem que criar nenhum tipo de discriminação, independentemente da questão orientação da pessoa", afirmou um aluno que não quis ter a identidade revelada.
O médico diz que não foi o responsável pela elaboração da questão. “Eu selecionei algumas questões de um banco de dados da internet e grifei [a questão] censurando e enviei para minha secretária […] Infelizmente acreditei no trabalho dela que ela teria entendido que a questão estaria censurada e não chequei […] e aconteceu todo esse constrangimento”, contou.
Por fim, ele termina a conversa reforçando que não é preconceituoso, pois tem “amigos homossexuais, pessoas na família, pacientes homossexuais”.
O pró-reitor de Administração e Planejamento da Universidade de Rio Verde, Alberto Barella Netto, informou que as explicações não justificam o erro. “Quem manda na sala de aula é o professor. Quem elabora a questão de prova são os professores, quem corrige as questões são os professores. Então, a responsabilidade é total do professor”, disse.
A exoneração aconteceu na quarta-feira (27) e foi assinada pelo reitor da instituição, Sebastião Lázaro Pereira. Na nota em que informa o desligamento, a UniRV afirmou ainda que "repudia veemente a atitude do professor e destaca que esse comportamento isolado não reflete o pensamento da instituição".
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Recém-nascida tem queimaduras após ser colocada em berço com bolsas de água quente, em maternidade de Anápolis, GO
Polícia Civil investiga incidente, ocorrido na Santa Casa de Misericórdia. Pais estão desempregados; custos com pomadas e faixas já ultrapassam R$ 400.
Polícia Civil investiga o caso de uma recém-nascida que teve queimaduras de 1º e 2º grau na Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. Segundo o relatório da coordenação do serviço de neonatologia, Yasmin Bispo Sousa foi colocada – logo após nascer – junto a bolsas de água quente em um berço comum, porque os aquecidos estavam em uso na UTI neonatal.
O caso aconteceu no dia 30 de abril, no início da tarde. A Santa Casa informou, em nota, que a bolsa de água quente não foi colocada diretamente sobre a pele da paciente, e sim em volta da mesma, afim de aquecê-la. O hospital afirmou ainda que, desde o momento da detecção da lesão, "prestou todo atendimento à paciente e deixou a família ciente sobre o ocorrido".
A unidade de saúde também nega que a paciente teve infecção. "A paciente foi encaminhada a UTI NeoNatal, uma vez que no primeiro momento, ao se verificar a lesão em sua pele, suspeitou-se de infecção por Staphylococoos. Por tanto, na UTI foi iniciada antibioticoterapia e solicitado exames. Após o resultado dos mesmos, descartou a possibilidade da infecção, abrindo protocolo para verificação de queimadura. A paciente continuou na UTI, por precaução, até a sua alta", diz a nota da unidade de saúde.
No entanto, os pais de Yasmin, o auxiliar de produção desempregado Carlos Henrique Faria e a dona de casa Sara Silva Bispo, afirmam que não foram comunicados de imediato sobre o ocorrido.
“Eles nos falaram que suspeitaram de uma infecção e que fariam exames para saber o que era. Depois, passados uns dias, admitiram que era uma queimadura. Não falaram que foi eles mesmos, não falaram nada em um primeiro momento”, disse Carlos Henrique.
“Eu e minha esposa íamos à UTI todo dia. Não nos deixavam ver as feridas, disseram que só os médicos podiam ver. Aí, quando ela recebeu alta, no dia 8 de maio, é que nos entregaram o laudo médico falando que ela sofreu a queimadura no berço”
Fotos feitas pelo casal mostram as feridas na pele da bebê. Como tratamento, o hospital indicou que os curativos fossem trocados três vezes por dia. Uma médica do Hospital de Queimaduras da cidade se sensibilizou com o caso e ofereceu tratamento.
Os pais afirmam, porém, que a Santa Casa não tem auxiliado nos cuidados com Yasmin. O combinado seria que uma enfermeira os ajudaria todos os dias nos curativos, mas, além de faltar esporadicamente alegando problemas com carro, a mulher teria parado de visitar a bebê no 38º dia após o parto, quando a ferida se fechou. “Ela é nossa primeira filha. Desde os primeiros dias que nasceu, ela chora de dor”, conta o pai.
Indignado com o ocorrido, o casal denunciou o caso à Polícia Civil nesta quarta-feira (27), que determinou a realização de exames no Instituto Médico Legal. A família também procurou a Justiça. O caso corre na 4ª Vara Cível, com valor de R$ 60 mil. O juiz responsável é Danet Bartoccini.
O hospital rebate a alegação da família e afirma que, "em parceria com o Hospital de Queimaduras de Anápolis fez o tratamento sem nenhum ônus à família, e fez o acompanhamento sistemático mesmo após a alta, com visitas periódicas a pacientes. Todo o custo em medicamento e material foi por responsabilidade da instituição".
‘Vaquinha’ para tratamento
Yasmin precisa de três pomadas diferentes, e cada uma custa, em média R$ 100. Juntando todas as medicações necessárias, além de faixas para os curativos, os custos superam R$ 400.
Sem dinheiro por estarem desempregados, os pais da bebê precisaram apelar para a ajuda de amigos e empréstimos.
Carlos Henrique afirmou esperar punição aos responsáveis pelo ocorrido com a bebê. Ele afirmou que o casal queria ter voltado para casa "com a filha perfeita, como ela nasceu".
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JORNAL OPÇÃO
Iris Rezende acredita que cumpriu promessa na Saúde: “Não se vê mais queixas”
Por Marcelo Gouveia
Para prefeito, reclamações na Saúde são cada vez mais escassas. Reportagem mostra o contrário
Há 60 dias, o prefeito Iris Rezende (MDB) estabeleceu, mais uma vez, um prazo para que a Saúde do município não apenas melhorasse, mas fosse referência para o País.
Reportagem publicada pelo Jornal Opção, entretanto, mostrou que, após o novo prazo, pouca coisa mudou. Em visita a unidades de saúde, foram verificados problemas como falta de médico e problemas no agendamento de consultas.
Mesmo sim, o prefeito aparece acreditar que cumpriu a promessa feita há dois meses. Ao Jornal Opção, durante evento nesta semana, Iris afirmou que tem sido raras as reclamações do setor.
“Você já não vê mais queixas. É raro você ver uma queixa em Cais e temos mais de uma centena”, declarou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação