CLIPPING SINDHOESG 20/07/18

20 de julho de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Publicidade médica
Pacientes denunciam que colocaram pinos, mas não receberam implantes de dentes, em GO
De médico com cobertura na Barra da Tijuca a foragido da Justiça. Quem é o Doutor Bumbum?
O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal cassou a licença de exercício profissional do Doutor Bumbum
96% dos usuários tiveram problemas com planos de saúde, diz pesquisa
Uma decisão boa. Outra ruim

TV RECORD GOIÁS
Publicidade médica
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=50972871
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes denunciam que colocaram pinos, mas não receberam implantes de dentes, em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-denunciam-que-colocaram-pinos-mas-nao-receberam-implantes-de-dentes-em-go/6885102/
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O POPULAR
De médico com cobertura na Barra da Tijuca a foragido da Justiça. Quem é o Doutor Bumbum?
O médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos, é acusado de ter matado a bancária Lilian Calixto durante a realização de um procedimento estético. Nas redes, fazia propaganda dos seus serviços
De Doutor Bumbum com endereço em cobertura na Barra da Tijuca a foragido da Justiça, com foto no Portal dos Procurados e R$ 1 mil de recompensa por informações que levem a seu paradeiro. A vida mudou muito rapidamente para o médico Denis Cesar Barros Furtado, de 45 anos. Desde o último domingo, ele é caçado pela Polícia Civil do Rio sob acusação de ter matado a bancária Lilian Calixto, de 46 anos, em procedimento estético proibido. Loquaz, presença frequente nas redes sociais, onde se gabava de seus feitos, ele ontem teve desativado seu perfil no Instagram.
Antes do crime de que é acusado – homicídio com dolo eventual, por ter provocado a morte da vítima ao injetar polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA, nos glúteos da paciente – Furtado demonstrava desembaraço na propaganda de seu trabalho. De jaleco, dirigia-se em vídeos a 655 mil seguidores no Instagram e 45 mil no Facebook. Falava de doenças, citava Sigmund Freud e Charles Chaplin e criticava os conselhos de medicina. Acusava as entidades de "cerceamento" de certos procedimentos que realizava.
"Médicos como eu, que buscam inovar, são tão perseguidos que pensam em desistir e deixar pra lá (as práticas de) estudar e se atualizar, e se render ao sistema (sic)", escreveu, em janeiro.  "Na minha  opinião, (o sistema) lucra mais com doença que com saúde, perseguindo e vetando qualquer novidade que ameace a indústria e as mentiras já impostas como fatos."
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), porém, informou que o método utilizado por Furtado – e que teria resultado na morte da bancária –  é vetado. Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só permite o uso do PMMA em casos excepcionais e em pequenas quantidades. Depois de receber a injeção nas nádegas, Lilian supostamente sofreu uma embolia pulmonar, porque a substância penetrou na corrente sanguínea.
Segundo a SBCP, Furtado não tem formação em cirurgia plástica, portanto não está apto a realizar procedimentos como aquele a que submeteu a bancária. Ela morreu no domingo, no Hospital Barra D'Or, para onde foi levada por Furtado porque se sentiu mal durante a intervenção, iniciada no fim da noite de sábado.
A ação ocorreu na cobertura do médico, sem suporte apropriado. Sem registro no Conselho Regional de Medicina do Rio – é registrado em Goiás e Distrito Federal – ele não poderia atuar em território fluminense.
Mesmo assim, Furtado se sentia à vontade para divulgar seu trabalho, quase sempre com fotos no estilo "antes e depois" – prática proibida pelo Código de Ética da sua profissão. As imagens eram postadas principalmente no Facebook, quase sempre acompanhadas do número de celular da "secretária Renata". Renata Cirne, que também seria namorada de Furtado, está presa acusada de participação no crime. Nesta quarta-feira, 18, foi transferida para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte.
A última postagem do médico no Facebook foi no sábado, 14, mesmo dia em que realizou o procedimento estético em Lilian Calixto, à noite. O assunto: as "maiores mentiras e causas relacionadas à doença cardíaca". A bancária morreu de parada cardiorrespiratória horas mais tarde. Seu corpo foi sepultado ontem em Cuiabá. Ela saiu da capital mato-grossense no sábado para ser submetida ao procedimento no Rio. O Cremerj abriu sindicância sigilosa para apurar o caso.
Críticas
Um médico que atende em um hospital privado na Barra da Tijuca  contou ao Estado ter atendido outra paciente de Furtado. Ela fora submetida ao mesmo procedimento que matou Lilian – preenchimento das nádegas com polímero. Seu estado era grave. "Ela estava em insuficiência respiratória grave, mas conseguimos salvá-la", contou o profissional, sob anonimato.
Até o início da noite dessa quarta, a página de Furtado no Facebook permanecia ativa. Nela, centenas de pessoas faziam comentários. A maioria criticava o trabalho do médico. As publicações se misturam a outras, mais antigas, de pessoas que demonstravam interesse nos procedimentos oferecidos pelo médico.  Algumas falavam no "sonho" de serem atendidas por ele.
Duas pessoas, contudo, acusavam o médico de erros. Uma delas afirmou que se calou "diante de todas as ameaças" que ele teria feito e afirmou que perdeu "tempo, dinheiro e, principalmente, saúde". Outra declarou que Furtado "destruiu" seus glúteos. O Estado tentou contato com ambas, mas não teve sucesso.
O Portal dos Procurados também oferece recompensa por informações que levem à  mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, de 66 anos. Ela também é médica, teve o registro cassado em 2015 por infração ao Código de Ética e participou do procedimento que levou à morte de Lilian. Também está foragida, como o filho, com prisão decretada pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa.
Recurso
O desembargador Luciano Rinaldi, no Plantão Judiciário na terça-feira, rejeitou pedido de habeas corpus ajuizado por Furtado e Maria de Fátima. Segundo o magistrado, os acusados não se apresentaram à polícia após a decretação da prisão temporária.
O médico, segundo nota do Tribunal de Justiça, chegou a quebrar, com o carro, a cancela do estacionamento de um shopping na Barra, ao avistar uma viatura policial e fugiu do local com a mãe.
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O SUL
O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal cassou a licença de exercício profissional do Doutor Bumbum
O CRM-DF (Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal) informou, nesta quinta-feira (19), que cassou a licença de exercício profissional do médico Denis César Barros Furtado, o Dr. Bumbum, apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como principal suspeito da morte da gerente de banco Lilian Calixto, de 46 anos, na madrugada do último domingo (15), em decorrência de uma intervenção estética.
Em nota, o CRM-DF disse que ele foi alvo de um processo de interdição cautelar para o exercício da profissão em março de 2016. No entanto, segundo a entidade, a medida foi suspensa três meses depois pela Justiça Federal, em Brasília.
Ainda de acordo com o conselho, o processo foi concluído com a cassação do exercício profissional de Furtado, que será submetida ao CFM (Conselho Federal de Medicina). O motivo que levou à cassação do registro não foi esclarecido.
O conselho não explica o caso específico que levou à sua cassação, mas informou que ela violou os artigos 17 e 18 do Código de Ética Médica. Ambos falam sobre o cumprimento das normas emanadas pelos conselhos Federal e regionais de medicina do País.
A bancária Lilian Calixto morreu após se submeter a um procedimento estético na cobertura do médico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A namorada dele, Renata Fernandes Cirne, 20, foi presa sob suspeita de envolvimento no procedimento.
A mãe do médico também teve seu registro para exercício de medicina cassado em 2015. Os motivos da suspensão, de acordo com o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), foram permissão de que seu nome circulasse em mídia desprovida de falta de rigor científico, propaganda enganosa, realização de método ou técnica não aceitas pela comunidade científica e por insinuar ou prometer bons resultados a qualquer tipo de tratamento.
Prisão O médico e a sua mãe foram presos na tarde desta quinta-feira (19).
Os dois estavam foragidos desde domingo (15), quando a bancária Lilian Calixto morreu após se submeter a procedimento estético na casa de Denis.
Eles foram encontrados por policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) em um centro empresarial na Barra. Segundo a delegada Adriana Belém, da 16ª DP, os dois estavam no escritório de um advogado, com quem ela negociava a rendição.
Às 16h13min, Denis e a mãe chegaram à 16ª DP acompanhados do advogado. Nenhum dos dois conversou com a imprensa na chegada.
Pouco antes das 18h, no entanto, ele concedeu entrevista coletiva na delegacia.
Em entrevista coletiva concedida a jornalistas ainda na quarta-feira, a advogada Naiara Baldanza disse que julgar Furtado como culpado pela "fatalidade" ocorrida com a paciente é "precoce". Segundo ela, o médico não havia se entregado à polícia por problemas de saúde.
A advogada disse ainda que existem "muitas pessoas satisfeitas" com o trabalho realizado pelo médico, mas que "lamentavelmente, dentro de qualquer profissão, sempre vão existir pessoas em que situações não acontecem como o previsto".
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DIÁRIO DA MANHÃ
96% dos usuários tiveram problemas com planos de saúde, diz pesquisa
Foram entrevistadas 836 pessoas, entre 25 de abril e 2 de maio deste ano
Uma pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina (APM) aponta que 96% dos usuários de planos de saúde relataram algum tipo de problema na utilização do serviço nos últimos dois anos. O percentual é maior do que o verificado na última pesquisa em 2012 (77%). As consultas médicas e os exames foram os serviços mais usados e os que mais registraram problemas. Nas consultas médicas, as dificuldades passaram de 64% para 76%. No caso dos exames passaram de 40% para 72%. Foram entrevistadas 836 pessoas, entre 25 de abril e 2 de maio deste ano.
Segundo os dados, entre os pacientes que tiveram dificuldade nas consultas, o principal problema apontado é a demora na marcação (60%), seguido da saída do médico do plano (37%) e da falta de médico para as especialidades (23%). Com relação aos exames, 42% disseram que tiveram que realizar em lugares diferentes, 39% reclamaram da demora para a marcação, 38% apontaram para o fato de haver poucas opções de laboratórios e clínicas, 31% disseram que houve demora para a autorização de algum procedimento e 22% disseram que o plano não cobriu algum exame ou procedimento.
"Foi um crescimento muito grande quando se trata de uma área tão crítica quanto o sistema de saúde principalmente considerando que são pessoas que pagam pelo atendimento. É um número inaceitável", avaliou o diretor da associação, Florisval Meinão.
"Com relação às dificuldades, os números querem dizer que as empresas trabalham com uma lógica comercial. Elas buscam trabalhar com redes muito restritas para atendimento e essa rede é insuficiente para garantir o atendimento. Daí essa demora na marcação de consultas e exames", completou.
Com relação ao pronto atendimento, os usuários relatam que o local de espera estava lotado (76%), que o atendimento demorou muito (59%), que houve demora ou negativa para realização de exames ou procedimentos (34%) ou demora e negativa na transferência para internação hospitalar (12%).
Sobre as internações, 37% afirmaram ter poucas opções de hospitais, 26% tiveram dificuldade ou demora para o plano autorizar a internação e 16% se depararam com falta de vaga para internação. Com relação às cirurgias, 18% enfrentaram demora para a autorização, 9% não tiveram cobertura para materiais especiais e 8% não tiveram autorização.
"A situação que me parece mais grave é a do pronto atendimento. As pessoas não têm uma rede suficiente e têm sua situação agravada. Eles procuram as unidades de atendimento de urgência. A demora e a espera são muito grandes, as dificuldades para a realização de exame nesses locais também é grande, o paciente precisa internar e não consegue internação. Fica uma situação muito difícil para quem vive um problema agudo", disse Meinão.
Como consequência do atendimento deficitário dos planos, a quantidade de usuários que foi obrigada a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) passou de 15% há seis anos para 19% em 2018. Já aqueles que viram como única opção o atendimento particular passaram de 9% para 19%.
Médicos
A APM também avaliou a opinião de 615 médicos – 90% deles declararam haver interferência das empresas no exercício da medicina. Seis em cada dez apontam restrições quanto à solicitação de exames para o diagnóstico e alternativas de tratamento, além de apontarem entraves para a prescrição de medicamentos de alto custo, tempo de internação e de pós-operatório. As entrevistas foram feitas entre 12 de junho e 2 de julho.
A pesquisa mostrou que 60% trabalham no SUS e desses apenas dois entre dez disseram conseguir internar um paciente com facilidade. Pelo menos 85% afirmaram também enfrentar problemas para obter uma sala de cirurgia, sendo que 91% apontam dificuldade excessiva. Nove em cada dez profissionais dizem que o SUS não tem equipamentos adequados para exames e diagnósticos.
Em decorrência dessas dificuldades, sete em cada dez médicos disseram já ter sido agredidos durante o exercício da profissão. Pelo menos 12% denunciaram que já foram vítimas de agressão física.
Planos
Em nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) afirma que mantém a disposição para manter um diálogo aberto e pede que as entidades e categorias profissionais busquem, em conjunto com as operadoras e as autoridades, soluções para os desafios do setor.
Entre os desafios, a associação destaca "a escalada incessante dos custos assistenciais, motivada principalmente pela mudança no perfil demográfico, com o consequente aumento da assistência à população idosa, e pela incorporação constante e indiscriminada de tecnologias, e aumento de fraudes/desperdícios e a da indevida judicialização da saúde".
A associação reforça que o descredenciamento de médicos que pedem mais exames não é regra e critica o "excesso de solicitações de exames". "Prova disso é que o país é o campeão mundial de realização de ressonância magnética, um triste exemplo de desperdício, pois, com toda a certeza, muitos desses exames são completamente desnecessários", destacou a nota.
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Uma decisão boa. Outra ruim
A presidente do Supremo, ministra Cármem Lúcia, tomou duas decisões nestes últimos dias! Uma boa, atendendo o Conselho da OAB, na qual, concedeu liminar suspendendo as novas regras nos planos de saúde, como da cobrança de 40% por cada procedimento realizado, que iriam afetar 47,1 milhões de beneficiários! E, outra ruim, ou péssima, para as contas públicas, em que, a ministra pressionou o Congresso, enviando até carta aos parlamentares, para que não proibissem na votação do relatório da LDO, a concessão de reajuste para o funcionalismo público em 2019! E atenderam… E infelizmente, foi aprovado no plenário da Câmara, e vai gerar despesa da ordem de R$ 17,5 bilhões, onerando os já combalidos cofres públicos no próximo ano. A meu ver, Cármem Lúcia se mostra incoerente, ao dar uma no cravo e outra na ferradura" E, apesar de belo texto ao filmar sua decisão sobre os efeitos negativos do reajuste nos planos de saúde, em que diz "Saúde não é mercadoria Vida não é negócio. Dignidade não é lucro", porém, o possível reajuste do funcionalismo público em 2019, que a ministra de forma corporativa defende, certamente vai afundar ainda mais as contas públicas e caos na nossa economia! E piorar significativamente a vida, saúde e dignidade do povo brasileiro! Pelo amor de Deus, está na hora de parar de brincar com esta Nação…
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ANS recebe sugestões para trâmite de revisão de rol de procedimentos
Intenção é atualizar lista mínima de cobertura obrigatória dos planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebe, desde ontem (19), contribuições da sociedade para a elaboração de uma resolução normativa que regulamente o processo administrativo de atualização da lista mínima de cobertura obrigatória dos planos de saúde.
De acordo com a ANS, o assunto vem sendo discutido internamente desde outubro do ano passado, por meio de um grupo de trabalho que envolveu todas as diretorias da agência. O período para recebimento de sugestões vai até 17 de agosto. O envio pode ser feito mediante preenchimento de formulário online disponibilizado na página da agência .
O chamado Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista mínima de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir para assegurar prevenção, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação de todas as enfermidades que compõem a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).
A cobertura desses procedimentos, segundo a ANS, é obrigatória para todos os planos contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou para aqueles que foram adaptados à lei. A lista é atualizada pela agência a cada dois anos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação